Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Mãe e filho entre os suspeitos que deram entrada no Curry Cabral esta madrugada. Contactaram com cidadã italiana que está internada com COVID--19

    As duas pessoas que o INEM de Coimbra transportou para o Curry Cabral esta madrugada, depois de contactarem a linha Saúde 24 e terem sido assinalados como suspeitos, já deram entrada neste hospital em Lisboa e realizaram os primeiros testes.

    O Observador sabe que estes dois casos suspeitos são mãe e filho, residem na mesma casa, foram assinalados como suspeitos por terem sintomas correspondentes aos do COVID–19 e por terem estado em contacto com uma cidadã italiana que está neste momento internada em Itália com o novo coronavírus, segundo a mesma fonte.

  • Há mais dois resultados positivos no Porto, mas ainda aguardam contraprova

    Há mais dois casos com resultados positivos para coronavírus no Norte do país, mas as autoridades de saúde aguardam ainda a contraprova para os dar como confirmados, apurou o Observador. A TVI24 avança que os doentes em causa são dois médicos — um homem de 24 anos e uma mulher de Vila Real.

    Depois de as análises no hospital de São João terem revelado resultados positivos, as amostras foram enviadas para o Instituto Nacional Doutor Ricardo Jorge, o segundo laboratório de confirmação. Resultados definitivos só deverão ser conhecidos ao início da manhã.

  • Mais dois casos suspeitos a caminho do Curry Cabral

    O Observador sabe que há neste momento duas pessoas a serem transportadas para o Hospital Curry Cabral, por suspeitas de infeção com Covid-19. Os suspeitos contactaram a linha Saúde24, que acionou o transporte através do INEM de Coimbra, por haver suspeita de infeção.

  • Hospitais de São João e Santo António esgotaram a capacidade, avança RTP

    A RTP avança que a DGS revelou que todos os hospitais no norte do país foram ativados porque os hospitais de Santo António e São João esgotaram a capacidade.

    Foi no programa Prós e Contras, emitido esta noite, que Graça Freitas revelou que os dois hospitais esgotaram os quartos de pressão negativa, por onde já passaram mais de 100 casos suspeitos. Deu, por isso, ordem para que todos os hospitais da zona norte fosse ativados.

    A DGS já tinha previsto a ativação de outros hospitais, de “segunda linha”, no caso de haver uma “escala desta epidemia em Portugal”. Atualmente, contabilizam-se 10:

    • Norte:
      • Hospital de Braga;
      • Hospital de Santo António (Centro Hospitalar Universitário do Porto);
      • Unidade Local de Saúde (ULS) de Matosinhos;
      • Centro Hospitalar Tâmega e Sousa.
    • Centro:
      • Hospital Pediátrico de Coimbra (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra);
      • ULS da Guarda.
    • Lisboa e Vale do Tejo:
      • Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (Hospital de Santa Maria e Hospital Pulido Valente);
      • Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Ocidental (Hospital de Egas Moniz e Hospital de São Francisco Xavier).
    • Alentejo:
      • ULS do Litoral Alentejano
    • Algarve:
      • Centro Hospitalar Universitário do Algarve

  • Segundo caso suspeito nos Açores com resultado negativo

    O segundo caso suspeito de infeção pelo Covid-19 nos Açores teve resultado negativo, revelou hoje o Governo Regional.

    A Autoridade Regional de Saúde informa que o caso suspeito de infeção pelo novo coronavírus Covid-19 nos Açores, um indivíduo do sexo masculino, de 24 anos, residente em São Miguel, que passou por Itália entre os dias 19 e 25 de fevereiro, teve resultado negativo após realização de análises laboratoriais”, lê-se numa nota do Gabinete de Apoio à Comunicação Social do executivo açoriano.

    O homem tinha sido transportado para o Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira no domingo à noite.

    Este é o segundo caso de suspeita de infeção pelo Covid-19 nos Açores. O primeiro foi registado na quinta-feira e tratava-se de um homem de 31 anos, natural da ilha Terceira, que esteve na cidade italiana de Milão, acabando o resultado das análises por ser também negativo.

