Histórico de atualizações
  • Este liveblog encerra aqui. Vamos continuar a seguir esta onda de protestos e violência que se alastrou nos Estados Unidos depois da morte de George Floyd na segunda-feira. Foi imposto o recolher obrigatória em 40 cidades e já há mais de 4.000 detidos nas manifestações. Vamos continuar a seguir tudo o que se passa aqui:

    Polícia lança gás lacrimogéneo em frente à Casa Branca para dispersar manifestantes

  • Autoridades nova-iorquinas prometem investigações "rápidas e independentes" aos confrontos dos últimos dias

    As autoridades de Nova Iorque prometeram hoje a realização de investigações “rápidas” e “independentes” aos confrontos entre manifestantes e polícia, durante os protestos contra a morte de George Floyd, nos quais dois carros da polícia atropelaram cidadãos.

    “Há muitas coisas que a Polícia de Nova Iorque fez bem, especialmente o seu nível de restrição. Mas também houve erros que precisam de ser investigados minuciosamente. Por isso, nomeei duas pessoas para liderar a investigação e solicitei que apresentassem resultados rápidos de uma avaliação de todos os atores nestes dias de protestos”, afirmou o presidente da Câmara, Bill de Blasio, em conferência de imprensa.

    “Pedi à Procuradora Geral [do Estado de Nova Iorque, Letitia James], que é uma oficial independente, para rever as ações da polícia nas noites de sábado e sexta-feira”, acrescentou ainda Cuomo, que quer ter os resultados das investigações em 30 dias.

    Agência Lusa

  • Trump critica Joe Biden no Twitter: "O mundo está a ver e a rir-se de ti Joe Dorminhoco"

    Ainda que vários goveradores democratas, como Tony Evers em Wisconsin e Tim Walz do Minnesota tenham pedido a intervenção da Guarda Nacioanl no sábado, Trump continua a pedir aos autarcas e governadores norte-americanos que mostrem “força” contra os “anarquistas” e numa das publicações no Twitter atirou ao candidato presidencial democrata Joe Biden chamando-lhe “dorminhoco”.

    “Sejam fortes autarcas e governadores. Essas pessoas são ANARQUISTAS. Chamem a Guarda Nacional JÁ. O mundo está a ver e a rir-se de ti Joe Dorminhoco. É isso que a América quer? NÃO!!!”, escreveu.

  • 500 elementos da Guarda Nacional nas ruas de Los Angeles esta noite

    A Guarda Nacional estará nas ruas de Los Angeles esta noite a proteger os negócios, avançou o responsável da polícia de Los Angeles. Segundo Michel Moore, 500 elementos da Guarda Militar foram destacados para estar de guarda durante o recolher obrigatório decretado.

    Michel More disse ainda que espera que a “passagem da Guarda Nacional por Los Angeles seja breve”.

  • Mais de 20 cidades com recolher obrigatório esta noite e dois estados em estado de emergência

    O recolher obrigatório na noite deste domingo foi imposto em mais de 20 cidades norte-americanas. Com o Texas e Virginia e terem avançado já com a declaração de estado de emergência na sequência das manifestações das últimas noites.

    Recolher obrigatório:

    • California: Los Angeles County, São Francisco
    • Colorado: Denver
    • Florida: Miami, Orange County
    • Georgia: Atlanta
    • Illinois: Chicago
    • Kentucky: Louisville
    • Michigan: Detroit
    • Minnesota: Minneapolis, St. Paul
    • Ohio: Cincinnati, Cleveland, Columbus, Dayton
    • Oregon: Portland
    • Pennsylvania: Philadelphia, Pittsburgh
    • South Carolina: Charleston
    • Tennessee: Nashville
    • Texas: Dallas
    • Utah: Salt Lake City
    • Wisconsin: Milwaukee

  • Governador do Texas declara estado de emergência

    Depois de mais de 200 pessoas terem sido detidas nos protestos no Texas e a polícia ter sido obrigada a utilizar gás para dispersar a multidão, o governador Greg Abbot declarou o estado de emergência que permite aos agentes federais fazerem o mesmo trabalho da polícia local.

    “Todos os texanos e qualquer americano tem o direito a manifestar-se e encorajo todos os texanos a exercer os direitos da Primeira Emenda, contudo a violência contra os outros e a propriedade privada é inaceitável e contraproducente. Como os protestos se tornaram violentos em vários locais do estado é crucial manter a ordem, assegurar a segurança pública e proteger contra os estragos ou perda de propriedade”, disse o governador, citado no Guardian.

