Histórico de atualizações
  • As autoridades montaram uma caça ao homem depois de libertarem o primeiro suspeito. Admite-se que várias pessoas possam estar implicadas neste atentado. Esta cobertura em direto fica por aqui, mas vamos continuar a seguir toda a atualidade sobre o ataque em Berlim.

  • As autoridades montaram uma caça ao homem depois de libertarem o primeiro suspeito. Admite-se que várias pessoas possam estar implicadas neste atentado. Esta cobertura em direto fica por aqui, mas vamos continuar a seguir toda a atualidade sobre o ataque em Berlim.

  • Primeiro suspeito, o paquistanês Naved B., foi detido com base em descrição errada

    O primeiro suspeito, entretanto já libertado pela polícia alemã, terá sido detido com base numa única testemunha, que terá dado uma descrição muito rudimentar. O tipo de sangue de Naved B. também não correspondia ao tipo de sangue encontrado na cabine do camião. A polícia não encontrou uma única prova contra o paquistanês de 23 anos.

  • A Polícia de Berlim anunciou que está a “intensa cooperação” com a Procuradoria-Geral alemã, de forma a encontrar o suspeito o mais depressa possível. Anuncia ainda que está a aguardar o resultado das investigações.

  • EUA ainda não têm informações suficientes que permitam confirmar autoria do Estado Islâmico

    As autoridades norte-americanas não têm ainda informações suficientes que confirmem a reivindicação do Estado Islâmico enquanto responsável pelo ataque ao mercado de Natal em Berlim. O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, John Kirbu, afirmou que até agora “não há nenhuma evidência direta de um laço ou de uma ligação a uma organização terrorista“, embora destaque que o método tem “características de ataques terroristas anteriores.”

  • Líder parlamentar de partido anti-imigração diz que "alemães estão a perder confiança no governo"

    “O problema aqui é que os cidadãos estão a perder a confiança no seu governo e a liderança está a enfrentar problemas porque estes números de imigração que temos são ilegais”, disse à CNN o líder parlamentar do partido anti-imigração Alternativa para a Alemanha (AfD, em alemão), Peter Hänsel.

    Para Hänsel é “claro” que o ataque em Berlim não se tratou de um “acidente rodoviário” e isso levanta questões sobre o sucesso da integração dos emigrantes, na opinião do membro da AfD. “Integração é uma palavra boa mas vemos que mesmo as pessoas que vivem em França ou na Bélgica durante vinte anos, e falam a língua dos países, continuam a perpetrar estes ataques. Há uma corrente muito extremista no Islão”, disse Hänsel.

    A solução, diz o líder parlamentar do AfD, é garantir que “as pessoas às quais a Alemanha concede asilo estejam mesmo em perigo nos seus países de origem” e que “venham para a Alemanha preparadas para aceitar a nossa forma de vida: aqui as mulheres são livres de irem à escola a aceitamos homossexuais, por exemplo. Por vezes os imigrantes formam uma sociedade paralela”.

    Não há provas que o culpado deste ataque seja um refugiado — ou mesmo um imigrante.

  • Polícia alemã "sob pressão" para reforçar investigaçoes

    O diário britânico The Telegraph diz que a polícia alemã lançou uma “operação” para encontrar o verdadeiro culpado depois de ter passado o dia de terça-feira a interrogar um homem paquistanês de 23 anos sem que conseguissem recolher provas suficientes para o prenderem.

  • "A porta aberta de Merkel pode estar prestes a fechar-se"

    Josef Joffe, editor do semanário Die Zeit, escreveu, num artigo para o diário britânico Guardian que apesar de “até agora ter tido sorte” e apesar de ter tentado afastar-se das guerras que têm tornado a Europa alvo do terrorismo islâmico, hoje “Nice veio ter com a Alemanha”, numa referência ao ataque em Julho deste ano no qual 86 pessoas morreram, também vítimas de um albaroamento por um camião. O editor concluir por isso que as leis de imigração no país terão que ser revistas porque a pressão política em Angela Merkel se está a tornar demasiado pesada.

  • Estado Islâmico reivindica atentado em Berlim

    A polícia de Berlim diz que o atentado de segunda-feira no mercado de Natal foi reivindicado pelo auto-proclamado Estado Islâmico.

    O anúncio foi feito através do site de notícias afiliado com os terroristas, o Amaq. Apesar de não terem dito o nome da pessoa que albaroou o mercado do Natal no Oeste de Berlim na segunda-feira, o grupo terrorista disse tratar-se de “um soldado do Estado Islâmico”, uma linguagem semelhante à utilizada nas reivindicações dos ataques em Orlando e Wurzburgo, os três ataques “solitários”. Na mensagem, traduzida pela agência de notícias Associated Press, diz ainda que o ataque “visava atacar cidadãos da coligação dos Cruzados”.