    O executivo açoriano acrescenta que foram hoje divulgadas duas circulares informativas, “uma com recomendações para eventos públicos e eventos de massas” e outra “relativa ao plano de contingência para lares, residências e centros de acolhimento, unidades de cuidados continuados integrados e casas de saúde”.

    O grupo técnico de coordenação criado pelo executivo açoriano está ainda a “preparar orientações para escolas, creches e outros estabelecimentos de ensino e diretrizes para as farmácias comunitárias, bem como sessões de esclarecimento para unidades hoteleiras e estabelecimentos do sistema educativo da Região Autónoma dos Açores”.

    O Governo Regional apela para que em caso de sintomas os utentes liguem para a Linha Saúde Açores (808 246 024), em vez de se dirigirem a um hospital ou unidade de saúde.

    Agência Lusa

  • Itália: 500 novos casos e 52 mortos em apenas 24 horas

    Há mais informação relevante sobre os dados divulgados pela Proteção Civil italiana. Ao todo, nas últimas 24 horas, registaram-se 500 novos casos, como releva o Repubblica.

    Já o El País destaca que, nessas 24 horas, houve 52 mortes por infeção com coronavírus.

  • Santuário de Fátima. Surto já levou ao cancelamento de grupos de peregrinos de quatro países (Coreia do Sul, Itália, Brasil e Guatemala)

    O surto de Covid-19 levou ao cancelamento, nas últimas horas, de 11 peregrinações já agendadas por grupos organizados junto do Departamento de Acolhimento de Peregrinos do Santuário de Fátima, informou a instituição.

    Segundo Carmo Rodeia, diretora do Gabinete de Comunicação do Santuário de Fátima, o cancelamento destas 11 peregrinações foi justificado “pela epidemia” “e com as dificuldades de mobilidade a partir dos países de origem”. Foram canceladas cinco peregrinações em março (três da Coreia do Sul e duas de Itália) três em abril (dois grupos da Coreia do Sul e um do Brasil) e três peregrinações em maio (dois grupos da Coreia e um da Guatemala).

    O Santuário de Fátima está a ultimar um plano de contingência adequado às especificidades próprias dos eventos que aqui decorrem diariamente e, em cada momento, porá em prática as opções necessárias e adequadas. Neste momento, com a informação disponível, não está equacionada qualquer alteração ao programa oficial do santuário”, adiantou.

    Aos peregrinos está a ser recomendado que, em caso de dúvida, devem ligar para a Linha Saúde 24. Na impossibilidade de o fazerem devem interpelar o corpo de vigilantes do santuário, que saberá os procedimentos a tomar.

    Carmo Rodeia, na informação enviada à agência Lusa, assegurou que o Santuário de Fátima “acompanha a situação relacionada com a epidemia de Covid-19, ciente de que é um espaço onde chegam peregrinos de várias proveniências, incluindo dos locais afetados. As celebrações no Santuário têm decorrido com absoluta normalidade”. No domingo, a missa das 11h na Basílica da Santíssima Trindade esteve cheia, avançou.

    O Santuário de Fátima desenvolveu já um conjunto de diligências enquadradas naquelas que são as orientações da autoridade nacional de saúde e, por iniciativa própria, no final da semana passada, adotou um conjunto de procedimentos, como a colocação de dispensadores de solução alcoólica em todos os locais de acesso ao público, nomeadamente receções das casas, postos de informação, casas de banho e postos de controlo de entradas e saídas dos funcionários. Foram também afixadas em diferentes locais as recomendações da Direção-Geral da Saúde, que estão disponíveis nos postos de atendimento aos peregrinos, nas línguas oficiais do santuário.

    Foi também disponibilizada informação interna aos colaboradores sobre a epidemia de Covid-19 e os cuidados a terem no seu local de trabalho, “nomeadamente no que respeita às questões de segurança e etiqueta respiratória”.

    Agência Lusa

  • Caso suspeito em Cabo Verde esteve em Portugal, diz ministro

    O caso suspeito do novo coronavírus em investigação na ilha de São Vicente é um cidadão cabo-verdiano que esteve num evento em Portugal com um caso de Covid-19 confirmado, disse hoje o ministro da Saúde de Cabo Verde.

