Histórico de atualizações
  • 69 novas vítimas mortais na província de Hubei

    As autoridades de saúde da província de Hubei anunciaram há minutos que o número de mortos naquela província — onde começou o surto de coronavírus — subiu para 618. São 69 novas vítimas mortais em relação ao último balanço.

    Isto significa que o número de mortes provocadas pelo surto de coronavírus na China é agora de pelo menos 630, a que se soma a morte de um doente nas Filipinas, totalizando pelo menos 631 mortos a nível global na sequência do surto.

    As autoridades daquela província chinesa confirmaram também que há mais 2.447 casos detetados, elevando o total de doentes infetados em Hubei para 22.112.

  • INEM passa a assegurar também o transporte de suspeitos em Faro e Coimbra

    Coimbra e Faro passaram a ter equipas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para transportar para os hospitais de referência as pessoas suspeitas de estarem infetadas com o novo coronavírus (2019-nCoV), anunciou hoje a entidade.

    O reforço do transporte com mais duas equipas, uma em Faro e outra em Coimbra, vigora desde quarta-feira e foi anunciado hoje pelo presidente do INEM, Luís Meira, numa conferência de imprensa, em Lisboa, onde foi feito um novo balanço sobre a infeção pelo “2019-nCov”, detetado na China em dezembro.

    Antes, o transporte para os hospitais de referência das pessoas suspeitas de estarem infetadas com o novo coronavírus era apenas assegurado por duas equipas em Lisboa e no Porto.

    De acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), os casos suspeitos, que são validados por três médicos, são encaminhados pelo INEM para três hospitais de referência: Hospital Curry Cabral e Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, e Hospital S. João, no Porto.

    Luís Meira, que falava na sede da DGS, acompanhado pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que o “reforço de medidas está a ser preparado e planeado” em consonância com a evolução do surto, negando a falta de material de proteção para as equipas que asseguram o transporte para os hospitais de referência.

    Agência Lusa

  • Hospital de Wuhan confirma morte de médico que alertou para o vírus em dezembro

    Após o desmentido à notícia inicial, o hospital central da cidade chinesa de Wuhan confirmou, numa publicação na rede social chinesa Weibo, a morte do oftamologista Li Wenliang, o médico que alertou ainda em dezembro para a existência do vírus e que foi silenciado pelas autoridades chinesas.

    “O oftalmologista Li Wenliang do nosso hospital, que infelizmente foi infetado durante a luta contra a epidemia de pneumonia resultante da infeção pelo novo coronavírus, morreu após todos os esforços às 2h58 do dia 7 de fevereiro de 2020. Lamentamo-lo profundamente”, lê-se na curta mensagem publicada pelo hospital.

  • Governo são-tomense estabelece linha de comunicação com estudantes na China

    O Governo de São Tomé e Príncipe anunciou hoje o estabelecimento de uma “linha de comunicação diária” e uma verba para os estudantes são-tomenses em Wuhan, cidade chinesa afetada pelo novo coronavírus, indica um comunicado do Conselho de Ministros.

    O governo decidiu por uma maior articulação e trocas de informações com a Embaixada de São Tomé e Príncipe na China e orientou a senhora ministra da Educação no sentido de estabelecer uma linha direta de comunicação diária com os nossos estudantes na República da China”, disse o porta-voz do governo, Adelino Lucas.

    Segundo o porta-voz do executivo, o Conselho de Ministros “analisou de forma exaustiva” a situação dos 17 estudantes que se encontram em Wuhan, tendo decidido como “medidas urgentes” garantir-lhes “todo o apoio e proteção necessários”.

    Na reunião governamental foi tem decido orientar “o ministro das Finanças para desbloquear urgentemente uma quantia financeira a favor” dos estudantes, para “poderem fazer face aos problemas emergentes”.

    Agência Lusa

  • Hospital de Wuhan desmente notícia de morte de médico que alertou para surto

    O médico oftalmologista que foi silenciado pelas autoridades chinesas após ter denunciado que tinha detetado um surto de coronavírus não morreu, garantiu esta quinta-feira o Hospital de Wuhan, desmentindo o que foi inicialmente avançado pelos jornais locais.

