Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Impeachment. Julgamento de Trump arrancou com prova de força dos republicanos

    Aqui fica um resumo do primeiro dia do julgamento, que foi uma prova de força do Partido Republicano — mas serviu também para os democratas mostrarem que não vão desistir da causa da destituição de Trump. A partir das 18h de Lisboa, os senadores voltam aos seus lugares para ouvirem os argumentos da acusação e o Observador vai acompanhar todo o processo.

    Impeachment. Julgamento de Trump arrancou com prova de força dos republicanos

  • Acusação tem agora três dias para apresentar argumentos

    Esta quarta-feira, a acusação começa o primeiro período de oito horas para apresentar os seus argumentos, devendo fazê-lo até sexta-feira. Sábado, segunda e terça-feira serão os dias para a equipa de Trump fazer o mesmo. Na próxima semana, haverá lugar a dois dias de questões dos senadores e na sexta-feira, dia 31 de janeiro, deverão ser feitas as votações finais. Se não for convocada nenhuma testemunha, será nesse dia que Donald Trump será, muito provavelmente, absolvido.

  • Regras propostas pelos republicanos aprovadas

    As regras propostas pela bancada republicana para o julgamento de impeachment de Donald Trump foram aprovadas com 53 votos a favor e 47 contra, de acordo com a divisão partidária no Senado.

    Após uma longa tarde e noite de discussão de emendas apresentadas pela bancada democrata, as regras acabaram por ser aprovadas tal e qual como foram propostas por Mitch McConnell, e apontam para que o julgamento dure menos de duas semanas.

  • Senadores votam agora as regras do julgamento

    Depois de todas as emendas apresentadas pela bancada democrata terem sido rejeitadas, os senadores estão neste momento a votar a adoção da resolução com as regras que vão reger o julgamento de impeachment de Trump.

  • Última emenda democrata chumbada

    Os democratas apresentaram a última emenda da noite. A décima primeira proposta de alteração tem como objetivo dar ao presidente da sessão, John Roberts, o privilégio de decidir que documentos e testemunhas devem ser convocados para o julgamento.

    Mas, tal como todas as outras, acabou por cair no final, após um debate de poucos minutos. A votação foi a da maioria das outras emendas: 53 votos contra, 47 a favor, tal e qual a divisão partidária no Senado.

  • Mais duas emendas democratas chumbadas pelos republicanos em dez minutos

    Os republicanos chumbaram uma nona emenda apresentada pela bancada democrata, que tinha como objetivo garantir que o Senado votava todas as intimações emitidas durante o processo. Novamente, a mesma votação, 53-47.

    Depois do chumbo, os democratas apresentaram uma décima emenda, destinada a aumentar o prazo para as respostas escritas. A emenda foi chumbada curiosamente, com uma votação diferente das anteriores: 52 votos contra, 48 a favor.

    Dado o adiantado da hora, os representantes de ambos os lados têm demorado poucos minutos a apresentar os seus argumentos — com a votação, individual, a demorar mais tempo do que a discussão.

  • Republicanos chumbam convocatória de John Bolton

    A oitava emenda proposta pelos democratas, que tinha como objetivo chamar o ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton a depor, foi chumbada com o mesmo número de votos de todas as anteriores.

  • O discurso acalorado levou o presidente da sessão — o presidente do Supremo Tribunal dos EUA, John Roberts — a admoestar ambos os lados. “Devem lembrar-se de onde estão”, afirmou, sublinhando que devem “evitar usar linguagem que não seja adequada ao discurso civilizado”.

  • "Está a fazer alegações falsas contra o Presidente", diz a defesa de Trump

    As afirmações de Jerrold Nadler foram duramente rebatidas pelos advogados de Donald Trump. “Está a fazer alegações falsas contra o Presidente”, afirmou Pat Cipollone, advogado da Casa Branca. “Se alguém devia estar envergonhado, é o senhor, pela forma como se dirigiu a este organismo. Isto é o Senado dos Estados Unidos.”

  • "Só os culpados tentam esconder as provas", diz acusação

    Jerrold Nadler, o democrata que argumentou a favor da emenda para ouvir John Bolton, lamentou que a administração Trump tenha bloqueado a audição de testemunhas que os democratas consideram fulcrais para o processo.

    “O Presidente e alguns elementos da sua equipa têm medo de ouvir o embaixador Bolton porque sabem que ele sabe muito”, afirmou. “Só os culpados tentam esconder as provas.”

  • Nova derrota e nova proposta. Democratas querem ouvir John Bolton no Senado

    A emenda que pretendia “evitar a admissão seletiva de provas e garantir o tratamento apropriado de materiais classificados e confidenciais” foi, sem surpresas, derrotada com 53 votos contra e 47 a favor. É a sétima derrota para os democratas, que apresentam ainda uma oitava: agora, para arrolar o ex-conselheiro de segurança nacional, John Bolton, como testemunha para o processo.

    É o congressista Jerrold Nadler quem toma a palavra e começa a argumentar pela necessidade de ouvir Bolton no Senado.

    Bolton, considerado uma testemunha-chave no processo pela sua proximidade aos acontecimentos no centro doprocesso, não foi ouvido no inquérito da Câmara dos Representantes, mas já se mostrou disponível para testemunhar se for chamado pelo Senado. É precisamente esse o primeiro argumento apresentado por Nadler.

  • Democratas não desistem e apresentam sétima emenda

    Apesar das seis derrotas que já somam e do adiantado da hora (é quase meia-noite em Washington), os democratas apresentam uma nova emenda. Agora, para “evitar a admissão seletiva de provas e garantir o tratamento apropriado de materiais classificados e confidenciais”. O mais provável é que também esta sétima emenda seja chumbada com os votos contra dos republicanos e os votos favoráveis dos democratas.