    O anúncio foi feito pelo governante, Arlindo do Rosário, numa declaração à imprensa ao início da noite de hoje, no Hospital Dr. Baptista de Sousa, no Mindelo, ilha de São Vicente, mas sem adiantar mais pormenores ou identificando a pessoa em questão, que já se encontra internado e em situação “estável” naquela unidade hospitalar.

    O ministro da Saúde disse apenas que o caso se enquadra nos requisitos para ser analisado e despistado como tal e que a pessoa em causa esteve recentemente em Portugal, “num evento com um caso” do novo coronavírus “confirmado”.

    Este anúncio surge pouco depois de o escritor cabo-verdiano Germano de Almeida ter confirmado à comunicação social local que, devido à sua participação num festival literário em Portugal juntamente com o escritor chileno Luís Sepúlveda, diagnosticado com o novo coronavírus, iniciou, na ilha de São Vicente, um período de quarenta, de forma voluntária.

    O escritor cabo-verdiano, de 74 anos, vencedor em 2018 do Prémio Camões, regressou ao Mindelo no sábado, depois de ter participado no festival literário Correntes d’Escritas, realizado de 15 a 23 de fevereiro na Póvoa de Varzim.

    Sem apontar nomes, o ministro da Saúde disse apenas que a pessoa já “está internada” e que foi, entretanto, sujeita a “uma bateria de exames”.

    “Vamos aguardar a evolução”, disse o ministro da Saúde, numa declaração sem direito a perguntas e garantindo apenas que a prioridade do governo de Cabo Verde é a deteção de casos suspeitos. “Contenção e resposta”, acrescentou Arlindo do Rosário.

    Agência Lusa

  • Quarentena será equiparada a "baixa médica por internamento", diz Siza Vieira

    A ausência de trabalhadores dos postos de trabalho que tenham de permanecer em quarentena devido à epidemia de Covid-19 vai ser equiparada a “baixa médica por internamento”, para proteger os rendimentos, anunciou hoje o ministro da Economia.

    Posso anunciar que, nas próximas horas, vamos fazer sair um despacho (…) para equiparar os casos de trabalhadores que tenham que se ausentar do posto de trabalho em razão não de uma situação de doença, mas de uma situação de confinamento determinado pelas autoridades de saúde, equiparar isso a uma baixa médica por internamento”, disse Pedro Siza Vieira.

    O governante falava aos jornalistas no Ministério da Economia, em Lisboa, depois de uma reunião com as associações empresariais para avaliar o impacto económico da epidemia de Covid-19 provocada por um novo coronavírus, no Ministério da Economia, em Lisboa.

    O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital realçou que a medida visa proteger os rendimentos dos trabalhadores e também “a situação das próprias empresas”.

    “Outras medidas que se possam equacionar serão avaliadas à medida que a situação o justificar”, acrescentou Pedro Siza Vieira.

    O ministro referiu também que “o impacto económico e na atividade das empresas [portuguesas] desta situação tem sido muito moderado” e que setores como o turismo “estão a sentir isto mais”.

    O governante explicou que, até agora, apenas estavam previstas situações em que a Segurança Social “paga baixas médicas a partir do terceiro dia, normalmente, ou desde o primeiro dia”, em caso de internamento.

    A portaria que vai ser publicada hoje vai acautelar situações em que os trabalhadores tenham de se ausentar dos postos de trabalho “não por uma situação de doença, mas por uma situação de quarentena”, e que essa medida “poderá aplicar-se a partir do momento em que haja orientação nesse sentido” pelas autoridades de saúde.

    O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, sublinhou que “não há ainda um grande efeito” nas empresas portuguesas da epidemia de Covid-19 provocada por um novo coronavírus.

    A situação é gerível e enquanto for gerível não vale a pena entrarmos em pânico, porque a anteceder a pandemia não vamos ter um pandemónio”, vincou o dirigente da CIP.

    António Saraiva reforçou ainda que sendo um “problema de saúde pública, só poderia ser o Estado a responder” a esta situação.

