Histórico de atualizações
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    Continue a acompanhar toda a atualidade sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog, que agora abrimos.

    Ataques aéreos israelitas danificam edifícios de universidades em Beirute

  • BE diz que Governo responde "com bugalhos e olha para o lado" no caso de navio suspeito de transportar armas para Israel

    Líder do partido critica Governo sobre entrada no porto de Lisboa de navio que diz estar ligado ao transporte de material militar para Israel. À noite houve protestos contra atracagem do navio.

    BE diz que Governo responde “com bugalhos e olha para o lado” no caso de navio suspeito de transportar armas para Israel

  • Pelo menos 31 pessoas morreram em ataques israelitas no Líbano

    Pelo menos 31 pessoas morreram hoje em ataques israelitas no sul e no leste do Líbano, bastiões do Hezbollah no país, informou o Ministério da Saúde libanês.

    No leste do Líbano, “os ataques do inimigo israelita contra a região de Baalbeck-Hermel causaram 20 mortos, dos quais 11 na cidade de Knaisseh”, e 14 feridos, referiu o ministério em comunicado.

    No sul do Líbano, cinco pessoas foram mortas num ataque israelita à cidade de Hanaouay, perto de Tiro, informou o ministério.

    Cinco socorristas da Associação al-Rissala, afiliada ao movimento xiita Amal, aliado do Hezbollah, e um socorrista do Comité de Saúde Islâmico, afiliado ao Hezbollah, foram mortos num ataque em Deir Qanoun, acrescentou.

    Noutro local do sul do Líbano, um “avião de guerra inimigo” destruiu duas casas na cidade de Nabatiyeh, segundo a agência noticiosa estatal libanesa Ani.

    No início do dia, a força aérea israelita atacou “locais terroristas do Hezbollah nas regiões de Tyre e Baalbeck”, disse o exército israelita.

    “Os alvos incluíam terroristas, apartamentos usados para ataques e instalações de armazenamento de armas”, disse.

    No dia anterior, sete pessoas, entre as quais duas raparigas, morreram em ataques israelitas na cidade de Tiro, informou o Ministério da Saúde num novo relatório divulgado hoje, depois de os corpos terem sido retirados dos escombros.

    Segundo a Ani, os ataques visaram três edifícios e causaram danos consideráveis em dezenas de casas.

    Israel intensificou a sua campanha aérea no vizinho Líbano desde 23 de setembro e lançou uma ofensiva terrestre no sul do país em 30 de setembro, após um ano de confrontos transfronteiriços entre o seu exército e o Hezbollah.

    Hoje, o movimento pró iraniano reivindicou a responsabilidade por vários ataques com foguetes e “mísseis” contra o norte de Israel. Aquele movimento alegou, nomeadamente, ter atingido uma base militar a norte de Haifa e seus arredores e ter abatido um drone israelita.

    O Hezbollah abriu a frente contra Israel em apoio ao seu aliado palestiniano, o Hamas, no dia seguinte ao ataque do Hamas a Israel, em 07 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.

    Israel afirma que pretende neutralizar o Hezbollah nas regiões fronteiriças do sul do Líbano para permitir o regresso de 60.000 habitantes ao norte do seu território, deslocados pelos incessantes disparos de rockets desde o início da guerra em Gaza.

    Mais de 2.700 pessoas foram mortas no Líbano desde 23 de setembro, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde libanês.

  • Exército israelita congratula-se com morte de mil membros de milícias palestinianas

    O chefe de Estado-Maior General do Exército israelita, Herzi Halevi, disse hoje que as tropas mataram cerca de mil membros de milícias palestinas durante a sua ofensiva.

    Herzi Halevi falava às tropas na cidade de Jabalia, no Norte de Gaza. “O facto de terem finalizado três semanas aqui com, aproximadamente, 1.000 terroristas mortos e 1.000 terroristas capturados é uma conquista significativa que representa um duro golpe para o Hamas”, apontou Halevi.

    O chefe de Estado-Maior General do Exército israelita referiu que a ofensiva visa dar “maior segurança aos residentes que estão próximos da fronteira no Norte de Gaza”.

    Halevi defendeu ainda que alcançar um acordo de cessar-fogo é uma possibilidade complexa.

  • Exército israelita congratula-se com morte de mil membros de milícias palestinianas

    O chefe de Estado-Maior General do Exército israelita, Herzi Halevi, disse hoje que as tropas mataram cerca de mil membros de milícias palestinas durante a sua ofensiva.

    Herzi Halevi falava às tropas na cidade de Jabalia, no Norte de Gaza.

