Histórico de atualizações
  • Boa noite. Este liveblog fica por aqui. Amanhã retomaremos a cobertura da greve-geral e dos protestos na Catalunha

  • Governos estrangeiros, incluindo o português, avisam cidadãos para efeitos de protestos

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros emitiu na quinta-feira um aviso aos cidadãos portugueses para os efeitos das manifestações em Catalunha, que têm afetado a mobilidade em algumas zonas.

    “Não estando excluída a ocorrência de eventos semelhantes ao longo dos próximos dias, aconselha-se a que planeie os seus itinerários com antecência, a fim de poder fazer face a eventuais alterações na circulação, bem como a atrasos ou cancelamentos nos transportes rodoviários, ferroviários (incluindo metro) e aéreos”.

    Recomenda-s e igualmente que acompanhe os canais de informações oficiais, através das redes sociais, para conhecer informações atualizadas em matéria de tráfico e mobillidade em Barcelona e na Catalunha. Lembrando que para esta sexta-feira está convocada uma greve geral que pode afetar disponibilidade dos transportes, o MNE remete os portugueses que estejam na área para as seguintes entidades locais no sentido de obter informação atualizada.

    • Mossos d’Esquadra: Twitter: @mossos
    • Guarda Urbana de Barcelona: Twitter: @barcelona_GUB
    • Direção-Geral de Proteção Civil da “Generalitat” da Catalunha: Twitter @emergenciescat
    • TMB Transportes Metropolitanos de Barcelona: Twitter @TMBinfo
    • Barcelona Mobilitat: Twitter @BCN_Mobilitat
    • Trânsito: Twitter @transit
    • RENFE Caminhos de Ferro: Twitter @inforenfe

    O Consórcio de Turismo de Barcelona criou uma Linha telefónica Direta (Call Center) para apoio a turistas e visitantes, com o objetivo de responder a questões e ajudar a encontrar soluções para certo tipo de ocorrências, sobretudo ligadas a alojamento turístico. O número da Linha Direta é o seguinte: (+34) 93 285 38 34.

    Chama ainda a atenção para a informação que foi compilada e divulgada pelos “Mossos d’Esquadra”, sobre as manifestações que estão previstas para os dias 17 e 18 de outubro de 2019. “Estas manifestações têm uma natureza reivindicativa e poderão reunir um número muito elevado de pessoas, originando cortes em algumas vias de circulação, bem como outro tipo de bloqueios.”

    Também as autoridades britânicas, francesas e americanas emitiram nas últimas horas avisos aos respetivos cidadãos que estejam na Catalunha ou que pretendam viajar nos próximos dias para a região espanhola.

  • 97 detidos durante os confrontos

    Os distúrbios entre defensores da independência da Catalunha e quem está contra ela já fez 97 detidos, diz o El País. As manifestações seriam pacíficas, mas a violência escalou a partir das 22h. A polícia está no centro da Barcelona para tentar evitar um confronto direto entre as duas partes na Rambla da Catalunha. Quim Torra, presidente da Generalidade da Catalunha, deu uma entrevista onde diz lamentar os distúrbios: “Precisamos de calma e serenidade. A violência não representa o movimento independentista.

    Entretanto, um jovem defensor da independência havia sido agredido por um membro da extrema direita.

  • O fogo voltou às ruas de Barcelona. Há contentores a arder, como mostram as imagens que estão a circular no Twitter. Ainda há pouco houve uma carga policial para desmobilizar um encontro entre membros da extrema esquerda e da extrema direita na cidade. Os membros já tinham montado uma barricada, que entretanto foi destruída pelas autoridades.

  • Dois jovens detidos

    Dois jovens foram detidos pelos Mossos d’Qsquadra no rio Segre. Estariam a recolher pedras e colocá-las nas suas mochilas para as manifestações, noticia o La Vanguardia.

  • "Os independentistas têm que entender que fora da Constituição e Estatuto de Autonomia não há nada para falar"

    Albert Rivera, líder do Ciudadanos, disse em entrevista esta quinta-feira que “os independentistas têm que entender que fora da Constituição e Estatuto de Autonomia não há nada para falar”. “Fora disso, tudo é selva”, referiu.

  • Cancelados 42 voos no aeroporto de Barcelona

    Só esta quinta-feira foram cancelados 42 voos com destino ou saída do aeroporto de Barcelona. Da Vueling foram 36 — 18 com origem em Barcelona e os restantes com destino a Barcelona. A Ibéria também confirmou o cancelamento de 6 voos, tanto de ida como de volta.

  • Primeiros confrontos em Barcelona

    O El País noticia que os Mossos d’Esquadra já efetuaram as primeiras cargas policiais, uma vez que os independentistas encontraram manifestantes da extrema-direita. Em Girona o ambiente também está a aquecer, com o lançamento das primeiras garrafas de vidro contra a polícia.

  • Há Marchas pela Liberdade a caminho de Barcelona para engrossar as manifestações da greve geral desta sexta-feira. A tensão tem crescido e as autoridades preparam-se para maior violência nas ruas.

  • Começa mais uma manifestação em Barcelona

    Às 19h locais, 18h em Lisboa, começou mais uma manifestação em Barcelona. Centenas de pessoas já estão reunidas para a chamada “Olimpíada Republicana”, onde são feitos vários jogos.

  • Detidos jovens que interromperam linhas férreas em protesto

    Quinze jovens foram detidos em Ertzaintza en Vitoria por terem cortado uma linha férrea e impedido a circulação dos comboios, avança o El País. Todos faziam parte da Ernai, uma organização de esquerda semelhantes aos juventudes partidárias. Milhares de manifestantes concentraram-se na estação de Renfe para protestarem contra a sentença passada aos políticos impulsionadores do referendo pela independência da Catalunha.

