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    Este liveblog fica agora por aqui. Continue a acompanhar o conflito entre Israel e o Hamas nesta nova ligação.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Blinken admite possibilidade de novo acordo entre Israel e Hamas para a libertação de reféns

  • Estados Unidos asseguram que não planeiam retirar tropas do Iraque, apesar de Bagdad o ter anunciado na semana passada

    No seguimento do anúncio de Bagdad de que os Estados Unidos iam começar o processo de retirada das suas tropas, o Pentágono assegurou que os cerca de 2.500 soldados vão continuar no Iraque.

    “Neste momento, não tenho conhecimento de quaisquer planos (para planear a retirada). Continuamos muito concentrados na missão de derrotar o ISIS”, disse o Major-General da Força Aérea, Patrick Ryder, numa conferência de imprensa, utilizando um acrónimo para Estado Islâmico, citado pela Reuters.

    Além disso, Ryder afirmou que o Departamento de Defesa não tinha recebido qualquer notificação de Bagdad sobre a decisão de retirar as tropas, remetendo os jornalistas para o Departamento de Estado dos EUA para mais discussões.

    Em causa, está o comunicado divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro Mohammed Shia al-Sudani na sexta-feira, que incluía “medidas para pôr termo à presença das forças da coligação internacional no Iraque de forma permanente”. A nota veio na sequência de um ataque de drones dos EUA, que, segundo o Pentágono, matou um líder da milícia responsável pelos ataques contra o país.

    Sublinhamos a nossa posição firme de pôr termo à existência da coligação internacional quando as justificações para a sua existência tiverem terminado”, afirmou Sudani, no comunicado citado pela mesma agência.

  • Oficiais israelitas vão assegurar a Blinken que palestinianos não regressam a Gaza enquanto Hamas não fizer progressos para libertar reféns

    Os oficiais israelitas pretendem dizer ao secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que aterrou hoje em Telavive, que Israel não vai deixar os palestinianos regressar a casa enquanto o Hamas não concordar em libertar mais reféns.

    A notícia é avançada pelo jornal Axios, que cita dois oficiais israelitas, tendo um deles dito: “Não vamos permitir que mais palestinianos regressem às suas casas no norte de Gaza se não houver progresso com a libertação de mais reféns“.

    “Há reféns israelitas e norte-americanos que continuam detidos em Gaza. Pensamos que dentro de algumas semanas saberemos se é possível ou não um novo acordo para os libertar“, disse o segundo responsável.

  • MNE israelita reinvidica ataque que matou comandante do Hezbollah. "Isto faz parte da guerra"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, disse hoje que o país esteve por trás do ataque ao sul do Líbano que vitimou Wissam al-Tawil, comandante do grupo Hezbollah.

    “Em relação ao ataque no sul do Líbano, sim, assumimos a responsabilidade pelo assassinato do comandante da Força Quds”, disse Katz à cadeia de televisão de extrema-direita Channel 14, que o corrigiu por ter dito Força Quds em vez de Força Radwan, cita o Times of Israel. “Isto faz parte da guerra”, acrescentou.

    Apesar de ter sido subentendido que as forças israelitas tenham estado por trás do ataque que matou o comandante do Hezbollah, Katz é o primeiro funcionário a reivindicá-lo.

  • Presidente israelita e Kamala Harris falam ao telefone

    O Presidente israelita, Isaac Herzog, e a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, falaram hoje ao telefone, de acordo com o referido pelos gabinetes de ambos.

    Numa publicação no X, antigo Twitter, Herzog agradeceu “o apoio contínuo dos EUA ao direito e ao dever de Israel de se defender em todas as suas fronteiras”.

    “Agradeci-lhe também os esforços contínuos dos EUA para que todos os reféns regressem a casa — o que deve ser uma prioridade urgente para todo o mundo”, rematou.