    “Na luta contra a epidemia de pneumonia da nova infeção por coronavírus, o oftalmologista do nosso hospital, Li Wenliang, infelizmente foi infetado. Ele está atualmente em estado crítico e estamos a fazer o possível para o manter vivo”, afirmou o Hospital de Wuhan na sua conta oficial do Weibo, uma rede social chinesa semelhante ao Twitter.

    Segundo o comunicado do hospital, o coração de Li Wenliang parou de bater por volta das 21h30 locais, estando os médicos a fazer os possíveis para o manter vivo, com recurso a suporte cardíaco externo.

  • Portugueses em isolamento no Parque da Saúde já foram transferidos para o Hospital Pulido Valente

    A diretora-geral da Saúde afirmou esta quinta-feira que os 4 portugueses em isolamento profilático no Parque de Saúde já foram transferidos para o Hospital Pulido Valente, onde permanecerão até ao fim do período de isolamento. Segundo Graça Freitas, estes voltarão a ser testados no final do período de isolamento, “no 11º ou 12º dia”, de forma a garantir que não estão infetados com o vírus com origem em Wuhan.

    Sempre dissemos que esta situação dos repatriados era especial, porque eles vinham do epicentro, de uma zona de altíssimo risco, e tivemos sempre prioridades. A primeira de todas foi tirá-los da China, numa operação que todos conhecem. A segunda prioridade foi instalá-los em condições de segurança. A terceira foi fazer testes laboratoriais”, explicou Graça Freitas.

    A diretora-geral da DGS garantiu ainda que as instalações do hospital têm sido adaptadas às necessidades dos portugueses em isolamento, “nomeadamente à prática de atividade física”.

    “Para melhorar o período em que as pessoas estão em isolamento profilático, a partir de hoje entre as 10h e as 17h horas poderão ir para o espaço exterior disponível, com a condição de utilizarem sempre a máscara”, acrescentando que as condições da transferência, como o uso de proteção, foram negociadas entre estes e os profissionais de saúde.

    Questionada em relação às crianças que têm ficado em casa por opção dos pais, Graça Freitas garante que “não há razão para haver estigma” em relação às crianças chinesas nas escolas portuguesas.

    O que se passa em relação aos estudantes que vieram da China é que optaram por ficar em isolamento voluntário domiciliário”, acrescentando que “é uma atitude individual e generosa para evitar o pânico, não é uma atitude com base num risco acrescido de transmissão de doença”.

    “Não há razão para a tomarem, podiam estar nas aulas como todas as outras pessoas. Como já disse, não sabemos de onde vieram todos os outros meninos. Podem ter vindo da China, apesar de não terem ar de quem veio da China”, voltou a dizer a diretora-geral da DGS.

  • Portugueses a bordo de cruzeiro sob quarentena não têm sintomas nem estão em risco, diz DGS

    A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, diz que os portugueses que estão a bordo de um cruzeiro que está sob quarentena ao largo de Hong Kong não desenvolveram sintomas de estarem infetadas com o coronavírus e que “não há nenhum relato que essas pessoas estejam em qualquer risco especial”.

    “Tanto quanto sabemos, essas pessoas estão apenas a bordo do navio, não tendo havido nenhum contacto, nem são suspeitas, nem estão em risco. São apenas pessoas que estão a bordo desse navio. Não há nenhum relato de que essas pessoas estejam em qualquer risco especial, que tenham desenvolvido sintomas ou que tenham sido testadas. Estamos a acompanhar com tranquilidade”, afirmou Graça Freitas em conferência de imprensa.

  • Os números do coronavírus até agora

    Os números mais recentes da Organização Mundial da Saúde relativos ao surto de coronavírus foram anunciados esta tarde numa conferência de imprensa em Genebra. São os seguintes:

    • No total, foram infetadas pelo vírus 28.285 pessoas. Destas, 28.060 são na China e 225 fora da China;
    • 564 pessoas morreram vítimas do surto na China e uma pessoa morreu fora da China;
    • No total, além da China, já foram registados casos de coronavírus em 24 países.

    Na mesma conferência de imprensa, os responsáveis da OMS confirmaram que a comunidade científica ainda não compreendeu na totalidade a fonte do vírus e a forma de transmissão.