    “O facto de terem finalizado três semanas aqui com, aproximadamente, 1.000 terroristas mortos e 1.000 terroristas capturados é uma conquista significativa que representa um duro golpe para o Hamas”, apontou Halevi.

    O chefe de Estado-Maior General do Exército israelita referiu que a ofensiva visa dar “maior segurança aos residentes que estão próximos da fronteira no Norte de Gaza”.

    Halevi defendeu ainda que alcançar um acordo de cessar-fogo é uma possibilidade complexa.

    Nos ataques das milícias palestinas, lideradas pelo movimento Hamas, em outubro, 251 pessoas foram feitas reféns em território israelita.

    Segundo as estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), entre 75.000 e 95.000 pessoas estão no Norte da Faixa de Gaza.

    Após a entrada das tropas de Israel em Jabalia e no seu campo de refugiados, 70.000 pessoas fugiram para a capital, Beit Lahia e Beit Hanoun.

  • Carga não justifica negar entrada a navio que alegadamente fornece armas a Israel

    O Governo recusou hoje, com base no manifesto de carga, haver justificação para negar a entrada no porto de Lisboa a um navio que alegadamente está envolvido num “esquema ilegal de abastecimento de armas” a Israel.

    De acordo com o comunicado do Ministério das Infraestruturas e Habitação, que tem por base o manifesto de carga do navio e as informações prestadas pelo “armador e autoridades relevantes”, o porta-contentores NYSTED MAERSK pediu autorização para atracar no porto de Lisboa pelas 20h de hoje para descarregar 144 contentores.

    A carga inclui automóveis, roupa, alimentos, sementes, mobiliário, cerâmica, copos de vidro, champôs e sabões, quadros e pinturas, aparelhos elétricos, cabos de fibra ótica e diversos metais (lingotes de cobre, granalha de ferro, ligas à base de cobre-zinco).

    “Este navio prevê partir na manhã de amanhã, 10 de novembro, sem efetuar qualquer carga. Em resposta a pedido de esclarecimento, foi-nos reconfirmado que não é transportada qualquer carga militar, armamento ou explosivos”, adiantou o Governo, depois de hoje o Bloco de Esquerda ter questionado a autorização para atracar concedida a este navio.

    Em causa para o partido está o alegado envolvimento do porta-contentores num “esquema ilegal de abastecimento de armas” a Israel.

    “Na carga que transporta e transita (sem ser descarregada em Portugal), estão incluídos três contentores com componentes de aviões (peças de asas) com destino aos EUA. Mais se informa não haver nenhum contentor com destino a Israel”, esclareceu ainda o executivo, referindo que o navio, antes de chegar a Lisboa, já atracou em “Casablanca (5/11), Valencia (2/11), Barcelona (1/11), Fos-Sur-Mer (31/10), Génova (30/10), Haifa (25/10), Mercin (22/10), Alexandria (20/10)”.

    No entanto, a questão hoje levantada pelo Bloco de Esquerda numa pergunta entregue no parlamento e dirigida ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, prende-se não tanto com a carga, mas com o alegado envolvimento do navio no referido esquema ilegal.

    Na pergunta, que o partido vai entregar no parlamento, o BE informa ter tido acesso a uma nota informativa enviada ao Governo português pelo movimento BDS (que defende o boicote, desinvestimento e sanções a Israel) a respeito da utilização do porto de Lisboa pelo navio NYSTED MAERSK, hoje à noite.

    “Este navio é um dos envolvidos num esquema dissimulado de abastecimento de material militar norte-americano a Israel que, durante meses, transportou cargas ilegais desta natureza para o porto espanhol de Algeciras, onde o armamento era descarregado para ser depois levado até Israel noutros navios”, refere o BE, dizendo que o navio em causa tem executado “em permanência a rota Algeciras — Israel”.

    Segundo o Bloco, na semana passada, o Governo espanhol proibiu a utilização do porto de Algeciras por outro dos navios “integrados neste esquema, o MAERSK DENVER, vindo dos Estados Unidos da América e agora estacionado em Tânger, Marrocos”.

    Segundo as informações do partido, o navio que passará hoje por Portugal teria “chegada prevista a Algeciras no dia 9 de novembro (plausivelmente para receber a carga do MAERSK DENVER para a reconduzir a Israel)”, mas “foi reorientado também para Tânger”.

    “Nesse trajeto, passará por Lisboa, onde deverá atracar pelas 22:00 de hoje. Estes factos indiciam fortemente a continuação do envolvimento do NYSTED MAERSK no esquema de abastecimento ilegal de material militar a Israel”, considera o Bloco.

