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  • O nosso liveblog encerra por aqui. Amanhã, sábado, será dia de reflexão, mas não deixe de passar pelo Observador para ver o que temos para lhe contar. Obrigado por nos ter acompanhado ao longo destas duas semanas de campanha eleitoral. E até domingo.

  • Jerónimo: portugueses não vão deixar ninguém de “mãos livres” para a “política de direita"

    No comício final da campanha para as legislativas de domingo, no Seixal, Jerónimo de Sousa, anteviu que os portugueses não vão deixar ninguém de “mãos livres” para “fazer a política de direita”,

    “O povo português vai dizer que não quer que alguém fique de mãos livres para fazer a política de direita”, prognosticou, desejando “mais força, já no dia 5 (de outubro) para os trabalhadores e o povo”, ou seja, “mais peso (da CDU) e maior possibilidade de recuperar salários e pensões, saúde, educação e proteção social”.

    Num largo da Igreja seixalense cheio, o dirigente do PCP reafirmou que os votos na coligação com “Os Verdes” são “os que contam verdadeiramente para uma política patriótica alternativa e de esquerda”.

    “Os muitos que votarão CDU no domingo sabem que é connosco que contam quando passar o espetáculo eleitoral”, continuou, afirmando que os candidatos da CDU podem andar “de cara levantada”, de “olhos nos olhos”, graças aos seus “trabalho, honestidade e competência”.

    Jerónimo de Sousa recordou que os elementos de PCP, PEV e Associação Intervenção Democrática “nunca por nunca” perguntam “qual era a cor do partido” na hora de “lutar com muitos e muito trabalhadores” pelos seus direitos, os quais, segundo o líder comunista, “lá encontraram uma força, que era… a CDU”.

  • O PS encerrou a campanha em Almada, enquanto a coligação PàF escolheu Almada. Leia aqui quais foram os argumentos finais de António Costa e o que disseram Passos Coelho e Paulo Portas.

  • Catarina Martins: "Assumimos a responsabilidade de ser parte de uma solução para salvar Portugal"

    Foram as últimas palavras de Catarina Martins antes da contagem dos votos. A porta-voz do BE afirmou esta sexta-feira que “o voto de confiança é no Bloco de Esquerda” e disse que o partido assume a responsabilidade de fazer parte da solução.

    “Assumimos a responsabilidade de ser parte de uma solução para salvar Portugal. Um voto no Bloco de Esquerda é um voto para proteger emprego, pensões, pela sustentabilidade do Estado social. O voto de confiança é no Bloco de Esquerda”, disse Catarina Martins no discurso que hoje encerrou a campanha do BE, num jantar no Porto que juntou mais de 650 pessoas.

    Depois de usar a palavra confiança – o mote da campanha do PS -, a porta-voz continuou apontada aos socialistas e defendeu que a esquerda se define “pondo o dedo nas soluções concretas para a vida das pessoas” já que “a proteção do emprego tem de ser a causa maior da esquerda, tem de ser a causa maior do país”.

    Catarina Martins recordou que “o BE esteve na linha da frente no combate do assalto às pensões” e que, se não fosse o Bloco, a Segurança Social “não tinha estado na agenda nesta campanha”.

    A porta-voz voltou a dirigir-se aos “lesados do PSD e do CDS” que em 2011 confiaram o voto à coligação de direita: “A todos eles, que no domingo não desistam de Portugal, que no domingo vão votar e desta vez vão votar no Bloco”.

    Catarina Martins disse não aceitar a vergonha de um país onde “há trabalho forçado no século XXI” e que maltrata os idosos, condenando a falta de vergonha de ouvir Paulo Portas a falar de estabilidade e Passos Coelho a falar de desigualdades. “Tivemos mesmo pessoas que vieram ter connosco que já votaram PSD, PS e CDS. São todos bem-vindos”, atirou.

