Histórico de atualizações
  • Quem eram dois dos polícias que morreram em Dallas?

    • Brent Thompson

    Foi o primeiro oficial da polícia a morrer no tiroteio. Brent Thompson era um veterano há seis anos, tinha 43 e casou pela segunda vez há duas semanas com uma colega de trabalho. Era pai de uma rapariga e era avô de um bebé. Nunca antes um oficial do Transporte Aéreo Rápido de Dallas (DART) tinha morrido no cumprimento do seu dever.

    Na sua página de LinkedIn, Brent Thompson dizia-se “motivado pelo espírito de equipa”: gostava de desafios e de resolver problemas com os seus pares. “Estou constantemente em busca de modos diferentes de servir o departamento, isto ajuda-me a evitar que o meu trabalho se torne sedentário e aborrecido”, escreveu. No papel de chefe de operações no sul do Iraque, era Brent Thompson quem treinava os agentes norte-americanos em combate. Esteve também responsável pela liderança e treino dos agentes norte-americanos em combate no Afeganistão.

    • Patrick Zamapirra

    Na noite em que Patrick Zamapirra esteve destacado para os protestos anti violência em Dallas, a namorada, Kristy, foi com a pequena filha de ambos a um jogo de beisebol dos Texas Rangers. As duas tiraram uma fotografia, publicaram-na no Facebook e identificaram o polícia do Texas para que ele pudesse ver a família a divertir-se. Patrick Zamapirra foi o segundo polícia a ser morto no tiroteio da última noite.

    Foi o cunhado, Dylan Martínez, que anunciou a morte de Patrick nas redes sociais. “Nenhum pai devia enterrar o seu filho. És um herói. Adoro-te, rapaz”, dizia a descrição da fotografia do cunhado com o sogro.

    A página de Patrick está repleta de imagens patrióticas e de fotografias dos colegas de trabalho. “Viciado pela emoção deste trabalho. Adoro o meu país, Texas, família, Deus e amigos”. Patrick veio a morrer já no hospital, acompanhado pela família mais próxima.

  • Mais informações sobre Micah Xavier Johnson

    Já se sabe que o atirador tinha 25 anos, era afro-americano e estava na reserva do Exército. Não tinha antecedentes criminais e chegou mesmo a ser condecorado em missão no Afeganistão.

  • Obama decreta quatro dias de luto nacional por vítimas de Dallas

    O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou quatro dias de luto nacional e a colocação das bandeiras a meia haste em sinal de luto pela morte de cinco polícias no tiroteio de quinta-feira em Dallas (Texas).

    “Em sinal de respeito pelas vítimas do atentado contra agentes da polícia (…) em Dallas (Texas), ordeno que a bandeira dos EUA ondule a meia haste na Casa Branca e em todos os edifícios públicos” até 12 de julho, indicou Obama.

    A bandeira norte-americana também será colocada a meia haste, em sinal de luto, em todas as representações diplomáticas e bases militares e navios dos Estados Unidos em todo o mundo.

    Lusa

  • Os tiroteios e as consequentes mortes aconteceram durante um protesto que se queria pacífico. A ideia era mostrar o descontentamento sobre a recente violência policial contra pessoas negras. Os responsáveis pela organização daquela marcha dizem querer colaborar “para assegurar que é conduzida uma investigação”, porque a ideia era “criar um espaço em que as pessoas pudessem conversar, manifestar-se” e não ter cinco polícias mortos na manhã seguinte.

  • Entretanto, vários populares têm colocado flores junto à esquadra de polícia de Dallas, em homenagem aos cinco agentes que morreram. É o próprio Departamento de Polícia de Dallas a partilhar a imagem:

  • O suspeito que acabou por ser morto pela polícia chama-se Micah Xavier Johnson, tinha 25 anos e não tinha qualquer cadastro criminal. Esta é uma das fotografias que está a ser divulgada como sendo de Micah:

  • O Twitter continua ávido em imagens para evocar o tiroteio desta noite em Dallas. A ideia é mostrar que “todas as vidas contam”, sejam cidadãos, polícias, brancos ou negros.

    https://twitter.com/teaguemobile/status/751431110668591105

  • Cinco polícias mortos. A imagem é de luto.

  • Este é o ataque mais mortífero contra as forças norte-americanas desde o 11 de setembro de 2001. Aqui está a cronologia dos ataques:

  • Vai haver uma vigília inter-religiosa em Dallas às 19h00 de Portugal Continental (13h00 de Dallas) em homenagens às vítimas do tiroteio que vitimou onze agentes da polícia (cinco dos quais morreram) e dois civis. “Por favor, nós precisamos do vosso apoio para podermos proteger-vos de homens como estes, que cometem crimes horrendos e trágicos como este”, disse David Brown, chefe da polícia.

  • Entretanto está a ser divulgado um vídeo de um dos suspeitos a matar um dos cinco polícias que saíram vítimas desta noite. Atenção que as imagens podem ferir os espetadores mais sensíveis.

