Momentos-chave
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  • Leia aqui um resumo detalhado do que aconteceu este sábado em Madrid e em Barcelona:

    Catalunha. Rajoy demite o governo catalão, Puigdemont convoca parlamento para decidir resposta

  • Entretanto, apoiantes de Puigdemont concentrados à praça em frente ao Palau de la Generalitat (a sede do governo regional) gritam “Puigdemont, al balcó!”, pedindo que o líder catalão apareça na varanda do palácio.

  • Está terminado o discurso de Carles Puigdemont, uma declaração feita a partir do Palau de la Generalitat sem a presença de jornalistas, que encerrou sem uma decisão dramática este sábado agitado nas relações entre Madrid e Barcelona.

  • Puigdemont: "Artigo 155 representa liquidação do nosso autogoverno"

    No discurso, Carles Puigdemont afirmou ainda que “o artigo 155 representa diretamente a liquidação do nosso autogoverno e da vontade democrática dos catalães”, destacando que “o Governo de Rajoy vai nomear um diretório para tele-dirigir a partir de Madrid a vida da Catalunha”.

  • Puigdemont discursou em catalão, castelhano e inglês

    O discurso de Puigdemont foi feito em três línguas. Primeiro, em catalão, para criticar as medidas anunciadas por Madrid e convocar o plenário do parlamento regional. Depois, em castelhano, para se dirigir aos “democratas espanhóis” dizendo que Madrid fez um “ataque à democracia”. Por fim, em inglês, para se dirigir à União Europeia, recordando que a Catalunha é uma antiga democracia europeia que luta pelos seus direitos tal como os restantes países.

  • Puigdemont vai convocar parlamento para decidir resposta a Madrid

    O presidente do governo regional catalão acabou por não convocar eleições nem anunciar uma declaração formal de independência, sendo mais prudente e anunciando que vai pedir a realização de um plenário no parlamento regional nos próximos dias para debater sobre “a tentativa de liquidar o nosso autogoverno e a nossa democracia e atuar em consequência”.

  • "Pior ataque à Catalunha desde os decretos de Franco", acusa Puigdemont

    “O Governo espanhol fez o pior ataque às instituições e ao povo da Catalunha desde os decretos de Franco”, acusa Puigdemont.

  • Puigdemont: "O que foi feito na Catalunha é um ataque à democracia"

    “O que foi feito na Catalunha é um ataque à democracia”, diz Puigdemont, mudando de catalão para castelhano para se “dirigir aos democratas espanhóis”.

  • “As instituições e o povo da Catalunha não podem aceitar este ataque”, afirma também Puigdemont.

  • "O Governo espanhol proclamou-se de forma ilegítima como representante" dos catalães

    “O Governo espanhol proclamou-se de forma ilegítima como representante” dos catalães, continua Puigdemont.

  • Puigdemont: "O que os catalães decidiram nas urnas, o Governo anula nos despachos"

    Carles Puigdemont já começou a falar na sede do governo regional da Catalunha. Começa por recordar que “todas as propostas de diálogo” receberam a “mesma resposta”: o “silêncio ou a repressão”. “O que os catalães decidiram nas urnas, o Governo anula nos despachos”, diz.

  • O governo regional da Catalunha vai transmitir a declaração institucional de Puigdemont em direto na página oficial. Acompanhe aqui:

  • Cerca de 300 pessoas estão junto ao Palau de la Generalitat, onde Puigdemont fala dentro de minutos, escreve o El Mundo.

  • O procurador-geral do Estado espanhol, José Manuel Maza, diz em declarações à agência de notícias espanhola Efe que o Ministério Público está a estudar diferentes possibilidades de acusação contra Puigdemont por delito de rebelião, dependendo do que o líder catalão anunciar esta noite. Maza diz que é “lógico” que sejam aplicadas “medidas cautelares severas”.

  • A poucos minutos do discurso decisivo de Carles Puigdemont, há pelo menos duas hipóteses que a imprensa espanhola está a avançar como possíveis decisões que o líder catalão poderá anunciar:

    • Convocar eleições antecipadas para ainda antes dos seis meses dados por Rajoy, neutralizando a ação de Madrid;
    • Anunciar a votação de uma declaração formal de independência para a próxima semana, antes de o Senado votar formalmente o artigo 155.

  • Apoio do PSOE ao artigo 155 gera discórdia entre socialistas

    O apoio do PSOE à aplicação do artigo 155 está a causar revolta interna no partido. O El País escreve que já pelo menos quatro presidentes de câmara da Catalunha eleitos pelo PSC (o ramo catalão do PSOE) criticaram publicamente o apoio socialista à tomada de posição de Rajoy. Uma delas, Núria Parlón, presidente da câmara de Santa Coloma de Gramenet, demitiu-se do seu cargo como membro da comissão executiva do partido a nível nacional.

  • Zapatero diz que Puigdemont "ainda está a tempo de retificar" a situação

    O antigo primeiro-ministro espanhol José Luis Zapatero diz que o governo regional da Catalunha “ainda está a tempo de retificar” a situação com um “ato político inteligente pensando na convivência”. Em declarações à Europa Press citadas pelo El País, Zapatero pede a Puigdemont que “convoque eleições”, aceite a legalidade e “dê esperança aos valores da democracia e convivência”.

  • Presidente do parlamento catalão: "Não daremos nenhum passo atrás"

    “Rajoy pretende que o parlamento da Catalunha deixe de ser democrático”, ataca Forcadell, sublinhando que os deputados se comprometem “a defender a soberania da Catalunha”.

    “Comprometemo-nos a defender a democracia”, continua, acrescentando que “não daremos nenhum passo atrás”. “Comprometemo-nos a trabalhar sem descanso para que o parlamento continue a representar aquilo em que votaram os catalães e as catalãs.”

  • Presidente do parlamento catalão: "O artigo 155 não lhes permite fazer o que querem"

    “Rajoy não está consciente de que atacando as instituições ataca a cidadania”, continua Forcadell. “O artigo 155 não lhes permite fazer o que querem. Não têm nem a legalidade nem a legitimidade política”, ataca a presidente do parlamento catalão.

    “Sem lei, sem legitimidade, sem o apoio da sociedade catalã, pretendem intervir nas instituições deste país?”, questionou Forcadell. “A principal vítima é a cidadania catalã”, acusou.

  • Presidente do parlamento catalão: "Rajoy ultrapassou todos os limites e deu um golpe na democracia"

    Carme Forcadell começa por dizer que “no passado dia 10 de outubro, Mariano Rajoy recebeu uma oferta de diálogo” e que a “primeira reposta foi o encarceramento de duas pessoas unicamente pelas suas ideias, presos políticos como resposta a um pedido de diálogo”.

    “Mariano Rajoy ultrpassou todos os limites”, continua, dizendo que o presidente do Governo central “anunciou um golpe de Estado” com o “objetivo de acabar com um governo regional eleito democraticamente”. Forcadell classifica a atitude de Rajoy como “um golpe autoritário dentro de um estado-membro da União Europeia”.

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