Atualizações em direto
  • "A melhor salada de búzios do mundo" foi paga por Francisco Pessegueiro a Miguel Reis

    Francisco Pessegueiro confirma agora que Miguel Reis foi jantar ao seu restaurante A Cabana, com a mulher e com as duas filhas e que o empresário deu ordem para que o jantar ficasse “por conta da casa”.

    O antigo autarca não pagou o jantar de aniversário da sua mulher e, tal como consta na acusação e foi confirmado por Francisco Pessegueiro, Miguel Reis enviou uma fotografia ao empresário com uma fotografia do jantar. “Melhor salada de búzios do mundo”, escreveu Miguel Reis.

    Ao mesmo tempo que Francisco Pessegueiro confirmava este ponto da acusação, Miguel Reis, sentado ao lado de Pinto Moreira, fazia também um gesto de confirmação.

  • Empresário vai confirmando pontos da acusação do Ministério Público

    “‘A licença da 22, o projeto de arquitetura está pronto para ser aprovado, reiterando, ‘tenho café marcado com ele hoje, sabes para o que vou, não sabes?’”, lê-se na acusação do Ministério Público. Esta conversa foi mantida entre Francisco Pessegueiro e o arquiteto João Rodrigues, que trabalhava com o empresário.

    Nesta altura da sessão, o juiz Carlos Azevedo lê este ponto da acusação e Francisco Pessegueiro confirma que teve esta conversa com o arquiteto e que estava a referir-se ao pagamento de 5 mil euros a Miguel Reis.

  • Recomeça a sessão

    É agora retomada a sessão do julgamento da operação Vórtex. Francisco Pessegueiro deverá continuar a falar durante a próxima hora, até nova pausa para almoço.

  • Pausa de dez minutos

    Sessão foi agora interrompida e será retomada daqui a dez minutos. À semelhança daquilo que aconteceu na última sessão, sala de audiência do Tribunal de Espinho está praticamente lotada.

  • Empresário repete o que já disse na última sessão sobre pagamento de 5 mil euros a Miguel Reis

    O empresário Francisco Pessegueiro volta a explicar perante o coletivo de juízes que entregou, em 2022, 5 mil euros a Miguel Reis. Este dinheiro era “uma taxa de urgência” para aprovação de dois projetos que estavam na Câmara Municipal de Espinho, voltou a explicar o empresário.

    “Consegue adiantar-me uma taxa de urgência de 5 mil euros? E eu disse ‘claro que sim’. Foi uma questão de segundos”, disse Francisco Pessegueiro, repetindo que entregou o dinheiro em notas, dentro de uma pasta preta.

  • Pessegueiro volta a acusar Miguel Reis: 50 mil só não foram entregues porque "meteu-se a semana do Natal e de ano novo"

    Francisco Pessegueiro fala ainda sobre o alegado pagamento de 50 mil euros a Miguel Reis e faz referência ao ponto da acusação do Ministério Público que refere que existiu um pagamento de 50 mil euros, entregues num encontro marcado num café. E o empresário admite que confirmou este ponto no primeiro interrogatório, mas que “tem o dever de repor a verdade”.

    Ainda assim, a reposição da verdade vira-se novamente contra o ex-autarca socialista, uma vez que Francisco Pessegueiro defende que o dinheiro só não foi entregue “por casualidade”. “Tinha tudo pronto para o fazer”, acrescentou.

    “Efetivamente, em interrogatório disse que o fiz. Nesse dia à tarde [dia 21 de dezembro de 2021, segundo a acusação do MP], tive uma audiência no Tribunal do Trabalho de Santa Maria da feira. Entretanto meteu-se a semana do natal e de ano novo e era para ter sido entregue [os 50 mil euros] na primeira semana do ano.”

  • Pessegueiro sugere que foi enganado por Miguel Reis, mas é advertido pelo juiz: "Sabe que não se entrega dinheiro ao presidente"

    Ainda a propósito do pagamento de 50 mil euros, que Francisco Pessegueiro nega ter feito a Miguel Reis, para agilizar os projetos pendentes na Câmara Municipal de Espinho, o empresário sugere que terá sido enganado por Miguel Reis, dando a ideia de que não sabia que, afinal, aquele pagamento não estava relacionado com uma taxa de urgência.

    “Ele disse que era a mesma coisa que ir à lavandaria e pedir que fique pronta no mesmo dia, isto tem uma taxa de urgência. Eu estava encurralado”, explicou. “Percebi que não era uma taxa normal, mas sim dinheiro que me estava a pedir”, acrescentou depois Francisco Pessegueiro.

    Neste altura, o juiz Carlos Azevedo, que preside ao coletivo de juízes, não deixou escapar uma crítica:

    “Sabe que não se entrega dinheiro ao presidente da Câmara para aprovar projetos. Aquilo a que chama taxa de urgência é uma quantia para que as coisas andassem depressa. O senhor Francisco é um empresário, é um homem vivido, sabia que não deixava de ser uma quantia dada a um político.”

  • Empresário continua a dizer que ex-autarca socialista pediu 50 mil euros pela aprovação de dois projetos

    À semelhança daquilo que já disse na última sessão, Francisco Pessegueiro voltou a acusar Miguel Reis, antigo autarca da Câmara Municipal de Espinho, de ter pedir 50 mil euros pela aprovação de dois projetos urbanísticos — o 32 Nascente e o Lar 32.

    “Os 50 mil euros era uma taxa de urgência que pagaria” para ter os projetos aprovados, esclareceu. “Era a contrapartida pela aprovação dos projetos 32 Nascente e Lar 32”, acrescentou.

    A acusação do Ministério Público defende que Francisco Pessegueiro entregou 50 mil euros, em notas, a Miguel Reis. No entanto, este é um dos pontos que o empresário nega, garantindo que nunca chegou a entregar o referido dinheiro.

  • Terceira sessão já começou

    Terceira sessão começa agora, com um atraso de meia hora. Francisco Pessegueiro vai continuar o seu depoimento, devendo falar hoje sobre os negócios feitos durante o mandato de Miguel Reis.

  • Na segunda sessão, Pessegueiro falou sobre o início da relação com Miguel Reis

    Na segunda sessão do julgamento da operação Vórtex, Francisco Pessegueiro falou dos alegados pagamentos a Miguel Reis. E o empresário acusou ainda o ex-autarca socialista de ter pedido 50 mil euros para aprovar projetos.

    Pode recordar neste texto os principais pontos da primeira sessão.

    Operação Vórtex. As comissões, o adiantamento e o início da relação entre Pessegueiro e Miguel Reis

  • O que disse Pessegueiro no primeiro dia de julgamento?

    No primeiro dia de julgamento, Francisco Pessegueiro optou por distanciar-se dos restantes arguidos. E assumiu que estabeleceu um “acordo de cavalheiros” com os antigos presidentes da Câmara de Espinho Joaquim Pinto Moreira (PSD) e Miguel Reis (PS) para a aprovação de projetos imobiliários pelos serviços da autarquia.

    Pode recordar neste texto os principais pontos da primeira sessão.

    Operação Vórtex. As incriminações, as escutas e “patos” na primeira sessão de julgamento

  • Bom dia,

    Abrimos agora este liveblog para acompanhar a terceira sessão do julgamento da operação Vórtex. À semelhança daquilo que aconteceu nas duas sessões anteriores, Francisco Pessegueiro vai continuar o seu depoimento e deverá falar hoje sobre os negócios feitos durante o mandato de Miguel Reis, ex-autarca socialista da Câmara Municipal de Espinho.

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