    O editor de assuntos de segurança da televisão britânica ITV Rohit Kachroo, diz que a reivindicação é “séria” porque “ao contrário do que as pessoas dizem eles não reivindicam tudo”

  • Estação de Colónia evacuada devido a suspeita de bomba

    A estação de comboios na cidade alemã de Colónia foi mandada evacuar por ameaça de uma bomba, avança o jornal Bild, que se refere a um telefonema anónimo.

    As autoridades avançaram entretanto que a ameaça de bomba era falsa.

  • Paquistanês libertado

    A polícia alemã libertou o cidadão paquistanês que tinha sido considerado suspeito de guiar o camião que albaroou o mercado de Natal no centro de Berlim na segunda-feira. O procurador-geral da Alemanha disse que a polícia não tem informações suficientes que justifiquem abrir um caso contra o suspeito.

  • Assunção Cristas condena "todo e qualquer ato de terrorismo" através de mensagem no Facebook

    Também Assunção Cristas, líder do CDS, condenou o ataque de segunda-feira através da sua conta de Facebook. “Condenamos firmemente todo e qualquer ato de terrorismo e defendemos o nosso modo de vida e a nossa liberdade”, escreveu a líder centrista que também lembra na mensagem o ataque a cristãos coptas e o homicídio do embaixador russo na Turquia. “Persistimos na afirmação contínua da nossa liberdade, numa sociedade atenta, certamente, mas que permanece aberta e inclusiva”, conclui Cristas.

  • Merkel no local do acidente para assistir a uma missa em homenagem às vítimas

    Angela Merkel está neste momento numa vigília na igreja Kaiser Wilhelm em memória das vítimas do ataque desta segunda-feira. Fora da igreja, que fica ao lado do local onde estava a decorrer o mercado de Natal, reuniram-se centenas de pessoas também a acompanhar a homenagem. O vídeo em baixo foi gravado por Richard Gaisford, da televisão britânica ITV .

  • Cidadãos prestam homenagem às vítimas de Berlim através do Twitter

    Produtor e jornalista do Deutsche Welle, Mischa Heuer, gravou um pequeno vídeo com as homenagens que estão a ser feitas na Breitscheidplatz, centro do ataque de segunda-feira

    O estúdio de design Berlin Typography publicou esta foto com vários neons. Na mensagem do estúdio lê-se que “Berlim não vai ser apagada”.

    A hashtag #IchBinEinBerliner (#EuSouUmBerlinense) tem estado também a ser utilizada em sinal de solidariedade.

  • França e Alemanha reforçam segurança nas ruas

    A segurança nas zonas mais turísticas das principais cidades europeias está a ser alvo de reforço depois de um camião ter albaroado um mercado de Natal em Berlim, na segunda-feira. O Ministro do Interior francês, Bruno Le Roux, confirmou que “a segurança nos mercados de Natal em França foi imediatamente reforçada”.

    Já antes do incidente em Berlim, Paris tinha ordenado uma revisão na segurança nos mercados e espaços abertos. Esta terça-feira, o governo francês enviou militares para os Campos Elísios e os mercados espalhados pela cidade têm agora vigilância permanente já que todos estão situados em zonas pedonais.

    Na Alemanha, a situação também apertou. “Claro que atmosfera não é a mesma”, disse Thomas Feda, diretor da Autoridade para o Turismo de Frankfurt, cidade que também já aumentou o número de polícias nas ruas e colocou, nas estradas de acesso aos mercados, alguns obstáculos amovíveis.

    Também Colónia já enviou mais homens para as ruas, segundo confirmou à agência Associated Press o porta-voz da polícia Christoph Schulte.

    No Reino Unido, as polícias de Manchester e Londres estão a rever as medidas de segurança anteriormente planeadas para a época festiva .

  • Ponto de situação às 15h30

    Vamos a mais um ponto de situação:

    • Doze pessoas morreram e 48 ficaram feridas quando um camião TIR abalroou um mercado de Natal na Breitscheidplatz, em Berlim. Há 18 feridos em estado muito grave;
    • A polícia deteve um suspeito do ataque, mas ainda não está certa de que apanhou a pessoa certa. Trata-se de um paquistanês de 23 anos que chegou à Alemanha a 31 de dezembro de 2015 e fez um pedido de asilo em Berlim. O suspeito nega as acusações;
    • A polícia admite, por isso, que o verdadeiro autor do atentado ainda esteja a monte, armado e perigoso;
    • O homem morto encontrado dentro do camião foi assassinado a tiro e era o motorista habitual da viatura, empregado de uma firma polaca;

  • Líderes políticos pedem revisão das leis de imigração na Alemanha

    “Temos que dizer que estamos em estado de guerra, apesar de algumas pessoas, que apenas querem ver o lado bom das coisas, não estarem confortáveis em admitir este facto” disse Klaus Bouillon, ministro da Administração Interna da região de Sarre e membro do partido de Angela Merkel, o CDU, citado pela agência de notícias Reuters.

