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  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo dos últimos dias.

    Zelensky diz que Ucrânia recuperou seis mil quilómetros quadrados de território durante este mês

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite?

    Estabelecer uma zona de segurança na central de Zaporíjia é a “única forma” de evitar desastre nuclear, reforçou o diretor-geral da Agência Internacional Atómica. “Deixem-me ser claro: os bombardeamentos à volta da central nuclear de Zaporíjia têm de parar”, sublinhou Rafael Grossi.

    No 198.º dia de guerra, o Presidente de Ucrânia divulgou novos avanços das tropas ucranianas na região de Kharkiv, onde já foram “libertadas” mais de 30 localidades.

    • O Presidente da Ucrânia encontrou-se com o líder da empresa de defesa turca Baykar e anunciou que vai ser instalada uma fábrica na Ucrânia para construir veículos aéreos não tripulados.

    • Os russos “deixaram infraestruturas e casas destruídas, muitos troféus e pilhas de lixo” em Kharkiv, disse o governador da administração regional, Oleh Syniehubov, que esteve a percorrer as áreas recentemente libertadas pelas forças ucranianas.

    • Vários deputados russos da área de São Petersburgo foram convocados pela polícia depois de terem pedido que Vladimir Putin seja destituído do cargo de Presidente da Rússia por crimes de alta traição, divulgou a CNN.

    • As autoridades da República Popular de Donetsk, favoráveis à Rússia, acusaram as forças armadas da Ucrânia de provocar pelo menos sete mortos e 27 feridos numa série de ataques aéreos na região.

    • Os EUA estão a observar progressos na contra-ofensiva ucraniana que começou a 1 de setembro. “Penso que vimos alguns sinais encorajadores, seguramente nos últimos dois dias”, disse à CNN Sasha Bakerdo, representante do Departamento de Estado dos EUA.

    • A Turquia poderá optar por outros países, incluindo a Rússia, para comprar aviões de combate caso os EUA não forneçam caças F-16. “Espero que os Estados Unidos não nos empurrem para outros caminhos”, disse o Presidente turco.

    • Os ministros das finanças da União Europeia aprovaram esta sexta-feira um empréstimo de cinco mil milhões de euros à Ucrânia para ajudar com a manutenção das escolas, hospitais e outras infraestruturas, avança o The Guardian.

    • A central nuclear de Zaporijia está a operar em modo de emergência num elevado nível de risco, disse a operadora estatal de energia nuclear da Ucrânia. Segundo a Energoatom, é impossível reparar as linhas de energia exteriores por causa dos bombardeamentos e que essa operação pode violar normas de segurança de radiação e incêndios.

    • O secretário de estado dos EUA acredita que a guerra continuará, provavelmente, por um “período significativo”. “Infelizmente, tragicamente, horrivelmente, o Presidente Putin demonstrou que está disposto a enviar muita gente nesta guerra com um custo enorme para a Rússia”, afirmou Anthony Blinken, citado pela CNN.

    • “Há boas notícias: estamos a avançar”, garantiu Natalia Humeniuk, porta-voz das forças de defesa no sul, sobre o progresso das forças ucranianas. “Avançamos nas posições dos inimigos de dois para dezenas de quilómetros em algumas áreas”, explicou.

    • A empresa de gás alemã VNG anunciou que está a preparar-se para pedir “medidas de estabilização” ao Governo alemão para evitar maiores prejuízos e garantir a capacidade de ação.

  • Fábrica de drones turca vai ser contruída na Ucrânia

    O Presidente da Ucrânia encontrou-se com o líder da empresa de defesa turca Baykar e esta sexta-feira anunciou que vai ser instalada uma fábrica na Ucrânia para construir veículos aéreos não tripulados.

    Segundo a Reuters, o Bayraktar TB2 produzido pela empresa tornou-se muito popular na Ucrânia, onde ajudou a destruir muitos sistemas de artilharia russa e veículos blindados.

  • Russos deixaram destruição em Kharkiv, diz governador regional

    Os russos “deixaram infraestruturas e casas destruídas, muitos troféus e pilhas de lixo” em Kharkiv, disse o governador da administração regional, Oleh Syniehubov, que esteve a percorrer as áreas recentemente libertadas pelas forças ucranianas.