    A bloquista apelou ao voto de quem “sabe que já basta de enganos, de conversas que não dizem nada”, sendo por isso preciso “eleger quem defenda quem aqui trabalha”. “O voto do BE é um voto de confiança para uma solução que salve o país. Como diz tanta gente na rua: Este domingo, desta vez, vai mesmo ser Bloco de Esquerda”, disse, na frase que encerrou a campanha eleitoral para as legislativas de domingo.

    Lusa

  • Francisco Louçã: "A todos os que querem poder absolutos, estão derrotados"

    O antigo coordenador do BE Francisco Louçã lamentou esta sexta-feira o “tempo do disparate” em período eleitoral, avisando que “todos os que querem poder absoluto estão derrotados” e que a alternativa é “um super Bloco de Esquerda”.

    No comício de encerramento da campanha eleitoral do BE, que hoje junta mais de 650 pessoas na Alfândega do Porto, Francisco Louçã, antecipou que o “Bloco será uma força determinante” depois destas eleições, considerando que foi “a garantia desta campanha eleitoral”. “A todos os que querem poder absolutos, estão derrotados. Portugal não pode aceitar um poder absoluto”, avisou Louçã, que falou de “um super Bloco de Esquerda” como alternativa.

    Depois de no comício esta semana em Coimbra ter dito que “o BE vale mais do que o CDS”, o ex-coordenador bloquista antecipou a possibilidade ter mais deputados do que o partido de Paulo Portas.

    “Segunda-feira não queremos jogos e segunda-feira não vai haver jogos. Vai haver talvez quem esteja do lado da confusão”, disse, garantindo que há um BE “maduro em que o país pode confiar”.

    Francisco Louçã afirmou que “há um Bloco de Esquerda que se levanta no país” e que “sabe que agora é o seu lugar para vencer nestas eleições”. E não deixou de disparar contra a coligação e contra o PS. Falando sobre o crucifixo de Pedro Passos Coelho, Louçã atirou: “Ficamos por isso a saber que esta campanha tem a virtude da salvação da alma penada do futuro ex-primeiro-ministro”. Sobre a campanha do PS, o bloquista optou por não dizer nada, porque depois das declarações de hoje do fadista Carlos do Carmo – que trouxe o assunto José Sócrates para as hostes socialistas – não precisa de inimigos quem tem amigos destes.

  • Jerónimo repete: voto na CDU vai dar força para impedir maiorias

    O líder da Coligação Democrática Unitária (CDU) deixou mais uma vez a garantia: o voto na sua força política vai impedir quaisquer maiorias, da coligação PSD/CDS-PP ou do PS. “Mais votos e deputados são possíveis e necessários. Com mais apoio, teremos mais força e deputados. Deputados que, se forem eleitos pela CDU, significarão menos deputados para o PSD e o CDS. Cada voto na CDU é a garantia de derrotar PSD e CDS e a garantia de impedir maiorias absolutas, seja do PSD, seja do PS”, afirmou Jerónimo de Sousa, num jantar-comício em Odivelas, com cerca de 600 apoiantes.

    Segundo o secretário-geral comunista, “mais deputados da CDU significarão menos campo de manobra para a política de direita”. “Estamos na reta final desta campanha, que confirma a CDU a crescer e que pode crescer mais, daqui até domingo, pela intervenção de todos e cada um, pela conversa com um familiar, um vizinho, um amigo”, apelou.

    Para o líder do PCP, os partidos do Governo estão “à beira de sofrerem uma pesada derrota e verem esboroar-se o seu objetivo – continuar no Governo a destruir o país sem que ninguém pudesse, institucionalmente, impedi-lo”.

    Lusa

  • "Peguem no voto, a arma do povo" e decidam, não deixem "para jogos parlamentares" nem para o "Presidente da República"

    O líder socialista fez esta noite o apelo final ao voto no PS. Costa, já recuperado da voz pede uma “vitória clara e inequívoca” uma “maioria absoluta” para que a decisão sobre qual vai ser o próximo Governo não dependa de “jogos parlamentares e da vontade do Presidente da República”.