    Agência Lusa

  • Mais um morto em Washington (EUA)

    As autoridades de Saúde dos EUA anunciaram esta segunda-feira mais uma morte em Washington, elevando o número de mortes nos Estados Unidos para seis. Segundo a CNN, a pessoa morreu no condado de Snohomish.

  • Bispos portugueses recomendam comunhão na mão e que se evite abraços e beijos da paz nas missas

    A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) recomendou hoje que, face ao surto de Covid-19, os fiéis recebam a comunhão na mão e que se omita, enquanto continuar a situação de risco, o gesto da paz nas eucaristias.

    Em comunicado hoje divulgado, o Conselho Permanente da CEP apelou “à serenidade e ao incremento da prevenção nos cuidados de higiene”, defendendo que sejam seguidas “estritamente as indicações e normas da Direção-Geral da Saúde”.

    “Como em situações semelhantes e em sintonia com outras conferências episcopais e dioceses, e para evitar situações de risco, recomendamos algumas medidas de prudência nas celebrações e espaços litúrgicos, como, por exemplo, a comunhão na mão, a comunhão por intinção [molhar a hóstia no vinho consagrado] dos sacerdotes concelebrantes, a omissão do gesto da paz e o não uso da água nas pias batismais”.

    Agência Lusa

  • Presidente do Comité Olímpico de Portugal surpreso por ausência de esclarecimentos da DGS

    O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) assumiu hoje “surpresa” pela ausência de resposta da Direção-Geral da Saúde a dois pedidos de informação da entidade sobre os procedimentos a adotar relativamente à epidemia de Covid-19.

    “[Revelo] surpresa pelo facto de já termos contactado por duas vezes a Direção-Geral da Saúde relativamente à questão do coronavírus e não termos tido, até ao momento, qualquer informação. Não se trata apenas de ter informações relativas à nossa participação nos Jogos Olímpicos, porque esperamos recebê-las quer do Comité Organizador, quer do Comité Olímpico Internacional, mas relativamente à situação das delegações desportivas nacionais que têm um conjunto de provas agendadas e de estágios em vários países por esse mundo fora e estão naturalmente preocupadas sem saber o que devem fazer”, explicou José Manuel Constantino.

    O presidente do COP indicou que endereçou dois ofícios à Direção-Geral da Saúde, em 4 e 26 de fevereiro, não tendo obtido qualquer resposta.

    “Até à presente data, nem acusaram receção, nem tiveram qualquer manifestação de que o assunto estava a ser estudado e que, oportunamente, nos contactariam para prestar as informações que devem ser prestadas. Eu não estou a pedir um favor, estou a exigir aquilo que entendo que é um direito que uma organização desportiva como o COP tem relativamente à DGS, que é de ser informado sobre os cuidados que as representações desportivas nacionais devem ter nas deslocações ao estrangeiro”, sustentou.

    Em declarações aos jornalistas na sede do COP, em Lisboa, à margem da conferência “O Desporto depois do Brexit”, José Manuel Constantino insistiu que era importante que o organismo estivesse munido das informações qualificadas que permitissem informar as federações sobre “os riscos que eventualmente envolvem essas deslocações e os cuidados que deveriam ter nessa matéria”.

    O dirigente pontuou que não se trata apenas de deslocações para competições, uma vez que há muitos atletas que têm estágios programados noutros países. “Uns vão, outros não, e não creio que isto seja critério”, completou.

    Revelando que já teve a oportunidade de escrever ao secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, para dar conta do seu “desconforto” quanto à ausência de resposta da DGS, o presidente do COP confessou “estar mal habituado”.

    “Há cerca de quatro anos tivemos um problema similar, com a situação do zika, enviámos um ofício para a DGS e, 48 horas depois, o Diretor-Geral de Saúde estava a telefonar-me, a dar-me o número de telefone, e a manifestar total disponibilidade para vir ao COP fazer uma ação de formação — o que fez – e a dizer que, sempre que eu tivesse necessidade, o poderia contactar, que me poria ao corrente do que houvesse desta matéria”, recordou.

