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  • Os dois clubes deverão em breve anunciar a data em que a partida será retomada a partir do oitavo minuto, com um canto a favor do Nacional da Madeira. Foi pena não vermos mais futebol na Choupana, mas o nevoeiro não quis mesmo deixar.

    Assim sendo, nós ficamos por aqui. Um bom resto de noite e uma bom semana que aí vem.

  • Confirma-se: jogo adiado

    O prazo de espera que consta nos regulamentos (uma hora) já lá vai há muito tempo — foi atingida aos supostos 67 minutos de jogo e, se a bola estivesse a rolar, já íamos nos 75′ e, por isso, começou a ouvir uma voz no speaker do estádio: “O reatamento do jogo será feito em data a anunciar convenientemente”.

    Confirma-se: o Nacional da Madeira-Benfica é adiado.

  • Talvez haja um buraco de alguns dias entre a 21.ª e a 22.ª jornadas do campeonato para que se possa realizar o jogo, caso seja adiado. Será, portanto, no início de fevereiro, segundo o que estão a discutir os comentadores da Sport TV.

  • A equipa de arbitragem regressou agora mesmo ao relvado. Deve ser a derradeira tentativa para ver se vai dar ou não — pelos vistos não, porque Tiago Martins, o árbitro principal, já está a abanar a cabeça…

  • E o que implica um jogo adiado?

    Bem, para o clube anfitrião, obriga-o a ter mais despesas de eletricidade e também da polícia, pois qualquer clube que recebe um jogo do campeonato é obrigado a ter um certo número de agentes e forças de segurança públicas no seu recinto.

    Para o que visita — e como neste caso o recinto é na Madeira e a equipa visitante é lisboeta –, isto implicar que mais dinheiro se gaste a comprar bilhetes de avião para todos os membros da comitiva, refeições, transporte do aeroporto para o estádio, alojamento e por aí fora.

    Daí que os responsáveis do Nacional da Madeira e do Benfica estejam talvez a esticar o tempo de espera com o árbitro.

  • Os próprios adeptos que estavam no estádio já parecem ter perdido a esperança.

  • Se o nevoeiro não tivesse aparecido, estávamos agora na altura do intervalo já. Só para ficarem com noção do tempo que já passou desde que o árbitro interrompeu a partida, aos 8′ (não lhe dizemos quanto foi para, ao menos, ocupar a cabeça com uma conta de matemática, porque com futebol vai ser difícil).

  • Não que tenha a ver com futebol, mas nunca é tarde, nem demasiado, recordar a obra de Fernando Pessoa (estranho é ser com o pretexto do nevoeiro).

    Nevoeiro

    Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
    Define com perfil e ser
    Este fulgor baço da terra
    Que é Portugal a entristecer –
    Brilho sem luz e sem arder,
    Como o que o fogo – fátuo encerra.

    Ninguém sabe que coisa quer,
    Ninguém conhece que alma tem,
    Nem o que é mal nem o que é bem.
    (Que ânsia distante perto chora?)
    Tudo é incerto e derradeiro.
    Tudo é disperso, nada é inteiro.
    Ó Portugal, hoje és nevoeiro…

    É a hora!

  • Se por acaso estava a perguntar, não, ainda não se passou nada na Choupana. Continua sem se ver um palmo à frente do nariz e o mais provável é mesmo que a bola não volte a rolar esta noite.

  • Assim estão as coisas no relvado da Choupana.

  • Esta é a terceira vez que o nevoeiro obriga à interrupção de um jogo no Estádio da Choupana.

    A primeira aconteceu no União da Madeira-Benfica, a 4 de outubro, mesmo dia em que se realizaram as eleições legislativas. A segunda registou-se no Nacional-FC Porto, a 13 de dezembro. Ambos os encontros acabaram por ser suspensos.

  • Se quiser, enquanto espera, pode espreitar o regulamento das competições da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, para ver como tudo funciona quando coisas como esta acontecem. Está aqui.

  • Sendo esta a última jornada (17.ª) da primeira volta do campeonato, caso o jogo seja suspenso, os dois clubes deverão chegar a acordo para que a partida seja realizada numa data marcada algures nas seis semanas seguintes. Ou seja, mais ou menos até ao final de fevereiro.

    Os jogos das competições oficiais adiados no decurso da primeira volta têm de ser realizados obrigatoriamente no decurso das seis semanas que se seguirem à data inicialmente fixada para o jogo, salvo casos de força maior devidamente comprovados e reconhecidos pela Liga.”

  • É aqui que surge um problema, porque o regulamento da liga diz várias outras coisas e uma delas é que nenhuma equipa deve ter jogos com menos de 72 horas entre eles — e o Nacional da Madeira joga na quarta-feira para a Taça de Portugal, contra o Gil Vicente, em Barcelos, às 16h. Ou seja, caso seja suspenso, este Nacional-Benfica não será retomado nesta semana.

    Qualquer jogo oficial de competição nacional deverá respeitar um intervalo entre jogos de 72 horas, calculado entre o final do primeiro jogo e o início do segundo jogo da competição nacional.”

  • Caso o nevoeiro não ajuda e o árbitro decida mesmo suspender a partida, a lei diz que ela deve ser retomada num prazo de 30 horas.

    “Quando, por causa fortuita ou de força maior, não se verifiquem as condições para que um jogo se inicie ou se conclua, este realizar-se-á ou completar-se-á no mesmo estádio, dentro das 30 horas seguintes.”

  • E o que acontece agora? Vamos por partes.

    O regulamento da Liga Portuguesa de Futebol Profissional dita que, após interromper um jogo, o árbitro tem uma hora de espera para esperar por melhor condições climatéricas e logo decidir se é possível, ou não, retomar o jogo.

  • Jogo interrompido na Choupana

    O nevoeiro não deixa que se veja o que seja e o árbitro decide interromper a partida.

  • Corrigimos: não se consegue ver mesmo nada, nem se percebe por onde está a bola a rolar.

  • O nevoeiro está a piorar e já pouca coisa se consegue ver a partir da transmissão televisiva.

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