    “Para que o medo do sobressalto acabe, é preciso que de hoje até domingo ninguém desperdice a oportunidade de falar com familiares, amigos e até quem se senta ao lado no café e dizer uma coisa muito simples: não podemos desperdiçar a oportunidade, pegar no voto que é a arma do povo e decidir com o voto e não deixar para ninguém nem para os jogos parlamentares nem para a vontade do Presidente da República a escolha de qual é o Governo que querem para Portugal“, disse.

    O PS pede uma vitória “clara inequívoca e uma maioria para que ninguém ponha em causa o direito do PS de governar”, disse.

    (em atualização)

  • Veja o último comício de António Costa

    Siga em direto o último comício de António Costa nesta campanha eleitoral.

  • O que o PS promete no seu distrito

    Vários autarcas e cabeças de lista pediram a Costa que não se esquecesse das obras públicas paradas durante 4 anos. O Observador falou com alguns candidatos para saber as prioridades. Pode vê-las aqui.

  • "No domingo vai ser Bloco", garante Catarina Martins

    Catarina Martins foi recebida esta sexta-feira de forma efusiva no Porto, durante a arruada pela Rua de Santa Catarina. Entre muitos beijos, autógrafos, fotografias, abraços e promessas de votos, lá foi ouvindo: “Precisamos de mais Catarinas, pequeninas mas grandes”.

    “No domingo vai ser Bloco”, foi dizendo Catarina Martins, reiterando a intenção de reforçar a votação do BE e de reconquistar os deputados perdidos nos distritos de Coimbra, Braga, Santarém e Leiria.

    A bloquista recebeu várias promessas de votos – algumas delas de socialistas desiludidos com o partido – sendo as mulheres as mais entusiastas quando se cruzavam com a líder do BE. “É, sem dúvida, um enorme carinho e muito apoio que sentimos na rua, que vem em crescendo ao longo da campanha. É comovente sentir tanto apoio e é o apoio às ideias do Bloco, a esta ideia de que é possível ter esperança no país, não temos de desistir de Portugal”, disse a bloquista aos jornalistas.

    Lusa

  • Carlos César: "Votar no Jerónimo e na Catarina é votar no Pedro e no Paulo"

    O presidente do PS fez esta noite o apelo mais dramático ao voto da esquerda. Disse Carlos César que o voto disperso nos pequenos partidos só serve para manter a coligação PSD/CDS no Governo.

    “A Catarina e o Jerónimo que nos perdoem, com certeza que são boas pessoas, o que interessa não é protestar, é governar. É vencer para mudar. Se não for o PS é a direita a governar. O voto no BE e no PCP é um voto emprestado à direita portuguesa. Votar no Jerónimo e na Catarina é votar no Pedro e no Paulo. Cada voto que cai na urna para Jerónimo e Catarina, é um alívio para os Portas e os Coelhos que nos governaram nestes 4 anos”, disse.

    O apelo surgiu depois de César falar das sondagens “boas ou más, falsas ou verdadeiras” que “dão um empate ou uma ligeira vantagem à direita. “Só o voto dos indecisos e de outros em pequenos partidos é que decidirá. Com este empate, votar num pequeno partido é como falhar um penalti no ultimo minuto de um jogo”.

    E por isso, disse, o único voto que vale é o voto no PS: “Não vale o radicalismo, o simples protesto ou demagogia da extrema-esquerda, a mudança com confiança é a mudança responsável e a mudança responsável é a mudança com o PS”.

    César falou ainda do “medo” que estão a tentar incutir na sociedade, falando do medo de mudança para defender que “os riscos são os de a direita voltar a retirar às pensões e às reformas o que já tirou no passado e que ameaça tirar no futuro”. “Os riscos vêm todos de termos um mau Governo e não de um Governo novo”.

  • Jerónimo celebra a (eventual) perda da maioria absoluta de PSD/CDS

    No último dia de campanha, a Coligação Democrática Unitária (CDU) congratulou-se com a hipótese de não haver qualquer maioria absoluta no domingo, sobretudo pelo facto de a coligação PSD/CDS-PP ficar impedida de exercer a “política do quero posso e mando”.