    Em Dallas o chefe da polícia anunciou o recolher obrigatório a partir das 19 horas depois dos protestos se terem tornado mais violentos e terem existido pilhagens. O recolher obrigatório irá vigorar até às 6 horas, “durante os próximos dias” e foi anunciado por Renee Hall numa conferência de imprensa este domingo.

    “Isto já não são protestos pacíficos e não será tolerado na nossa cidade”, disse o chefe Renee Hall. Depois de até terem começado, na sexta-feira, como manifestações pacíficas, escalaram até ao “caos” com pessoas a atirar objetos à polícia, a pilhar negócios e a danificar propriedade privada e veículos da polícia”, justificou o polícia acrescentando que “não se fala de manifestantes, mas de criminosos” que não são da cidade já que não lhe têm “qualquer amor”.

  • Larry Hogan, o governador do Maryland, abordou ainda os protestos e os comentários do Presidente Trump sobre quem estará por detrás das manifestações. E apesar de ser Republicano não deixou de criticar Trump, por este ter classificado como “rufias” os manifestantes, além de ter divulgado um tweet com a expressão “quando começam a pilhagem, começam os tiros”.

    Estes comentários, disse Hogan, “não ajudam” e até contribuem para fazer “escalar a retórica”. “É precisamente a mensagem contrária à que deveria estar a sair da Casa Branca”.

    A maior cidade do Maryland, Baltimore, foi palco de tumultos violentos em 2015, por causa da morte de Freddie Gray, que morreu quando estava sob custódia da polícia. Hogan deixou um conselho aos outros Estados: “a nossa teoria foi a de paz através da força. (…) Não deixámos escalar para a violência, até um ponto em que as multidões tinham mais força do que a polícia. Mas separámos os atos violentos e destrutivos dos protestos pacíficos”.

  • Governador do Maryland. "Protestos vão dar origem a pico de casos de Covid-19"

    O governador do Estado do Maryland, o Republicano Larry Hogan, considerou hoje que as aglomerações de gente nos protestes relacionados com a morte de George Floyd vão resultar num aumento do número de casos de Covid-19 nos Estados Unidos. Já hoje, a “mayor” de Atlanta tinha feito a mesma referência, afirmando que os manifestantes deveriam pensar em fazer testes esta semana.

    “Não há dúvida nenhuma que quando juntamos centenas ou milhares de pessoas, perto umas as outras, e quando temos um vírus como este pelas ruas… não é saudável”, disse Hogan no programa “State of the Union”, da CNN.

    “Há um período de incubação de cerca de 14 dias. Por isso, daqui a duas semanas vamos ver se a América vai ter ou não um pico de casos, com os números outra vez a subir. Passámos de um ordem de confinamento, em que a maioria dos Estados na América tinha regras que proibiam grupos de 10 pessoas ou mais… E agora vemos milhares de pessoas aglomeradas em grande proximidade”, salientou. O Maryland foi um dos Estados que ainda há menos de 3 semanas ordenou às pessoas que se mantivessem em casa.

  • Andrew Cuomo soma-se a Bill De Blasio e recusa-se a condenar momento em que carros da polícia conduzem contra manifestantes

    Os protestos deste domingo em Brooklyn ficam marcados pelo momento em que dois carros da polícia, depois de um deles ter sido cercado por manifestantes, aceleram os carros contra os manifestantes. O presidente da câmara de Nova Iorque Bill de Blasio recusou-se a condenar a atitude da polícia e, agora, o governador de Nova Iorque diz que não vai fazer julgamentos “com base no que viu num vídeo”.

    “Não vou fazer julgamentos do que vi no vídeo. Como disse, do que vi no vídeo penso que é inexplicável, mas talvez haja uma explicaçõ e vamos [lembrar-nos] que há sempre dois lados [da estória]”, disse o governador acrescentando que “muitas vezes a polícia está em situações impossíveis, mas o seu comportamento é tudo”.

  • Congressista Ilhan Omar diz que EUA têm um "sistema de justiça em dois níveis"

    A congressista muçulmana Ilhan Omar pediu este domingo uma “reforma nacional” na sequência da morte de George Floyd, criticou ainda a violência de alguns manifestantes e o discurso “assustador e perturbador” de Trump.

    “Vivemos num país que tem um sistema de justiça em duas camadas e as pessoas estão cansadas de estarem cansadas. E precisamos mesmo de dar um passo atrás e dizer para nós mesmos para onde vamos? E isso não pode ser apenas fazer justiça por George Floyd. Precisa de ser maior que isso”, disse a congressista.

