Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite. O liveblog do Observador sobre o 21º Congresso do PS fica por aqui. Regressamos amanhã a partir das 11h30 para acompanhar o encerramento do congresso, o discurso de António Costa e as análises finais.

  • O partido acabou de proceder às votações das moções de estratégia global. O texto de António Costa foi aprovado por larga maioria — aliás larguíssima — e a moção de Daniel Adrião “Resgatar a Democracia” teve alguns votos, mas nem sequer foram contados. Em 2014, a moção de Costa tinha sido aprovada por unanimidade.

  • Neste momento discursa Cristina Martins, a dirigente de Coimbra que denunciou o caso das fichas falsas e que foi expulsa no tempo de Seguro, na sequência das denúncias. Foi reintegrada por decisão do Tribunal Constitucional.

    Fez um apelo a solidariedade para com José Sócrates a achou o processo “lamentável”: “Temos todos de ser solidários com o José Sócrates”

  • Ana Catarina Mendes encabeça lista para Comissão Nacional

    A secretária-geral adjunta Ana Catarina Mendes vai ser a cabeça de lista de António Costa para a Comissão Nacional do PS, o órgão máximo entre congressos.

    Desde que António Costa assumiu funções como primeiro-ministro, Ana Catarina Mendes assumiu a gestão do Largo do Rato, libertando o secretário-geral para se dedicar ao Governo. Foi candidata a líder da JS em 2000 e perdeu por um voto para Jamila Madeira (já então segurista), num processo que deu grande polémica no partido. Foi diretora de campanha de António Costa nas primárias e presidiu à federação do PS em Setúbal.

  • Jamila Madeira: o PS não deve estar reduzido a "negócios de conjuntura"

    A história político-partidária tem destas coisas. Em 2000, Jamila Pereira, candidata apoiada por António José Seguro, venceu as eleições para a Juventude Socialista derrotando Ana Catarina Mendes (apoiada por António Costa) por apenas um voto, num processo envolto em polémica — António Guterres, inclusive, preferiu não comparecer à sessão de encerramento desse Congresso de Espinho para não assistir às cenas protagonizadas pelos dois grupos rivais.

    Hoje, António Guterres é candidato a secretário-geral da ONU, António Costa é líder do PS e Ana Catarina Mendes secretária-geral-adjunta. Do segurismo, resta pouco.

    Mas, nem por isso, Jamila Madeira deixou de subir ao palco para reconhecer algumas das conquistas conseguidas pelo atual Governo — e deixar um aviso: é imprescindível construir pontes com todos agentes e não reduzir as alianças a “negócios de conjuntura” mais ou menos “ténues”. Fica o recado da eurodeputada socialista.

  • O PS "tem de oferecer muito mais do que puro radicalismo"

    Depois de assumir que votou contra a atual solução de Governo, Eurico Brilhante Dias, deputado na Assembleia da República, faz uma análise sobre os motivos que terão levado o PS a ficar aquém da maioria absoluta nas eleições legislativas de 4 de outubro do ano passado.

    Primeiro, “o medo” — foi um dos motivos identificados pelo próprio secretário-geral, António Costa, que disse ser essa a estratégia do PSD, provocar o medo da mudança nos eleitores. Mas não foi só: “Também ouvi hoje Pacheco Pereira dizer que se tivéssemos falado mais alto talvez mais alguns tivessem votado no PS”. Perante “o medo e a revolta”, continua Brilhante Dias, o PS contrapunha “confiança”. Para o socialista, o BE e o PCP “assumiram uma parte do voto da revolta”.

    Agora, que a decisão de avançar para um governo apoiado pela esquerda, importa criar as condições para que os eleitores que tiveram medo e se sentiram revoltados possam votar no PS, defendeu. E é por isso que para Brilhante Dias o partido “tem de se abrir não só à esquerda, mas também aos milhares de portugueses que querem confiar na social democracia”, tem de “oferecer muito mais que puro radicalismo”.

