Histórico de atualizações
  • Eduardo Pinheiro, secretário de estado da mobilidade, admite que os operadores não deviam ter "trabalhadores em layoff"

    Eduardo Pinheiro, secretário de estado da mobilidade, encerra do debate, e diz que foram tomadas as medidas necessárias para o transporte público desde o dia 18 de março, em estado de emergência. Nessa fase, recorda, a “procura reduziu 85 a 90%”. Mesmo assim, nunca deixou de haver uma oferta elevada para quem dela necessitava, como os profissionais de saúde. Agora, assiste-se a um aumento gradual da procura. No Metro de Lisboa, por exemplo, “há mais oferta, nos horários de ponta, nas linhas azul e amarela”. O investimento nunca parou, diz, e no Orçamento Suplementar estão inscrito mais de 60 milhões de euros só para a área de Lisboa. E quis deixar claro, ainda, que os operadores, agora, “não deviam ter os trabalhadores em layoff”.
    Assume que “não está tudo bem”, mas foram tomadas medidas para garantir a segurança dos trabalhadores e utentes.

  • No encerramento do debate, Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, admite que todos os deputados “reconheceram a importância do tema, para travar o surto de casos. Explica, ainda, que o primeiro motivo de contaminação é a coabitação e os locais de trabalho – “por isso, a habitação e os transportes têm de responder à pandemia.
    Sobre a medida apresentada, hoje, pelo governo para a Linha de Sintra, que seria um comboio por hora até setembro, o deputado diz ser insuficiente no período do “regresso às escolas e universidades”, acusando o ministro de ser dono de um “mar de impossibilidades”, diz o BE, referido-se ao facto de medidas como flexibilização de horários ou entradas desfasadas de escolas ou locais de trabalho, só passarem de boas intenções. “Temos de ser mais imaginativos”, diz.
    Na habitação, o que foi apresentado em maio, sobre o realojamento de emergência, “vai sair do papel”. E é menos o que a TAP vai pagar ao principal acionista.

  • André Ventura acusa Pedro Nuno Santos de "empurrar" a TAP para um dos maiores desastres económicos

    André Ventura, na sua intervenção, acusa o Governo de ter sido “incapaz de resolver o problema do transporte público”, assim como controlar o fluxo de passageiros nos aeroportos. E pegando no tema da TAP, apontou o conflito permanente do ministro Pedro Nuno Santos com Diogo Lacerda Machado, ou uma “fixação ideológica”, empurrar a empresa para um dos maiores “desastres económicos de que há memória”. Terminou a intervenção citando Fernando Medina, quando acusou de nas autoridades de saúde de haver “maus chefes e poucos exércitos”.

  • André Silva, deputado do PAN, assume que a “mensagem de tranquilidade do governo” não coincidir com os números. E isso já foi visível na última reunião do Infarmed, onde não houve dúvidas sobre o risco da região de Lisboa e Vale do Tejo. “Falta de recursos humanos” em Saúde Pública, acusa André Silva, que também não compreende a “falta de ação estratégica”.
    André Silva recorda que o PAN já tinha anunciado para os riscos do desconfinamento apressado. A reduzida aposta dos transportes públicos não é novidade. “Solução é a flexibilização dos horários”, assim como o reforço da rede de transportes públicos, antecipando o aumento do problema com a abertura do ano letivo presencial.

  • Iniciativa Liberal: Um "novo confinamento seria desastroso"

    Na João Cotrim de Figueiredo, da Iniciativa Liberal, indica que governar é fazer “escolhas informadas”, e ao fim de 7 semanas, “ainda não há respostas para o aumento do surto da pandemia na região de Lisboa”, assumindo que o confinamento “seria desastroso”. E neste caso, “não ouvimos uma declaração imediata, como foi feito com a TAP, mesmo não se sabendo quanto vai custar”, acusando o governo de não ter soluções para este problema. Cotrim de Figueiredo sugere o reforço do transporte rodoviário privado, assim como o desfasamento de horários de trabalho.

  • BE mantém proposta da "oferta rodoviária complementar a ferroviária"

    Na intervenção do Grupo Parlamentar do BE, Jorge Costa, fala numa parte “invisível do surto pandémico” – e são as pessoas que garantiram a limpeza dos hospitais e do funcionamento dos supermercados, das cozinhas sociais, a assistência doméstica a idosos isolados.

    E são essas pessoas que “sofrem agora com o transporte rodoviário”. Empresas que fizeram poupanças em custos e colocaram os funcionários em layoff. “E agora, ainda têm um apoio adicional de 65 milhões de euros”, diz. Chama uma “atitude de irresponsabilidade social”, e uma falha da “prestação privada”, submetendo os que estavam a garantir os serviços essenciais para o país a falta de condições. E acusa as empresas privadas de manterem os trabalhadores ainda em layoff. E mantém a proposta da “oferta complementar do transporte rodoviário – a fazer ligações diretas nas zonas com mais pressão da procura ferroviária”. Como respondemos a quem nunca deixou de se levantar de madrugada para trabalhar para o país não parar, pergunta o deputado Jorge Costa.

