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  • O Live Blog do Observador fica por aqui. A França bateu esta noite a sensação Islândia por 5-2 e sossegou os adeptos da casa. Já se sabe, as meias-finais vão juntar Alemanha-França e Portugal-Gales. Os primeiros a entrar em campo serão os portugueses, quarta-feira, pelas 20 horas. Boa noite!

  • A crónica: ‘Tá Giroud, ’tá! França dá uma tareia nos vikings

    Marcar golos é uma arte, mas evitá-los também. Bom bom é quando se tem de os evitar e está-se obrigado a jogar bem. Esse é o paraíso na terra que o Barcelona procura num defesa. E já o descobriu: Samuel Umtiti estreou-se esta noite, nos quartos-de-final vs. Islândia, e ajudou a sua seleção a engolir os vikings (5-2).

    Esta lengalenga porquê? É que Umtiti acertou todos os passes que fez em campo, tal como o ADN blaugrana exige: 77 em 77. Em março, o então defesa do Lyon não se mostrava desesperado por continuar sem ser chamado à seleção. “Se calhar ainda não é a minha hora. Ser chamado por França acontecerá mais cedo ou mais tarde, espero. Não vou reivindicar nada na imprensa. Não é por dizer que mereço ser chamado que vou ser chamado, será através de exibições”, disse na altura à France Football. O que ele ainda não imaginava é que seria chamado para substituir o lesionado Mathieu, o defesa também ele canhoto e também ele do Barcelona.

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    Esta lengalenga porquê? É que Umtiti acertou todos os passes que fez em campo, tal como o ADN blaugrana exige: 77 em 77. Em março, o então defesa do Lyon não se mostrava desesperado por continuar sem ser chamado à seleção. “Se calhar ainda não é a minha hora. Ser chamado por França acontecerá mais cedo ou mais tarde, espero. Não vou reivindicar nada na imprensa. Não é por dizer que mereço ser chamado que vou ser chamado, será através de exibições”, disse na altura à France Football. O que ele ainda não imaginava é que seria chamado para substituir o lesionado Mathieu, o defesa também ele canhoto e também ele do Barcelona.

    Abriu-se finalmente a torneira do golo no Campeonato da Europa. A França marcou quatro golos na primeira parte e deitou por terra o sonho dos islandeses, que até tinham o presidente daquele país na bancada.

    Giroud marcou primeiro, logo aos 13′. Matuidi levantou a cabeça, picou a bola por cima da defesa e o avançado do Arsenal mandou uma bombocacom a canhota, para aliviar a tensão dos homens da casa. Sete minutos depois foi a vez de Pogba, de cabeça, imponente, depois de um canto de Griezmann. Payet marcou a seguir e Griezmann imitou-o pouco depois, com um golaço: picou a bola, depois de ser isolado pela simulação de Olivier Giroud. Estava fácil. E bonito. E fácil.

    Giroud fez um jogo de sonho: tocou 18 vezes na bola, marcou dois golos, fez uma assistência, e ganhou dez dos 12 duelos que disputou. E ainda ganhou duas faltas. Está muito forte o avançado que faz esquecer Karim Benzema.

    Os islandeses tiveram problemas a toda a hora, mas nunca baixaram os braços. Quando ganhavam a bola, tentavam virar o jogo e fazer dois, três, quatro homens disparar na frente, para um eventual jogo direto. Os lançamentos laterais, a arma que lhes oferecera dois golos no passado recente, continuavam a ser os lances mais perigosos.

    Ao intervalo, Samuel Umtiti registava 56 passes certos em 56 tentativas, o que fazia levantar as sobrancelhas aos homens e mulheres que são “doentes” das estatísticas, doença essa que ganha outra dimensão nas redes sociais, que mais parecem o Payet a inventar conteúdos.

    No arranque do segundo tempo até foi a Islândia a dar uma lição perpetuada pelos seus adeptos: não desistir. O criativo da equipa, Gylfi Sigurðsson, apareceu na direita e sacou um belíssimo cruzamento, daqueles de quem sabe. Kolbeinn Sigþórsson surgiu ao primeiro poste, esticou a perna direita e empurrou para as redes da baliza de Hugo Lloris, 1-4.