    Para isso, o deputado reafirma a sua lealdade a Carlos César, enquanto líder da bancada parlamentar, e a António Costa.

    “Sabe que tudo farei para que o nosso programa seja aplicado de forma fiel. Temos que cumprir o que prometemos para os que tiveram medo e estavam revoltados, possam confiar no PS”, defendeu.

  • Elza Pais: "Espero que um dia no meu país as mulheres não sejam as últimas a ter emprego"

    Num discurso, naturalmente, muito voltado para a proteção dos direitos das mulheres, Elza Pais, presidente das Mulheres Socialistas, deixou uma mensagem de esperança e um desafio a António Costa: que nas eleições autárquicas existam mais mulheres como candidatas.

    “Espero que um dia no meu país as mulheres não sejam as últimas a ter emprego, nem as primeiras a ser despedidas por motivos de gravidez”, que “nunca mais sejam obrigadas a práticas vexatórias para provar que amamentam”, que “a juventude não considere mais que a violência no namoro é um ato de amor” e que as “mulheres não sejam assassinadas quando amam”.

    Elza Pais não esquece a importância de encetar esforços para integrar as mulheres na ação política e nos altos postos de decisão. “Espero que um dia no meu país se diga não ao desperdício dos recursos humanos das mulheres” e que as novas lideranças não as excluam, atirou a socialista, ao mesmo tempo que desafiava o Governo socialista a começar já nas autárquicas, escolhendo mais mulheres para candidaturas autárquicas.

  • "Não confundimos integração com obediência"

    Tiago Barbosa Ribeiro, deputado à Assembleia da República, tem uma intervenção centrada na identidade do PS. Garante que os socialistas “jamais abafam a divergência” e defende que o PS é “um partido transformador da sociedade portuguesa”. Lembra a intervenção dos governos socialistas na construção do Serviço Nacional de Saúde, da escola pública, do sistema científico e do trabalho digno.

    Mas avisa: “Não confundimos integração com obediência.” E por isso, defende, “a economia é sempre um instrumento e jamais um fim”. Tiago Barbosa Ribeiro garante que os socialistas recusam “ser uma muleta do PSD e do PP” e recusam “ficar reféns da direita”. O socialista remata: “Sabemos o que somos: somos socialistas.”

  • "Nós somos o Partido Socialista, ponto"

    João Galamba acabou por reforçar a mensagem que tem sido o grande lema deste Congresso Socialista: as diferenças entre socialistas e a esquerda existem, mas o fosso é muito maior à direita.

    E se as divergências à esquerda existem, sobretudo no que diz respeito à visão da Europa, o deputado socialista lembra que o partido não se chama “Partido Europeísta”. “Nós somos o Partido Socialista, ponto”. Isto para dizer, continuou Galamba, que a “Europa não é um fim em si mesmo” é um “instrumento” que deve estar ao serviço dos melhores valores.

    “Este caminho tem riscos e é difícil. Mas o que se espera da liderança não é que fique preso no passado, mas que arrisque e tenha ousadia”, terminou o socialista.

  • Pedro Nuno Santos: "Estamos juntos a fazer história em Portugal"

    Um discurso muito aplaudido o de Pedro Nuno Santos. O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares — e um dos principais responsáveis pela articulação da “geringonça” no Parlamento — não poupou elogios ao percurso percorrido por PS, Bloco de Esquerdo, PCP e PEV. “Estamos juntos a fazer história em Portugal”, afirmou o socialista, já no final da intervenção.

    Antes, Pedro Nuno Santos tinha lembrado as conquistas que a aliança parlamentar conseguiu nestes primeiros seis meses. “Há quem ainda não tenha percebido para que serve este Governo”, que acredite o PS faz apenas “o possível” para se manter “no poder”. Trabalhadores, pensionistas, famílias, trabalhadores do Estado e todos os portugueses “sabem bem para que serve este Governo”, atirou o secretário de Estado. “Nós estamos a provar que é possível viver melhor em Portugal.”

