A primeira parte valeu o bilhete (e a chuva no “lombo” de que foi ao Dragão), podia ter acabado em goleada, mas só se desceu ao balneário com 1-0 no placard, golo de André Silva. A segunda foi assim-assim. Começou mal, mas no final lá André voltou a molhar a sopa (bisa pelo segundo encontro consecutivo no Dragão) e Brahimi fez um golo fe-no-me-nal. Contas feitas, o FC Porto vence, aproveita o deslize do Sporting para o ultrapassar, sendo líder à condição e par a par com o Benfica — que só amanhã vai ao Restelo jogar.

#FCPxARO: 4.ª vitória do @FCPorto: melhor registo do ano de 2016. #playmaker #PrimeiraLiga

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O argelino recebeu um passe longo, longuíssimo e vindo da defesa do FC Porto, recebeu a bola e correu na direção da baliza, ultrapassou Gegé — que o tentou derrubar no ombro-a-ombro e acabou ele (Gegé) tombado sobre o relvado –, fintou Jubal Júnior dentro da área, e como se uma finta não chegasse, fintou-o mais outra, e outra e outra, até que rematou para o 3-0.

E Nuno fechou a loja por hoje: sai Jota e entra Varela. Lito, por sua vez, põe Kuka no lugar de Walter González.

É o suspeito do costume a bisar: André Silva. Brahimi tentou desmarcar André à entrada da área. Não conseguiu. O camisola dez não se livrou de Jubal Júnior e a bola não ficou consigo nem seguiu para a baliza. Mas seguiu para dentro da área e para a esquerda. Estava lá Jota, recebeu-a, levantou a cabeça e cruzou para o centro da pequena área. Aí, sozinho e livre de Jubal Júnior, André Silva cabeceou à vontade. E, à vontadinha, o FC Porto vencerá o jogo.

#FCPxARO: Pelo 2.º jogo consecutivo no Dragão, André Silva bisa. #playmaker #PrimeiraLiga

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ATANAZAR
v.t.
1. Ação de apertar ou premer com tenazes;
2. (Figurado) Torturar ou angustiar;
3. (Figurado) Enfadar ou incomodar;
4. (Figurado) Incentivar à vingança;
5. (Figurado) Incentivar a agir de forma maligna.

Foi isto que Corona fez ao Arouca: atanazou. No sentido figurado, que não se lhe viu qualquer tenaz em riste.

⏰ 65’ | Porto 1-0 Arouca

Os 7 dribles eficazes de Corona são um novo máximo na #LigaNOS. E em apenas 64mins!!#LigaNOS #SomosPorto pic.twitter.com/eGenOYxydf

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Ora mexes tu, ora remexo eu. Lito tirou dois e fez entrar outros dois; Nuno não fez por menos. Corona deu a vez a Rúben Neves, Óliver a Brahimi.

(Se tiver uma cafeteira aí por perto, faça uma chávena para si e outra para mim. É que a segunda parte está a ser um marasmo pegado. Ah, o meu é sem açúcar…)

É Lito quem primeiro baralha e volta a dar: sai Artur e entra André Santos, sai um extremo veloz e entra um médio “cerebral” e a diesel. Zequinha também dá a vez Marlon de Jesús, mas aí é troca de posição por posição: são ambos segundo-avançado.

O miúdo faz-se…

#FCPxARO: André Silva leva 5 golos nos 5 últimos jogos no Dragão a contar para a Liga. #playmaker #PrimeiraLiga

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O Arouca está mais “espigadote” do que na primeira parte. Mas ainda não quer nada com os remates à baliza de Casillas…

E volta a rrrrrolar a bola no Dragão!

Antes de André Silva fazer o (merecido) 1-0 na partida, já o FC Porto tinha procurado desbloquear o placard do Dragão em três outras ocasiões. Quando não foi o poste a “desviar”, foi Bracali a defender ou um central do Arouca a cortar para lá do sol-posto uma bola que seguia para dentro da baliza. Ou seja: é justo o resultado. E curto. É que do Arouca nem sinal…

⏰ 45’ | #FCPorto 1 ???? 0 #Arouca ⭐

Intervalo!
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É de André Silva o primeiro golo da noite. A “assistência” foi de Gegé. Sim, é lateral do Arouca. Mas já lá vamos. Tudo começou em Layún, à direita — mas ainda longe da área –, que cruzou longo, a bola sobrevoou toda a defesa do Arouca e caiu (dentro da área, ali mesmo no finalzinho) no flanco contrário. Caiu, mas não no destino, que era Jota. A fazer a marcação a Jota estava Gegé. E Gegé resolveu cortar a bola para onde estava virado: a pequena área. Jubal Júnior foi apanhado em contra-pé pelo corte do colega, não evitou que este chegasse a André Silva, o bom do André agradeceu a oferta, recebeu a bola, ajeitou-a e rematou se seguida. Foi golo, pois claro. O sexto golo de André Silva na Liga NOS, o oitavo em toda época.

#FCPxARO: André Silva: não sei via um português a marcar tanto pelo FCP em tão poucas jornadas desde 1995/96 (Domingos). #playmaker

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Jubal. Jubal Júnior. Convenhamos: o nome do rapaz (central do Arouca) é de bradar aos céus. Tal como o corte que fez, meeeeesmo em cima da linha de baliza, também o é. Tudo começou em Layún, à direita da defesa, que resolveu desmarcar Herrera na ponta contrário do flanco. Dito e feito. Herrera recebeu a desmarcação, olhou para a área, cruzou para o primeiro poste, André Silva desviou aí de calcanhar, mas a bola não foi para baliza. Não foi, mas também não acabou aí o perigo. O toque circense de André fez a bola seguir para trás, ainda na pequena área, Jota vinha embalado da esquerda e rematou na passado. E aí Jubal foi prático e atento. Tivessem os pais dele sido práticos e atentos no cartório…

E como as ocasiões de perigo foram ver as modas para outro lado, vou fazer as vezes de Anthímio de Azevedo e falar-lhe da meteorologia: está uma chuva miudinha e “chata” no Dragão. Mas nem tudo é mau: pode tornar o jogo mais veloz. Só que… não. Até ver.

A julgar pela amostra, Casillas bem pode instalar a Netflix na sua área e passar um serão sossegado a ver “Narcos” ou “Stranger Things”; é que ataques (ou vontade de os fazer) do Arouca nem vê-los.

Mais uma: Herrera, no centro do meio-campo, ainda distante da área, faz um passe de canhota (daqueles milimétricos) para as costas da defesa do Arouca, Óliver recebeu a bola num pé e rematou no outro, o direito. Bracali saiu rápido dos postes e desviou para canto.

Aí está a primeira ocasião de golo da partida. É de Corona — e Corona acertou no poste esquerdo da baliza do Arouca. Alex Telles cruzou longo à esquerda, a bola sobrevoou a área e só parou no flanco contrário. E foi lá que Corona recebeu a bola, despachou Vitor Costa com uma finta (que “nó”!) na esquina da área, entrou lá dentro, passou Jubal, sempre em velocidade, sempre com a bola coladinha na bota direita, trocou-a depois para a esquerda e rematou cruzado. O destino é aquele que se sabe: o poste. E a bola, caprichosa, saiu dali (tal não foi a potência do remate) e não houve recarga ou corte para ninguém.