    Sobre a habitação, o Bloco de Esquerda acusa o governo de não dar resposta ao realojamento de emergência, para as pessoas que vivem em habitações precárias ou sobrelotadas, e que segundo o ministro, ficou reduzido a pousadas de juventude.

  • Deputada Filipa Roseta: "Há 300 mil créditos imobiliários suspensos"

    Filipa Roseta, do Grupo Parlamentar do PSD, recorda que na fase de emergência, o PSD esteve ao lado do governo mas houve falhas, como o problema de funcionamento do IHRU. E indica, ainda, que esta entidade vai agora avaliar os imóveis do Estado que se encontram vazios e podem ser recuperados, um problema idêntico que já tinha sido analisado pelo Fundo do Edificado.

    A deputada Filipa Roseta lembra, ainda, que há 171 mil famílias com pedidos de moratória aprovados, e a isso se acrescenta 128 mil moratórias privadas. “No total, são 300 mil créditos imobiliários suspensos”.

    Numa das propostas de alteração ao Orçamento Suplementar que apresentou, o partido queria que os imóveis de alojamento local ficassem isentos de mais-valias se transitassem para o arrendamento tradicional ou para habitação própria durante, pelo menos, dois anos. O que acabou por ser chumbada.

  • Grupo Parlamentar do PS reconhece que é "inevitável o receio do transporte público"

    Na intervenção do Grupo Parlamentar do PS, Hugo Costa, reconhece que é “inevitável o receio do transporte público”. O deputado pede “confiança” nas empresas públicas de transporte, com os níveis quase a 100%, como já acontece na CP. E desmistifica a ideia de “substituir os autocarros por comboios”, para aumentar a oferta, por se tratar de uma medida inviável.

  • Pedro Nuno Santos frisa que o distanciamento social nos transportes públicos é "impossível"

    Pedro Nuno Santos, em resposta aos deputados, frisa que é “impossível manter o distanciamento social nos transportes públicos”, só seria viável se o transporte ficasse reduzido a 10 ou 15% da lotação – o que “não resolvia os problemas” das populações. E volta a referir o “tempo que demora” uma casa a ser construída ou uma infraestrutura a ganhar vida. “Não me surpreende que esta iniciativa seja do Bloco de Esquerda”, isto para dizer que “compreende a genuína preocupação” do partido sobre o tema.

    Sobre a habitação, o ministro indica que do ponto de vista estrutural o programa 1º Direito é o mais correto, “mas é um trabalho que demorará, porque o trabalho é feito em conjunto com as autarquias”, mas será um “processo em curso”.

  • Sandra Pereira, do PSD, acusa o Governo de estar “desnorteado”. E recordou que o ex-ministro, Pedro Marques, esteve “durante 4 anos esteve sem comprar ou alugar material circulante ou composição”. Se não é possível assegurar o distanciamento social, não é possível cumprir uma regra da DGS, indica a deputada. “Se não há essa regra, é porque há sobrelotação”. A deputada acusa, ainda, do ministro desconhecer a realidade dos transportes públicos.

  • Joana Mortágua: "Se o distanciamento social é importante à porta do café também deve ser nos transportes públicos"

    Joana Mortágua acusa a empresa TST de “fazer o que quer, como seja mudar horários ou faltar nas horas de ponta”. Para a deputada do BE, esta “empresa é privada e pode tudo”, acrescentando que “era assim antes do layoff e vai ser agora”, porque “ninguém manda nos TST, nem Fernando Medina”. Para Joana Mortágua, não há dúvida que a empresa fez chantagem e, com isso, “conseguiu mais dinheiro público”. Agora, quem sofre com isto são os utentes dos transportes da margem sul, diz. “Ou o distanciamento social é importante ou não. Se é à porta do café também deve ser nos transportes públicos”, frisa. A “Covid-19 não pode ser uma doença de pobres”, apela Joana Mortágua, tanto nos transportes ou na habitação.

  • André Ventura acusa Pedro Nuno Santos de ser um "especialista em destruir empresas"

    André Ventura, do Chega, acusa o ministro Pedro Nuno Santos de ser “especialista em destruir empresas”, referindo-se ao facto de governante ter dito que a CP está a perder 12 milhões de euros por dia com a pandemia. “Não faça à CP o que está a fazer à TAP”

    Pedro Nuno Santos responde a André Ventura e acusa-o de ter chegado há pouco tempo a este meio, comportando-se como “aqueles que queria pôr na ordem”. “Em 20 anos, a CP deixou de perder trabalhadores. E pela primeira vez, fomos olhar para as dezenas de material circulante que estava espalhado pelo país, e que já estão a circular”. E indicou, ainda, que foram adquiridas 51 carruagens por 1,6 milhões de euros.
    “Não conseguimos respostas imediatas”. Para as necessidades urgentes do transporte e da habitação, “demoramos 4 anos”, explica o ministro. E pede “criticas mais justas” ao governo.

  • CDS fala em "falta de coordenação política"

    “Estado de negação”, acusa, novamente, o deputado João Gonçalves Pereira do CDS-PP, fala em falta de distanciamento social e em “estações sem controlo de entradas”. E vai buscar o exemplo Carlos Carreira que assume o excesso de lotação nas carreiras intermunicpais. E usa a expressão de António Costa, que “acompanha” a frustração de Fernando Medina. Acusa, ainda o governo de “falta de coordenação política”.