    Os islandeses tiveram problemas a toda a hora, mas nunca baixaram os braços. Quando ganhavam a bola, tentavam virar o jogo e fazer dois, três, quatro homens disparar na frente, para um eventual jogo direto. Os lançamentos laterais, a arma que lhes oferecera dois golos no passado recente, continuavam a ser os lances mais perigosos.

    Ao intervalo, Samuel Umtiti registava 56 passes certos em 56 tentativas, o que fazia levantar as sobrancelhas aos homens e mulheres que são “doentes” das estatísticas, doença essa que ganha outra dimensão nas redes sociais, que mais parecem o Payet a inventar conteúdos.

    No arranque do segundo tempo até foi a Islândia a dar uma lição perpetuada pelos seus adeptos: não desistir. O criativo da equipa, Gylfi Sigurðsson, apareceu na direita e sacou um belíssimo cruzamento, daqueles de quem sabe. Kolbeinn Sigþórsson surgiu ao primeiro poste, esticou a perna direita e empurrou para as redes da baliza de Hugo Lloris, 1-4.

    A França tirou o pé e muito nesta segunda parte, pensando já na Alemanha, naturalmente. Vão precisar de estar no limite para bater os germânicos. A concentração baixou, o pé perdeu força, só os avançados mantêm a fome do costume e olham-se com aquela azia muito própria entre eles, deixando cair os ombros quando o outro não passa. Eles tentam disfarçar, mas é mais forte do que eles.

    Quando se caminhava para os 90′, os islandeses deram mais uma alegria ao seu povo: o segundo golo (2-5). Foi Bjarnason quem cabeceou, aos 84′, depois de um cruzamento tenso vindo da esquerda. A Islândia conseguiu meter quatro jogadores dentro da área. Quando fazem isto, algo que normalmente acontece nos lançamentos, ganham muuuitas bolas, porque são muito agressivos a atacar a mesma.

    Antes, para a posteridade, ficou a entrada de Eidur Gudjohnsen, o ex-craque do Barcelona e Chelsea, que chegou às 88 internacionalizações. A história o avançado na seleção, já se sabe, começou há 20 anos, substituindo o seu pai. Foi a despedida de mais um craque dos Campeonatos da Europa. Tal como aconteceu ontem com Gigi Buffon…

  • Muito forte.

  • C'est fini! França, cinco, Islândia, um

    C’est fini! França, cinco, Islândia, dois

  • Goooooooolo da Islândia! 5-2

    Goooooooolo da Islândia! 5-2. Foi Bjarnason quem cabeceou, depois de um cruzamento tenso vindo da esquerda. A Islândia conseguiu meter quatro jogadores dentro da área.

  • Afinal, a sua seleção até já fez um pequeno milagre.

  • Goooooooolo de Giroud!!! Cinco-um

    Goooooooolo de Giroud!!! Cinco-um. Um livre no corredor central, batido de forma longa, encontrou a cabeça de Giroud, nas alturas. Está fácil para a França. Os jogadores portugueses e ingleses estarão em casa a coçar a cabeça…

  • Goooolo da Islândia! Marca Kolbeinn Sigþórsson (1-4)

    Goooolo da Islândia! Marca Kolbeinn Sigþórsson (1-4). O criativo da equipa, Gylfi Sigurðsson, apareceu na direita e sacou um belíssimo cruzamento, daqueles de quem sabe. Kolbeinn Sigþórsson surgiu ao primeiro poste, esticou a perna direita e empurrou para as redes da baliza de Hugo Lloris, 1-4.

  • Já que o jogo tem pouca história, coloquemos um carimbo catalão para certificar a pinta do novo jogador do Barça: Umtiti tem 100% de acerto de passe — 56 em 56.

  • Prrri: rola a bola no segundo tempo (4-0)

    Prrri: rola a bola no segundo tempo (4-0)

  • Ah, l’amour…

  • Huge.

  • A troca de bola que se vê mais é entre Koscielny e Umtiti (21). Depois, é o caminho inverso (19). A seguir aparece Matuidi-Payet (13).

  • Vamos aos números dos franceses:

    posse de bola – 66%
    passes – 314 vs. 146
    passes no último terço: 67 vs. 29
    faltas: 4 vs 4
    remates: 7 vs. 4

    fonte: FourFourTwo

  • Quatro golos em sete remates?

  • Uh, la la

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