Momentos-chave
- 96% dos votos contados. Macron distancia-se de Le Pen
- Sondagens dão Macron à frente na segunda volta com 60%
- Macron quer ser um "presidente que protege, que transforma e que constrói"
- Macron: "Num ano, mudámos a face política francesa"
- Emmanuel Macron já chegou à sede de campanha
- Sondagem para a segunda volta dá vitória a Macron
- Mélenchon lamenta resultado, mas não apela a nenhum voto
- Confrontos em todo o país
- Marine Le Pen ultrapassa Macron com 24,8% dos votos
- Governo português espera que Marine Le Pen não vença
- 20H45: Emmanuel Macron com 23% e Le Pen com 22%
- Centenas de franceses reunidos na Bastilha para "noite de barricadas"
- Novas projeções colocam Le Pen e Macron com 23% de votos
- Primeiro-ministro Cazeneuve pede aos franceses que votem em Emmanuel Macron
- Emmanuel Macron: "Virámos uma página na vida política francesa"
- Emmanuel Macron: "Virámos uma página na vida política francesa"
- Macron na frente com 23,7%. Le Pen com 21,7%
- Macron na frente com 23,7%
- Adesão às urnas de 80%
- Ponto de situação às 18h30 em Lisboa
- Abstenção estimada de 23%
- Filas de 3 horas para votar em Lisboa
Histórico de atualizações
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A cobertura das eleições presidenciais francesas no Observador fica por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado. As novidades do rescaldo da primeira volta começam logo na manhã desta segunda-feira.
Até já!
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Em Marseille, o presidente de uma das salas de voto desapareceu com um saco que continha os boletins de votos para serem contados, diz o Le Monde.
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96% dos votos contados. Macron distancia-se de Le Pen
Emmanuel Macron conta com 23,91% de votos, enquanto Marine Le Pen se fica pelos 21,42%, quando, no início da noite, tinha estado à frente do rival. Francçois Fillon segue em terceiro com 19,94%. Já foram contabilizados 96% dos votos.
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Veja aqui a fotogaleria dos jornais desta segunda-feira.
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O mapa dos votos dos franceses:
#Presidentielle2017 Vue d'ensemble des résultats : candidat arrivé en tête dans chaque département pic.twitter.com/R1pH2ELiJj
— Ministère de l'Intérieur et des Outre-mer (@Interieur_Gouv) April 23, 2017
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91% dos votos contados. Macron com 23,5% dos votos
Os resultados oficiais do Ministério do Interior, que contabilizou já 91% dos votos, dão conta de uma vantagem maior de Emmanuel Macron face a Marine Le Pen. Macron lidera com 23,50% dos votos, seguido de Marine Le Pen, com 22,07%. François Fillon mantém-se na terceira posição com 19,74% dos votos.
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Reportagem do Observador em França
O enviado especial do Observador a França conta como foi a reação dos apoiantes de Emmanuel Macron aos resultados da primeira volta, em Paris. Nem Rihanna – “We found love in a hopeless place” – escapou a João de Almeida Dias.
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Mais capas de jornais, desta vez do Times:
Les élites françaises humiliées: la "une" du Times de lundi pic.twitter.com/DRKptanXPv
— Philippe Bernard (@canalbernard) April 23, 2017
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Manifestações em Paris fazem dois feridos, um deles adolescente
As manifestações dos “anti-fascistas” continuam nas ruas de Paris e já fizeram dois feridos, um deles adolescente. Também já foram detidas três pessoas.
Calling 4 #NuitDesBarricades in 7 cities #France. Against racism, populism, nationalism & intolerance! "Siamo tutti antifascisti" #antifa pic.twitter.com/32j2iDmW5s
— eⒶtps (@eatps_) April 23, 2017
Il faut chaud a Paris… #NuitDesBarricades pic.twitter.com/3fgRtWkmVs
— DinamoPress (@DinamoPress) April 23, 2017
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Derrota do PS é “cataclismo” e prova declínio do partido
O Partido Socialista francês, que termina cinco anos no poder com um balanço contestado, foi hoje eliminado à primeira volta das presidenciais pela primeira vez desde 2002, um “cataclismo” que os especialistas veem como prova do seu declínio.
O candidato socialista, Benoît Hamon, que obteve hoje entre 6% e 7% dos votos na primeira volta das eleições presidenciais em França, reconheceu uma “sanção histórica” ao Partido Socialista e pediu aos eleitores que apoiem Emmanuel Macron na segunda volta.