    Embora referindo não esperar que a “substituta” de Francisco George, Graça Freitas, tivesse o mesmo procedimento, José Manuel Constantino disse entender que, “relativamente ao COP, haveria alguma atenção”, tanto mais que já houve uma entidade desportiva – Liga Portuguesa de Futebol Profissional – que foi recebida pela DGS.

    “Acho muito bem que o tenha feito, agora, acho que, nesta matéria, há também outras entidades desportivas que estão preocupadas. O COP está preocupado, precisa de estar munido de informações qualificadas para poder dar essa informação às federações desportivas, e isso não aconteceu”, reiterou.

    Agência Lusa

  • Angola decretou quarentena por “debilidade” do setor da Saúde

    O chefe da diplomacia angolana reconheceu hoje que a “debilidade” do setor da Saúde obrigou a decretar quarentena para os cidadãos provenientes de países com surto de Covid-19, apontando Angola como um país de “risco”.

    O ministro das Relações Exteriores angolano, Manuel Augusto, disse hoje à agência Lusa, em Brasília, que a ampla cooperação do seu país com a China torna Angola num país de risco em relação a ser afetado pelo novo coronavírus.

    “Em relação a um comunicado que o governo de Angola fez há dois dias, sobre a necessidade de quarentena para os cidadãos que vêm de algumas proveniências, não estamos a fazer mais do que a cumprir as orientações da Organização Mundial de Saúde. Nesse particular, Angola, pela sua ampla cooperação com a China, é um país de risco nessa matéria”, afirmou Manuel Augusto, após se reunir com o seu homólogo brasileiro, Ernesto Araújo.

    “Temos uma comunidade de mais de 50 mil cidadãos chineses que trabalham em Angola, além do movimento fruto do comércio entre os dois países. Estamos a tomar medidas preventivas porque será muito mais difícil para Angola se o surto epidémico se revelar, será muito mais difícil tomar medidas curativas porque reconhecemos a debilidade do nosso setor de saúde. Portanto, se pudermos, através de medidas preventivas, evitar ao máximo o risco de contágio, será melhor para todos nós”, concluiu o governante.

    Angola decretou quarentena obrigatória, a vigorar a partir de terça-feira, para todos os cidadãos que tenham estado em países com “casos autóctones” do surto de Covid-19.

    Num outro despacho do governo de Angola, cidadãos provenientes da China, Coreia do Sul, Itália, Irão, Nigéria, Egipto e Argélia estão proibidos, a partir de terça-feira, de entrar em território angolano, enquanto durar a epidemia do novo coronavírus, confirmou a Lusa junto do Ministério da Saúde.

    Uma fonte do Ministério da Saúde de Angola disse hoje à Lusa que “os dois documentos são verdadeiros e autênticos”, sendo o comunicado “dirigido aos órgãos de comunicação social” enquanto o despacho ministerial visa dar orientações às instituições e entidades que trabalham nos principais pontos de entrada do país.

    O despacho da ministra avisa as companhias transportadoras da obrigatoriedade de informar os viajantes, sendo responsabilizadas “pelo repatriamento imediato” dos mesmos, com os encargos inerentes, se não cumprirem as orientações.

    Não foi possível esclarecer até ao momento quais os cidadãos a quem será aplicada a quarentena e quais os que serão proibidos de entrar.

    Agência Lusa

  • Três novas mortes em lar de idosos no estado de Washington (EUA)

    O número de mortes por coronavírus nos Estados Unidos subiu esta segunda-feira, depois de terem sido confirmadas mais três mortes no mesmo lar de idosos onde tinham ocorrido os primeiros casos fatais.

    Trata-se de um lar no estado de Washington, na zona noroeste do país, onde há outros cinco casos de pessoas infetadas — quatro residentes do lar e um trabalhador. A informação está a ser avançada pelo New York Times.

  • Feira Mundial de Turismo de Paris cancelada

    A Feira Mundial de Turismo de Paris, marcada para os dias 12 a 15 de março, que esperava mais de 100 mil visitantes, foi cancelada devido à epidemia provocada pelo novo coronavírus, anunciou hoje a organização do evento.