    PSD e CDS têm acusado os socialistas de estarem “reféns” da esquerda e de não fazerem as reformas de que o país precisa. Ora, Pedro Nuno Santos foi perentório: os socialistas não fazem as reformas que a direita exige, não por causa de Bloco e PCP, mas por causa dos valores do PS, por “causa do coração ideológico do PS”.

  • Álvaro Beleza: as "reservas" mantêm-se, mas "a coligação tem sido sólida"

    Álvaro Beleza, que no passado chegou a desafiar a liderança de António Costa, não perdeu a oportunidade de manifestar solidariedade para com Francisco Assis, “muito genuíno, muito brilhante, muito inteligente e leal com ele próprio — isto é política com letra grande”, afirmou Beleza, referindo-se à intervenção anterior do eurodeputado socialista.

    O médico não deixou de reconhecer que ainda mantém “reservas” em relação à aliança parlamentar encontrada por António Costa, sobretudo porque Bloco de Esquerda e PCP tem dificuldades em manter uma “atitude [política] responsável”. Ainda assim, Beleza não deixou de notar que a “coligação tem sido sólida” e que se tem “notado um esforço por parte desses partidos para serem mais responsáveis”.

    O segurista não deixa, mesmo assim, de fazer uma ressalva: “Tem havido algumas áreas em que o PS tem de marcar agenda e não pode ir a reboque”, dos partidos de esquerda. E dá o exemplo da escola pública. “A agenda da escola pública não é uma agenda do Bloco de Esquerda. É uma agenda do PS”. Nessa linha, o socialista exorta o PS a assumir as rédeas do debate sobre os contratos de associação redundantes, um “cancro” que esvazia os recursos que devem ser investidos na defesa da escola pública.

  • A geringonça tem de "ter eficácia, saltar, crescer, correr"

    Ricardo Gonçalves, um socialista próximo de Francisco Assis, toma a palavra logo a seguir. E não esconde que defende a mesma linha: “Faço minhas as palavras do Assis”, declarou, esclarecendo que também não defende “esta coligação de geometria variável”.

    Para o socialista, o Governo está demasiado ocupado em “justificar a atual solução”, em vez de “falar de futuro”. O fundamental, garante, é “pôr o país a crescer”, até porque como estes resultados, o partido vai falhar nas eleições locais:

    Chegamos às autárquicas e vamos perder isto tudo”, avisa, exaltado.

    Numa intervenção acelerada e dramática, Ricardo Gonçalves continua a dizer que, depois da crise vivida nos últimos anos, “não conseguir crescer é o maior falhanço de um Governo depois do 25 de abril”. E vaticina ao PS o mesmo que está a acontecer com o Syriza na Grécia, que é perder apoio e popularidade, depois dos primeiros meses de governação marcados por boa aceitação. “Não é com um governo apoiado pelo BCP e pelo Bloco que os empresários vão ter confiança para existir”, defende.

    Por fim, o socialista desafia a direção do PS a ser mais ambiciosa, porque não basta que a geringonça funcione:

    Ela tem de ter eficácia, tem de saltar, tem de crescer, tem de correr”.

  • Assis: o Governo está "condicionado" e "permanente vigiado" pela extrema-esquerda

    Assis continua e lamenta o “elevado grau de isolamento” a que foi votado “dentro do partido”. “Não é uma situação agradável ou sequer fácil para alguém que confundiu grande parte da sua vida pessoal com a vida do PS.”

    O eurodeputado socialista reconhece que está “sozinho”, mas recusa-se a “silenciar as suas convicções profundas”. “Divergimos [PS] em quase tudo o que é essencial do Bloco de Esquerda e do PCP”, atira Assis.

    Francisco Assis repete as críticas à fórmula parlamentar encontrada. “É certo que ela nos permitiu chegar ao poder” mas permitiu a “outros partidos condicionar decisivamente” a ação governativa do PS.