    Segundo Omar, os habitantes de Minneapolis não estão “aterrorizados” apenas com a ideia de ver as suas casas ou negócios destruídos, mas também com a presença da Guarda Nacional e respetivos tanques e tropas.

    “Quando vemos as pessoas a incendiar os nossos prédios e negócios sabemos que não são pessoas que estão interessadas em proteger vidas negras”, considerou Ilham Omar acrescentando ainda que o presidente dos Estados Unidos “não percebeu o tipo de dor e angústia que muitos dos cidadãos estão a sentir”.

    “Quando tens um presidente que glorifica a violência e fala sobre o tipo de cães e armas que podiam ser enviados aos cidadãos é bastante assustador e perturbador”, afirmou ainda congressista.

  • Marcus Thuram marca golo e dedica-o aos manifestantes nos Estados Unidos... ajoelhando-se

    O avançado do Borussia Monchengladbach, Marcus Thuram, marcou este domingo um dos quatro golos da equipa frente ao Union Berlin (4-1) e decidiu dedicá-lo aos manifestantes que têm saído às ruas depois da morte de George Flyod no início da semana. Fê-lo com um gesto que se tornará também icone da morte do afro-americano: colocou um dos joelhos no chão. Recorde-se que Flyod morreu depois de um polícia estar ajoelhado no seu pescoço durante vários minutos, momentos que ficaram registados nas câmaras dos telemóveis de quem passava na rua naquele momento.

    O Borussia Monchengladbach partilhou o momento no Twitter do clube acrescentando que “não é necessário nenhuma descrição” do gesto do avançado.

    Marcus Thuram é filho do antigo central e embaixador da UNICEF, Lilian Thuram que se tornou uma das vozes mais ativas contra o racismo e recentemente deu uma entrevista onde falava sobre discriminação e o tempo em que era insultado por ser português.

    “O racismo vem de acharmos que somos superiores aos outros”. Thuram sobre discriminação e o tempo em que era insultado por ser…português

  • Minnesota prolonga recolher obrigatório até às 6h00 de segunda-feira

    O Estado do Minnesota vai continuar o regime de recolher obrigatório até às 6h00 da manhã de segunda-feira (12h00 de segunda-feira em Lisboa). O governador do Estado onde George Floyd foi morto na semana passada – e que tem sido o palco de alguns dos mais violentos confrontos entre manifestantes e polícia – disse que o novo recolher obrigatório começa às 20h00 deste domingo. “Ainda não acabámos isto”, disse Tim Walz.

    Por outro lado, o comissário de segurança pública do Minnesota, John Harrington, disse que “um grande número das detenções” feitas pelas autoridades durante os protestos de sábado à noite se deveram a crimes relacionados com posse de arma. “Tirámos AR-15s às pessoas [a versão civil da espingarda de assalto usada pelo Exército dos EUA], tirámos pistolas às pessoas”, enumerou Harrington.

    O governador também acrescentou que os computadores estaduais foram alvo de um ciberataque durante os protestos, mas que ainda não se sabe quem foram os autores. “Antes de a nossa operação ter começado na noite de sábado, foi executado um ataque muito sofisticado para interromper o nosso serviço”, disse Walz. “Não foi algo feito por um tipo sentado na cave de sua casa”, salientou.

  • Trump anuncia que acrescentou 'ANTIFA' à lista de organizações terroristas

    Depois de ontem já ter culpado a ‘ANTIFA’ pelos distúrbios que estavam a acontecer no país, hoje Trump anuncia no Twitter que os Estados Unidos passam a classificar a ANTIFA (anti-fascistas) como organização terrorista.

    Antes, o presidente norte-americano já tinha dado os parabéns à Guarda Nacional pelo trabalho em Minneapolis, na última noite. “Os anarquistas da ANTIFA foram dominados rapidamente. Isto devia ter sido feito pelo presidente da câmara logo na primeira noite e não teria havido problemas”, escreveu na rede social Twitter.

  • Anarquistas, anti-fascistas e arruaceiros. Foi assim que Donald Trump descreveu as pessoas que têm vindo a manifestar-se nas últimas noites nas cidades norte-americanas, na sequência da morte do afro-americano George Floyd quando estava a ser detido pela polícia de Minneapolis. Muitos não cabem nesta descrição de Trump. A começar por Jaylen Brown, estrela do basquetebol americano que joga nos míticos Boston Celtics, uma das equipas com mais títulos na NBA.