  • Mais uma derrota para os democratas

    Novamente sem surpresas, a sexta emenda apresentada pela bancada democrata foi rejeitada pelo Senado com os mesmos votos — 53 contra, 47 a favor. Robert Blair e Michael Duffey não vão ser arrolados como testemunhas.

  • Democratas apresentam sexta emenda

    O líder da bancada democrata, Chuck Schumer, apresentou uma sexta emenda ao Senado, desta vez com o objetivo de arrolar Robert Blair e Michael Duffey, funcionários de topo da Casa Branca, como testemunhas. Tal como as outras cinco, esta emenda também deverá ser chumbada — mas vai ter direito a discussão, que pode durar até duas horas.

  • Quinta emenda dos democratas derrotada

    Os republicanos tornaram a derrotar os esforços dos democratas para recolher mais documentação, chumbando com o mesmo número de votos — 53 contra, 47 a favor — a emenda destinada a requisitar documentação do Departamento de Defesa dos EUA.

  • Democratas apresentam emenda para requisitar documentos ao Pentágono

    O Senado esteve suspenso durante alguns minutos, aparentemente para discutir a possibilidade de acelerar o debate através da proposta de Mitch McConnell.

    Mas o debate foi rapidamente retomado sem nenhuma indicação de alterações ao programa e a bancada democrata apresentou a quinta emenda do dia: agora, para intimar o Departamento de Defesa dos EUA — com sede no Pentágono — a entregar documentação relativa ao processo.

    Tal como nas anteriores, o debate sobre esta emenda pode durar até duas horas — uma para cada lado.

    É Jason Crow, do lado da acusação, quem abre o debate para apresentar os argumentos a favor da requisição dos documentos do Departamento de Defesa.

  • Quarta derrota para os democratas — que não abdicam de votar todas as emendas, uma por uma

    Sem surpresas, com uma votação de 53-47, os republicanos voltaram a chumbar a emenda apresentada pela bancada democrata. O Senado não vai chamar Mick Mulvaney para depor no julgamento de impeachment de Donald Trump. É a quarta derrota, com a mesma votação, deste dia que já vai longo para os senadores.

    Face às “semelhanças” entre as várias emendas apresentadas e entre os votos obtidos por cada uma, o líder da maioria republicana, Mitch McConnell, pediu aos democratas para apresentaram as próximas emendas em conjunto — para poderem ser votadas de uma só vez.

    Chuck Schumer respondeu que a bancada democrata não vai abdicar de apresentar votações relativas a cada uma das emendas — e vão ser muitas.

    “Como tem sido claro para cada senador e para o país, acreditamos que as testemunhas e os documentos são muito importantes”, afirmou. “Vamos ter votos para cada um. Vai haver um bom número de votos”, sublinhou Schumer.

    Porém, os democratas dizem estar “disponíveis para fazer alguns desses votos amanhã”. “Não há razão para termos de os fazer todos esta noite e causar inconvenientes (…). Não vamos abdicar das votações de todas estas emendas, que classificamos como muito significativas e importantes para o país.”

  • Defesa de Trump recusa mais testemunhas. "Tiveram a sua oportunidade de produzir as provas antes de enviarem os artigos de impeachment"

    A resposta da equipa de Donald Trump chegou pela voz de um dos advogados da Casa Branca, Michael Purpura, que voltou a argumentar que este será o momento de a acusação apresentar o seu caso — e não de chamar mais testemunhas.

    “Tiveram a sua oportunidade de produzir as provas antes de enviarem os artigos de impeachment para esta câmara. O papel desta câmara não é fazer o trabalho da Câmara dos Representantes”, afirmou Purpura.

    Novamente, a argumentação da defesa de Trump voltou a não gastar mais do que 10 minutos da hora a que tinha direito para rebater a emenda apresentada pela bancada democrata.

  • Trump faz Nixon "parecer um menino de coro"

    Hakeem Jeffries acusa Trump de obstruir por completo o funcionamento do Congresso, nomeadamente entregando zero documentos à Câmara dos Representantes, ignorando 71 pedidos e encorajando toda a Administração a não participar. Nem o Presidente Nixon no caso Watergate o fez, exemplificou Jeffries.

    Lembrando que Nixon apelou publicamente aos funcionários da Casa Branca para testemunharem, Hakeem Jeffries disse que “a total e completa obstrução do Congresso de Donald Trump faz Richard Nixon parecer um menino de coro”.

  • Trump quis "esconder" testemunhos-chave, diz a acusação

    Os senadores já regressaram da pausa para o jantar. Fala agora Hakeem Jeffries, um dos congressistas da equipa que conduz a acusação, para defender a convocatória de Mick Mulvaney para testemunhar perante o Senado.

    Jeffries argumenta que a Câmara dos Representantes convocou Mulvaney, bem como outras testemunhas-chave (incluindo John Bolton), para testemunhar no inquérito, mas o Presidente Donald Trump quis “esconder dos americanos o que eles tinham para dizer”.

    O Senado tem duas horas para debater esta emenda, que deverá acabar chumbada como as três anteriores. A acusação deverá usar a sua hora praticamente toda, mas a defesa de Trump tem usado poucos minutos para rebater as emendas.

    Jeffries usa outro argumento: em média, os julgamentos de impeachment (incluindo presidentes e juízes) tiveram 33 testemunhas na fase do Senado — motivo que leva os democratas a não entender porque é que agora não haverá nenhuma testemunha ouvida antes da apresentação dos argumentos.

    “A Constituição, a nossa democracia, o Senado, o Presidente e, mais importante, o povo americano merecem um julgamento justo. Um julgamento justo requer testemunhas para fornecer a verdade, toda a verdade e nada além da verdade. É por isso que esta emenda deverá ser adotada”, afirmou.

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