    A decisão foi tomada com o objetivo de “cumprir as instruções do poder público e após consulta com clientes e parceiros”, indica a empresa Comexposium citada pela AFP.

    Não é com alegria que tomamos esta decisão, conscientes das consequências económicas para os nossos expositores profissionais do turismo neste período já complicado para o setor. No entanto, devemos respeitar as recomendações e precauções das autoridades, em nome da saúde e segurança pública”, declarou a empresa organizadora.

    Na sexta-feira, a Feira Internacional de Turismo de Berlim (ITB), que estava programada para os dias 4 a 8 de março, foi cancelada devido à epidemia de Covid-19.

    Em Portugal, a 32.ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) está marcada para os dias 11 a 15 de março, na FIL, em Lisboa.

    O cancelamento da Feira Mundial do Turismo em Paris surge depois de o governo francês ter anunciado no sábado que “todas as concentrações com mais de 5.000 pessoas” em espaços fechados e alguns eventos no exterior, devem ser canceladas devido à intensificação da epidemia.

    Em 2019, a Feira Mundial de Turismo de Paris – que é a principal reunião geral de turismo em França – reuniu 101 mil visitantes. Entre os expositores de vários países estão operadores turísticos, linhas de cruzeiros, escritórios de turismo, regiões e cidades, que representam cerca de 650 destinos.

    Agência Lusa

  • ModaLisboa lança plano de contingência: "O evento poderá ser realizado à porta fechada no caso da situação se agravar"

    A ModaLisboa anunciou, esta segunda-feira, a implementação de um Plano de Contingência, em antecipação e durante o evento.

    A organização da ModaLisboa prevê a possibilidade de o evento vir a decorrer à porta fechada, “no caso da situação se agravar”, com garantia da transmissão dos desfiles em livestream.

    As medidas incluem ainda a “monitorização dos diferentes públicos-alvo, nomeadamente convidados e equipas internacionais, que tenham como país de origem áreas com transmissão comunitária ativa nos último 14 dias”, a “implementação de medidas de rastreio junto dos colaboradores e todos os parceiros em atividade no evento”, o “reforço de medidas de desinfeção em todos os locais do recinto e disponibilização de dispensadores de gel desinfetante“, a instalação de um “posto médico no recinto com presença de enfermeiros e socorristas para rastreio e avaliação de sintomas” e ainda a preparação de uma sala de isolamento.

    A próxima edição ModaLisboa tem início marcado para a próxima quinta-feira e os desfiles decorrem entre sexta-feira e domingo, nas Antigas Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento do Exército, na zona de Santa Apolónia. A cada edição, a Modalisboa conta com uma média de 20.000 visitantes, dos quais cerca de 100 são convidados internacionais.

  • “Produziram-se estigmas em lugar de exercer solidariedades”, diz Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo

    O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) defendeu hoje, em Lisboa, que o novo coronavírus veio provar que “vivemos num mundo antigo”, vincando que foram produzidos estigmas, em vez de solidariedade.

    “A pandemia do Covid-19 revelou em pouco tempo, como habitamos num mundo antigo. Colocou-se um estigma sobre a comunidade chinesa, apedrejaram-se supostos infetados ucranianos e, por junto, escolheu-se o medo em lugar de nos basearmos em factos […]. Acima de tudo, produziram-se estigmas em lugar de exercer solidariedades”, afirmou, Pedro Costa Ferreira, na apresentação do 46.º congresso da APAVT, em Lisboa.

    Durante a sua intervenção, este responsável disse que o setor não deixa de defender ideias como a abertura de fronteiras, combate ao estigma e o direito a viajar e fazer férias.

    Se todos os políticos nos estão constantemente a dizer que, por terem responsabilidades políticas, nem por isso podem ser-lhes negados os restantes direitos de cidadania, mal seria que nós empresários, que financiamos todo o sistema político, não tivéssemos o direito de expressarmos as nossas opiniões”, sublinhou.

    No entanto, Pedro Costa Ferreira disse saber “como isto vai acabar”, com os responsáveis que alimentaram “os media com o estigma” e o medo a “desvalorizar o assunto, em busca da serenidade que não se protegeu e da prudência que não se valorizou”.

