Histórico de atualizações
  • Marques Mendes acredita que divergências nos impostos entre PS e Governo são "ultrapassáveis"

    As divergências sobre impostos entre PS e o Governo são, no entender de Marques Mendes, “ultrapassáveis”, “desde que haja vontade”.

    No IRC, é possível chegar a acordo “modelando” a medida. Não pode setores de atividade, porque isso a Comissão Europeia não autoriza. “Mas pode haver uma redução do IRC em função do tipo de investimento. Privilegiando, por exemplo, as empresas que mais investem em inovação, digitalização ou sustentabilidade”, uma modelação da medida, diz no comentário da SIC.

    “O mesmo no IRS Jovem”, acrescenta, podendo haver cedências dos dois lados. “A medida pode ser calibrada nos montantes, em termos de progressividade, calibrada até no modo de aplicação, por forma a que, ao chegar ao fim, se possa evitar uma mudança brusca”. Uma convergência de posições pode ter também a vantagem de se evitar um recurso ao Tribunal Constitucional, já que há quem acredite que a medida pode violar a Constituição.

  • Marques Mendes "Não vai haver chumbo nenhum do Orçamento", pelo "efeito das sondagens". PS teve a mudança mais radical

    No habitual comentário de domingo na SIC, Luís Marques Mendes diz não ter dúvidas: “Neste momento já está adquirido que o Orçamento vai passar, a dúvida é como”, faltando saber se pelo PS ou pelo Chega. “Não vai haver chumbo nenhum do Orçamento”, pelo “efeito das sondagens”.

    “As sondagens mostram que os portugueses querem estabilidade e não querem crise política nem o derrube do Governo”.

    Para Marques Mendes, o PS teve a mudança mais relevante, com Pedro Nuno Santos a ter um mandato para negociar o Orçamento, depois de ter dito que não viabilizaria o documento. O líder do PS “é um político pragmático e inteligente”, porque consegue três objetivos: não desagrada aos seus autarcas; não corre riscos de ter eleições antecipadas; e percebe que neste momento é mais popular viabilizar o OE do que rejeitá-lo.

    A popularidade do Governo ajuda. Ninguém quer “esticar a corda e ser o mau da fita”.

    Se bem que a IL não conta para viabilizar o Orçamento, Marques Mendes diz que, no entanto, o Governo deve dar atenção ao partido, já que podem precisar dele mais à frente.

  • “Que se lixe a estabilidade”, diz Paulo Raimundo que acredita que Orçamento vai passar. "Algum deles lá terá de ceder”

    O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou hoje que se abdica da estabilidade se ela depender de um Orçamento do Estado que aperte a esmagadora maioria dos portugueses para continuar a beneficiar a “pequena minoria do costume”.

    “Que se lixe a estabilidade”, atirou, num convívio com militantes comunistas em Braga. Raimundo disse ainda estar convencido de que vai mesmo haver Orçamento para 2025, “porque algum deles lá terá de ceder”, e, por isso, apelou a que se concentre a discussão no conteúdo do documento e não na forma como vai ser aprovado.

    “De que é que serve este Orçamento? Serve para apertar a vida da maioria para salvaguardar os interesse de alguns. É um Orçamento destes que serve ao país? Não serve de nada um Orçamento destes ao país. E dizemos mais, desculpem a expressão, mas também há limites para tudo: que se lixe a estabilidade”, referiu.

    Para o líder comunista, a estabilidade do Orçamento e da política do Governo liderado por Luís Montenegro “resulta na instabilidade de milhões e milhões de pessoas”.

    “Nós estamos preocupados é com a estabilidade da vida da maioria e não com a estabilidade de uma política ao serviço de um punhado ao serviço de uma pequena minoria”, vincou.

    Por isso, instou Governo e restantes partidos a pararem de falar da forma do Orçamento e a “deixarem de fazer chantagem” sobre a forma de aprovação do documento, para se concentrarem no que interessa, o conteúdo.

    “Falem do conteúdo, porque é aí que se decide quais são as opções que são positivas ou que são negativas”, desafiou.

    Garantiu que o PCP e a CDU estarão “de forma clara e coerente” onde sempre estiveram, ao lado da maioria, com “opções claras para responder aos problemas da maioria”.