Mas preparou desde logo a próxima batalha, as eleições legislativas previstas para 11 e 18 de junho, avisando que “a esquerda não está morta” e que “o combate continua”.
Com a exclusão do candidato da direita, François Fillon, esta será a primeira vez, em mais de meio século, que nenhum dos dois principais partidos franceses se apresenta à segunda volta de umas presidenciais.
“Simbolicamente, o facto de o PS não estar entre os três primeiros e não ser sequer a primeira formação de esquerda é um cataclismo”, disse à agência France-Presse Rémi Lefebvre, professor de ciência política em Lille (norte).
Benoît Hamon começou a cair nas sondagens nas últimas semanas da campanha, ao mesmo tempo que o candidato da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon, registava uma forte subida.
A eliminação do candidato socialista Lionel Jospin a 21 de abril de 2002 era até hoje o exemplo máximo de derrota para o partido, fundado em 1905 e que chegou pela primeira vez ao poder em 1981 com François Mitterrand.
Na opinião de Levebvre, a derrota de 2002, marcada pela dispersão das candidaturas de esquerda, foi parcialmente provocada por acidente, enquanto a de 2017 marca o resultado de um processo de declínio do partido, que o fez perder o seu estatuto de primeira força de esquerda.
Na chegada ao poder do socialista François Hollande em 2012, após três mandatos de direita, o PS parecia nunca ter estado tão sólido nas suas bases: dirigia uma imensa maioria de regiões e departamentos e controlava as grandes cidades e até, pela primeira vez, o Senado.
Cinco anos mais tarde, após um mandato marcado por uma vaga de atentados sem precedente (239 mortos desde 2015) e pela resiliência do desemprego, o partido já só dirige cinco regiões e 26 departamentos e registou a sua pior derrota nas autárquicas de 2014, perdendo mais de 150 cidades de mais de 9.000 habitantes.
Apesar de ser um dos deputados que contestavam a política do Governo, Benoît Hamon pagou o preço de um mandato impopular e não conseguiu reconciliar um partido dividido entre os defensores de uma linha de esquerda e os que preferem uma orientação mais social-liberal.
A ferida abriu-se quando alguns socialistas apelaram ao voto em Emmanuel Macron, nomeadamente o ex-primeiro-ministro Manuel Valls, que quebrou a promessa de apoiar o vencedor das primárias socialistas.
Segundo Thibaut Rioufreyt, investigador em ciência política em Lyon, o partido pagou pela falta de renovação das suas ideias e falhou em “encontrar uma terceira via, não entre esquerda e direita, como Macron, mas entre social-liberalismo e esquerda radical”.
Lusa
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Igreja francesa apela a "sociedade fraterna" na segunda volta
A Conferência da França Espiscopal pediu aos franceseses que construam “uma sociedade mais justa, mais fraterna na sua diversidade e respeitosa com todos”. Apesar de não apoiar nennhum candidato, a igreja francesa apelou a um “verdadeiro pacto de educação”.
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Três detidos em manifestações violentas contra resultados
A polícia francesa deteve hoje à noite três pessoas durante protestos em Paris, em que se registaram confrontos entre manifestantes e autoridades, causando pelo menos dois feridos.
Na Praça da Bastilha, manifestantes empunhavam bandeiras vermelhas e gritavam “Não à Marine e não a Macron”, revoltados com os resultados da primeira ronda das eleições presidenciais francesas, em que os dois candidatos mais votados foram o centrista Emmanuel Macron e Marine Le Pen (extrema-direita).
Mais tarde, cerca de 300 pessoas reuniram-se num protesto pacífico na Praça da República, agitando bandeiras vermelhas e dançando à volta de uma fogueira, enquanto cantavam “Agora queimem os vossos cartões eleitorais”.
Os manifestantes, que se declararam antifascistas, contestaram a legitimidade destes atos eleitorais e defenderam que ambos os candidatos que vão disputar a segunda volta a 07 de maio representam os interesses da oligarquia.
Durante o protesto, que batizaram como “a noite das barricadas”, registaram-se confrontos com as forças de segurança, incluindo o lançamento de objetos contundentes e petardos, além de terem pintado murais e queimado carros.
Segundo o canal LCI, três manifestantes foram detidos “por atos violentos” contra agentes da segurança pública. Os bombeiros assistiram dois feridos, um jovem adulto com trauma facial e uma rapariga menor de idade com feridas na cara e no pescoço. As autoridades, em número inferior, cortaram o trânsito em direção a esta zona emblemática no leste da capital francesa.