    Continuam os esforços no sentido de estudar a doença e de criar tanto uma vacina para prevenir a infeção como um conjunto de medicamentos para tratar os doentes.

    Neste momento, a OMS estima precisar de um financiamento de 675 milhões de dólares (615 milhões de euros).

  • Air France e KLM suspendem voos para a China continental até meados de março

    As companhias aéreas Air France e KLM anunciaram hoje a prorrogação até 15 de março da suspensão dos voos para a China continental, interrompidos no dia 30 de janeiro, devido ao surto do novo coronavírus no país asiático.

    A Air France e a KLM planeiam retomar gradualmente as suas operações de e para Xangai e Pequim, no dia 16 de março de 2020, dependendo da evolução da situação” e “retomar todas as ligações aéreas a partir de 29 de março”, informou o grupo Air France-KLM.

    Entre aquelas ligações aéreas estão os voos para Wuhan, o epicentro da epidemia.

    Agência Lusa

  • OMS pede que se aprenda com factos e com ciência e não com medo ou rumores

    O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) frisou hoje que o mundo precisa de aprender com os factos e com a ciência e não através do medo ou dos rumores para lidar com o surto do novo coronavírus detetado na China.

    Numa conferência de imprensa que está a decorrer em Genebra e a ser transmitida online para todo o mundo, Tedros Adhanom Ghebreyesus deixou o alerta à comunidade internacional de que é necessário que seja a ciência a guiar as decisões e passos a dar quanto à nova epidemia.

    Aprendemos já muito sobre o vírus, o seu genoma, que se transmite de pessoa a pessoa e que terá maior risco para pessoas mais velhas e em condições de saúde mais frágeis. Mas há muito que não sabemos. Não sabemos a origem exata do surto e não conhecemos bem a sua transmissibilidade ou severidade”, disse o diretor-geral da OMS, que revelou que tem mantido contacto com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

    A OMS entende que é ainda cedo para se perceber se já foi atingido o pico da epidemia e que também não se sabe quantos animais estarão envolvidos no início deste surto. A organização apela a que os países invistam em prevenção e na deteção precoce de eventuais casos.

    Agência Lusa

  • OMS organiza conferência internacional de cientistas para discutir vírus na próxima semana

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai organizar na próxima semana uma conferência internacional com cientistas de todo o mundo, destinada a “identificar prioridades de investigação e coordenar os esforços internacionais de investigação” relativamente ao coronavírus.

    A reunião foi anunciada esta quinta-feira por Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor-geral da OMS, numa conferência de imprensa em Genebra. Entre as principais prioridades das autoridades mundiais de saúde está a criação de uma vacina para prevenir a infeção e de tratamentos eficazes para aqueles que foram infetados.

  • Novo caso de coronavírus no Reino Unido não esteve na China

    Estão a ser conhecidos mais dados sobre o terceiro caso de coronavírus confirmado no Reino Unido. Segundo o The Guardian, que cita o departamento de saúde pública do país, o paciente, cujo sexo não é conhecido, contraiu a doença fora do Reino Unido, mas também fora da China. A vítima terá sido infetada noutro país da Ásia, embora as autoridades não revelem qual.

  • Morreu médico que avisou para surto de coronavírus semanas antes de ser oficializado

    Morreu Li Wenliang, um médico oftamologista que avisou os colegas de que tinha detetado um surto de um novo coronavírus em Wuhan, mas que foi silenciado pelas autoridades, noticia o The Guardian. A 30 de dezembro, muito antes de a China anunciar o surto, Li Wenliang enviou uma mensagem de grupo para outros médicos sobre o assunto, mas poucos dias depois recebeu uma carta do governo acusando-o de fazer “falsos comentários” e de “lançar rumores”.

    Já em fevereiro, o médico oftamologista anunciou que tinha sido infetado com o novo vírus, o que valeu a morte menos de uma semana depois.