    A Casa Branca também emitiu um comunicado, em que referiu que Kamala Harris “reiterou o apoio inabalável a Israel e ao seu direito de se defender face às ameaças do Hamas, e voltou a condenar o Hamas como uma organização terrorista bárbara que perpetrou um massacre horrível em 7 de outubro e se envolveu em violência sexual brutal”.

    “A vice-presidente e o Presidente Herzog debateram os esforços para evitar que o conflito em Gaza se estenda a toda a região, incluindo o Líbano e o Mar Vermelho, falaram da passagem a operações de menor intensidade em Gaza, da garantia da libertação de todos os reféns e da importância de proteger as vidas dos civis e de aumentar a assistência humanitária em Gaza. Discutiram o planeamento em curso para o pós-conflito em Gaza e os progressos realizados nessa frente”, acrescentou.

  • Ator israelita, que participou em série da Netflix, fica gravemente ferido durante combates em Gaza

    O cantor e ator Idan Amedi, que protagonizou a série da Netflix Fauda (2015-), ficou gravemente ferido durante os combates em Gaza, tendo sido transportado para o Sheba Medical Center, em Tel Hashomer, onde se encontra atualmente sedado e a receber tratamento, noticia o Times of Israel.

    O pai do ator israelita confirmou o seu ferimento, tendo dito que este não corre risco de vida.

    Segundo o mesmo jornal israelita, Idan Amedi estava a cumprir no Corpo de Engenharia de Combate quando foi ferido, tendo sido submetido a uma cirurgia urgente quando foi levado para o hospital.

  • "A guerra tem de parar e não pode escalar". Borrell apela a "solução política" para colocar fim ao conflito

    Após ter-se reunido com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, escreveu, numa publicação no X, antigo Twitter, que “a guerra tem de parar e não pode escalar”.

    “Três meses após os massacres de 7 de outubro, regressei ao Médio Oriente onde, de Beirute a Riade, fiz o ponto da situação da catástrofe humanitária em Gaza, com um número insuportável de vítimas civis e o risco de uma escalada regional”, começou por escrever.

    “A única maneira de prevenir estas tragédias de acontecer outra vez é alcançando uma solução política para o conflito”, rematou.

  • Antony Blinken debaterá com líderes “rumo futuro” da campanha militar em Gaza

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, discutirá com as autoridades israelitas “o rumo futuro da campanha militar em Gaza”, que fez mais de 23.000 mortos em três meses, bem como o que “fazer mais para proteger os civis”.

    “Dirigimo-nos agora para Israel, onde teremos a oportunidade de partilhar com os líderes israelitas tudo o que ouvi até agora nesta viagem e também de falar com eles sobre o rumo futuro da campanha militar em Gaza”, disse Blinken em declarações à imprensa na Arábia Saudita, etapa do seu périplo pelo Médio Oriente para debater a guerra no enclave palestiniano e suas repercussões.

    Após visitar hoje os Emirados Árabes Unidos (EAU) e a Arábia Saudita, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos irá a Israel, onde também insistirá com as autoridades no “imperativo absoluto de se fazer mais para proteger os civis” durante as operações militares israelitas na Faixa de Gaza, território exíguo, sobrepovoado, pobre e, agora, destruído.

  • Mais de 200 camiões humanitários entraram hoje em Gaza

    O Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT) — unidade do Ministério da Defesa de Israel — revelou hoje que 202 camiões humanitários entraram hoje em Gaza.

    Segundo a mesma unidade, citada pelo Times of Israel, cerca de 75% levava comida e o resto carregava água, medicamentos e equipamento.

    “Não há limite para a quantidade de ajuda humanitária que pode entrar na Faixa de Gaza”, acrescentou.

  • Biden vai "continuar a ouvir e a envolver-se" com os democratas que discordam da política da administração em Gaza

    Após ter visto o discurso interrompido por protestos, o diretor-adjunto da campanha de Joe Biden, Quentin Fulks, assegurou aos jornalistas que “o Presidente está a ouvir”.