    “As pessoas, sem exagero, encontraram os nossos soldados com lágrimas nos olhos … Os moradores, é claro, precisavam de ajuda. A maioria das aldeias não tem eletricidade ou gás”, explicou.

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que as Forças Armadas “libertaram” mais de 30 localidades na região de Kharkiv que estavam ocupadas pelas tropas russas.

  • Deputados de São Petersburgo podem ter enfrentar multa por pedir destituição de Putin

    Vários deputados russos da área de São Petersburgo foram convocados pela polícia depois de terem pedido que Vladimir Putin seja destituído do cargo de Presidente da Rússia por crimes de alta traição, avança a CNN. Em causa está uma carta enviada à Duma por um grupo de deputados municipais de Smolninskoye.

    Dmitry Palyuga e Nikita Yuferev, dois dos signatários da petição, dizem ter recebido uma intimação por “desacreditar o governo”. Segundo Palyuga, dois dos quatro deputados já foram libertados e todos deverão ter de pagar uma multa.

  • Pelo menos sete mortos e 27 feridos em ataques aéreos ucranianos em Donetsk

    As autoridades da República Popular de Donetsk (RPD), favoráveis à Rússia, acusaram as forças armadas da Ucrânia de provocar pelo menos sete mortos e 27 feridos numa série de ataques aéreos sobre a região.

    Segundo o Quartel-General da Defesa da RPD, as tropas ucranianas lançaram ainda uma ofensiva contra um hospital do distrito de Kalininski, avançou a agência de notícias russa TASS, citando informações de órgãos de comunicação de Donetsk.

    Até ao momento, as autoridades de Donetsk ainda não fizeram qualquer balanço de mortos ou feridos provocados pelo alegado ataque, mas testemunhas no local afirmam que o telhado das instalações está em chamas.

  • Ucrânia recuperou controlo de mais de 30 localidades em Kharkiv

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que as Forças Armadas “libertaram” mais de 30 localidades na região de Kharkiv que estavam ocupadas pelas tropas russas.

    “Estamos gradualmente a tomar controlo de novas localidades. Estamos a devolver a bandeira ucraniana e a proteção ao nosso povo”, afirmou Zelensky no discurso diário.

  • Há "sinais encorajadores" na contra-ofensiva em Kherson

    Os Estados Unidos estão a observar progressos na contra-ofensiva ucraniana que começou a 1 de setembro. “Penso que vimos alguns sinais encorajadores, seguramente nos últimos dois dias”, disse à CNN Sasha Bakerdo, representante do Departamento de Estado dos EUA.

    Refere que os ucranianos têm sido “criativos” na forma de integrar as capacidades militares providenciadas pelos EUA e outros países aliados, mas lembra que há um longo combate pela frente.

  • Turquia admite comprar aviões de combate à Rússia caso Washington recuse ceder os F-16

    A Turquia poderá optar por outros países, incluindo a Rússia, para comprar aviões de combate caso os Estados Unidos não forneçam a Ancara caças F-16, afirmou esta sexta-feira o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

    Espero que os Estados Unidos não nos empurrem para outros caminhos. Com isto quero dizer que os Estados Unidos não são os únicos no mundo a vender aviões de combate. A Inglaterra, a França, a Rússia, também vendem. É possível procurar por todo o lado”, indicou o chefe de Estado turco. “Já existe quem nos esteja a enviar sinais”, acrescentou.

    Turquia admite comprar aviões de combate à Rússia caso Washington recuse ceder os F-16

  • Ministros europeus aprovam empréstimo de 5 mil milhões de euros para Ucrânia

    Os ministros das finanças da União Europeia aprovaram esta sexta-feira um empréstimo de cinco mil milhões de euros à Ucrânia para ajudar com a manutenção das escolas, hospitais e outras infraestruturas, avança o The Guardian.

    O montante faz parte de um pacote de nove mil milhões de euros anunciado em maio. Segundo Zbynek Stanjura, ministro das finanças checo – país atualmente na presidência da União Europeia – já enviaram para a Ucrânia mil milhões de euros em agosto. Stanjura refere que todos os estados-membros concordaram em continuar a apoiar Kiev.

