‘As Mil e uma Noites – Vol. 3 – O Encantado’
O terceiro e último “volume” da trilogia de Miguel Gomes sobre Portugal sob intervenção da troika continua, tal como os dois anteriores, a navegar entre o realismo documental, a fantasia desabrida e a ficção a partir do real, alternando o brilhante e o inventivo com o menos conseguido e o francamente irritante e auto-indulgente. Inclui um dos momentos mais altos, bonitos e tocantes da trilogia, a história dos passarinheiros lisboetas e dos seus tentilhões.
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“Black Mass – Jogo Sujo”
Um Johnny Depp irreconhecível interpreta um implacável gangster da Boston dos anos 70 e 80 neste filme de Scott Cooper baseado em factos reais. Mas já vimos tudo isto noutras fitas do género, desde a promiscuidade entre criminosos, FBI e políticos até às cenas de ultra-violência e aos ódios étnicos, e se Scott Cooper não chega aos calcanhares de um Scorsese ou de um Coppola, o muito estimável Depp também não tem o estofo de um Pacino ou um De Niro.
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“João Bénard da Costa: Outros Amarão as Coisas que eu Amei”
O novo documentário de Manuel Mozos é uma homenagem e um preito de admiração ao falecido diretor da Cinemateca, cinéfilo e divulgador de referência, homem de cultura vasta, historiador do cinema, cronista e ator. Mozos usa imagens de arquivo, de filmes de que Bénard gostava particularmente ou defendeu e promoveu vigorosamente, de locais que fizeram parte da sua vida, ou excertos de textos de sua autoria.
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“Por Aqui e por Ali”
Robert Redford é o escritor de viagens Bill Bryson e Nick Nolte o seu velho amigo Katz, nesta adaptação do livro daquele intitulado, no original, “A Walk in the Woods”. Bryson e Katz iam caminhar pelo Trilho dos Apalaches, 3500 quilómetros que ligam a Geórgia ao Maine, mas as coisas não correram como o célebre escritor tinha planeado, por culpa do amigo. Ken Kwapis realiza esta comédia que, originalmente, estava para ser interpretada por Redford e por Paul Newman.
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“The Walk – O Desafio”
O novo filme de Robert Zemeckis recria magnificamente, em Imax 3D, a proeza de Philippe Petit em Agosto de 1974, quando atravessou os céus de Nova Iorque num arame. Este filme foi escolhido pelo Observador como a estreia da semana e pode ler a crítica completa aqui.