    Já Horst Seehofer, líder do CDU na região da Baviera, disse que o governo deve “às vítimas, aos que foram afetados por este ataque e a toda a população alemã” que se repensem “as políticas de emigração e as de segurança interna” e logo depois “se mudem”.

    A popularidade de Angela Merkel, que se recandidatou a um quarto mandato, tem vindo a cair; uma tendência que alguns analistas associam à sua política de “fronteiras abertas”. Do outro lado, quem ganha é o partido anti-imigração Alternative for Germany (AfD, em alemão) que, na rede social Twitter, através de um dos seus mais conhecidos membros, Marcus Pretzell, colocou diretamente nas mãos de Merkel a culpa por estas mortes.

  • Polícia de Berlim: "Temos que assumir que ainda há um homem armado em fuga"

    O procurador federal alemão e os representantes das autoridades berlinenses reuniram-se há pouco para prestar declarações aos jornalistas. Há ainda muitas perguntas para as quais os investigadores não têm resposta mas as autoridades “esperam novos ataques”.

    “O número de alvos no nosso país é enorme. Antes deste ataque pensámos se os mercados de Natal seriam particularmente perigosos. Esse medo, essa suspeita, confirmou-se. Lá porque não conseguimos parar este ataque não quer dizer que não possamos assegurar a segurança de outros pontos, outros alvos”, disse o chefe da Procuradoria-geral alemã Peter Frank.

    Sobre o nível de segurança à volta das principais atrações turísticas da cidade, o chefe da polícia de Berlim disse que “a presença de polícias e forças de segurança vai ser reavaliada” mas ressalvou que “as atrações turísticas não podem ser transformadas em castelos. Há imensas possibilidades de atacar estas feiras, abertas a toda a gente. Com um camião ou de muitas outras formas”, disse em resposta a um jornalista que perguntou porque é que ainda não tinham sido colocados impedimentos à progressão de veículos perto das entradas das zonas pedonais, como por exemplo aquelas bolas de aço que às vezes encontramos no início das ruas.

    A polícia de Berlim disse também que “há razões para duvidar que o homem preso ontem, de origem paquistanesa, tenha de facto sido o atacante. Começámos uma investigação ontem à noite por múltiplo homicídio mas ainda não encontrámos uma arma e nem sabemos se o atacante agiu sozinho ou se teve ajuda interna”, disse ainda o responsável.

    Já o procurador-geral alerta para “a curva emocional” que se pode suceder depois deste ataque durante a qual “outros extremistas tentem também realizar ataques-cópia”.

    As autoridades negaram também que tenham recebido um vídeo de uma organização terrorista a reivindicar o ataque. Para já, a polícia diz apenas que apesar de o ataque ter parecenças com o modus operandi de alguns ataques realizados anteriormente por extremistas islâmicos, ainda não é possível atribuir qualquer culpa até porque o ataque foi aparentemente realizado por um “solitário”.

    As autoridades alertam para o facto de poder existir um homem armado e violento ainda em fuga.

  • Passageiro morto era o condutor habitual do camião

    Está confirmado o que já se suspeitava: o passageiro polaco encontrado morto na segunda-feira à noite dentro do camião é o condutor habitual do veículo. Isso mesmo disse em conferência de imprensa o procurador da Justiça alemã, Peter Frank. O dono da empresa de transportes e primo da vítima, assassinada com tiros de uma arma de fogo, também confirmou a identidade do homem.

    O polaco tinha 37 anos e deixa uma mulher e um filho de 17 anos. O dono da empresa, Ariel Zurawski, disse à agência AFP que foi chamado durante a noite pela polícia polaca para identificar o primo e empregado, que conhecia desde criança. “Vi que tinha golpes, era evidente que tinha sido agredido. A cara estava ensanguentada, tinha uma ferida de arma branca”, especificou Zurawski, que foi informado pela polícia de que o primo morrera baleado. O pai do condutor teve de ser transportado para o hospital depois de saber da morte do filho.

  • Mais um aviso da polícia de Berlim:

    “Pela sua segurança! Em caso de movimentações suspeitas, não investigue por sua conta — é o nosso trabalho.”

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