Momentos-chave
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  • E, por hoje, é tudo. Vamos fechar este liveblog, depois de Kim Jong-un e Donald Trump terem voltado para os seus países e a cimeira ser dada por terminada.

    No entanto, este é, certamente, um tema ao qual vamos voltar. Até lá, siga-nos no Observador.

  • O que está nas entrelinhas do acordo entre Trump e Kim?

    O acordo assinado entre os EUA e a Coreia do Norte tem apenas uma página e quatro pontos. O que quer dizer aquela linguagem vaga? O que vai ser mais fácil fazer? E mais difícil? Analisámos o texto e tentamos encontrar as suas respostas.

    O que está nas entrelinhas do acordo entre Trump e Kim

  • Kim Jong-un já está a caminho do aeroporto de Singapura

    O ditador norte-coreano já está a sair do Capella Hotel, o hotel de Singapura onde decorreu a cimeira. Vai voar de volta para Pyongyang a bordo de um avião da Air China, uma vez que o avião oficial de Kim Jong-un não tem autonomia suficiente para fazer um voo daquela distância.

  • Rússia: cimeira é "passo positivo", mas falta ver documentos

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, reagiu entretanto às notícias sobre a cimeira, classificando-as como “um passo positivo”. Contudo, Lavrov destacou que ainda não viu “nenhuns documentos” — “acho que ainda não foram tornados públicos, mas é claro que o encontro em si é positivo”, disse.

  • Enquanto Kim se reunia com Trump... os hackers norte-coreanos atacavam Seul

    A BBC cita o jornal online sul-coreano Security News, que garante que neste dia 12 de junho os hackers de Pyongyang levaram a cabo um ataque informático: enviaram vírus para os emails dos jornalistas sul-coreanos que estavam precisamente a cobrir a cimeira.

  • União Europeia compromete-se com "apoio às negociações futuras"

    Federica Mogherini, representante da diplomacia europeia, já emitiu um comunicado onde considera o acordo de hoje um “claro sinal” de que a desnuclearização da península é possível.

    “A diplomacia é o único caminho para uma paz duradoura na península coreana. Seguir o caminho diplomático é muitas vezes desafiante, mas é sempre recompensador”, declara a representante de Bruxelas. O comunicado pode ser lido na íntegra aqui.

  • Trump já está de saída

    O Presidente norte-americano já está a caminho da base aérea Paya Lebar para ir embora da ilha de Sentosa:

  • Coreias deixaram "os dias negros da guerra" para trás, diz Moon Jae-in

    O Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, reagiu entretanto aos resultados desta cimeira através de um comunicado, onde declara a sua disponibilidade para negociar com EUA, Coreia do Norte e comunidade internacional e onde reconhece “o momento histórico” deste dia.

    “Construindo a partir do acordo alcançado hoje, iremos tomar um novo caminho daqui para a frente. Deixamos os dias negros da guerra e do conflito para trás e escreveremos um novo capítulo de paz e cooperação”, declarou Moon.

  • Japão fala em "primeiro passo" para resolver questão coreana e agradece a Trump menção a cidadãos raptados

    O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, já reagiu também a esta cimeira. “O compromisso do Presidente Kim de desnuclearizar completamente a península coreana foi reconfirmado num documento, o que eu apoio como sendo um primeiro passo abrangente para a resolução de questões relacionadas com a Coreia do Norte”, declarou Abe.

    O líder japonês agradeceu ainda a Trump ter mencionado a questão dos cidadãos do seu país raptados por Pyongyang. “Agradeço-lhe ter levantado a questão claramente.”

  • Coreia do Sul diz que precisa de compreender melhor declarações de Trump sobre exercícios militares

    A presidência sul-coreana reagiu entretanto às declarações de Donald Trump sobre o anunciado fim dos exercícios militares norte-americanos na península coreana: “Neste momento, o sentido e a intenção das declarações do Presidente Trump precisam de um entendimento mais claro.”

  • Terminou conferência de imprensa de Donald Trump

    A conferência de imprensa de Donald Trump em Singapura terminou, ao fim de mais de uma hora a responder a jornalistas de todo o mundo.

  • Trump diz que a Coreia do Sul vai estar muito envolvida nas negociações finais, não esclarece papel da China

    Donald Trump garantiu que vai ligar ao presidente chinês, Xi Jinping, mas não responde quanto ao papel que espera que a China venha a desempenhar nestas negociações.

    “A minha expetativa em relação à China é um grande país, com um grande líder, que é um amigo meu, e que acredito que ele está feliz” com o resultado da cimeira, disse.

    Sobre a Coreia do Sul, disse que ele irá falar com o presidente Moon Jae-in, e que o líder sul-coreano estará muito envolvido nas negociações que se seguem.

  • Reuniões para concretizar acordo começam já

    O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e o conselheiro para a segurança nacional de Donald Trump, John Bolton, vão começar já na próxima semana a reunir-se com os responsáveis norte-coreanos para concretizar o desmantelamento do arsenal nuclear da Coreia do Norte, o ponto fulcral do acordo alcançado esta terça-feira.

  • "A minha vida é fazer acordos"

    Perguntado sobre se pode garantir que Kim quer de facto a desnuclearização, Trump responde que “nada é garantido”.

