Momentos-chave
- Hillary Clinton felicita Macron
- Frente Nacional critica escolha do Hino da Alegria por Macron
- Já há projeções para as legislativas -- mas há 46% de indecisos
- Macron entra no Louvre ao som do hino da Europa
- Primeira paragem: Berlim
- Marion Maréchal-Le Pen diz que o objetivo agora é conseguir "o maior número de deputados possível"
- Comunidade judaica e muçulmana felicitam Macron
- "A minha principal responsabilidade é lutar contra o que nos divide", diz Macron
- Macron conseguiu "uma vitória para uma Europa forte e unidade" - porta-voz de Angela Merkel
- Macron diz aos seus apoiantes: "Nunca vos esquecerei"
- Vice-presidente da Frente Nacional diz que o partido é "primeira força de oposição"
- União Europeia rejubila com "bela vitória" sobre a "tirania das notícias falsas"
- "Abre-se uma nova página!", diz Emmanuel Macron
- Le Pen: os franceses "votaram na continuidade"
- Macron será o próximo presidente francês; projeções dão vitória com 65,1% de votos
- Já se contam votos em França
- 65,30% dos eleitores já votaram. Mais abstenção do que em anos anteriores
- Longa fila na embaixada francesa em Lisboa para votar nas eleições presidenciais francesas
- Macron e Le Pen já votaram. Participação ao meio-dia foi de 28,23%
Histórico de atualizações
-
Com quase todos os votos contados nos despedimos. Antes, aqui ficam dez números para ajudar a compreender a eleição deste domingo.
Boa noite e até à próxima.
-
99% dos votos contados: 65,7% para Macron
Dados oficiais do Ministério do Interior. Com 99% dos votos contados:
Emmanuel Macron — 65,78%
Marine Le Pen — 34,22%
A abstenção está nos 24,88%.
-
Hillary Clinton felicita Macron
A ex-candidata às eleições presidenciais norte-americanas, Hillary Clinton, já deu os parabéns a Emmanuel Macron e falou de uma vitória “contra os que querem interferir com a democracia”, algo que “os meios de comunicação não autorizam que [eu] diga”. Pode ser uma referência à sua própria experiência. A sua conta de email também foi alvo de um ataque informático durante a campanha eleitoral — a suspeita recaiu sobre os russos.
Victory for Macron, for France, the EU, & the world.
Defeat to those interfering w/democracy. (But the media says I can't talk about that)
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) May 7, 2017
-
Resultados oficiais com 85% dos votos contados
Dados oficiais do Ministério do Interior. Com 85% dos votos contados:
Emmanuel Macron — 64,26%
Marine Le Pen — 35,74%
A abstenção está nos 24,66%.
-
Frente Nacional critica escolha do Hino da Alegria por Macron
Parece difícil acreditar que tenha sido um acaso Emmanuel Macron escolher o Hino da Alegria para entrar no Louvre no dia em que vence umas eleições com uma plataforma europeísta. A Frente Nacional não achou muita piada. “Primeiro ato de Macron: matar a Marselhesa e a eterna França, no Louvre, e juntar-se a uma Europa federal e ao seu “hino”. Resistir.”, escreveu Florian Philippot, vice-presidente da Frente Nacional, na sua conta na rede social Twitter.
1er acte de Macron : tuer la Marseillaise et enrôler la France éternelle, le Louvre, dans l'Europe fédérale et son "hymne". Résistons.
— Florian Philippot (@f_philippot) May 7, 2017
-
Resultados oficiais com 81% dos votos contados
Dados oficiais do Ministério do Interior. Com 81% dos votos contados:
Emmanuel Macron — 63,85%
Marine Le Pen — 36,15%
Abstenção — 24,61%
Brancos — 8,75%
Nulos — 3,15%
-
Já há projeções para as legislativas -- mas há 46% de indecisos
A empresa de sondagens Kantar divulgou hoje uma sondagem feita antes de conhecidos os resultados da segunda volta, perguntando aos inquiridos que ponderassem uma vitória de Emmanuel Macron. A sondagem dá conta de uma ligeira vantagem do partido “Em Marcha!” , a força de Macron. Mas há uma ressalva: quase metade dos inquiridos não tem a certeza em que partido irão votar.
https://twitter.com/Kantar_FR/status/861314559742791681
-
Macron pede votos para as legislativas: "Vou servir-vos com fidelidade, com confiança e com amor"
Dias 11 e 18 de junho Macron enfrenta novo escrutínio. Pela primeira vez o seu movimento, o En Marche, vai a votos numas eleições legislativas muito importantes para o novo Presidente, que necessita de apoio parlamentar.
A nossa tarefa é imensa. Construiremos a partir de amanhã uma maioria forte, de mudança que o país precisa e merece. É o que espero de vocês daqui a seis semanas, porque mais uma vez vou precisar de vós. Temos a força, a energia, a vontade. Não cederemos ao medo e às divisões, nem às mentiras e não cederemos à ironia, ao desprezo.
-
Macron: "A Europa e o mundo esperam que a França os surpreenda"
Audácia, confiança e muita vontade. O novo presidente francês falou para a Europa e para o mundo, “descansando-os”.
“Vamos reforçar a economia e vamos dar um lugar a toda a gente: casa, escola, comida. Esta é uma enorme tarefa, que implica que sejamos audaciosos. Esta noite ganhámos um direito que nos obriga a sermos audaciosos. Uma audácia que vai mover-nos a partir de hoje. É o que a Europa e o mundo esperam de nós, esperam que mais uma vez a França os surpreenda. A Europa e o mundo esperam que nós defendamos o espírito do Iluminismo. Esperam que possamos trazer uma nova esperança e um novo humanismo.
