Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog termina por aqui. Pode continuar a acompanhar os desenvolvimentos do conflito no Médio Oriente no link que se segue:

    “Destruir o Hamas, desmilitarizar e desradicalizar”. As exigências de Netanyahu para a paz

  • Papa celebra missa do Galo "com o coração em Belém"

    Na Basílica de São Pedro, onde estavam 6.500 pessoas e milhares também na praça, o Papa Francisco falou na “obsessão do benefício” nos dias de hoje. E recordou a guerra em Gaza.

    Papa celebra missa do Galo “com o coração em Belém”

  • Israel recupera cadáveres de cinco reféns em túnel de Gaza

    Os corpos de cinco reféns israelitas que morreram durante o cativeiro foram recuperados de uma rede de túneis na Faixa de Gaza, revelaram as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).

    As autoridades israelitas ainda não se pronunciaram sobre a causa da morte dos reféns que, segundo o porta-voz das IDF, está a ser investigada. “Vamos informar as famílias e depois, dependendo do que autorizarem, o público”, afirmou, citado pela Reuters.

  • Esposa de Netanyahu envia carta ao Papa a pedir ajuda para libertar reféns

    A mulher do primeiro-ministro israelita enviou uma carta ao Papa Francisco, apelando que ajude a assegurar a libertação dos reféns israelitas mantidos na Faixa de Gaza.

    “Sua santidade, peço a sua intervenção pessoal neste assunto. Por favor use a sua influência para exigir a libertação incondicional de todos os reféns sem demora”, pede Sara Netanyahu na carta, segundo noticiou a CNN.

    Sara Netanyahu enviou também cartas às esposas de 33 líderes mundiais, incluindo à do líder norte-americano, Jil Biden, francês, Brigitte Macron, e britânico, Akshata Murty.

  • Israel está a "intensificar" operações militares na Faixa de Gaza

    O primeiro-ministro israelita disse hoje que as forças israelitas estão a intensificar as operações na Faixa de Gaza e vão continuar a combater no enclave palestiniano até vencer o Hamas.

    “Cidadãos de Israel, estamos a intensificar a guerra na Faixa de Gaza. Vamos continuar a lutar até à vitória absoluta sobre o Hamas”, afirmou numa declaração citada pela CNN.

    O governante destacou que esta é a única forma de assegurar o regresso de todos os reféns, de eliminar de vez o Hamas e garantir que não voltará a ser uma ameaça para o estado israelita.

  • Egito propõe ao Hamas trégua de duas a três semanas em troca de libertação de 40 reféns

    O Egito propôs hoje ao grupo islamita Hamas uma trégua de “duas ou três semanas” em troca da libertação de 40 reféns israelitas, como parte de um plano para acabar com a guerra na Faixa de Gaza.

    Fontes palestinianas citadas pela agência EFE disseram que uma delegação do Hamas viajará para o Qatar, onde se encontra o seu escritório político, para avaliar a proposta, que o Egito também apresentará à delegação da Jihad Islâmica, chefiada pelo seu secretário-geral, Ziad Najalah, que chegou hoje ao Cairo para discutir a situação no enclave.

    A iniciativa apresentada pelo Egito ao chefe da ala política do Hamas, Ismail Haniye, é composta por três pontos: o primeiro prevê uma trégua de duas a três semanas em troca da libertação de 40 reféns israelitas detidos pelo Hamas.

  • Palestiniano diz ter sido detido e espancado por soldados israelitas

    Um palestiniano disse ter sido agredido por soldados israelitas depois de ser detido na cidade de Gaza. Em declarações à Al Jazeera, o homem indicou que foi levado juntamente com outros prisioneiros para um edifício onde foram alegadamente espancados durante dois dias.

    “O exército meteu-nos em carrinhas e levou-nos para um lugar que não conhecíamos, um local tão frio como a neve (…) Despejaram água fria sobre nós, depois levaram-nos para uma prisão e submeteram-nos a torturas”, afirmou Nayef Ali. O homem disse ainda que durante esse tempo não tiveram acesso a água, nem a comida.

    Segundo a Al Jazeera, o homem faz parte de um grupo de pelo menos 20 palestinianos que foram libertados pelo exército israelita na fronteira com o Egito.

  • Agência da ONU diz que 142 trabalhadores morreram em Gaza

    A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) elevou para mais de 140 o número dos seus trabalhadores mortos pela ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, informou a organização na rede social X.

    “Lamentamos a morte de mais colegas da UNRWA em Gaza, agora 142, a maioria dos quais com as suas famílias”, declarou a agência numa mensagem publicada na sua conta na rede social, citada pela agência Europa Press.

    A UNRWA assegurou que as suas equipas estão a fazer tudo o que podem para ajudar as pessoas necessitadas, acrescentando: “Neste momento sombrio, é difícil desejar ‘Feliz Natal’ àqueles que estão a celebrar, no meio da perda, da dor e da destruição”.

