Histórico de atualizações
  • Boa noite. O nosso Liveblog termina hoje por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado!

  • 5 pontos acordados entre Passos e Costa. E tudo o que está em aberto

    António Costa chamou-lhe uma reunião “largamente inconclusiva”, mas as 2h45 de reunião não foram tempo totalmente perdido. PSD, PS e CDS chegaram a acordo em 5 pontos. E sim, deixaram muito por fazer. Leia aqui as conclusões.

  • Coligação em ‘estado de choque’ com estratégia de Costa

    Não foram fáceis as 2h45 de reunião com o PS. Na coligação acredita-se que Costa quer mesmo liderar governo de esquerda. Ordem é para não dar pretextos: Maria Luís vai falar com Centeno.

  • A hora de António Costa. Xeque-mate ou “reflexo do náufrago”?

    O líder socialista não se dá por derrotado. A questão é se terá condições para sair mais forte deste ciclo ou se está condenado a ser transitório. Ainda aí vêm os testes do OE e das presidenciais. Leia aqui.

  • Costa: "Não é preciso um exercício atrevido, basta um exercício"

    Depois do PCP e da coligação PàF, António Costa esteve reunido com a delegação do Partido Ecologista Os Verdes, numa reunião de cerca de uma hora e 20 minutos que Costa disse ter sido “muito produtiva” e onde identificou algumas matérias onde “há convergência” entre as duas forças políticas, como a política energética, a não privatização das águas e dos transportes públicos ou a “natureza da política económica”.

    Respondendo ao que disse Pedro Passos Coelho esta manhã, no final da reunião com a delegação socialista, Costa voltou a vincar que é o “ónus” está na coligação mas que, até agora, não há ainda propostas em cima da mesa. Depois de Passos ter dito que na próxima reunião, marcada para terça-feira, a coligação fará um “exercício mais atrevido”, Costa diz que “nem precisa de ser um exercício atrevido, basta que seja um exercício mínimo”.

    “Até agora houve duas reuniões que foram muito produtivas [com o PCP e os Verdes] e outra que foi inconclusiva, proque a coligação PàF não apresentou propostas para a discussão. Esperemos que para a semana possa fazer alguma proposta que possamos analisar”, disse, sublinhando que com o PCP e o PEV foram identificadas matérias concretas com a quais “é possível fazer um trabalho técnico”. Mas com a coligação não.

    Segundo Costa, quando as propostas da coligação PSD/CDS surgirem vão ser analisadas “com a mesma boa fé” com que foram analisadas as propostas dos comunistas e dos verdes.

    Falando aos jornalistas no final da reunião na sede dos Verdes, Costa defendeu que a coligação de direita tem de perceber que “o quadro político em Portugal mudou de domingo para agora”, uma vez que a coligação perdeu a maioria absoluta. Nesse sentido Costa afirmou que foi mandatado para “falar com todos” atendendo ao facto de “62% da população” portuguesa se ter expressado contra a atual maioria. “Esses 62% ainda não se traduziram numa nova maioria e esse esforço também deve ser feito”, disse Costa, afirmando que quer um “governo estável e que corresponda à vontade dos portugueses”.

  • Pedro Bacelar Vasconcelos, secretário nacional do PS, afirmou não ter ficado surpreendido com o facto de a reunião entre PSD e PS ter sido inconclusiva. “A manobra de sedução da coligação fracassou”, disse ao Público. “Tentaram simular uma força que não tinham e insistir numa estratégia que não resulta. O PS não tem que ser o bombeiro da coligação para acorrer aos desastres que provocaram no Governo”, resumiu.

  • António Costa já está reunido com o partido ecologista Os Verdes.

  • Arnaut apela à formação de Governo do PS com BE e PCP

    O histórico socialista António Arnaut apelou esta sexta-feira à formação de um Governo “patriótico e de esquerda” liderado pelo PS, integrando também o PCP e o Bloco de Esquerda, para “defender os interesses” dos portugueses.