A nossa tarefa é enorme e exige o compromisso de todos: exército, policias, dos serviços públicos, de todos e de cada um de vós.
-
Macron: "Tudo farei para que daqui a cinco anos não haja razões para votar em extremistas"
“Todos nos diziam que era impossível, mas não conheciam a França. Obrigado pela confiança, pelo tempo, pelos riscos que alguns correram. Essa confiança significa que eu tenho responsabilidades, e tenho a responsabilidade de não vos desapontar.”
Macron falou depois para aqueles que votaram nele apenas porque não queriam Le Pen:
“Uma palavra para os que votaram apenas para defender a República, face ao extremismo. Sei que temos diferenças, mas vou respeitar-vos e vou ser leal e vou proteger a República.”
E depois, “uma palavra para os que votaram Le Pen”. E neste momento ouviram-se assobios.
Não os apupem. Eles exprimiram uma raiva, estavam desapontados, e eu respeito-os. Farei tudo durante os próximos cinco anos para que não haja uma única razão para se ter de votar em extremistas.
-
Macron entra no Louvre ao som do hino da Europa
Emmanuel Macron entra no Louvre pela porta da frente e, depois uma caminhada pelo pátio do museu, sobe ao palco ao som do Hino da Alegria, que também é o Hino da Europa.
Aqui, em direto:
#Ensemble ce soir, en direct du Louvre.https://t.co/ajqjU7rTPb
— Renaissance (@Renaissance) May 7, 2017
-
Macron fala no Louvre
Emmanuel Macron fez uma longa caminhada até ao palco que está montado no exterior do museu do Louvre. E já fala:
“Obrigado! Obrigado!”
-
73% dos votos contados. Macron 62,97%; Le Pen 37,03
Dados oficiais fornecidos pelo Ministério do Interior.
Com 73% dos votos contados:
Emmanuel Macron — 62,97%
Marine Le Pen — 37,03%
-
Marine Le Pen mais forte nos meios rurais
Na análise mais detalhada feita pelo Ipsos aos eleitores que este domingo escolheram Macron como presidente, há um outro dado a reter. Nos meios rurais, a diferença de votos entre Macron e Le pen é muito mais curta do que nos centros urbanos. Nas maiores cidades Macron teve uma vitória esmagadora.
-
22% dos votos de Le Pen foram contra Macron
Quanto aos votos obtidos por Marine Le Pen, nem todos foram por apoio direto à candidata da extrema-direita. Le Pen teve 22% dos votantes a escolhê-la por oposição a Emmanuel Macron.
-
43% dos votos de Macron foram anti-Le Pen
O instituto de sondagens francês Ipsos tem estado a publicar dados mais detalhados sobre a votação desta noite em França. E uma das conclusões é que 43% das pessoas que votaram em Emmanuel Macron fê-lo por oposição a Marine Le Pen. Ainda assim o “voto negativo” não superou o “voto positivo”: 33% votaram porque acreditam que Macron representa uma renovação política, 16% por causa do seu programa e 8% escolheram-no pela personalidade.
-
Primeira paragem: Berlim
Seguindo a tradição, o novo presidente francês deverá fazer a sua primeira visita de Estado a Berlim. Emmanuel Macron já falou esta noite ao telefone com a Chanceler alemã, Angela Merkel. Segundo a a agência France Press, o presidente-eleito terá confirmado que iria em breve a Berlim.
-
Marion Maréchal-Le Pen diz que o objetivo agora é conseguir "o maior número de deputados possível"
Marion Maréchal Le Pen, deputada da Frente Nacional, disse que “a batalha da Frente Nacional é evitar que Macron tenha as mãos totalmente livres para dirigir o país”. Reconhecendo a “deceção” após a vitória de Emmanuel Macron no segundo turno da eleição presidencial, Marion Le Pen pediu uma “reflexão” sobre a estratégia da Frente Nacional.
Marion é vista como uma estrela em ascenção no partido e o próprio avô, pai de Marine Le Pen, disse que ela teria sido uma melhor opção para lidar a corrida ao Eliseu do que a sua própria filha.
-
Mais de metade dos votos contados. Macron 61,7%; Le Pen 38,3%
Com mais de metade dos votos contados (mais de 18 milhões), Emmanuel Macron tem 61,7% (9,8 milhões de votos) e Marine Le Pen 38,3% (6 milhões de votos). A taxa de participação é de 75,9% e os votos brancos e nulos representam 9,4%. Estes são dados oficiais do Ministério do Interior:
.@MatthiasFekl : le taux de participation est de 75,9%. Les votes blancs et nuls représentent 9,4% des bulletins exprimés #Presidentielle
— Ministère de l'Intérieur et des Outre-mer (@Interieur_Gouv) May 7, 2017
-
Comunidade judaica e muçulmana felicitam Macron
As comunidades judaica e muçulmana de França já felicitaram Emmanuel Macron. “É o triunfo dos valores republicanos. É com agrado que notamos que os franceses estão amplamente mobilizados para bloquear a extrema direita”. O Rabino-Chefe Haïm Korsia nota contudo que a votação na Frente Nacional foi significativo e pede aos líderes políticos que “ponderem com seriedade o grito de desespero e raiva dos eleitores”.
A Grande Mesquita de Paris, por sua vez, elogiou a “eleição brilhante” de Macron e diz que vê neste “grande momento nacional” um sinal de que a França está “reconciliada com todas as suas vertentes espirituais e religiosos” e preparada para “para responder unida a ameaças à divisão para a nação”.
O resultado é também um sinal para para os muçulmanos franceses que renovam “uma expectativa clara na possibilidade de vivermos todos juntos reunidos em torno dos valores republicanos, humanistas, patrióticos, democráticos e laicos”.