    O BE defende que o respeito por uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas aprovada a 13 de setembro, e com o voto de Portugal, obriga a que o governo “tome iniciativas no sentido de interromper a provisão de armas, munições e material relacionado a Israel, a potência ocupante”.

  • Ataques israelitas matam 14 pessoas na Faixa de Gaza

    A Defesa Civil na Faixa de Gaza indicou que dois ataques israelitas mataram hoje 14 pessoas, numa altura em que o exército disse ter atingido “50 alvos terroristas” em 24 horas.

    Segundo os dados hoje divulgados pelo porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Bassal, 14 pessoas foram mortas hoje, “durante dois ataques contra uma escola na cidade de Gaza e num acampamento para pessoas deslocadas, em Khan Younes”.

    O exército israelita disse que, nas últimas 24 horas, atingiu “mais de 50 terroristas no Líbano e na Faixa de Gaza”.

    Em comunicado, Bassal adiantou que um ataque, com recurso a mísseis, contra a escola Fahad al-Sabah, transformada num centro de acomodação de emergência, provocou cinco mortos, incluindo crianças e 22 feridos.

    Outro ataque aéreo “contra tendas de deslocados em Khan Younes” matou nove pessoas e feriu 11.

    Esta guerra foi desencadeada por um ataque lançado pelo movimento Hamas, em 07 de outubro de 2023, que provocou a morte de 1.206 pessoas, a maioria civis.

  • Qatar desiste de ser mediador nas negociações entre Israel e o Hamas

    O Qatar informou Israel e o Hamas, este sábado, que vai deixar o papel de mediador do conflito entre Israel e o Hamas porque, argumenta, nenhuma das partes está disposta a assumir compromissos que permitam um cessar-fogo, adianta o Haaretz.

    Uma fonte diplomática indicou ao jornal que o Qatar “informou Israel e o Hamas que enquanto houver resistência a negociar de boa-fé, não está disposto a mediar”. O Qatar já tinha pedido ao Hamas que fechasse o seu escritório diplomático em Doha. Sem o papel de mediador, “o escritório do Hamas no Qatar já não serve o seu propósito”.

    A mesma fonte acrescenta ao Haaretz que a decisão foi tomada pelo Qatar “depois de os dois lados terem consistentemente recusado participar nas conversações sem ser com base nas suas próprias posições, sem mostrar disponibilidade para avançar de forma construtiva”.

    As autoridades do Qatar “clarificaram desde o início da guerra que estavam disponíveis para mediar desde que os dois lados demonstrassem um desejo genuíno para uma solução”, tendo deixado “claro que deixariam de mediar porque não veem uma oportunidade para contribuírem para o processo”.

  • Ataques aéreos de Israel no Líbano matam pelo menos sete pessoas

    Pelo menos sete pessoas morreram e 46 ficaram feridas na sequência de um ataque aéreo israelita na cidade costeira de Tiro, no Líbano, que ocorreu na sexta-feira, informou este sábado o ministério da Saúde do país, segundo a Reuters.

    Entre os mortos estão duas crianças. As equipas de segurança ainda estão a procurar sobreviventes nos escombros.

  • BE questiona Governo se permitirá uso do porto de Lisboa por navio que leva armas para Israel

    O Bloco de Esquerda questionou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros se vai permitir a utilização do porto de Lisboa por um navio que o partido diz integrar um “esquema ilegal de abastecimento de armas” a Israel.

    Na pergunta, que o partido vai entregar no parlamento, o BE informa ter tido acesso a uma nota informativa enviada ao Governo português pelo movimento BDS (que defende o boicote, desinvestimento e sanções a Israel) a respeito da utilização do porto de Lisboa pelo navio NYSTED MAERSK, hoje à noite.

    “Este navio é um dos envolvidos num esquema dissimulado de abastecimento de material militar norte-americano a Israel que, durante meses, transportou cargas ilegais desta natureza para o porto espanhol de Algeciras, onde o armamento era descarregado para ser depois levado até Israel noutros navios”, refere o BE, dizendo que o navio em causa tem executado “em permanência a rota Algeciras — Israel”.

    Segundo o Bloco, na semana passada, o Governo espanhol proibiu a utilização do porto de Algeciras por outro dos navios “integrados neste esquema, o MAERSK DENVER, vindo dos Estados Unidos da América e agora estacionado em Tânger, Marrocos”.

