25 anos depois, FC Porto e Óquei de Barcelos cruzavam-se na final da Taça de Portugal de hóquei em patins. Em 1999, num jogo disputado em Porto Santo, os dragões venceram os barcelenses na decisão por grandes penalidades e conquistaram o troféu. Em 2024, precisamente em Barcelos, a equipa da casa procurava vingar-se e voltar a ganhar a competição duas décadas depois.

Do lado do FC Porto, que eliminou a Oliveirense nas meias-finais, o objetivo era conquistar um troféu que escapou na época passada depois da conquista de 2022. “As expectativas são máximas. Nesta competição, desde o primeiro dia que cada jogo é uma final e agora, aqui chegados, vamos desfrutar. Foi só nisso que pensámos: jogo a jogo, para chegar à final e vencer. Penso que os pormenores serão vitais. Todos nos conhecemos e já nos defrontámos, mas o passado é o passado e o que conta é quem está melhor no presente. A nossa tarefa é levar a Taça de novo para o Museu do Dragão”, disse o treinador Ricardo Ares na antevisão.

Do lado do Óquei de Barcelos, que afastou o Benfica na ronda anterior, o objetivo era conquistar um troféu que não surgia no museu do clube desde 2004. “Cada um de nós tem as melhores expectativas de vencer. Vamos ter o pavilhão cheio e queremos proporcionar grandes espectáculos. Os detalhes podem ser decisivos, vão ser jogos muito equilibrados. Não acredito em favoritismo pelo facto de jogarmos em casa, todas as equipas estão habituadas a estes ambientes. Claro que é bom ter o público a puxar por nós, pode ajudar a equiilbrar, mas não será um fator decisivo”, explicou o treinador Rui Neto.

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Assim, no Pavilhão Municipal de Barcelos, Miguel Rocha abriu o marcador para o Óquei de Barcelos ainda na primeira parte, com Rafa a recuperar a igualdade pouco depois e a levar a final empatada para o intervalo. No segundo tempo, Miguel Rocha bisou e voltou a colocar os barcelenses na frente do marcador, mas Gonçalo Alves trouxe o FC Porto de volta à corrida e Ezequiel Mena, pouco depois, carimbou a reviravolta. O Barcelos ainda teve uma ocasião soberana para empatar, com Xavi Malián a cometer grande penalidade sobre Vieirinha, mas Luís Querido permitiu a defesa do guarda-redes espanhol.

No fim, o FC Porto venceu o Óquei de Barcelos (3-2) e conquistou a Taça de Portugal de hóquei em patins pela 19.ª vez, alargando um registo máximo que já lhe pertencia e recuperando um troféu que levantou agora duas vezes nos últimos três anos, já que na temporada passada foi o Sporting Clube de Tomar a ganhar o título.