    Brown, que é natural da Georgia, meteu-se à estrada e fez 15 horas dentro do carro para se juntar a uma manifestação pacífica em Atlanta.

    “Conduzi durante 15 horas para chegar à Georgia, a minha comunidade”, disse Brown, que é também vice-presidente da Associação de Jogadores da NBA. ”Este é um protesto pacífico. Por ser uma celebridade, por ser um jogador da NBA não fico excluído de qualquer conversa. Antes de tudo o mais, sou um homem negro e um membro desta comunidade… Estamos a despertar as consciências para algumas das injustiças que temos visto. Isto não é ‘ok’”.

    “Como jovem, vocês têm de ouvir a nossa perspetiva. As nossa vozes têm de ser ouvidas. Tenho 23 anos. Não tenho todas as respostas. Mas sinto como toda a gente se está a sentir, pedem ter a certeza”, declarou Jaylen Brown.

    Outro jogador da NBA, Malcolm Brogdon, dos Indiana Pacers, esteve igualmente nos protestos com Brown. “Este é um daqueles momentos. Agora mesmo temos ascendente”, disse.

    “Temos um daqueles momentos na história. As pessoas vão olhar para trás, os nossos filhos vão olhar para isto e dizer ‘tu fizeste parte daquilo’. Tive um avô que marchou ao lado de Martin Luther King nos anos 60 e foi espetacular. Ele ficaria orgulhoso por ver-nos a todos aqui. Temos de continuar em frente. O Jaylen liderou a carga, ‘man’, e estou muito orgulhoso dele. Precisamos de mais líderes”.

  • Nancy Pelosi pede unidade aos norte-americanos e diz que Trump não devia servir para "deitar gasolina num incêndio"

    No programa “This Week” deste domingo, a porta-voz da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi apelou à união dos norte-americanos depois dos conflitos das últimas noites em várias cidades.

    “Vamos unir-nos. Vamos orar, especialmente ao domingo de manhã, sobre como podemos colocar as nossas diferenças de lado porque este é o melhor país no mundo e queremos viver de acordo com o legado da América”, disse Pelosi que descreveu a morte de George Floyd como uma “execução”, depois de questionada se todos os polícias presentes no local deviam ser considerados responsáveis.

    Disse desde o início que é um homicídio. Vimos uma execução de uma pessoa na televisão. Vimos acontecer, um joelho no pescoço. Há mais pessoas que testemunharam e que deviam ser considerados cúmplices do que aconteceu”, disse a presidente da Câmara dos Representantes.

    Já sobre os comentários de Trump sobre os manifestantes que têm saído à rua, Pelosi diz que são para “ignorar”.

    “O presidente dos Estados Unidos devia trazer dignidade ao gabinete que serve. Devia ser uma força de união no nosso país. Já o vimos com presidentes democratas e republicanos. Viram a responsabilidade que tinham, de ser presidentes dos Estados Unidos, unir o país e não deitar gasolina para o incêndio Não deitar gasolina num incêndio”, apontou acrescentando ainda que os negros nos Estados Unidos não enfrentam apenas a brutalidade policial.

  • Milhares de pessoas protestam em Londres contra violência policial nos EUA

    Milhares de pessoas estão hoje a manifestar-se no centro de Londres para condenar a violência policial nos Estados Unidos, após a morte do afro-americano George Floyd, com protestos que se espalham por várias cidades do mundo.

    Depois de no sábado se terem registado várias manifestações em cidades como Berlim (Alemanha) e Toronto (Canadá), os protestos eclodiram hoje em Londres, juntando milhares de pessoas em locais como a Trafalgar Square, a Parliament Square e em frente à embaixada dos Estados Unidos.

    E nem a pandemia de Covid-19 está a demover os manifestantes, que empunham cartazes com frases como “Black Lives Matter” (as vidas dos negros importam) e “I can’t breathe” (não consigo respirar, numa alusão às últimas palavras de George Floyd), segundo imagens transmitidas em direto e fotografias divulgadas nas redes sociais.

    Já no sábado, e também em Londres, se registaram protestos no bairro de Peckham, no sul da capital britânica, com os protestantes a pedirem “Justiça por George Floyd”, numa zona da cidade conhecida por juntar comunidades de imigrantes africanos.

    Também nesse dia, milhares de alemães se reuniram em frente à embaixada norte-americana em Berlim, devidamente protegidos com máscaras dada a pandemia de Covid-19.