    No fundo, o socialista insiste na tese de que o Governo de António Costa está refém de Bloco e PCP. “[Hoje, existe] um Governo em situação de liberdade muito condicionada e permanentemente vigiado” por aqueles que “pensam e agem de forma radicalmente diferente de nós”, diz Assis.

    O socialista acredita que Bloco e PCP não abandonaram a “sua velha retórica” antieuropeísta assente num “populismo” que também tem feito escola no interior do partido. Ainda assim, Francisco Assis confia que o PS saberá estar à “altura” das suas “responsabilidades históricas” como herdeiro do projeto europeu que sempre foi.

    A terminar, Assis confessa que não tinha “expectativas de ser aplaudido”. “Mas vinha com a expectativa de ser ouvido com atenção. E fui”, reconheceu o eurodeputado socialista.

  • Francisco Assis assume oposição e é apupado

    “Sempre que se discorda, a lealdade está na palavra que se pronuncia com clareza, na oposição que se declara sem medo”, disse Francisco Assis, perante uma sala que ouve com a máxima atenção. Há uns tímidos aplausos, mas quando Assis frisa que a democracia o compele a demonstrar a oposição “sem disfarces” e assume “uma opinião muito crítica em relação à forma como o partido tem vindo a ser conduzido”, foi mesmo apupado.

  • Manuel Pizarro não abre o jogo sobre Rui Moreira

    Numa altura em que ainda não é conhecida a estratégia do PS para a Câmara Municipal do Porto, havia muita expectativa em torno da intervenção de Manuel Pizarro, vereador na autarquia portuense e líder da distrital do Porto. Afinal, o PS apoia ou não o independente Rui Moreira?

    Com as eleições autárquicas a dominarem naturalmente a agenda deste Congresso, era expectável que Manuel Pizarro desse alguma pista nesse sentido. Apesar das expectativas, no entanto, o líder do PS/Porto não abriu o jogo — o socialista nem sequer abordou a questão das eleições autárquicas.

    Apesar de não o ter feito neste Congresso, Manuel Pizarro já demonstrou no passado abertura para apoiar a recandidatura de Rui Moreira. Uma coisa é certa: o líder da distrital portuense não vai avançar contra o atual presidente da Câmara do Porto.

  • José Sócrates novamente lembrado

    Não tem sido comum, daí o destaque. Paulo Campos, ex-deputado socialista e o primeiro rosto reconhecido por ter feito parte ala socrática a subir ao palanque, deixou “uma palavra especial aos que não estão aqui”, incluindo nesse lote o ex-primeiro-ministro, José Sócrates.

    “Uma palavra especial aos que não estão aqui connosco, Almeida Santos, aos ex-secretários-gerais Mário Soares e a José Sócrates”, começou por dizer Paulo Campos, fazendo uma pausa depois de mencionar o nome do ex-primeiro-ministro. E continuou: “O que posso dizer sobre José Sócrates? Um abraço para todos os que sempre honraram a história do PS dando o corpo aos que são os nossos valores e as nossas ideias”.

    O Congressos socialista continua a velocidade de cruzeiro.

  • Antes de Manuel Alegre, tinha sido a vez de Ana Gomes. Num discurso muito duro, a eurodeputada socialista defendeu que era altura de pôr um ponto final na “indústria de escroques” e de “cleptocratas” que alimentou e vai alimentando um regime que permite o desvio de milhões de euros de recursos que pertencem aos Estados-membros, através de esquemas de offshores. “É a democracia e a integridade da governação que estão em causa”, alertou a socialista.

    Seguiu-se-lhe o porta-voz do PS para os Assuntos Internacionais. Porfírio Silva tentou desmontar os argumentos daqueles socialistas que defendiam uma coligação do PS com a direita.