  • Ucrânia diz ter repelido vários ataques das forças russas

    O Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia disse que conseguiu afastar ataques das tropas russas perto de dez localidades, avança o Kyiv Independent.

    As autoridades adiantam que nas últimas 24 horas, a Rússia lançou 12 mísseis e conduziu mais de 12 ataques aéreos no território ucraniano.

  • Maior central nuclear da Europa a operar com elevado nível de risco

    A central nuclear ucraniana de Zaporijia, a maior da Europa, está a operar em modo de emergência num elevado nível de risco, afirmou a operadora estatal de energia nuclear da Ucrânia, Energoatom.

    Em declarações à televisão ucraniana, citadas pela Associated Press, a operadora estatal daquele país adiantou que é impossível reparar as linhas de energia exteriores por causa dos bombardeamentos e que essa operação pode violar normas de segurança de radiação e incêndios.

    O chefe da operadora estatal, Pedro Kotin, afirmou que apenas a retirada dos russos da central e a criação de uma “zona de segurança à sua volta pode normalizar a situação em Zaporijia”. “Apenas nessa altura o mundo poderá respirar fundo”, sublinhou.

  • Guerra na Ucrânia pode continuar por um "período significativo", diz Blinken

    O secretário de estado norte-americano acredita que a guerra na Ucrânia continuará, provavelmente, por um “período significativo”. “Há um grande número de forças russas na Ucrânia e, infelizmente, tragicamente, horrivelmente, o Presidente Putin demonstrou que está disposto a enviar muita gente nesta guerra com um custo enorme para a Rússia”, afirmou Anthony Blinken, citado pela CNN.

    Numa conferência de imprensa da NATO, Blinken disse que há sinais iniciais positivos sobre a contra-ofensiva ucraniana e que já é possível ver progressos. Sublinha que os soldados estão a lutar pelo seu país, um fator que será “decisivo”.

  • Bombardeamentos provocam apagão na cidade onde se situa central nuclear de Zaporíjia

    Bombardeamentos provocaram um apagão em Enerhodar, cidade onde se situa a central nuclear de Zaporíjia. A informação foi divulgada pelo diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), que diz que o ataque comprometeu a segurança das operações no complexo.

    “Deixem-me ser claro: os bombardeamentos à volta da central nuclear de Zaporíjia têm de parar”, sublinhou Rafael Grossi. Num vídeo publicado no Twitter, afirmou que uma central nuclear “nunca pode ser um peão de guerra”.

    Esta sexta-feira, o líder da AIEA já tinha reforçado a importância de estabelecer uma zona de segurança para evitar um desastre nuclear. Grossi não menciona quem são os responsáveis pelo ataque. Já antes tinha mencionado que a agência não dispõe dos meios para o determinar.

  • Ucrânia anuncia progressos no sul do país

    Enquanto decorre a contra-ofensiva ucraniana no sul do país e as atenções se voltam também para a região de Kharkiv, as autoridades ucranianas destacam os progressos das operações, mas continuam vagas quanto aos detalhes.

    “Há boas notícias: estamos a avançar”, garantiu Natalia Humeniuk, porta-voz das forças de defesa no sul, citada pela CNN. “Avançamos nas posições dos inimigos de dois para dezenas de quilómetros em algumas áreas. Ainda não vamos, porém, anunciar os nomes das localidades recuperadas”, explicou.

    A Ucrânia tem apertado o nível de segurança e limitou a divulgação de detalhes das operações militares. Humeniuk adiantou apenas que as tropas russas estão fracas no combate em terra e que há registo de que algumas unidades russas estão a recusar lutar.

  • Empresa de gás alemã prepara-se para pedir ajuda ao Estado

    A empresa de gás alemã VNG anunciou hoje que está a preparar-se para pedir “medidas de estabilização” ao Governo alemão para evitar maiores prejuízos e garantir a capacidade de ação do consórcio.

    Ao avançar, a empresa irá tornar-se a segunda de energia a dar este passo, depois da Uniper, a principal cliente estrangeira da russa Gazprom e primeira fornecedora de gás da Alemanha, o ter feito em julho.

