Histórico de atualizações
  • Bom, por enquanto, ficamos por aqui. Iremos atualizar as informações sobre a Grécia, o referendo e o acordo com os credores ao longo de sábado, sempre que for oportuno. Obrigado por nos ir acompanhando desse lado. Boa noite e votos de um bom fim de semana.

  • Mais uma voz do governo de Alexis Tsipras a dizer que os gregos votarão contra o acordo, no referendo marcado para 5 de julho. Desta vez foi Panos Kammenos, ministro da Defesa, que escreveu há minutos, na conta pessoal de Twitter, que “a história da nação foi escrita com um ‘não’”.

  • BCE reúne no sábado, de emergência

    Há mais novidades: o Banco Central Europeu reunirá amanhã, sábado, de emergência, em Bruxelas, e contará com a presença do vice-primeiro-ministro grego, Yannis Dragasakis, que se encontrará com Mario Draghi.

  • A versão inglesa do Kathimerini, diário grego, escreveu que Alexis Tsipras deixou bem claro que é contra as propostas apresentadas pelos credores, mas que as aceitará caso os gregos as aceitem.

  • Demorou pouco tempo até começarem a aparecer palavras pouco animadoras para quem espera um acordo. Nikos Pappas, ministro do Estado helénico, sugeriu pouco que os gregos “vão votar contra” o acordo.

  • Grécia vai pedir extensão do segundo programa de ajustamento

    À saída de mais uma reunião com o Conselho de Ministros, Alexis Tsipras disse também que a Grécia vai pedir à troika a extensão do segundo programa de ajustamento e garantiu que o país “continuará a ser parte da Europa”. O primeiro-ministro helénico defendeu que “a Grécia tem de enviar uma resposta democrática à UE”.

  • Alexis Tsipras confirma referendo e diz que credores fizeram um ultimato à Grécia

    Alexis Tsipras já está discursar à saída da reunião do Conselho Europeu. O primeiro-ministro grego, citado pelo Bloomberg, diz que os credores fizeram um ultimato ao governo helénico e que as propostas que apresentaram “são contra as regras da União Europeia”.

    Tsipras confirmou ainda que o referendo vai, de facto, realizar-se a 5 de julho, um domingo, para perguntar ao povo grego se o país aceita, ou não, o acordo com os credores. O primeiro-ministro garantiu que já notificou Angela Merkel e Mario Draghi.

  • Perante a mais recente informação, a curiosidade aguça-se. Peter Spiegel, correspondente do Financial Times em Bruxelas, já pergunta se o discurso de Alexis Tsipras será transmitido online, para estrangeiro ver e ouvir.

  • Antes de “rebentar” esta notícia da comunicação que Alexis Tsipras fará aos gregos, no domingo, e do referendo que pretende agendar para 5 de julho, Iannis Varoufakis, ministro das Finanças helénico, já tinha afirmado estar “otimista” quanto ao consenso entre a Grécia e os seus credores. “A Grécia cumpriu mais de metade [das exigências]“, sublinhou, citado pelo Bloomberg.

  • A Skai TV, televisão grega, anunciou que Alexis Tsipras vai convocar um referendo para saber se a Grécia deve (ou não) aceitar o acordo proposto. O referendo está previsto para dia 5 de julho.

    De acordo com o jornal grego Kathimerini, o primeiro-ministro grego vai discursar no domingo e desenvolver o assunto.

  • Depois de mais negociações e da cimeira, Alexis Tsipras vai reunir o seu Governo para discutir os próximos passos.

  • Um responsável do Governo grego confirma agora, à Bloomberg, que a proposta de extensão por cinco meses e com um financiamento associado de 15,5 mil milhões de euros, apresentada pelos credores, foi rejeitada.

    Atenas justifica-se dizendo que não tem mandato popular para assinar um novo memorando e que a proposta não cobre as necessidades de financiamento da Grécia.