    “Vão perder essa maioria absoluta de mais de 50%, que tiveram há quatro anos, não podendo assim ter maioria qualificada na Assembleia da República, o que impede aquela política do ‘quero, posso e mando’ porque o povo não o vai permitir”, afirmou Jerónimo de Sousa, numa numerosa “arruada” entre o Chiado e o Rossio, depois de o percurso ser ocupado pelos socialistas e antes da descida dos protagonistas do Governo.

    Com a rua do Carmo quase toda compactada de apoiantes de PCP e “Os Verdes”, o líder comunista reafirmou que, “no quadro na nova Assembleia (da República), tem um grande significado (a perda da maioria de PSD/CDS-PP), em conformidade com as projeções, embora haja “sempre um benefício da dúvida, mas deixam de poder decidir, de ser Governo”.

    “O povo português não a deu (maioria absoluta) nem vai dar ao PS e também não quis dar essa maioria absoluta ao PSD e CDS. A mensagem que temos de dar é: reforcem a CDU. Foi uma luta muito difícil porque eram tempos de convite às inevitabilidades, à desistência, ao ‘não vale a pena'”, afirmou Jerónimo de Sousa, evitando pronunciar-se sobre se as barreiras psicológicas dos 10% de votos e 20 mandatos serão alcançáveis ou não.

    Lusa

  • Passos pede "por favor". Maioria por favor

    É o último discurso, o último apelo, a última tentativa. Portas pede que não lhe falte a voz (como aconteceu esta tarde a António Costa), e não falta. Nem a Passos. Numa praça da Figueira cheia de bandeiras azuis e cor-de-laranja, Passos pessoaliza a escolha de domingo: ou António Costa ou ele. Mas à pronúncia do nome do adversário, a audiência vaia e obriga Passos a pedir respeito. “Respeitamos todos os nossos adversários”, diz. E os assobios dão lugar a aplausos.

    É de facto o último apelo. “Governa quem ganhar as eleições”, mas Passos adverte para um cenário em que isso não acontece. “Imaginem que os portugueses me escolhiam a mim, no domingo, mas acordavam, na segunda-feira, com António Costa – faria sentido?” E a mesma multidão que assobiou ao nome de Costa responde em uníssono: “Nãaaaaaaooo”. Passos tem a plateia, à exceção de um grupo que, ao fundo da praça, começou por vaiar o primeiro-ministro quando subiu ao palco, obrigando a juventude que acompanha a comitiva da coligação a entoar cânticos de apoio por cima.

    Resta saber se tem os votos, os mandatos, e as condições para conseguir governar. E, hoje, último dia de campanha, é nesse sentido que vai o seu apelo: “A vontade popular deve ser respeitada, escolham o Governo que acham que é melhor, mas quando escolherem dêem-lhe condições para governar”, pediu. Pedido concedido. Pelo menos, lá está, para a plateia que o ouvia numa das praças centrais da baixa lisboeta e que começou logo a gritar “maioria! maioria! maioria!”. É isso que Passos quer, e pede, embora tenha permanecido, até ao fim da campanha, fiel à palavra proibida: absoluta.

    Só esta tarde, num almoço em Cascais, é que se ouviu pela primeira – e última vez – a palavra mágica. Francisco Pinto Balsemão, fundador do PSD e militante número um, foi o convidado especial da coligação e pôs a plateia a rir e a aplaudir quando, do alto da sua experiência, se sentiu no direito de quebrar o tabu: “Eu sei que eles [Passos e Portas] preferem ser cautelosos e usar outros adjetivos, maioria estável, maioria significativa, mas eu não tenho de ser cauteloso e posso pedir uma maioria absoluta para domingo”.