    Segundo as informações do partido, o navio que passará hoje por Portugal teria “chegada prevista a Algeciras no dia 9 de novembro (plausivelmente para receber a carga do MAERSK DENVER para a reconduzir a Israel)”, mas “foi reorientado também para Tânger”.

    “Nesse trajeto, passará por Lisboa, onde deverá atracar pelas 22:00 de hoje. Estes factos indiciam fortemente a continuação do envolvimento do NYSTED MAERSK no esquema de abastecimento ilegal de material militar a Israel”, considera o Bloco.

    Na pergunta dirigida ao Parlamento, o partido questiona o Governo português se vai “permitir a utilização do porto de Lisboa por um navio cuja missão é manter um esquema ilegal de abastecimento de armas destinadas ao exército genocida de Israel?”.

  • ONU alerta que fome ameaça norte da Faixa de Gaza

    A fome ameaça o norte da Faixa de Gaza, num contexto de intensificação das operações do exército israelita e de cessação quase total da ajuda alimentar, alerta um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), hoje divulgado.

    Este relatório do Quadro Integrado de Classificação de Segurança Alimentar (IPC) aponta para “uma probabilidade iminente e substancial de fome, devido à rápida deterioração da situação na Faixa de Gaza”.

    “Os limiares da fome podem já ter sido ultrapassados ou serão ultrapassados num futuro próximo”, de acordo com este relatório.

  • Governo dos Países Baixos investiga se avisos feitos por Israel não foram recebidos pelas autoridades

    O governo neerlandês está a investigar se Israel enviou avisos às autoridades dos Países Baixos que não foram devidamente recebidos. A informação foi adiantada pelo ministro da Justiça, David van Weel, numa carta enviada ao Parlamento, na noite de sexta-feira, segundo a Reuters.

    “Está a ser conduzida uma investigação sobre possíveis avisos feitos por Israel”, indicou na carta. A investigação também se vai debruçar sobre se os ataques contra adeptos israelitas foram organizados com um motivo antissemita.

  • Ataques israelitas matam pelo menos 13 pessoas em Gaza. Ajuda chega ao norte pela primeira vez em semanas

    Dois ataques atribuídos a Israel provocaram a morte de pelo menos 13 pessoas em Gaza, este sábado, de acordo com profissionais de saúde palestinianos citados pela AP. Os ataques acontecem depois de Israel ter anunciado o envio de ajuda pela primeira vez em semanas para o norte do enclave.

    Um dos ataques atingiu uma escola que estava a servir de abrigo no bairro de Tufah, provocando a morte de pelo menos seis pessoas, de acordo com o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Entre os mortos estão dois jornalistas locais, uma mulher grávida e uma criança. O exército israelita diz, por sua vez, que o ataque visou um alvo militar que pertence à Jihad islâmica palestiniana.

    Outras sete pessoas morreram quando um ataque de Israel atingiu uma tenda na cidade do sul de Khan Younis, onde estavam abrigados cidadãos deslocados. A informação foi avançada pelo hospital Nasser. Entre os mortos estão duas mulheres e uma criança.

    Este sábado, o exército israelita informou que fez chegar ao norte de Gaza 11 camiões com comida, água e equipamento médico, incluindo ao campo de refugiados de Jabalia. É a primeira vez em semanas que chega ajuda àquela zona do enclave. A nova ofensiva israelita tem-se, aliás, focado em Jabalia onde Israel diz que o Hamas se tem reagrupado.

  • Amesterdão proíbe protestos durante três dias

    A presidente da Câmara de Amesterdão proibiu os protestos na capital neerlandesa durante três dias a partir de sexta-feira depois dos ataques aos adeptos israelitas do Maccabi Tel Aviv que Femke Halsema apelida como “antissemitas”.

    A autarca diz que os adeptos do clube foram “atacados” com fogo de artifício e que a polícia interveio para os proteger e escoltá-los até aos respetivos hotéis. Pelo menos cinco pessoas tiveram de receber tratamento hospitalar.

    Segundo a Reuters, Femke Halsema explicou que a polícia foi surpreendida com os ataques e que a segurança foi reforçada na cidade, onde este sábado se realiza uma homenagem num monumento judeu às vítimas de um pogrom nazi em 1938.

  • Bom dia! Bem-vindo a este liveblog, onde vamos continuar a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos sobre o conflito no Médio Oriente e os ataques em Amesterdão contra adeptos israelitas do Maccabi Tel Aviv. Por isso, vamos fechar o liveblog que fomos atualizando até aqui, mas a que poderá aceder para recordar os principais desenvolvimentos de sexta-feira.

    Israel exige “punição dos responsáveis” pelos ataques em Amesterdão

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