Histórico de atualizações
  • Fechamos aqui o liveblog do terceiro e último dia do Super Bock Super Rock. A música segue no Palco Carlsberg com DJ Ride, Batida e Daniel Haaksman.

    A Música no Coração, promotora do festival, já confirmou as datas da 23ª edição: 13, 14 e 15 de julho de 2017, no Parque das Nações, em Lisboa.

    Obrigado por ter estado connosco. Até breve.

  • Kendrick Lamar. O rei do rap foi coroado no Rock

    Ainda Kendrick Lamar não tinha pisado o palco da MEO Arena e já muitas vozes gritavam por ele. Uma música bastou para o público levantar os braços e deixar-se levar pela ginga do norte-americano que se estreou nas mixtapes, como muitos dos rappers que o precederam (nos quais ele se inspirou e superou).

    A audiência estava recetiva mas isso não chegou para o senhor de Compton. Prometeu colocar borboletas no estômago das 20 mil almas que acorreram a vê-lo e cumpriu. Desfilou hits do álbum To Pimp a Butterfly (2015) e trouxe ao Palco Super Rock um alinhamento equilibrado, com troca de rimas ao estilo mais purista do rap, entrelaçadas com sonoridades a roçar o funk e a soul. Aliás, o mote da noite foi uma frase — “Look both ways before you cross my mind” — de George Clinton, o carismático líder dos P-Funk.

    Kendrick Lamar mostrou que é uma das estrelas maiores do mundo da música, cuja influência e mestria há muito extravasou os limites do rap, como a heterogeneidade da audiência desta noite provou.

  • O futebolista da noite (aliás, do festival) foi Éder. Mas o sortudo foi Renato Sanches. “Uma noite fantástica com Kendrick Lamar”.

    https://www.instagram.com/p/BH8Nn-XjCG9/?taken-by=renatosanches85&hl=en

  • Está imparável

  • (Outros momentos)

  • A ansiedade de ouvir o hit “Alright” transparece até na cara dos fãs mais pacientes. Esperem, o melhor fica para o fim e Kendrick Lamar promete não desiludir.

  • Uma hora depois e Kendrick Lamar está com mais energia do que quando começou. O público também. Não há nada como o sangue lusitano que se entrega de corpo e alma aos concertos.

  • E é assim, senhoras e senhores, que se começa por cantar num beco de Compton e se chega ao MEO Arena para atuar para quase 20.000 pessoas já com um currículo enorme de colaborações com Kanye West e até Beyoncé.

  • Ele avisou que hoje a noite era de To Pimp a Butterfly e está a cumprir, com um cheirinho de funk.

  • Acho que até agora ninguém que esteja a assistir ao concerto de Kendrick Lamar se safou de levar um grande encontrão dos fãs mais entusiastas que saltam, cantam e dançam como se não houvesse amanhã. Eu que o diga.

  • Ténis brancos, camisa aos quadrados e umas calças de ganga. Nada de surpreendente no look de Lamar a não ser as tranças embutidas que lhe ficam um mimo. “Bitch, don’t kill my vibe”, canta agora o norte-americano.

  • Vi Kendrick Lamar em 2014, no NOS Primavera Sound, mas nessa altura ainda não havia To Pimp a Butterfly. O que faz toda a diferença.

    primavera sound, kendrik lamar,

    HUGO AMARAL/OBSERVADOR

  • Uma curiosidade surpreendente: da plateia à bancada, Kendrick Lamar cativou público de todos os estilos, nacionalidades e idades. Dos mais novos aos mais velhos, o Palco Super Bock está a transbordar de animação e felicidade. “Estão a divertir-se?”, pergunta Lamar. Não é óbvio?

  • De facto, a acústica do MEO Arena está significativamente melhor mas não perfeita para receber os poderosos vocais de Lamar. Ainda assim, os responsáveis merecem um aplauso por esta melhoria.

  • Meio mundo a “bater” na SIC Radical, no Twitter. Esperavam a transmissão do espetáculo do Kendrick Lamar. Para artistas deste calibre, a gestão dos direitos televisivos são processos complicados. Mas se o dia já está esgotado, bem que podiam ter isso em conta, não era, Kendrick?

  • Quase 20 mil pessoas no MEO Arena.

  • “Look both ways before you cross my mind”, lê-se no ecrã atrás de Kendrick Lamar. A popular frase de George Clinton representa o espírito do rapper que é apelidado um dos melhores da sua geração.

    IMG_20160717_000641

  • Eis Kendrick Lamar

    Começou o concerto de Kendrick Lamar e o norte-americano conseguiu provar, nos primeiros cinco minutos, porque é que é a cabeça de cartaz do último dia com “Untitled 7”.

  • De La Soul. Pouco mais que chatos

    Os norte-americanos De La Soul explicaram que tinham vindo ao SBSR para celebrar o (hip) hop e agradeceram a todos os que os seguem desde 3 Feet High and Rising (1989). Falaram falaram falaram, longas pausas entre cada tema (?!), puxaram pelo público a pedir “hands in the air” e foi o que receberam de volta, a maior parte do tempo.

    Toquem o que tocarem, o que permanece na memória são precisamente os hits do álbum de estreia, mas nem “Me, Myself & I” (mal cantado, aqueles agudos são difíceis) ou “Ring Ring Ring” salvaram a noite. Foram, pura e simplesmente, aborrecidos.

1 de 3