    “Não precisamos de um Orçamento qualquer, precisamos de um Orçamento que corresponda e se insira numa alternativa política que responda aos problemas do país e corresponda às necessidades da maioria do nosso povo”, disse ainda Paulo Raimundo.

  • Albuquerque avisa Montenegro e oposição: "Nós estamos aqui para resistir, aguentar, combater os nossos adversários externos e internos"

    O líder do PSD/Madeira deixou um recado a Montenegro, dizendo que pode contar com a região, mas o Governo tem de “servir os interesses” do arquipélago, porque “a Madeira não é terreno mole”.

    Albuquerque avisa Montenegro e oposição: “Nós estamos aqui para resistir, aguentar, combater os nossos adversários externos e internos”

  • Pedro Costa afasta candidatura à Câmara de Lisboa

    Antigo presidente de Campo de Ourique e filho de António Costa rejeita liderar a corrida contra Carlos Moedas. Ainda assim, socialista não poupa críticas ao autarca. “Vivemos na absoluta mediocridade”

    Pedro Costa afasta candidatura à Câmara de Lisboa

  • Melo diz que tempo do CDS é de exaltação

    “O nosso tempo já não é o tempo de quem gasta ou leva o tempo a recordar o que fizemos e o que fizemos nestes dois anos já passou. Voltámos à AR por justiça e por direito próprio”, disse Melo.

    Melo diz que tempo do CDS é de exaltação

  • Mariana Mortágua: "Governo está a leste do país real"

    A coordenadora do Bloco de Esquerda disse este sábado, em Amarante, que o partido não concorda com um Orçamento de Estado de um Governo que “está a leste do país real”.

    “É um Governo que está a leste do país real. Por isso mesmo, o BE não pode concordar com o caminho que tem sido traçado e isso estende-se ao Orçamento”, afirmou a dirigente.

    A líder do BE assinalou que o partido irá apresentar alterações ao Orçamento de Estado, sinalizando o interesse de participar no processo orçamental, como sempre participa.

    “Mas fazemos uma análise do caminho que o Governo escolheu, que é de proteção dos donos de Portugal, de privilégio, que não reconhece o país que tem, o povo que tem e as suas dificuldades”, sinalizou.

    Para Mariana Mortágua, “a visão que este Orçamento terá é de um programa da direita, o programa do PSD para o país”, em que “as principais escolhas até agora são a privatização do SNS”, a “ausência de qualquer resposta para a habitação”, uma “política fiscal injusta que privilegia quem está em cima, quem mais recebe e não o povo”.

    Por isso, reafirmou aos jornalistas, é preciso trabalhar em alternativas na política, constituindo o BE “uma alternativa a este Governo de direita”.

    “Não trocamos essa alternativa, essa visão alternativa do mundo e do país por três ou quatro pequenas medidas no orçamento”, avisou.

    Mesmo que essas pequenas medidas sejam aprovadas “isso não apaga o caráter de privilégio e de desigualdades que este Orçamento e que esta escolha vêm imprimir no país”, concluiu.

  • Líder do Governo dos Açores insiste na criação de programa da UE para transportes

    O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, insistiu hoje na criação, a nível europeu, de um Programa de Opções Específicas para fazer face ao Afastamento e à Insularidade (POSEI) destinado aos transportes.

    “Devido ao afastamento dos Açores em relação ao continente europeu e à dispersão geográfica das nossas nove ilhas, é crucial termos um programa que contemple as nossas particularidades”, afirmou Bolieiro, citado numa nota de imprensa.

    O líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) falava na sede da Presidência do executivo, em Ponta Delgada, após receber o eurodeputado recém-eleito Paulo do Nascimento Cabral (PSD).

    Para Bolieiro, a criação de um POSEI para os transportes seria a “solução para os problemas de acessibilidades nas regiões ultraperiféricas” da União Europeia (UE).

    O POSEI é um programa comunitário destinado a apoiar a agricultura das regiões ultraperiféricas, financiado pelo Fundo Europeu Agrícola de Garantia.

    O presidente do Governo dos Açores disse ainda contar com os deputados no Parlamento Europeu indicados pelas estruturas regionais dos partidos para apoiar a “implementação das políticas europeias que têm vindo a ser negociadas entre a Região, a República e as instituições europeias”.