    “O quadro parlamentar é inédito”, após a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) ter vencido as eleições do passado domingo, com maioria relativa, tendo os principais partidos da esquerda (PS, BE e PCP) ficado com a maioria dos deputados na Assembleia da República (AR), realçou António Arnaut à agência Lusa.

    O ex-mandatário nacional da campanha do PS para as legislativas disse que, após reprovação na AR de um eventual executivo formado por Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, aqueles três partidos deverão “assumir as suas responsabilidades” e constituir “um Governo mais conforme os interesses nacionais”.

    Lusa

  • PAN deixa posição em aberto para reunião com Costa

    O partido Pessoas-Animais-Natureza diz que está tudo em aberto para segunda-feira, altura em que se vai reunir com o PS. O PAN, que elegeu um deputado nas eleições de 4 de outubro, afirma que “fala com todos os partidos e movimentos”, mas que quaisquer decisões só podem ser tomadas pela Comissão Política Nacional. A reunião entre o PAN e o PS está agendada para as 14h30 de segunda-feira.

    Com Catarina Nunes

  • Costa reúne com Cavaco na segunda

    Presidente da República chamou António Costa para uma reunião na segunda-feira, às 16h. Será já depois de Costa ir à sede do Bloco de Esquerda. E um dia antes do prazo que, aparentemente, PSD e PS têm para fechar um acordo (ou não).

  • Concentração Por um Governo de Esquerda no Largo Camões

    Enquanto as negociações decorrem entre PS e os partidos à esquerda e à direita, um evento no Facebook já está a preparar um concentração a favor de um Governo de Esquerda. Entre as motivações da convocação deste protesto estão os resultados das eleições, onde os partidos à esquerda tiveram 62% dos votos e o facto de o Presidente da República, “antes de falar ao país, ter ouvido apenas um dos partidos políticos”. O evento visa assim pedir unidade à esquerda, está marcado para o Largo Camões, no dia 10 de outubro, e figuras da esquerda, como Ana Drago, já partilham o evento.

  • Miguel Tiago, do PCP, critica candidatura de Marcelo

    As reações de vários políticos no Facebook estão agora a misturar-se. Miguel Tiago, do PCP, escreveu na sua página de Facebook que “na nossa ‘democracia’, os programas de televisão tentam eleger presidentes”, falando sobre a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, anunciada há poucos minutos. “Curiosamente, alguns dos que aqui têm o protagonismo nesses programas de campanha eleitoral prolongada, não hesitam em chamar aos países em que a televisão dá voz a eleitos pelo povo ‘ditaduras’. Os mesmos que aqui, antes de terem votos tiveram tempo de antena remunerado para depois terem votos”, escreveu o deputado comunista.

  • José Soeiro, do Bloco, diz que PS está perante "escolha determinante"

    O deputado recém-eleito pelo Porto, José Soeiro, escreveu no seu Facebook que “o PS está diante de uma escolha determinante”. “Pode rejeitar um Governo da Direita e decidir ser parte de uma solução alternativa, que passe por defender pensões, emprego e salários, desafiando assim a austeridade que se tornou a regra europeia. Será capaz?”, perguntou o bloquista. O Bloco de Esquerda vai reunir-se com o PS na segunda-feira.

  • Passos vai fazer propostas a Costa: "Seremos mais atrevidos"

    Passos saiu da reunião explicando porque não apresentou já propostas concretas a António Costa – mas dizendo à cabeça que o fará nos próximos dias, para evitar qualquer “impasse”: “Tive ocasião de transmitir que estávamos inteiramente recetivos e analisar qualquer proposta que o PS entendesse importante apresentar. Julgamos que é assim que deve ser, compete à coligação mostrar abertura e não estar a fazer exercício de escolha do próprio PS, das propostas que o PS considere mais importantes.”