Lusa
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85% dos votos contados: Le Pen ainda muito perto de Emmanuel Macron
Com 85% dos votos contados, Emmanuel Macron segue na frente com 23,39% dos votos e Marine Le Pen segue-o de perto, com 22,37%. François Fillon surge em terceiro lugar com 19,79% e Mélenchon com 19,23%.
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A força policial em Paris não deixa margem para dúvidas. Depois do ataque terrorista que tirou a vida a um polícia e feriu outros dois durante a semana, as autoridades anunciaram que o fim de semana de eleições ia contar com um corpo policial composto por, pelo menos, 50 mil agentes.
https://twitter.com/NIRPUmbrella/status/856272186616795137
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Mais vídeos dos protestos em França:
https://twitter.com/ivan2266/status/856270933874659342
#Paris: Vários carros incendiados e enfrentamentos de #Antifas X polícia. Via @SRodrigoteleSUR #NuitDesBarricades pic.twitter.com/oBYbbVPPA5
— Persona (@PersonalEscrito) April 23, 2017
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A Agence France-Press começou a divulgar algumas das capas dos jornais franceses de segunda-feira:
#Presidentielle2017 Les unes des quotidiens français ce lundi #AFP pic.twitter.com/qsrw7KUuk5
— Agence France-Presse (@afpfr) April 23, 2017
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82% dos votos já foram apurados. De acordo com os dados do Ministério do Interior, a taxa de abstenção é de 21,54%, correspondendo a quase 9 milhões de eleitores que não votaram. Foram registados cerca de 594 mil votos em branco e mais de 266 mil votos nulos.
Com Carolina Branco
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Emmanuel Macron janta com os amigos e a mulher Brigitte Trogneux, numa altura em que a contagem oficial revela que, com 81% dos votos contados, o candidato centrista lidera a contagem com 23,29% dos votos. Marine Le Pen segue de perto com 22,65%.
Le couple #Macron poursuit sa soirée en dîner avec des amis au restaurant La Rotonde. Comme des airs de Fouquet's. #Elections2017 @Europe1 pic.twitter.com/lxLvWsCRX1
— Théo Maneval (@TheoManeval) April 23, 2017
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Mélenchon vai consultar militantes para decidir apoio a Macron ou Le Pen
O candidato Jean-Luc Mélenchon (esquerda) reconheceu hoje que os resultados nas eleições presidenciais francesas não são os esperados e revelou que vai consultar os militantes para decidir se apoia o centrista Macron ou Le Pen (extrema-direita) na segunda volta.
Numa declaração perante os seus apoiantes, o líder do movimento França Insubmissa afirmou que, sobre a segunda volta das presidenciais, marcada para 07 de maio, consultará os militantes sobre um eventual apoio ao liberal Emmanuel Macron ou a Marine Le Pen (extrema-direita), dirigindo duras críticas a ambos.
Sobre o seu resultado, Mélenchon — que as projeções colocam em terceiro lugar – disse querer esperar para conhecer os resultados oficiais, que deverão ser revelados “pela meia-noite”.
De acordo com as primeiras projeções eleitorais, Emmanuel Macron (centro) e Marine Le Pen (extrema-direita) serão os dois candidatos a disputar a segunda volta das eleições francesas, a 07 de maio.
Em terceiro lugar, ambos com 19,5% dos votos, surgem Jean-Luc Mélenchon (esquerda) e o conservador François Fillon. O socialista Benoit Hamon aparece em quinto lugar com um resultado de entre 6 a 7% dos votos, sendo o derrotado da noite nas eleições francesas.
Cerca de 47 milhões de eleitores foram chamados hoje às urnas para eleger o sucessor de François Hollande perante 11 candidatos: Marine Le Pen, Emmanuel Macron, Jean-Luc Melénchon, François Fillon, Benoît Hamon, Nathalie Arthaud, Philippe Poutou, François Asselineau, Nicolas Dupont-Aignan, Jacques Cheminade e Jean Lassalle.
Lusa
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77% dos votos contados: Marine Le Pen colada a Macron
Com 77% dos votos contados, o Ministério do Interior coloca Emmanuel Macron à frente da contagem, com 23,17% dos votos, seguido muito de perto por Marine Le Pen, que conta com 22,94% dos votos. François Fillon surge na terceira posição com 19,74% dos votos e Jean-Luc Mélenchon em quarto com 18,88%.