    Na ocasião, segundo a nota de imprensa, Paulo do Nascimento Cabral voltou a defender a “criação de uma frente açoriana no Parlamento Europeu” e a comprometer-se com a “defesa do estatuto de ultraperiferia”.

    Já a 12 de outubro de 2022, o PSD/Açores defendeu a elaboração de um POSEI para os transportes para garantir a coesão territorial das nove ilhas açorianas com o continente europeu e promover uma maior e melhor circulação de pessoas e bens.

  • Tiago Mayan assume candidatura para dar "alternativa de liderança". "Sem dividir, mas somando"

    Tiago Mayan anunciou este sábado a sua candidatura à liderança da Iniciativa Liberal. “Hoje, com responsabilidade, assumo que irei encabeçar uma candidatura à liderança da Iniciativa Liberal”, declarou, em Vila Nova de Gaia, dizendo que a alternativa será para somar e não para dividir.

    Dizendo que o movimento já tem o apoio de 400 pessoas, estando o número em crescimento.

    O manifesto que apresenta “é um diagnóstico do presente e uma visão para o futuro da IL e do país”. Assumindo que pretende “revitalizar o partido, que defenda valores liberais e adote atitudes reformistas, provocando mudança positiva”.

    “Reunimo-nos em torno de um objetivo comum: oferecer alternativa capaz de restabelecer na estrutura e cultura do partido os princípios liberais que estiveram na sua génese”, assumindo que é um grupo fiel ao liberalismo que defende “o mérito, o pluralismo, a transparência e a liberdade de expressão individual como pilares”.

    Quer, diz, “constituir uma alternativa”, garantindo que “connosco todas as vozes contam, para um futuro mais dinâmico e participado para a IL e para o país”.

    “O partido precisa de mudança. Uma mudança que irá mudar Portugal e dar uma nova esperança aos portugueses. A esperança está na IL”, uma IL ativa, aberta e ambiciosa, “vamos conseguir crescer e influenciar governações e transformar Portugal”, declarou Tiago Mayan.

  • A Iniciativa Liberal, numa mensagem na rede X, aproveitou a falha informática generalizada (que levou os ecrãs dos computadores que corriam Windows e que tinham instalado o sistema da CrowdStrike a ficarem azuis) para fazer uma ação de propaganda.

  • Hugo Soares vai à festa do Chão de Lagoa na Madeira

    O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, vai estar presente na festa do Chão da Lagoa, na Madeira, este domingo, 21 de julho, segundo informou o partido.

    “O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, participa amanhã, domingo, 21 de julho, a partir das 10h30, na Festa do Chão da Lagoa do PSD/Madeira”, indica essa nota do PSD.

    Luís Montenegro cancelou a sua agenda até domingo devido a um problema de saúde. A presença do primeiro-ministro na Madeira este sábado chegou a estar prevista.

  • As negociações ainda estão a decorrer, mas o Orçamento do Estado para 2025 já está com custos de 2.500 milhões em cima.

    Orçamento do Estado para 2025 está a ser negociado e já vai carregado com 2.500 milhões. As medidas que pesam nos cofres

  • Luís Montenegro viu "forma muito positiva" e "postura cordial e construtiva" dos partidos nas reuniões que voltarão em setembro

    Depois das reuniões, nas quais Luís Montenegro, por estar doente, não participou, o primeiro-ministro declarou na rede X que acompanhou “de perto o seu desenrolar”.

    “Registo de forma muito positiva a postura cordial e construtiva de todos os partidos”, acrescentando que “em setembro daremos continuidade a este diálogo franco, aberto e focado no interesse nacional”.

  • Na sexta-feira decorreram as primeiras reuniões sobre o Orçamento do Estado para 2025 entre Governo e partidos com assento parlamentar.

    Governo avisa partidos que custos do PRR reduzem margem orçamental nos próximos dois anos

  • Bom dia,

    Abrimos aqui novo liveblog para acompanhar a atualidade política nacional. Pode verificar o que se passou na sexta-feira no liveblog que agora arquivamos.

    PS depois da reunião com Governo: “Continuaremos a conversar, o que significa que há algo para conversar”

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