  • "Nós estamos a sofrer. Esta divisão entre polícia e cidadãos tem de acabar"

    Depois das informações sobre o suspeito morto, houve espaço na conferência de imprensa da polícia de Dallas para as condolências à família dos agentes da polícia. “Isto tem de parar. Esta divisão entre a polícia e os cidadãos tem de acabar. Nós estamos a sofrer. Os agentes de Dallas estão a sofrer”, partilhou ainda o chefe David Brown.

  • Suspeito morto queria "matar brancos"

    O suspeito que morreu disse à polícia que “queria matar pessoas brancas”, especialmente “agentes da polícia”. As informações são do chefe da polícia de Dallas que deu uma conferência de imprensa esta sexta-feira — em Dallas são menos 6 horas do que em Lisboa.

    A polícia estava a negociar com aquele suspeito que, segundo David Brown, estava “zangado com os recentes tiroteios da polícia” contra os negros. Ao contrário do que foi avançado inicialmente, o suspeito não se suicidou, mas foi morto por uma “bomba-robot” da polícia. Essa bomba foi enviada pela polícia em direção ao suspeito depois de as negociações não terem sido frutíferas.

    A polícia não avançou detalhes sobre a identidade do suspeito.

    Recorde-se que, só esta semana, foram mortos dois negros: um no Minnesota e outro no Lousiana.

  • "Não consigo respirar"

    A violência da polícia contra os negros é cada vez mais noticiada, muitas vezes sob a forma de mortes. Um dos casos mais conhecidos é de Eric Garne, afro-americano, que estava a vender cigarros e morreu por ter ficado sem ar, depois de ter sido imobilizado pela polícia. O caso aconteceu em 2014. “I can’t breathe” tornou-se o nome de um movimento em homenagem a Eric e contra a violência da polícia contra os negros. O vídeo foi publicado na internet por uma pessoa que estava a assistir:

  • Os dados do The Washington Post:

    • Das 509 pessoas mortas pela polícia dos EUA desde o início deste ano de 2016, 123 eram afroamericanos.
    • Mas olhando mais ao pormenor, os números são os seguintes: 238 brancos; 123 negros; 79 latinos; 23 de outras nacionalidades; 46 desconhecidos.
    • Os dados de 2015 são semelhantes (quando comparados com 2016, que ainda vai a meio): ao longo do ano houve 990 mortos pela polícia americana: 494 brancos; 258 negros; 172 latinos; 38 de outras nacionalidades; 28 desconhecidos.
    • Quanto ao facto de os mortos estarem ou não armados, os dados de 2016 são os seguintes: dos 509 mortos, 282 tinham armas de fogo, 88 armas brancas; 35 usaram os carros como armas; 22 apresentaram armas falsas; 20 usaram outro tipo de armas; 35 estavam desarmados; e não se conhece a situação.

  • O adversário de Hillary Clinton já se manifestou no Twitter. Uma reação bem mais contida e formal do que a que Trump emitiu no atentado num bar gay em Orlando. Nessa altura, o candidato presidencial pediu um controlo mais apertado dos imigrantes.

    Eis a reação sobre Orlando:

  • Novas informações do presidente da Câmara de Dallas: foram 12, não onze, os agentes da polícia baleados durante os protestos “Black Lives Matter”.

    O suspeito escondido na garagem de um edifício em Dallas foi detido através de um dispositivo explosivo enviado para o interior da garagem por um robô da polícia. Mike Rawlings confirmou que o suspeito era “um indivíduo do sexo femino, uma afro-americana de tez branca”. Os outros dois suspeitos estão a ser entrevistados pelas autoridades mas “não estão a ser muitos cooperantes neste momento”, informou o mayor da cidade à CNN.

    Sobre o suspeito que se suicidou, Mike Rawlings disse que se ouviu um tiro de caçadeira pouco depois da explosão provocada pela polícia. Ainda assim, não desmente nem confirma que o suspeito se suicidou. Também não avança qual a raça do indivíduo. Mas prometeu “por os pontos nos is” numa conferência de imprensa a realizar-se às 14h30 de Lisboa (8h30 de Dallas).

  • Já se sabe mais informações sobre a identidade dos três suspeitos detidos: duas pessoas que foram mandadas parar num Mercedes preto e uma mulher que foi parada perto de uma garagem.

    Entretanto, há polícias a recuperar dos ferimentos. Uma delas é Misty McBride:

  • O New York Post anuncia uma “Guerra Civil” na capa. Entretanto, um quinto polícia foi abatido a tiro.

  • O que se passou em Dallas?

    Este é o ponto de situação às 7h da manhã em Dallas (são menos 6 horas que em Lisboa):

    • Cinco polícias morreram e seis pessoas ficaram feridas em tiroteios em Dallas, no estado de Texas, nos Estados Unidos.
    • Os tiroteios aconteceram durante uma manifestação contra a violência policial sobre negros, depois de dois homens negros terem sido mortos pela polícia esta semana: um no Minnesota e outro no Louisiana.
    • A polícia deteve três suspeitos e um quarto suicidou-se, depois de estar em negociações com a polícia. Este último ameaçou com a presença de bombas espalhadas pela cidade, mas a polícia não encontrou nada.

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