    “Ele está a ouvir todas as partes. É por isso que está aqui, e porque vamos continuar a levar esta mensagem a todo o lado”, disse, citado pela CNN Internacional, acrescentando que Biden foi “muito inflexível” ao ter afirmado que “mesmo quando as pessoas discordam de nós, do ponto de vista político, continuamos a respeitar as suas opiniões e a compreendê-las”.

    Já em relação ao protesto em questão, o diretor de comunicação, Michael Tyler, disse que Biden está “a abordar o assunto não como um político, mas como um ser humano com a perspetiva de alguém que tem a segurança norte-americana e a global em mente”.

  • Hamas envia condolências ao Hezbollah por morte de comandante

    O grupo Hamas prestou hoje uma homenagem ao comandante do Hezbollah assassinado pelas forças israelitas, dizendo que este foi morto no exercício das suas funções de apoio a Gaza.

    “Afirmamos que a escalada do inimigo sionista e o ataque aos líderes da resistência em diferentes arenas não deterão a resistência, que continuará a atacar este inimigo arrogante e a fazê-lo pagar um preço elevado pelas suas violações”, declarou o Hamas em comunicado, citado pelo Al Jazeera.

  • Mais de 300 pessoas detidas após protesto pró-Palestina em Nova Iorque

    As autoridades norte-americanas detiveram cerca de 325 manifestantes por organizarem um protesto pró-Palestina junto à Brooklyn Bridge, à Manhattan Bridge, à Williamsburg Bridge e ao Holland Tunnel.

    Segundo o The Guardian, os manifestantes bloquearam diversas estradas, após terem-se prendido uns aos outros com braçadeiras e pneus cheios de cimento.

    Veja algumas fotografias dos protestos.

  • MNE da Jordânia: "A agressão israelita a Gaza ultrapassou todos os limites"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros e vice-primeiro-ministro da Jordânia, Ayman Safadi, disse ao seu homólogo francês que a “a agressão israelita a Gaza ultrapassou todos os limites humanitários, legais e morais.

    “De forma a que invalida qualquer argumento utilizado para que o Conselho de Segurança não tome uma decisão vinculativa para a travar”, acrescentou, citado pelo Al Jazeera.

    A França vai presidir o Conselho de Segurança da ONU durante este mês.

  • Blinken já está em Telavive

    Após a visita à Arábia Saudita, onde se reuniu com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, aterrou em Telavive, naquela que será a última paragem nesta viagem pela região.

  • Protestos contra Biden vão continuar. "Não podem agir normalmente quando as armas fabricadas nos EUA estão a aniquilar uma população"

    Após um protesto ter interrompido o discurso de Joe Biden, a diretora de desenvolvimento e expansão do Comité Anti-Discriminação Árabe-Americano, Zeina Hutchison, disse ao Al Jazeera que este tipo de manifestações vai continuar, pois é necessário lembrar o Presidente dos EUA e a sua administração da ira pública.

    “Ninguém nesta administração, nem os cúmplices deste genocídio, podem fingir que ele não está a acontecer”, disse Hutchison. “Não podem continuar a agir normalmente quando as bombas e as armas fabricadas nos EUA estão a aniquilar uma população”.

    “O absurdo de as pessoas vaiarem e impedirem as pessoas de apelar a um cessar-fogo (…) e gritarem mais quatro anos, deixa muito claro que esta administração e aqueles que estão a aplaudir este massacre em massa de palestinianos estão a perder o controlo sobre a opinião pública”, afirmou, acrescentando de que “o círculo [de funcionários à volta de Biden] está a ficar cada vez mais pequeno, porque (…) o genocídio não é um fator de popularidade”.

  • Chefes de segurança avisam Netanyahu de que Cisjordânia está próxima de uma grande escalada

    Os chefes de segurança têm vindo a avisar o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de que a Cisjordânia está próxima de uma grande escalada, noticia o Channel 12, citado pelo Times of Israel.