    Os credores terão rejeitado também a proposta da Grécia para a sua dívida pública, de passar a dívida que está nas mãos do BCE para o Mecanismo Europeu de Estabilidade, o fundo de resgate da zona euro, de onde sai o dinheiro para os resgates na zona euro.

  • Grécia rejeita extensão do programa e 15,5 mil milhões propostos pelos credores

    O Governo grego rejeitou a proposta dos credores para a extensão do programa em mais cinco meses, com mais 15,5 mil milhões de euros para a Grécia de financiamento para a Grécia.

    A proposta terá sido considerada pelo Governo grego como “pior que um memorando” e o valor de financiamento em causa insuficiente.

    No entanto, as negociações em Bruxelas continuam, com Yanis Varoufakis e Alexis Tsipras a liderarem o esforço.

  • O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker procurou entretanto suavizar a tese do ultimato dos credores. “Temos de respeitar o povo grego, não foi feito um ultimato à Grécia. Juncker reafirma contudo que sábado será um “dia crucial” para Atenas e para a zona euro. A nova reunião do eurogrupo está agendada para as 2 da tarde. O presidente da Comissão mostra-se razoavelmente otimista, mas “mas não demasiado otimista“.

  • Tsipras: Governo grego não aceita chantagens, nem ultimatos

    O Governo grego não aceita ultimatos, garante o primeiro-ministro grego, depois de uma cimeira onde Angela Merkel o terá encorajado a aceitar a oferta da troika, que considera “generosa”. O governante grego diz não vai aceitar ser alvo de chantagem e que o seu Governo vai continuar a lutar pelos princípios que estão na génese na União Europeia.

  • Pedro Passos Coelho diz que não é possível ser mais flexível com a Grécia, ainda tem esperança que possa ser alcançado um acordo este sábado, quando o Eurogrupo se reunir.

    Não creio que seja possível ser mais flexível. Para que o programa resulte não podemos baixar um determinado nível de ambição. [Ou então], não estaremos a ajudar a Grécia, porque o programa não funcionará”.

    Confrontado com as declarações de Alexis Tsipras, que na quarta-feira criticou as instituições por não aceitarem as medidas alternativas propostas pelo Governo grego ao contrário do que aconteceu com Portugal e com a Irlanda, o primeiro-ministro português rejeitou a ideia de haver “uma discriminação negativa” em relação a Atenas. E lembrou “tudo aquilo que eram objetivos que estavam dentro do segundo programa da Grécia foram largamente abandonados”.

    O texto completo pode ser consultado aqui.

  • Merkel encorajou Tsipras a aceitar oferta "generosa" dos credores

    Angela Merkel disse esta sexta-feira que falou com Tsipras e Hollande sobre a questão da Grécia e que encorajou Alexis Tsipras a aceitar a a oferta “generosa” das instituições. Os líderes da União Europeia concordam que a proposta feita à Grécia é “generosa”, diz a chanceler alemã, e todos querem um acordo.

  • O valor global do financiamento à Grécia proposto pelos credores é de 15,5 mil milhões de euros, diz um responsável europeu.

    – 8,7 mil milhões de euros sairão do fundo de resgate da zona euro (não explicado ainda se usa dinheiro do fundo de recapitalização da banca ou se os países se comprometem com mais fundos).

    – 3,3 mil milhões de euros de lucros do BCE com a compra de dívida pública grega no mercado secundário (1,8 mil milhões a transferir já, assim que o Parlamento grego aprovar o acordo).

    – 3,5 mil milhões de euros de fundos do FMI (cujo programa termina apenas no primeiro trimestre de 2016, ao contrário do programa europeu).

    Este acordo inclui uma extensão do programa por cinco meses.

  • Na mesma nota, os credores assumem que em nenhum dos cenários pensados a Grécia será capaz de cumprir as metas que tinha para a dívida pública no segundo programa.

  • O programa teria de ser estendido por mais cinco meses, terminando no final de novembro, e não a 30 de junho como está previsto.

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