    Este organismo das Nações Unidas salientou ainda que os médicos e as parteiras da agência “estão a fazer o seu melhor para prestar cuidados pós-natais e cuidados a mulheres grávidas de alto risco” nos centros que ainda restam. “Há cerca de 50.000 mulheres grávidas na Faixa de Gaza, com mais de 180 a dar à luz todos os dias”, alertou a agência da ONU.

  • Israel diz que matou 8 mil combatentes palestinianos em Gaza

    Um porta-voz militar israelita afirmou, citado pela agência Reuters, que as tropas mataram cerca de oito mil combatentes palestinianos na Faixa de Gaza.

    Segundo explicou, a estatística tem por base relatos de ataques israelitas, contagens no campo de batalha e interrogatórios de prisioneiros detidos.

  • OMS: dizimar do sistema de saúde de Gaza "é uma tragédia”

    O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, sublinhou hoje que “o dizimar do sistema de saúde de Gaza é uma tragédia”. Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), o responsável reforçou o apelo de “um cessar-fogo imediato”.

    Tedros Ghebreyesus aproveitou para destacar o esforço dos profissionais de saúde para dar resposta à “constante insegurança e ao fluxo de pacientes feridos”. “Vemos médicos, enfermeiros, motoristas de ambulância e muitos outros que continuam a esforçar-se para salvar vidas”, afirmou.

    Até 20 de Dezembro, a OMS registou 246 ataques a infraestruturas de saúde em Gaza, incluindo hospitais e ambulâncias, resultando em 582 mortes e 748 feridos. Segundo a Al Jazeera, dos 36 hospitais da Faixa de Gaza, apenas nove estão atualmente funcionar e apenas de modo parcial.

  • Protestos em Marrocos e na Turquia pelo fim dos ataques em Gaza

    Milhares de marroquinos manifestaram-se hoje, em Rabat, para exigir o fim dos ataques de Israel à Faixa de Gaza e apelar ao seu governo para que rompa as relações diplomáticas com Telavive, noticiou a agência EFE.

    “Não à normalização [das relações com Israel]”, “Viva a Palestina”, “Estamos com a resistência [palestiniana]” e “Parem o genocídio em Gaza” foram alguns dos slogans e cartazes entoados pelos manifestantes, que iniciaram a marcha da praça central Bab Lhad até ao edifício do parlamento.

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    Centenas de pessoas saíram também às ruas na capital da Turquia, Ancara, carregando bandeiras nacionais e da Palestina.

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  • Netanyahu nega que Biden o convenceu a suspender ataque ao Hezbollah

    O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu negou que o Presidente dos Estados Unidos o tenha desencorajado a atacar o Hezbollah poucos dias depois da operação lançada pelo Hamas no território israelita.

    As decisões sobre as operações militares israelitas são baseadas nas suas próprias avaliações e não são influenciadas por outros países, sublinhou Benjamin Netanyahu. O governante referia-se a uma notícia publicada pelo Wall Street Journal, que no sábado avançou que depois dos ataques de 7 de outubro Joe Biden o teria convencido a suspender um ataque preventivo contra as forças do Hezbollah, no Líbano, por entender que “tal podia desencadear uma guerra regional mais vasta”.

    “Tenho ouvido relatos falsos de que os EUA nos impediram, e estão a impedir, de operações na região. Isto é falso. Israel é um Estado soberano. As nossas decisões durante a guerra baseiam-se nas nossas considerações operacionais”, afirmou, citado pela CNN. “A decisão sobre como usar nossas forças é tomada de forma independente pelas Forças de Defesa de Israel e mais ninguém”, acrescentou.

  • Delegação da Jihad Islâmica no Cairo para negociações com autoridades egípcias

    Uma delegação da Jihad Islâmica chegou ao Cairo para negociações com as autoridades egípcias, confirmou um membro do grupo palestiniano à agência Reuters.

    O objetivo do encontro será discutir “maneiras de pôr fim à agressão israelita” ao povo palestiniano, disse a mesma fonte.

    A Jihad Islâmica, que tal como o Hamas capturou reféns israelitas, recusa fazer qualquer troca de prisioneiros com as autoridades de Israel até que estas ordenem o fim das operações militares no enclave palestiniano.

    A delegação é, segundo a Al Jazeera, encabeçada por Ziyad al-Nakhalah, líder da Jihad Islâmica exilado. A chegada do grupo ao Cairo surge na sequência de negociações também no Egito lideradas pelo líder do Hamas Ismail Haniyeh.

  • Número de palestinianos mortos na Faixa de Gaza sobe para 20.424

    O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, divulgou este domingo um novo balanço do número de vítimas do conflito: 20.424 mortos e 54.036 feridos.

    Segundo dados do ministério, citados pelo The Guardian, só nas últimas 24 horas morreram 166 pessoas e 384 ficaram feridas. Foi, segundo o jornal britânico, um dos dias mais mortais do novo conflito entre Israel e Hamas, tendo morrido também 13 soldados israelitas.