    “Como resultado dos efeitos da guerra russa nos mercados de energia, a VNG encontrou-se, sem culpa própria, numa situação financeira cada vez mais crítica”, disse a empresa, a terceira maior importadora de gás da Alemanha, em comunicado.

    Para substituir as importações de gás russo contratadas a preços fixos que foram afetadas pelo corte de fornecimento da Gazprom, a empresa alemã teve de ir aos mercados e pagar valores “massivamente altos”, acrescentou.

  • Zaporíjia. Estabelecer zona de segurança é a "única forma" de evitar desastre nuclear

    As condições na central nuclear de Zaporíjia estão cada vez mais precárias, denunciou o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA). Rafael Grossi voltou a reforçar esta sexta-feira a necessidade de estabelecer um zona de segurança, a “única forma” de evitar um acidente nuclear”

    Grossi disse à Associated Press que são baixas as hipóteses de restabelecer à central linhas de energia exteriores confiáveis e que o operador ucraniano está a considerar fechar o último reator operacional. Nessa situação, o complexo estaria completamente dependente dos geradores de diesel de emergência.

    “A central não tem energia externa. Vimos que quando as infraestruturas são reparadas, acabam por ser danificadas novamente”, explicou, acrescentando que a situação é “completamente inaceitável”.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde?

    No 198.º dia de guerra, a Rússia enviou mais tropas para a cidade de Kharkiv, numa altura em que decorre uma contraofensiva da Ucrânia para recuperar territórios ocupados. Nos últimos dias, o Instituto para o Estudo da Guerra descreveu a operação como “altamente eficaz”.

    • Nos primeiros seis meses de 2022 foram registados na Ucrânia 103.903 casamentos. Este número, revela o Kyiv Independent, representa um aumento de 21% em relação ao ano passado e é o maior desde 2016.

    • O primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, está em Kiev para discussões sobre segurança militar e energética. A visita pretende dar um “sinal político ao Kremlin” do apoio da Polónia à Ucrânia.

    • Os ministros da Energia da União Europeia estiveram reunidos esta sexta-feira em Bruxelas para discutir as medidas a tomar para aliviar a crise energética. Comissão promete medidas “sem precedentes”.

    • A Air Moldova, companhia aérea nacional da Moldávia, anunciou que vai retomar os voos para Moscovo a partir do dia 1 de outubro.

    • Uma fotografia partilhada nas redes sociais por um jornalista do Kyiv Independent mostra soldados de Kiev a segurarem uma bandeira nacional junto da placa de Kupiansk. Essa cidade é, segundo o The Guardian, um centro logístico para as forças russas na região de Kharkiv.

    • Um ataque aéreo russo atingiu um hospital em Sumy, destruindo o edifício. Segundo o Kyiv Independent, há sete feridos. O governador da região de Kharkiv, Oleh Synehubov, denunciou um outro ataque, desta vez no centro da cidade de Kharkiv. Dez pessoas ficaram feridas, incluindo três crianças.

    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o homólogo turco, Recep Tayyip Erdoğan, vão encontrar-se na próxima semana no Uzbequistão e aí discutirão o acordo para a exportação de cereais ucranianos.

    • A ONU diz que os prisioneiros de guerra ucranianos nas mãos da Rússia ou de grupos armados associados a Moscovo são alvo de tortura e de maus tratos, o mesmo sucedendo com presos russos. A situação é “particularmente alarmante” na prisão de Olenivka, que, em julho, foi alvo de um bombardeamento que matou meia centena de detidos.

    • AIEA “deplora as persistentes ações violentas” da Rússia contra “instalações nucleares na Ucrânia”, diz relatório preliminar elaborado pela Polónia e pelo Canadá.

  • Ucrânia com o maior número de casamentos desde 2016

    Nos primeiros seis meses de 2022 foram registados na Ucrânia 103.903 casamentos. Este número, revela o Kyiv Independent, representa um aumento de 21% em relação ao ano passado e é o maior desde 2016.

  • Primeiro-ministro da Polónia está em Kiev

    O primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, está em Kiev para discussões sobre segurança militar e energética.

    A visita pretende dar um “sinal político ao Kremlin” do apoio da Polónia à Ucrânia, disse um porta-voz do primeiro-ministro, avança esta sexta-feira o The Guardian.

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