    É que o “poder absoluto” assusta, e Passos prefere manter a postura de “humildade” que sempre disse ter. “Cumprimento com humildade os portugueses que se esforçaram e conseguiram arrumar a casa e abrir uma janela (ou “porta”, “passo a passo”, como se ouviu Portas dizer atrás do primeiro-ministro, brincando com os nomes) de esperança para o país”, disse em Lisboa, confidenciando mesmo aos portugueses que fazem boa figura lá fora. “Eu bem sei como vocês todos são admirados na Europa”, disse, acrescentando que, tal como diz o hino da coligação “cada vez somos mais”.

    Passos diz que nunca “falhou” na missão que lhe tinha sido apresentada e volta a jogar no tabuleiro do tudo ou nada. “Por favor”, pediu. “Por favor, não vamos desperdiçar esta oportunidade e andar para trás”, insistiu. Portas, antes, já tinha materializado o pedido: dar uma maioria “estável e coerente” à coligação para governar. Porque, caso contrário, vai tudo por água a baixo. “Custou-nos muito dizer adeus à troika, não vamos agora abrir um problema na União Europeia”, disse, advertindo para o facto de o PS estar a abrir as portas aos “amigos do Syriza”, leia-se PCP e Bloco de Esquerda, para chegarem ao poder.

  • Ana Catarina Mendes bipolariza e lembra atuação do BE e PCP em 2011

    Ana Catarina Mendes é a cabeça-de-lista pelo PS em Setúbal e no discurso de encerramento da campanha em Almada, a candidata fez um apelo ao voto útil porque é preciso “derrotar a direita” e levar Costa a primeiro-ministro. “Não é o Messias que aí vem, nem é o homem perfeito… como todos nós”, disse.

    “Há quatro anos, em 2011, a atual coligação PSD/CDS conseguiu chegar ao poder com apoio da CDU e do BE e hoje pede aos eleitores do BE e da CDU para se poder manter no poder. Votar para apenas dar mais deputados ou para protestar, é legítimo, votando em novos partidos é legítimo mas tem apenas uma e só uma consequência: impedirá a derrota da direita porque a direita só é derrotada se o PS for o vencedor”, afirmou.

    Na senda do discurso de apelo ao voto daqueles indecisos que estão a pensar votar à esquerda do PS, Ana Catarina justificou o posicionamento: “Não peço a ninguém para desistir, mas peço a todos que estão indecisos, os que acham que o seu voto vale para protestar, que não é tempo para brincadeiras, é o tempo para continuarmos o rumo da austeridade (…) ou o momento de virar a paginas e com António Costa poder dar de novo dar confiança aos portugueses”, finalizou.

    Além de Passos Coelho e Paulo Portas, Ana Catarina Mendes lembrou Maria Luís Albuquerque, cabeça-de-lista da coligação PSD/CDS por Setúbal. Disse a candidata que a ministra das Finanças “passou 4 anos a enganar os portugueses, a mascarar as contas” e a “empobrecer o país”.

  • "É preciso combater o passismo com Passos e o portismo com Paulo Portas" - João Torres

    O primeiro a discursar em Almada é João Torres, líder da JS, que lembra a primeira batalha de António Guterres no pós-Cavaco primeiro-ministro.

    “Nessa altura era preciso combater o cavaquismo, com e sem Cavaco Silva”, “volvidos vinte anos, imagine-se é preciso voltar a página do cinzentismo (…). É preciso voltar a combater o cavaquismo com Cavaco, o passismo com Passos e o portismo com Paulo Portas”, disse.

    O líder da JS e candidato a deputado defendeu que é necessário defender o Estado social e que por isso é preciso convencer os indecisos: “É o essencial que está em causa”, disse. “É tempo de unir forças, é tempo de defender o nosso país”, concluiu.

  • Tudo preparado para o comício de encerramento de António Costa. O candidato e centenas de apoiantes atravessaram o Tejo num cacilheiro e depois andaram no metro de superfície da margem sul para chegar até à Praça São João Batista em Almada para o comício final.

  • Assobios ao fundo na intervenção de Passos em Lisboa

    Enquanto Passos fala na Praça da Figueira, em Lisboa, um grupo ao fundo assobia obrigando os jovens da comitiva da coligação a entoar mais alto, por cima, cânticos de apoio.