  • Portugueses estão a cancelar reservas de hotel no Carnaval. Associação diz que é por causa do coronavírus

    O surto do novo coronavírus deverá levar ao cancelamento de reservas nos hotéis portugueses durante o Carnaval, afetando negativamente as expectativas de ocupação, estimou esta quinta-feira o presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), segundo a Lusa. “Certamente que vai haver cancelamento de reservas devido à situação do coronavírus, portanto, a nossa expectativa, que era equivalente à do ano passado, tem que ser agora menos boa”, disse Raul Martins aos jornalistas, num evento em Faro.

    Segundo o presidente da AHP, a associação já recebeu uma recomendação da plataforma ‘online’ de reservas ‘Booking’ para que os hotéis não venham a cobrar as reservas em eventuais cancelamentos por parte de turistas asiáticos. Apesar de ainda não ter conhecimento de cancelamentos, Raul Martins notou que a população turística chinesa em Portugal, “não sendo a mais importante, é considerável”, pelo que, acredita, “mais dia, menos dia, isso [cancelamentos] vai acontecer”.

    Aquele responsável falava à margem do 8.º Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE), que decorre entre hoje e sábado na Universidade do Algarve e na Escola de Hotelaria e Turismo. “O nosso receio é de facto que isso possa atingir o turismo e não sabemos quando é que deixará de atingir, porque não sabemos – neste momento, ainda ninguém sabe -, quando é que ela [a epidemia] pode ser controlada”, sublinhou.

    Raul Martins considerou mesmo que o controlo que está a ser feito dos turistas oriundos de países asiáticos “tem sido insuficiente”, apesar de “já haver países como a Rússia, a Nova Zelândia ou o Iraque, que não aceitam viajantes dessas origens”. O presidente da AHP defende que a saída de pessoas da China “tem que ser mais condicionada do que aquilo que está a acontecer agora” e que, “mais dia, menos dia”, a Organização Mundial de Saúde (OMS) deve “impor isso à China”.

    Já a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, referiu, à margem do congresso, que o impacto no turismo, nesta altura, “ainda é bastante reduzido” e que “tudo dependerá do tempo que demorará a resolver” o novo surto. “Se conseguirmos, no contexto mundial, resolver a questão no próximo mês, o impacto será muitíssimo reduzido e provavelmente negligenciável”, afirmou, notando que o mercado asiático é “residual”, embora importante, devido ao seu grande crescimento.

  • Terceiro caso de coronavírus no Reino Unido

    Foi confirmado um terceiro caso de infeção pelo novo coronavírus no Reino Unido, confirmaram as autoridades de saúde britânicas. Em conferência de imprensa, o governo garante que o indivíduo “não foi infetado no Reino Unido” e que será transferido para um centro do serviço nacional de saúde com “medidas robustas de controlo de infeção para prevenir qualquer propagação do vírus”, cita o The Guardian.

  • Iberia prolonga cancelamento de voos

    A Iberia decidiu prolongar o cancelamento temporário dos voos para a China, para onde opera três vezes por semana entre Madrid e Xangai, durante março e abril, devido à atual situação de alerta sanitário provocada pelo surto do coronavírus, noticia a Lusa.

    Os voos da Iberia entre Madrid e Xangai estavam cancelados desde 31 de janeiro, com a estimativa de os manter cancelados durante fevereiro, período que agora a companhia prolongou por mais dois meses por razões de força maior e pela segurança de clientes e empregados.

    A companhia aérea do grupo IAG (International Airlines Group) informou hoje num comunicado que vai dar aos clientes com bilhetes emitidos para voar nesta rota nestes meses o seu reembolso total. Para serem reembolsados, os clientes afetados deverão contactar a agência de viagens ou a Serviberia, no caso de terem comprado o bilhete diretamente com a transportadora.

    A Iberia, que começou a voar para Xangai em 28 de junho de 2017, vai continuar a monitorizar a situação provocada pelo coronavírus e a informar pontualmente os seus planos.

  • Angola entre os países africanos prioritários

    A Organização Mundial de Saúde colocou esta quinta-feira Angola entre os 13 países africanos prioritários na preparação para o novo coronavírus, devido às fortes ligações com a China, e enviou kits para 29 laboratórios no continente.