    “O que eu sei é que eles querem fazer um acordo”, resume. “E essa é a minha vida, a minha vida é fazer acordos, é isso que eu faço. E sei quando as pessoas querem fazer acordos e quando não querem.”

    O “instinto” diz isso a Trump. “É o que eles querem e é o que a China quer também”, garante. “Ninguém quer ter armas nucleares tão perto de si.”

  • Trump diz que acordo vai ser cumprido pela Coreia do Norte: "Temos um Presidente diferente"

    Quando lhe perguntam como é que vai garantir que, ao contrário de noutras ocasiões, a Coreia do Norte vai cumprir este acordo, Donald Trump aproveitou para puxar dos galões da sua administração e para criticar os seus antecessores.

    “Bom, temos uma administração diferente, temos um Presidente diferente, temos um secretário de estado diferente. Temos pessoas para quem isto é muito importante e que acabam as coisas. Havia outros grupos que não olhavam para isto como uma prioridade. Mas honestamente não acredito que eles seriam capaz de fazer isto mesmo que fosse uma prioridade. E teria sido muito mais fácil nessa altura”, diz.

    “Eu não estou só a culpar o presidente Obama, isto já devia ter acontecido há 25 anos”, diz. Por 25 anos, Donald Trump quer recuar a 1993, ano em que a administração de Bill Clinton chegou a um acordo com a Coreia do Norte. Curiosamente, o acordo desse ano pouco difere daquele que hoje foi apresentado. No entanto, o ponto de Donald Trump aqui é a de que a sua administração tem mais capacidades para garantir que, desta vez, o acordo é duradouro e cumprido.

  • "Tenho lido muito sobre isto e de facto demora muito tempo até se conseguir uma desnuclearização completa"

    O Presidente admite, contudo, que uma desnuclearização completa da Coreia do Norte ainda demorará.

    “Tenho lido muito sobre isto e de facto demora muito tempo até se conseguir uma desnuclearização completa”, admite Trump. “Demora muito tempo, cientificamente. Mas apesar disso, a partir do momento em que se começa o processo, está acabado. Não se pode usá-los.”

    Já quanto ao possível levantamento de sanções a Pyongyang — que a China já pediu —, o Presidente prometeu fazê-lo “quando soubermos que já nada pode acontecer” em termos nucleares.

  • Trump garante que vai haver inspeções à desnuclearização na Coreia do Norte

    Donald Trump fala também da desnuclearizaçõa da península da Coreia e das inspeções previstas para garantir que esta é feita. “À medida que desenvolvermos uma relação de confiança, e acho que temos feito isso, vamos ter lá muitas pessoas e vamos trabalhar com eles em muitas coisas. Trata-se da desnuclearização total da Coreia do Norte e isso vai ser verificado”, sublinha Donald Trump.

    Repare-se que Donald Trump falou da “desnuclearização total da Coreia do Norte” e não da península da Coreia.

    O Presidente dos EUA disse ainda que as inspeções serão feitas por “americanos e não só”.

  • Trump espera ir a Pyongyang, Kim aceitou convite para ir à Casa Branca

    Donald Trump foi questionado pelos jornalistas durante a conferência de imprensa se pensa visitar Pyongyang, depois de ter admitido convidar Kim Jong-un para visitar a Casa Branca. Segundo o presidente dos Estados Unidos, já depois de fecharem o acordo, os Trump terá dito a Kim que pretendia convidá-lo para visitar os Estados Unidos já depois de o processo avançar, “na altura apropriada”, e que Kim Jong-un aceitou o convite.

    “A certa altura vou fazê-lo [visitar Pyongyang], eu disse que esse é um dia que eu aguardo ansiosamente, mas na altura apropriada. E também irei convidar o presidente Kim para a Casa branca, na altura apropriada, e ele aceitou. Como disse, na altura apropriada, queremos primeiro avançar um pouco”, explicou Donald Trump.

  • "Direitos humanos foram discutidos" mas prioridade é "regresso dos restos mortais" dos que combateram na Coreia

    Trump garantiu que a questão dos direitos humanos na Coreia do Norte foi discutida “e vai voltar a ser discutida”.

    Contudo, rapidamente o Presidente reconduziu a conversa para um dos pontos assentes no acordo: o repatriamento dos restos mortais dos norte-americanos que morreram na Coreia do Norte durante a Guerra. “Foi um pedido de último hora que fizemos, mas vai ser feito”, adiantou. “Ele concordou tão rapidamente… Foi um gesto muito simpático.”

  • EUA não vão reduzir tropas, mas Trump admite o fim dos "jogos de guerra" na península da Coreia

    “Não vamos reduzir nada, não vamos reduzir nada”, disse Donald Trump, quando lhe perguntaram se ia reduzir o número de soldados na Coreia do Sul, que está neste momento nos 32 mil — e isso não tem em conta o enorme destacamento militar. “Isso não faz parte da equação, de momento”, diz.

    Ainda assim, admite um fim dos “jogos de guerra” no futuro. “Isso vai poupar-nos muito dinheiro, a não ser que vejamos que as negociações futuras não estejam a ir para onde queremos”, diz.

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