    Foi, no entanto, um grupo pouco expressivo, comparando com o resto da praça que se encheu para aplaudir as intervenções de Passos e Portas – as últimas da campanha.

  • Coligação no último comício da campanha, em Lisboa

    Começa Paulo Portas, a sublinhar duas boas notícias quente se souberam hoje é que as oposições, diz, não falam porque lhes “incomoda”: UTAO diz que pela primeira vez défice pode ficar abaixo de 3% e investimento estrangeiro na ordem dos mil milhões de euros. É possível, diz Portas.

    “Com uma mão controla-se as contas, com a outra dinamiza-se a economia”, diz.

    E parte para os ataques ao PS, pedindo aos “indecisos” que dêem meios a coligação para formar uma maioria estável e que não se aproximem do PS, porque isso, diz teria como consequências “atrair partidos anti-euro”. “Custou-nós muito dizer adeus a troika para agora termos problemas na UE”, diz, acusando o PS de ter aberto as portas “aos syrizas cá do sítio”.

    No fim, Portas diz que tem “fé na vitória” porque “o país se está a inclinar todo para a cologação”.

  • Associação 25 de Abril estupefacta com ausência de Cavaco das comemorações do 5 de Outubro

    A Associação 25 de Abril mostrou-se hoje “estupefacta” com a decisão do Presidente da República, Cavaco Silva, de não marcar presença na segunda-feira nas comemorações oficiais do 5 de Outubro, acusando-o de ter “medo de assumir publicamente as suas decisões”.

    “O Presidente da República não vai participar nas comemorações oficiais do 5 de Outubro. Tudo estaria correto se o 5 de Outubro não correspondesse ao dia da implantação da República em Portugal. Assistimos estupefactos à negação por parte do mais alto magistrado da Nação Republicana da razão e causa da sua própria existência”, lê-se num comunicado assinado pelo presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, publicado na página oficial daquela entidade na rede social Facebook.

    Vasco Lourenço recorda que “dizem os jornais que ele faz o que faz porque não quer comentar as eleições do dia anterior”.

    “Mas, se ele já disse publicamente que sabe o que vai fazer, a seguir às eleições, mesmo antes de estas se realizarem”, indigna-se.

    O ‘capitão de Abril’ só encontra uma justificação: “Medo, de assumir pública e frontalmente as suas decisões”.

    “Se for esse o caso, abra-se, desde já, uma subscrição para lhe ‘comprar um cão’. Por mim, contribuirei com um tostão furado”, refere.

    Fonte oficial de Belém disse na quinta-feira à Lusa que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, não estará presente na cerimónia do 05 de Outubro, porque terá de “se concentrar na reflexão sobre as decisões que terá de tomar nos próximos dias.

    A cerimónia solene da comemoração do 105.º aniversário da Implantação da República decorrerá no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho e será presidida pela Presidente da Assembleia da República.

    Desde que o dia da Implantação da República deixou de ser feriado, este será o primeiro ano que se irá comemorar num dia útil e será o dia seguinte às eleições legislativas.

    Lusa

  • Santana Lopes também está na arruada de Lisboa

    https://twitter.com/ObsEleicoes/status/650004158205034496 https://twitter.com/ObsEleicoes/status/650009699916619776

    https://twitter.com/ObsEleicoes/status/650010753970

    Maria Luís Albuquerque também apanhou boleia da comitiva já na chegada à praça da Figueira. Dentro da bolha que desce o Chiado estão muitos ministros e caras conhecidas: Pires de Lima, Paula Teixeira da Cruz, Assunção Cristas, Barreto Xavier e Rui Machete tambem esteve no Largo do Carmo. Além de Assunção Esteves, Santana Lopes e Marcelo Rebelo de Sousa.

    Ouve-se “vitória! Vitória!” e “eu quero ver, eu quero ver, maioria dia 4 quero ver”!

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