    “Mas”, acrescentou o líder do PSD, “como o PS não o fez, considerámos que isso não deveria conduzir um impasse. E apresentámos uma proposta para voltar a reunir na 3ª-feira, onde faríamos um exercício mais atrevido de apresentar propostas que o PS possa considerar mais importantes. Se o PS não nos quer trazer nenhuma questão, não deixaremos de assinalar propostas do PS que considere importantes.”

    Mas como fará agora a coligação para chegar a essas propostas? Faremos “um exercício de medidas que possam ir ao encontro do que o PS considere mais relevante.” Com uma garantia: “Não excluímos nenhuma solução que entendam colocar como fundamental”, depois “o PS dirá”.

    Mas quais são, então, as condições da coligação?

    1. “Não podemos deixar de respeitar as regras e as condições que se impõem a Portugal como estado-membro e participante da zona euro, esse é um limite, não aceitaremos não cumprir as obrigações com que estamos comprometidos” – (mas também julgo que o PS está comprometido com o cumprimento das regras da zona euro, acrescentou Passos Coelho).
    2. Traduzindo: “Também nós queremos remover as medidas de maior austeridade, na medida do que for possível. Transmiti que estamos totalmente disponíveis para reanalisar essas propostas [devolução de salários e da sobretaxa do IRS). Se for possível fazer restituição mais rápida dos salários e sobretaxa não deixaremos de o fazer, não temos nenhum gosto em manter essas medidas. Se considerássemos possível devolver já, tínhamos feito no programa eleitoral. Se o fizemos noutros ritmos, temos de os compensar para manter o país abaixo dos 3% de défice (mas sobre isto o PS não apresentou nenhuma proposta).”
    3. “Esperamos sinceramente que o princípio de que quem ganhou eleições possa formar governo, possa ter condições de governabilidade” – também a garantia de que o Orçamento de Estado pode passar, acrescentou.
    4. “Também nos pareceria bizarro que pudéssemos chegar ao fim (do processo) com um programa do PS para governar e não com a base que mereceu o apoio nas eleições. Quando o PS ganhou eleições, mesmo em minoria, aceitou propostas dos outros partidos, mas não subverter o seu programa.”

    Passos dá dados sobre contas públicas ao PS

    O líder do PSD disse ter combinado dar “toda a informação de natureza orçamental relevante para o PS, para que o PS possa estar de posse de todos os dados e ajudar depois a que as conversas possam ser bem sucedidas”. Foi uma espécie de prova de boa-vontade (sendo que apenas repete o que o próprio Passos pediu a Sócrates quando negociou o OE 2011).

    De resto, pelo menos uma “matéria concreta” foi discutida na reunião: “A única matéria onde o PS foi explícito foi quando o dr. António Costa disse que não aceitaria qualquer medida de plafonamento da Segurança Social”. Passos e Portas parecem ter acolhido a exigência. Mas, “de resto, não houve da parte do PS dizendo que não aceita esta ou aquela medida. Pareceu-me bastante construtivo, tenho de admitir”, explicou o social-democrata aos jornalistas.

    Passos otimista, mas faz aviso

    Passos quis mostrar-se otimista quanto à conclusão das negociações. “O PS apresentou quatro áreas de possível entendimento às quais eu já tinha dito estar de acordo. Não há incompatibilidade na agenda dos dois partidos. Depois veremos o que o PS dirá. A única condição é que não deitemos fora todo o esforço dos últimos anos, de repete ficarmos com um défice de 4% ou 5%, a Comissão Europeia a aplicar sanções, os juros a disparar. O PS diz que também não quer, pelo que as agenda têm de se conjugar.”

    Mas fez um aviso: Não será possível aceitar tudo, as propostas terão de ser vistas “consoante o mais relevante e mais prioritário. A única condição é que não deitemos fora todo o esforço dos últimos anos, de repete ficarmos com um défice de 4% ou 5%, a Comissão Europeia a aplicar sanções, os juros a disparar”.

    Para o primeiro-ministro, “as eleições não trouxeram quadro de indefinição política. Deram uma vitória à coligação, mas como não temos maioria absoluta temos de ter a humildade de procurar ouvir as propostas do PS. Visto que não temos, aceitámos discutir qualquer proposta que o PS queira fazer.” Com “total latitude”, acrescentou ainda.

