A escritora britânica J. K. Rowling, autora da saga do jovem mago Harry Potter, confessou que uma das personagens, a bruxa Dolores Umbridge, foi inspirada numa mulher que detestava. Esta é uma entre outras revelações divulgadas na página da internet Pottermore.

A autora regressou ao universo mágico que envolve o popular feiticeiro adolescente ao escrever nesta página, onde oferece aos seus seguidores histórias sobre os lugares e personagens dos aclamados livros.

Entre as revelações, a autora desvenda o contexto em que criou a prisão de Azkaban ou qual é a origem de Dolores Umbridge, uma bruxa que, na adaptação ao cinema das histórias de Potter, foi representada pela atriz Imelda Staunton.

A autora, que publicou sete livros de Potter entre 1997 e 2007, descreve que a personagem de Umbridge, que atormentava o mago adolescente como professora na escola de magia de Hogwarts, se baseia, na realidade, numa pessoa que conhecia e que detestava intensamente.

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Sobre a personagem, Rowling confessou ser uma das protagonistas da saga de Harry Potter por quem sentia “a mais pura antipatia”.

Segundo a autora, o “desejo de controlar, de castigar e de infligir dor, tudo em nome da lei e da ordem” desta bruxa são “tão censuráveis” como Voldemort, um dos personagens mais malignos.

Antes, a escritora também recorreu a este portal da internet para partilhar com os fãs histórias relacionadas com Harry Potter e oferecer aos muitos seguidores a oportunidade de vislumbrar pedaços da vida das personagens, depois de terminada a publicação da saga.

Numa dessas ocasiões, a autora escreveu sobre uma reunião de antigos alunos de Hogwarts, em que um Harry Potter de 34 anos apareceu com “fios de prata” na sua cabeleira negra e com um misterioso corte na bochecha, que denunciava a sua pertença a um grupo secreto de feiticeiros, os Aurors.

Rowling, que vive em Edimburgo, publicou recentemente a sua segunda obra dirigida a adultos, sob o pseudónimo de Robert Galbraith.