    “A OMS identificou 13 países prioritários na região, que devido às suas ligações diretas ou grande volume de viagens para a CHina, precisam de estar particularmente vigilantes sobre o novo coronavírus (2019-nCoV)”, lê-se num comunicado da organização, que elenca, além de Angola, Argélia, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Etiópia, Gana, Quénia, Ilhas Maurícias, Nigéria, África do Sul, Tanzânia, Uganda e Zâmbia.

    “Desde o dia 22 de janeiro, a OMS recebe dezenas de alertas relativamente a possíveis infeções em 20 países”, anunciou a organização, notando que “até ao princípio da semana só havia dois laboratórios, um no Senegal e outro na África do Sul, com capacidade para testar amostras e trabalhar em conjunto com os países da região”.

  • Angola impõe quarentena a todos os cidadãos que venham da China

    Angola impôs a obrigatoriedade de quarentena para todos os passageiros provenientes da China e tem atualmente sob observação 40 cidadãos que regressaram em voos nos últimos dias, anunciou o ministro das Relações Exteriores. Segundo Manuel Augusto, a quarentena aplica-se a cidadãos angolanos, chineses ou de outras nacionalidades que cheguem a partir da China ou que tenham estado em contacto com pessoas afetadas, visando prevenir o contágio com o coronavírus que já provocou 563 mortos na China, noticia a Lusa.

    “Já temos um Hospital de Referência da Barra do Kwanza onde se encontram 40 cidadãos que chegaram nos voos há alguns dias”, acrescentou o chefe da diplomacia angolana.

    Manuel Augusto assegurou que o Governo “está a cumprir as normas internacionais” e a criar condições para preservar a saúde publica, admitindo que “as medidas não são simpáticas” e “podem perturbar a atividade económica” porque há “parceiros e trabalhadores que podem estar abrangidos por essa necessidade da quarentena”. Mas, frisou, “não há dinheiro que pague a saúde pública e, por isso, o Governo vai ser firme na execução dessa medida”

    O governante declarou ainda que Angola está a trabalhar com as autoridades chinesas e as representações diplomáticas e consulares naquele país e mantém contacto permanente com os cidadãos angolanos e residentes na China. “O mais recomendável é confiar nas medidas que as autoridades sanitárias estão a tomar para poder enfrentar esta epidemia”, sublinhou, afastando para já a necessidade de repatriamento de cidadãos angolanos.

    Garantiu, no entanto, que o Governo angolano tem acompanhado todas as situações relacionadas com os seus cidadãos na China.

  • Médico de 28 anos morre ao fim de 10 dias seguidos a trabalhar contra coronavírus

    Um médico chinês de 28 anos morreu após uma paragem cardiorrespiratória ao fim de 10 dias seguidos a trabalhar na assistência aos doenças com o novo coronavírus, confirmou o município de Hengyang através do Weibo. Song Yingjie trabalhava num centro de saúde e coordenava uma das equipas que assistia os infetados em Hunan, província vizinha daquela em que o surto começou, Hubei. Morreu durante as primeiras horas da manhã de segunda-feira depois de ter entrado nos dormitórios para descansar.

    Aos jornais locais, a irmã de Song Yingjie (que está de quarentena em Wuhan) descreve-o como “extraordinário” e “atencioso”: “Ele ajudava sempre nas tarefas domésticas e era muito considerado pelo chefe. A morte dele é realmente uma notícia devastadora para a nossa família”. O pai também reagiu: “A minha filha está em Wuhan e não pode voltar. Está de quarentena. Perguntaram-me se estou preocupado, disse que é claro que estou. Depois o meu filho foi trabalhar para a estrada e perguntaram-me se estava preocupado. Agora que ele morreu, estou de coração partido”.

    Song Yingjie. Créditos: D.R.

  • Dois navios em quarentena, nove cidadãos com passaporte português a bordo

    Neste momento, há dois navios de quarentena por suspeita de transportarem passageiros infetados com o novo coronavírus. Na imagem da esquerda está o Diamond Princess, que está atracado no Japão e que tem duas pessoas com passaporte português a bordo. Moram ambas em Macau. Na imagem da direita está o Dream World, parado neste momento em Hong Kong com sete passageiros com passaporte português a bordo. Não se sabe se residem em Macau ou se vivem em Portugal.

    Créditos: Getty Images/Getty Images

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