    “Poderiam os socialistas ter viabilizado o segundo Governo de Pedro Passos Coelho? Poderiam os socialistas ter permitido, com uma abstenção violenta, permitir [a sobrevivência] de um Governo que se radicalizou? O PS não poderia ter feito isso. Teríamos traído o nosso eleitorado, as nossas promessas, a nossa memória e a nossa história”, argumentou Porfírio Silva.

  • Manuel Alegre: "Quem radicalizou a vida política portuguesa foi a direita"

    É agora a vez do histórico socialista Manuel Alegre. E as primeiras palavras do poeta são para aqueles que dizem que o PS se radicalizou. “Quem radicalizou a vida política portuguesa foi a direita” com o projeto “ultra radical que pôs em risco o Estado Social”, atirou o socialista.

    Manuel Alegre sublinha então os méritos da aliança parlamentar de esquerda que pôs fim a “sectarismos e preconceitos” e libertou a democracia. “Não foi uma revolução. Foi o regresso da democracia à sua plenitude”, afirmou Alegre.

    O poeta não deixa os críticos internos sem resposta. De Assis a Sérgio Sousa Pinto, passando por António Galamba, todos têm acusado o Governo socialista de estar manietado pela esquerda. Alegre diz que não. “Eu acho que o Governo não está manietado. Está apoiado por partidos que tiveram coragem de apoiar o Governo. O PS é um partido da esquerda democrática e não está sequestrado por ninguém. Estaria se se tivesse aliado ao PSD, porque isso seria uma traição ao nosso eleitorado.”

    O histórico socialista volta-se depois para a relação do Governo com a Europa. Costa, diz Alegre, “está a provar que é possível fazer diferente sem rasgar os compromissos europeus”. Sem ser subserviente e sem ceder perante as “chantagens, as ameaças de sanções e o tratamento desigual” de Bruxelas.

    O futuro na Europa faz-se lutando, continua o poeta. Citando Salgado Zenha, “só é vencido quem desiste de lutar. E nós devemos lutar para mudar Portugal e para mudar a Europa”, reiterou Alegre. “Não pedimos licença a ninguém para fazer o 25 de Abril e não precisamos da licença de ninguém para fazer o governo que quisermos, com quem quisermos”. Manuel Alegre acaba o discurso e é amplamente aplaudido.

  • Manuel Machado pede uma verdadeira e decidida "descentralização"

    Manuel Machado, presidente da autarquia de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios sobe ao palanque para alertar para a necessidade de concentrar esforços num “verdadeiro”, “sustentado” e “refletido” processo de “descentralização do Estado”. “As populações precisam que o espaço onde vivem e ganham a vida se tornem mais competentes”, afirmou o autarca.

    O socialista desafiou então o Governo socialista a fazer cumprir a “lei das finanças locais”, a democratizar as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento e a entregar uma maior e verdadeira autonomia ao poder local. A “descentralização administrativa deve constituir-se desígnio nacional”.

    A terminar, Manuel Machado deixou um recado: “As eleições autárquicas são já amanhã”, lembrou o autarca socialista. “Os interesses pessoais” não devem estar “à frente dos interesses legítimos das nossas comunidades”, apelou o presidente da Associação Nacional de Municípios.

  • Carlos Zorrinho desafia Costa a fazer "uma grande convenção autárquica" em 2017

    As eleições autárquicas voltam a ser lembradas no Congresso Socialista, provando que o outono de 2017 está mesmo no horizonte de muitos militantes do PS. O eurodeputado socialista Carlos Zorrinho tomou a palavra para desafiar a direção nacional a realizar “uma grande convenção autárquica” no início de 2017. O objetivo seria definir, numa discussão alrgada, a estratégia eleitoral paras autárquicas.

    Antes, Zorrinho já tinha deixado um recado aos que duvida da saúde da direita. “Para a surpresa de muitos, a geringonça vive e está a tornar todos os dias melhores a vida dos portugueses. Mas tem de estar em constante movimento”, atirou o socialista, sublinhando que o PS deve procurar acordos alargados com os vários intervenientes.

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