    Igualmente no sábado, milhares de pessoas marcharam pacificamente em Toronto contra o racismo.

    Nas redes sociais multiplica-se a convocação de outros protestos semelhantes em várias cidades do mundo na próxima semana, contra o racismo e a violência policial, como é o caso de Bruxelas (Bélgica).

    Agência Lusa

  • Pompeo considera "repugnante" a ação dos agentes envolvidos na morte de Floyd e atribui distúrbios a grupos 'Antifa'

    O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo apresentou as suas “condolências pessoais à família de Floyd” , deixando simultaneamente uma palavra de solidariedade a “todas as pessoas que foram afetadas pelos distúrbios e episódios de violência [dos últimos dias]”.

    Em entrevista este domingo de manhã à Fox News, Mike Pompeo classificou de “repugnantes” as atitudes dos agentes no momento que provocou a morte de George Floyd. O secretário de Estado da Administração Trump disse que o governo norte-americano agiu “muito rapidamente”, numa alusão à ação de Donald Trump e do procurador Bill Barr.

    Na mesma linha do que disse Donald Trump no sábado, Pompeo diz que quem está por detrás da violência são grupos “tipo Antifa” e disse que ainda falta apurar “como é que um protesto pacífico (…) ficou violento”. O presidente dos EUA atribuiu os distúrbios a grupos de anarquistas e antifa (anti-fascistas). O secretário de Estado diz que não sabe o que aconteceu, mas lembrou que já houve este “padrão” no passado em que agitadores “estrangeiros” fomentaram o caos.

  • Comissário da polícia de Nova Iorque diz que está "extremamente orgulhoso" do trabalho da polícia durante os protestos

    O comissário de polícia da cidade de Nova York, Dermot Shea, disse este domingo estar “extremamente orgulhoso” pela forma como os polícias na cidade se comportaram nos últimos dias. Numa carta enviado aos agentes, Dermot Shea escreveu que sabia que o que os agentes passaram nos “últimos dias e noites, tal como aconteceu em grande parte de 2020 [numa alusão à pandemia], foi algo sem precedentes”. E que, por isso, tinha todo o orgulho no trabalho dos polícias que lidera.

    O comissário disse ainda que o que se viu !na cidade de Nova York na última noite e na noite anterior não foram protestos pacíficos. Não foram casos de desobediência civil. Não foram manifestações contra a brutalidade policial. O que aconteceu, francamente, foi uma multidão empenhada apenas em aproveitar um momento da história americana, para cooptar a causa da igualdade que todos devem defender, para provocar intencional o caos.”

  • Manifestantes em Londres solidários com protestos nos EUA marcham em direção a embaixada norte-americana

    Centenas de manifestantes juntaram-se este domingo junto à Trafalgar Square, em Londres, e marcharam em direção à embaixada dos EUA na capital do Reino Unido solidárias com os protestos que ocorrem nos EUA. A manifestação de Londres é até agora, na leitura o The New York Times, a maior manifestação de apoio aos protestos contra a morte de Floyd realizada fora dos Estados Unidos.

    Em Londres, os manifestantes seguram placas como: “I can’t breathe” (“Eu não consigo respirar”, a frase dita por George Floyd antes de morrer) ou Black Lives Matter (“As vidas os negros importam”, naquele que é também slogan do ativismo a nível mundial contra o racismo) ou ainda “No justice, no peace” (“Sem justiça, não há paz”).

    Já no sábado houve uma manifestação de apoio aos protestos em Peckham, no sul de Londres e está agendada outra para dia 7 de junho.

    Em Berlim também houve no sábado uma manifestação em solidariedade com os protestos nos EUA.

  • Nova Iorque: Mais de 340 pessoas detidas, 33 polícias feridos e 48 carros patrulha destruídos

    Pelo menos 345 pessoas foram detidas e 33 polícias ficaram feridos na noite de sábado durante os protestos pela morte do afro-americano George Floyd em várias zonas de Nova Iorque, que começaram pacíficos, mas tornaram-se violentos.

    Segundo vários meios de comunicação locais, além deste registo de detidos e de polícias feridos, alguns dos quais com gravidade, um total de 47 veículos policiais foram danificados pelos manifestantes, que lançaram garrafas de água, caixotes do lixo e outros objetos sob os carros, incendiando alguns deles.

    Das 345 detenções, pelo menos 100 ocorreram em Flatbush, no sul de Brooklyn, onde a polícia usou gás pimenta para tentar controlar os manifestantes que começaram a atirar objetos às forças de segurança.

    Agência Lusa

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