    Esta preocupação surge após Israel ter retido centenas de milhões de dólares de receitas fiscais que pertencem à Autoridade Palestiniana e de se ter recusado a permitir que 150 mil trabalhadores palestinianos regressem aos postos de trabalho. A isto soma-se o facto de o primeiro-ministro israelita se ter recusado a realizar votações no gabinete de segurança para rever as decisões.

  • Forças israelitas matam três palestinianos na Cisjordânia. Polícia de fronteira explica que eram "terroristas armados que tentaram fugir"

    O Ministério da Saúde palestiniano acusou hoje as forças israelitas de terem baleado três cidadãos palestinianos na Cisjordânia ocupada, tendo resultado na sua morte.

    Mais tarde, a polícia de fronteira, em comunicado conjunto com as IDF e o Shin Bet, disse que os três homens eram “terroristas armados que tentaram fugir” dos agentes à paisana que entraram em Iktaba para deter um palestiniano suspeito de envolvimento em atividades terroristas.

    Segundo o Times of Israel, o homem procurado foi também baleado pela polícia, que o deteve e lhe apreendeu a espingarda de assalto e uma pistola. Este vai ser entregue ao Shin Bet para ser interrogado.

  • Porta-voz das IDF esclarece transição para fase menos intensa do conflito. "Ainda é uma atividade operacional intensa e complexa"

    O porta-voz das Forças de Defesa israelitas, o contra-almirante Daniel Hagari, comentou, na conferência de imprensa desta noite, as declarações feitas ao jornal norte-americano New York Times, sobre a transição para uma fase menos intensa do conflito.

    “Ainda há agentes terroristas e armas no norte da Faixa de Gaza, mas não funcionam num quadro militar organizado e agora operamos lá de uma forma [diferente] e com uma mistura diferente de forças”, explicou, citado pelo Times of Israel.

    “Nesta fase, estamos a concentrar-nos no centro e no sul da Faixa de Gaza. Esta é ainda uma atividade operacional intensa e complexa”, afirma.

    O porta-voz não negou que a intensidade dos combates tenha diminuído, mas disse que estes vão continuar ao longo de 2024.

  • ONU alerta que "único hospital" a funcionar na zona central de Gaza pode estar prestes a encerrar

    A porta-voz da ONU Gemma Connell disse à BBC que a situação no hospital Al-Aqsa, “o único que resta na zona central de Gaza”, é “horrível”.

    “Temos apenas um médico que está a trabalhar na sala de emergência. Só restam dois cirurgiões para responder a centenas de necessidades naquele hospital. Há tantas vítimas a chegar a cada hora que precisam desesperadamente de apoio para salvar vidas”, disse a porta-voz para a coordenação dos assuntos humanitários (OCHA).

    Os grupos de ajuda humanitária foram forçados a retirar-se do hospital Al-Aqsa, em Deir Al-Balah, nos últimos dias, o que causou pânico nos utentes. Além disso, as autoridades israelitas lançaram panfletos a designar as áreas circundantes como “zona vermelha”.

    Segundo o The Guardian, os funcionários da Organização Mundial de Saúde (OMS), que visitaram o hospital este domingo, viram “coisas repugnantes de pessoas de todas as idades a serem tratadas em pisos cobertos de sangue em corredores caóticos”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, num comunicado.

  • Exército israelita diz ter encontrado fábrica de mísseis de longo alcance do Hamas

    O Exército israelita anunciou hoje a descoberta de instalações subterrâneas do grupo islamita Hamas para fabricar mísseis de longo alcance, o maior local de fabrico de armas encontrado na Faixa de Gaza desde o início da guerra.

    Soldados israelitas “assumiram o controlo de uma instalação subterrânea de fabrico de mísseis usada para produzir projéteis de longo alcance capazes de atingir o norte de Israel”, revelou um porta-voz militar.

    Nas últimas semanas, as tropas de Telavive têm estado a operar em Bureij, no centro do enclave palestiniano, e descobriram várias bocas de túneis que atingem uma profundidade de cerca de 30 metros e, com dados precisos” dos serviços de informações, “descobriram um reduto terrorista usado para fabricar armas”, descreveu.

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