Browsers há muitos. Agora vai haver mais um. Plataformas de acesso à internet são coisa que proliferou nos últimos anos – há-as mais ou menos personalizáveis, mais ou menos rápidas, mais ou menos estéticas, mais ou menos úteis. Browsers há muitos, mas quando o Internet Explorer apareceu era praticamente o único. Quase toda a gente o tinha, até que o mundo começou a descobrir o Mozilla Firefox, o Google Chrome e outros softwares, e o Explorer, desenvolvido pela Microsoft, se tornou de repente o mais odiado browser em circulação.
A Microsoft vai agora lançar um novo programa de acesso à net, mas isso não significa necessariamente o fim do Explorer. O novo browser, que para já ainda não tem nome oficial, estando a ser desenvolvido com o nome de código “Projeto Spartan”, aparecerá com o novo sistema operativo Windows, o 10, que ainda não tem data de lançamento anunciada. E as novidades prometem ser muitas.
Por exemplo, no Spartan vai dar para, com o simples recurso ao dedo, tirar notas diretamente sobre as páginas e depois enviar para amigos ou colegas de trabalho. O novo browser também vai ter uma funcionalidade para guardar textos para ler mais tarde, além de um sistema de pesquisa incorporado que vai fornecer informações sobre qualquer coisa que se procure a aparecer automaticamente no browser. Por exemplo, pesquisa “TAP” e o sistema dá-lhe imediatamente novidades sobre os voos da companhia aérea nacional.
A apresentação do novo browser em janeiro, quando o Windows 10 também foi apresentado
Foi um exemplo semelhante o que um dos responsáveis da Microsoft deu esta terça-feira, quando a marca fundada por Bill Gates admitiu que o novo browser vai ser o principal do Windows 10, mas que o Internet Explorer vai continuar a existir em algumas versões do novo sistema operativo. Sobretudo, justifica a gigante tecnológica, porque há muitas empresas que estão muito habituadas a usar o Explorer e não lhes seria fácil adaptarem-se ao novo sistema.
Para já, a Microsoft está a pensar que nome dar ao Spartan. Segundo estudos feitos pela marca, um browser com Microsoft no nome seria bem recebido pelo mercado e pelos consumidores.