    O próximo congresso da APAVT vai decorrer em Aveiro, entre 11 e 15 de novembro, tendo como tema “O Turismo, a modernidade de um mundo antigo”.

    Agência Lusa

  • Câmara do Porto já tem plano de contingência para fazer face ao coronavírus

    A Câmara Municipal do Porto anunciou hoje, em comunicado, que já dispõe de um plano de contingência composto por uma série de procedimentos de prevenção à infeção por Covid-19 e está a difundir um conjunto de recomendações e conselhos emitidos pela Direção-Geral da Saúde. O referido plano prevê diversos cenários para fazer face à eventualidade de infeção de funcionários municipais e para o possível registo de surtos de coronavírus na cidade, de modo a controlar e combater a sua proliferação.

    “Áreas de isolamento e circulação, existência de material e equipamento, previsão de condições de teletrabalho, informação e esclarecimento de trabalhadores municipais e, ainda, procedimentos perante casos suspeitos ou confirmados de infeção, vigilância e comunicação constituem diferentes parâmetros do referido plano, que respeita as recomendações da DGS e da Organização Mundial de Saúde”, lê-se no documento.

    Este plano contempla todas as estruturas camarárias, empresas municipais e participadas e abrange todos os colaboradores das respetivas unidades orgânicas.

    “Manter o funcionamento dos serviços, preparar respostas à situação, bem como medidas de informação, prevenção, vigilância e identificação de possíveis casos são algumas as prioridades do Plano de Contingência, que visa também preparar o restabelecimento da situação e atividade normais, tão rápido e seguro quanto possível.”

    A autarquia recorda ainda que a escala e a gravidade das consequências do vírus não justificam ainda a declaração de pandemia, “pelo que as atitudes mais adequadas são a prevenção sem alarmismos ou ‘corrida’ injustificada às máscaras, por exemplo”.

  • Passageiros que vêm de Itália já estão a receber folhetos informativos

    A ANA – Aeroportos de Portugal informou, em resposta ao Observador, que “já estão a ser distribuídos folhetos informativos da DGS aos passageiros de voos provenientes de Itália”, tal como a Direção-Geral da Saúde indicou esta manhã que seria feito.

    A mesma fonte da ANA indica ainda que “à semelhança do que já ocorre nos voos provenientes da China, será, assim que disponibilizado pela DGS, implementado um procedimento de localização aos passageiros dos voos provenientes de Itália”. A ANA acrescenta que a distribuição dos folhetos informativos e a solicitação do preenchimento dos cartões de localização de passageiros “decorrem a bordo e durante o voo, sob a responsabilidade das companhias aéreas”.

    A responsável pela gestão dos aeroportos portugueses sublinha também que está a “acompanhar a evolução da situação de forma permanente e em estreita ligação com a DGS e a ANAC”.

  • Quarentena com direitos iguais para trabalhadores do público e privado, diz António Costa

    O primeiro-ministro visitou esta segunda-feira o centro de contacto do SNS24

    O Governo vai publicar hoje uma portaria do Ministério do Trabalho para garantir que os trabalhadores, do setor público e privado, que venham a estar de quarentena devido ao novo coronavírus tenham “tratamento igual”, afirmou hoje o primeiro-ministro.

    O tratamento será igual para todos”, afirmou António Costa em declarações aos jornalistas, após uma visita ao centro de contacto Saúde24, em Lisboa, no dia em que foram confirmados os primeiros casos de infeção, em Portugal, com o novo coronavírus (Covid-19).

    O chefe do Governo afirmou que, hoje à tarde, o ministro da Economia, Siza Vieira, está reunido com associações empresariais e que a ministra do Trabalho “tem uma portaria pronta” e que “aguarda o fim desta reunião” para a publicar.

    Aquilo que é garantindo a todos os profissionais, sejam do setor público sejam do setor privado, é que em caso de ser necessário” de uma pessoa “manter-se em casa”, será “acionado um mecanismo corresponde ao das baixas, de forma a que todos possam ter os seus direitos garantidos”, afirmou ainda.

    Agência Lusa

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