  • Marcelo apresenta hoje candidatura à presidência

    Enquanto Pedro Passos Coelho falava após a reunião do PS, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que vai apresentar a Presidente da República ainda hoje. Saiba mais aqui. A notícia foi avançada pela TVI24.

  • Porfírio Silva crítica posição da coligação

    As reacções ao encontro entre coligação e PS já correm nas redes sociais. Porfírio Silva, dirigente socialista, disse que na sua página de Facebook que “a Direita portuguesa só gosta da democracia representativa em formato quase-parlamentarista quando isso lhe convém”. Uma crítica à coligação que nos últimos quatro anos governou em maioria na Assembleia da República.

  • Costa diz que não lhe foi apresentada nenhuma proposta e diz que esperar iniciativa do PSD/CDS

    António Costa diz que a reunião com a coligação PSD/CDS foi “bastante inconclusiva” e que não foi possível trabalhar numa “proposta”, porque não lhe foi apresentada nenhuma. O líder do PS garante que esta foi uma primeira reunião diferente daquela que teve com o PCP, uma vez que não foi apresentada ao PS “qualquer proposta” concreta para uma governação estável. Para os socialista, poderá haver uma nova reunião na terça-feira, já com essa proposta da coligação na mão. “É inconclusiva porque não assentou em nenhuma proposta que nos tenha sido apresentada”, disse.

    Em conversa com os jornalistas, António Costa defendeu que cabe ao PSD/CDS o “ónus” de apresentarem uma proposta para criar condições de governabilidade e insiste que não falaram em quaisquer propostas concretas, nem sobre a Segurança Social nem sobre outras propostas que dividem os dois partidos. Mais, Costa diz não ter recebido sequer o mapa das negociações.

    O secretário-eral do PS diz que aguarda que “nos próximos dias a coligação” esteja em condições de apresentar uma proposta e que isso acaba por não ir ao encontro das expectativas criadas: “Só se desilude quem tem ilusões. Mas tinha outras expectativas”.

    No final da conversa com os jornalistas, António Costa garantiu que o PS “não fecha portas” e que estará nas negociações à esquerda e à direta com “espírito aberto e constutrito para assegurar as condições de estabilidade necessárias”. Mas acrescentou que essa solução tem de responder à intenção dos portugueses de que “haja uma mudança de políticas e de política” no país.

  • Costa diz que não lhe foi apresentada nenhuma proposta e diz que esperar iniciativa do PSD/CDS

    António Costa diz que a reunião com a coligação PSD/CDS foi “bastante inconclusiva” e que não foi possível trabalhar numa “proposta”, porque não lhe foi apresentada nenhuma. O líder do PS garante que esta foi uma primeira reunião diferente daquela que teve com o PCP uma vez que não foi apresentada ao PS “qualquer proposta” concreta para uma governação estável. Para os socialista, poderá haver uma nova reunião na terça-feira, já com essa proposta da coligação na mão.

    Em conversa com os jornalistas, António Costa defendeu que cabe ao PSD/CDS o 2ónus” de apresentarem uma proposta para criar condições de governabilidade e insiste que não falaram em quaisquer propostas concretas, nem sobre a Segurança Social nem sobre outras propostas que dividem os dois partidos.

    O secretário-eral do PS diz que aguarda que “nos próximos dias a coligação” esteja em condições de apresentar uma proposta e que isso acaba por não ir ao encontro das expectativas criadas.

    Em actualização

  • Costa diz que não lhe foi apresentada nenhuma proposta e diz que espera iniciativa do PSD/CDS

    António Costa diz que foi uma reunião “bastante inconclusiva” e que não foi possível trabalhar numa “proposta” porque não lhe foi apresentada. Costa diz que não foi apresentada ao PS “qualquer proposta” concreta para uma governação estável. Que espera nova reunião na terça-feira, já com essa proposta na mão.

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