  • As autoridades estão a cortar estradas por causa dos protestos em Vacarisses, em Barcelona.

  • 3 hospitalizados na sequência dos confrontos na Catalunha

    Três pessoas estão internadas em hospitais catalães, contabilizou o Departamento de Saúde. Uma é um jovem de 17 anos com um traumatismo cranioencefálico, resultante de um atropelamento por uma carrinha da polícia em Tarragona. Outra está em estado grave num hospital de Girona. A terceira pessoa está em Vilanova de Lleida em estado menos grave.

  • Ministro da Administração Interna insta Torra a condenar violência de forma "indubitável"

    “Que condene de forma expressa e indubitável a violência que se tem verificado nos últimos dias na Catalunha. De forma expressa e indubitável e não ao fim da noite e de forma que parece ser forçada”, disse o ministro da Administração Interna, Fernando Grande-Marlaska, numa conferência de imprensa após ter estado reunido com Pedro Sánchez.

  • São estas as estradas cortadas na Catalunha

    A informação é da Generalitat:

  • Homem entra em manifestação independentista com bandeira espanhola

    Como já é costume, uma bandeira entra numa manifestação do lado oposto — e isso dá problemas, quase sempre. Agora, foi um homem com uma bandeira espanhola (e também com um cartaz a dizer “Viva Espanha, Viva o Rei”) que entrou numa das manifestações independentistas na Catalunha. O vídeo foi registado pela jornalista Jessica Mouzo, do El País.

  • Filósofo basco Daniel Innerarity: "Confiar aos tribunais a resolução de um problema político só pode dar mau resultado"

    O filósofo Daniel Innerarity considera que entregar aos tribunais um problema político só poderia ter um desfecho infeliz, como aconteceu na Catalunha, acreditando que uma solução para o conflito passará por um dos lados abdicar de parte das exigências.

    Em entrevista à Lusa, a propósito do lançamento em Portugal do livro “Política para Perplexos” (Porto Editora), o professor catedrático da Universidade do País Basco, que chegou a ser uma possibilidade de intermediário entre o Governo de Madrid e a liderança catalã, disse que a condenação pelo Supremo Tribunal dos principais dirigentes políticos envolvidos na tentativa de independência da Catalunha foi uma “má sentença, desde o ponto de vista jurídico”, mas acima de tudo revelou que, “quando há um problema político, mesmo num Estado de Direito onde há que respeitar as normas, confiar aos tribunais a resolução do problema só pode dar mau resultado”.

    “Há uma grande tentação de reduzir este problema a um problema de respeito pela legalidade e ordem pública. Vamos ver, nestes dias, como se vai transformar num problema de ordem pública. Nem antes da sentença nem depois da sentença se deu um tratamento político a isto”, afirmou Innerarity.

    Para o filósofo político basco, nas próximas semanas ou meses, vai ser atravessado “um túnel sem luz, muito desagradável, no qual a única coisa que se pode fazer é ‘desescalar’, arrefecer a resposta, os discursos”.

    “Mas depois de passar este período, haveria que abordar isto com um princípio de que daqui só se sai se alguém renunciar a parte das suas aspirações e o fizer num esquema de reciprocidade. Ou seja, só se uma pessoa renunciar a parte das suas aspirações pode exigir semelhante do outro”, considerou o diretor do Instituto de Governação Democrática, em San Sebastián.

    Na opinião de Innerarity, tal renúncia passa “por um sacrifício que consiste em dizer às tuas próprias pessoas coisas que as tuas próprias pessoas não estão habituadas a ouvir”, o que é dificultado por um momento em que as lideranças existentes foram desenvolvidas “sobre a base da confrontação”.

    “Efetuar essa mudança não é fácil e em momentos de aquecimento global da política é especialmente difícil”, afirmou o filósofo.

    Lusa

  • Milhares de estudantes no centro de Barcelona: "As ruas serão sempre nossas"

    Catalunha, dia 4: milhares de estudantes marcham já pelo centro da capital, Barcelona, aos gritos de “As ruas serão sempre nossas”.

    O sindicato de estudantes da Catalunha (SEPC) considerou esta quinta-feira o discurso de Quim Torra “lamentável” e pediu a demissão do governo de Sánchez pela sua “inatividade e repressão”.

    Várias ruas da cidade continuam bloqueadas, à semelhança do que acontece em dezenas de estradas da região. Milhares de manifestantes são esperados amanhã, sexta-feira, em Barcelona, destino final de uma marcha independentista que na quarta-feira arrancou de várias cidades catalãs.

  • Parlamento catalão não aceita discutir possíveis ligações entre Torra e radicais

    Terminado o debate que se seguiu ao discurso de Quim Torra, foi chumbada uma moção do Ciudadanos que pedia uma alteração da ordem dos trabalhos para que pudessem ser discutidas as alegações de ligações entre o governo regional da Catalunha, inclusive do seu líder Quim Torra, aos Comités de Defesa da República (CDR), em particular aos ativistas que foram detidos na posse de explosivos.

    A moção foi chumbada com 67 votos contra, 57 a favor e oito abstenções.

  • Juntos Pela Catalunha: "Nós, os independentistas, teremos direito a existir?"

    O porta-voz da bancada Juntos Pela Catalunha no parlamento regional catalão, Albert Batet, começou a sua intervenção a dirigir várias perguntas retóricas ao que chama os “partidos do 155”: “Nós, os independentistas, teremos direito a existir? Teremos direito a pensar? Teremos direito a querer uma república? Teremos direito a falar de soberania? Teremos direito a não querer um Rei?”.

    “Não existimos para eles? Nós não somos ninguém?”, insistiu Albert Batet, dirigindo estas duas últimas perguntas para o líder do Partido Socialista da Catalunha (PSC), filial do PSOE naquela região.

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