  • França reforça a segurança nas igrejas durante o Natal

    França vai reforçar a segurança à volta das igrejas durante o período de Natal. O Ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, escreveu na rede social X (antigo Twitter), que os agentes da polícia deverão estar à porta dos locais religiosos para proteger os cristãos durante as celebrações de Natal no domingo à noite e na segunda-feira de manhã.

    Desde o ataque mortal a um professor por um jovem que reivindicou o ataque em nome do Estado Islâmico, em outubro, a França tem estado no nível mais elevado de alerta de terrorismo. Ainda na sexta-feira, cinco pessoas foram detidas numa operação antiterrorista no leste do país.

  • Macron preocupado com “situação dramática” de paróquia católica de Gaza

    O Presidente francês expressou este domingo a sua “profunda preocupação” ao Patriarca Latino de Jerusalém com a “situação dramática” na paróquia católica de Gaza, onde dois paroquianos foram mortos “de forma indigna” por um soldado israelita, na semana passada.

    Segundo adianta informação do Palácio do Eliseu, citada pela AFP, numa conversa telefónica com o Cardeal Pierbattista Pizzabella, no sábado, pouco antes da véspera de Natal, Emmanuel Macron manifestou a sua “profunda preocupação com a situação dramática na paróquia latina de Gaza”, onde “centenas de civis de todas as religiões (…) vivem sob bombas e balas há mais de dois meses, enquanto os fiéis e as irmãs cuidam dos doentes, dos idosos e dos deficientes”.

    Macron apresentou ainda as suas condolências “pela morte de dois paroquianos, assassinados de forma indigna há alguns dias”.

    Em 16 de dezembro, uma mãe e uma filha, ambas cristãs, foram mortas por um soldado israelita em frente à única igreja católica de Gaza. No dia seguinte, o Papa Francisco denunciou a morte destas duas mulheres.

    Antes da missa de Natal na Igreja da Natividade, em Belém, Macron pediu ao Patriarca Latino “que enviasse uma mensagem de paz e solidariedade a todos os cristãos da Terra Santa e lhes assegurasse que a França está ao seu lado”.

    O Presidente francês reafirmou “a fidelidade da França aos seus compromissos, e em particular ao papel especial de proteção de um certo número de comunidades cristãs, exercido através do Consulado Geral de França em Jerusalém”.

    “Esta responsabilidade, herdada da história, será plenamente assumida face aos riscos contemporâneos que pairam sobre estas comunidades”, assegurou Macron, que enviou também uma mensagem de “apoio” e “solidariedade” às comunidades cristãs, através do consulado francês em Jerusalém.

  • Netanyahu diz que Israel está a “pagar um preço muito elevado pela guerra”

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou este domingo que o país está a pagar “um preço muito elevado pela guerra”, na sequência da morte de 14 soldados, desde sexta-feira, nos combates contra o movimento palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

    “Estamos a pagar um preço muito elevado pela guerra, mas não temos outra escolha senão continuar a lutar”, afirmou Netanyahu, no arranque de uma reunião do seu Governo, depois de prestar homenagem aos soldados mortos, acrescentando que “a guerra será longa”.

    A morte de 14 soldados na Faixa de Gaza é uma das maiores perdas registadas pelo exército israelita num período tão curto desde o início da ofensiva terrestre em 27 de outubro.

    “Deixem-me ser claro: a guerra vai ser longa. Lutaremos até ao fim, até que os reféns sejam libertados, até que o Hamas seja eliminado e até que a segurança seja restabelecida, tanto a norte como a sul”, acrescentou Netanyahu.

  • Áustria detém quatro suspeitos de conspiração terrorista islâmica

    Os serviços secretos austríacos detiveram quatro pessoas no âmbito de uma investigação sobre uma rede islâmica, segundo o Ministério do Interior, citado pelo Haaretz.

    As detenções surgem na sequência de indícios de um possível ataque a uma igreja em Viena e à catedral da cidade alemã de Colónia.

    Secretas de Áustria, Alemanha e Espanha avisam que grupo islâmico está a planear ataques na Europa no Natal e Ano Novo

  • “Cessar-fogo humanitário” é a única solução, diz alto comissário da ONU

    Filippo Grandi, alto comissário da ONU para os refugiados, afirma que um “cessar-fogo humanitário” é a única forma de garantir que a ajuda chegue aos civis em Gaza, que os reféns sejam libertados e, que não se perdem mais vidas.

  • Exército israelita contabiliza 152 soldados mortos em Gaza desde início da guerra

    O Exército israelita anunciou hoje a morte de 152 dos seus soldados na Faixa de Gaza desde que começou a guerra contra o movimento islamita palestiniano Hamas, a 7 de outubro.

    Nos últimos dois dias morreram 13 soldados israelitas no enclave palestiniano, onde se concentram os combates, indicou.

    Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, os bombardeamentos e confrontos já causaram no território mais de 20 mil mortos, incluindo mais de oito mil crianças, e 56 mil feridos.

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