  • “Tranportes à pinha são imagens chocantes”, porque promovem a insegurança, acusam os “Verdes”. Como sempre, diz a deputada Mariana Silva, são os mais vulneráveis que não têm resposta a estes problemas, não compreendo o que levou o governo a “rejeitar a proposta de mais 40 milhões para financiar os transportes públicos”.

  • No imediato, o ministro Pedro Nuno Santos fala em “promover o distanciamento na estação” e a “melhor distribuição nas carruagens”, assim como a obrigação das máscaras e a manutenção da limpeza. O ministro assume, ainda a quadruplicação do Areeiro à Gare do Oriente, o que iria “duplicar a capacidade da Linha de Sintra”. Além de apontar o dedo ao “falta de investimento” nos transportes públicos – responsabilidade que por várias vezes indicou que deve ser partilhada com o PSD – e reconhece que é necessário a “compra de material circulante”.

  • Pedro Nuno Santos: "Não podemos é estar sempre zangados uns com os outros, e contra mim falo"”

    Em resposta aos deputados, Pedro Nuno Santos começa por assumir que “estamos todos preocupados e não há negação do problema”.
    Por isso, acrescenta, foram feitas várias reuniões com autarcas e aos grupos parlamentares para pensar, em conjunto, dar respostas a estes constrangimentos “reais”. E assume: “O que nos recomendam é uma distância de 2m. Assim, não podíamos ter um comboio com uma lotação superior a 10%. Na carga máxima, leva 2000 pessoas. Com ⅓ da lotação,viaja com todos os lugares sentados – e, mesmo assim, não conseguimos cumprir o distanciamento”, assumindo, ainda, que “não podemos ambicionar o regresso à atividade laboral com ⅔ porque já é uma limitação fortíssima. Não podemos é estar sempre zangados uns com os outros, e contra mim falo”.

  • PSD critica o governo pelo facto de "alguns trabalhadores das empresas de transportes estarem, ainda, em layoff"

    Para Carlos Silva, deputado do PSD, fala num “momento crítico” para controlo da pandemia. Segundo as autoridades, é nos transportes públicos que se propaga o vírus, o que deixa o partido apreensivo à medida que se verifique o aumento da procura. O PSD mostra-se ainda surpreendido com o facto do ministro ter dito que “não é possível viajar nos transportes públicos mantendo o distanciamento social”.
    A capacidade dos transportes pré-Covid-19 mantém-se, sendo que agora as deficiências não conseguem dar resposta às necessidades acrescidas à medida. O que não faz sentido, segundo o PSD, é o facto de alguns trabalhadores estarem ainda em layoff. “Andar em sardinha em lata numa fase Covid-19 é um perigo de saúde pública”.

  • Bloco de Esquerda: aumentar uma composição na Linha de Sinta "não é suficiente"

    A deputada do Bloco de Esquerda, Beatriz Dias, pede que o governo corrija os problemas dos transportes públicos e exige “medidas urgentes”. Aumentar uma composição na Linha de Sintra “não é suficiente”, acusa, alegando que os “constrangimentos não podem ser pretexto para a inação”.
    Já o deputado do PCP, Bruno Dias, fala sobre as condições em que os utentes são transportados. “Confirmou aqui que, em alguns comboios, não está a ser cumprido o distanciamento social. Por isso, uma das nossas medidas para o Orçamento Suplementar era repor e garantir a 100% a circulação, o que foi chumbado”.

  • Pedro Nuno Santos: "Apoios financeiros do IHRU" não foram suficientes

    Sobre a habitação, Pedro Nuno Santos fala sobre o programa 1º Direito para responder às necessidades dos mais vulneráveis. Impedir os despejos ou congelar os contratos são algumas das medidas que o ministro aponta como “fundamentais” para responder à crise.

    Como novas medidas, aponta para o Plano Nacional de Realojamento de Emergência. Já os apoios financeiros do IHRU foram “insuficientes”.
    “A demora da resposta é grande, devido há pouca capacidade para executar o programa mas também às novas responsabilidades que lhe foram pedidas”.

  • Pedro Nuno Santos: "Hoje, ainda não falta, oferta de comboios nas linhas urbanas".

    O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, pede à deputada para estar atenta à narrativa no governo que não é a que foi referida pelo BE. “O contexto só veio agravar os problemas. A partilha do espaço fechado pode agravar a insegurança”, assume, justificando que, para resolver o problemas precisamos de “informação adequada”. E diz que as taxas de ocupação nas horas de ponta, eram, “estão abaixo 80%”. Agora, em algumas, ronda, os 30%. Outros atingem 60% da lotação.

    “Não é possível acrescentar comboios numa linha porque está a 100% na linha de Sinta, assim como carruagens”, explica o ministro. No entanto, fala em reforçar uma carruagem na Linha de Sintra.

    E acrescenta: “Hoje, ainda não falta, oferta de comboios nas linhas urbanas”.

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