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  • Este liveblog fica por aqui, mas pode acompanhar as últimas notícias da política nacional neste novo liveblog.

    https://observador.pt/liveblogs/ps-propoe-deducoes-fiscais-para-habitacao-ventura-fala-em-programa-ridiculo-dos-socialistas-nesta-area/

  • Legislativas. "Debates têm sido esclarecedores"

    Análise ao PS-PAN e PSD-CDU desta noite com a politóloga Paula Espírito Santo. “Montenegro e Paulo Raimundo bem”, já Inês Sousa Real menos clara na economia. E o formato, estará a resultar?

    Ouça aqui a análise na íntegra:

    https://observador.pt/programas/resposta-pronta/legislativas-debates-tem-sido-esclarecedores/

  • Pedro Nuno Santos usa "ambiguidade" do PAN para apelar ao voto útil, Sousa Real defende-se com "progressismo"

    Sousa Real e Pedro Nuno estiveram frente a frente: o líder socialista atirou-se à “ambiguidade” do PAN e serviu-se do acordo na Madeira para atacar a adversária, que esteve quase sempre à defesa.

    Pedro Nuno Santos usa “ambiguidade” do PAN para apelar ao voto útil, Sousa Real defende-se com “progressismo”

  • Mortágua: "PS destruiu credibilidade e a direita procura cavalgar sobre os escombros do governo que se demitiu há uns meses”

    A coordenadora do BE desafiou hoje o PS para um “encontro de posições”, considerando que não haverá maioria absoluta nas próximas legislativas, e defendeu que será uma negociação difícil mas imperativa para vencer a direita.

    Num comício do BE em Lisboa, sob o lema “Fazer o que nunca foi feito”, Mariana Mortágua afirmou que o programa eleitoral do PS, que será apresentado no domingo, “não será o programa do próximo governo”.

    “Tal como o programa do PS em 2015 não foi o programa do governo da geringonça, o programa de uma maioria que a 10 de março vença a AD [coligação PSD/CDS-PP/PPM] e o Chega será o fruto de um encontro de posições, de uma negociação difícil, mais difícil do que a da geringonça, mas imperativa, porque é o caminho de soluções que são mobilizadoras e que são concretizáveis”, defendeu.

    A líder bloquista considerou que “a derrota da direita vai começar com palavras claras, com propostas concretas, com compromissos que o povo possa conhecer e verificar”, indicando tratar-se de “uma questão de responsabilidade”.

    Referindo que “a direita não tem uma única solução de futuro e arrasta consigo um passado de destruição”, a coordenadora do BE criticou os programas eleitorais que PSD, Chega e Iniciativa Liberal apresentam às eleições legislativas de 10 de março, referindo serem “três panelas com a mesma receita”.

    “Acham que tudo se resolve com cheques. […] Cheques em vez de serviços de saúde de qualidade, cheques em vez de escolas com professores, cheques em vez de casas que as pessoas possam pagar, cheques para as construtoras, cheques para os intermediários, cheques para os grupos milionários da saúde, cheques para os fundos imobiliários. Um livro inteiro de cheques para benefícios fiscais aos grandes grupos económicos”, elencou.

    A cabeça de lista do BE por Lisboa classificou como “um monumental engodo” as propostas da direita, mas deixou também críticas ao PS: “Nós sabemos que se a direita ataca em todas estas frentes com a política-cheque é porque, nestas áreas, o fracasso da maioria absoluta foi o mais rotundo”.

    “É preciso inverter as políticas erradas da maioria absoluta”, salientou.

    No seu discurso, que encerrou o comício, Mariana Mortágua mostrou-se convicta de que em 10 de março “não haverá nenhuma maioria absoluta como a que o PSD/CDS tiveram no tempo da ‘troika’ ou a que o PS conseguiu nos últimos dois anos”.

    “O poder absoluto deixou uma marca de incompetência, de arrogância, de desinteresse pelas pessoas, de desprezo por quem trabalha, de abandono dos serviços públicos e de máxima instabilidade”, sustentou, afirmando que “o PS destruiu credibilidade e a direita procura cavalgar sobre os escombros do governo que se demitiu há uns meses”.

    “As maiorias absolutas degradaram Portugal”, acrescentou, referindo que “a que agora terminou criou uma crise política em cima de uma crise social”.

  • As notas dos debates. Luís Montenegro ou Paulo Raimundo, Pedro Nuno Santos ou Inês Sousa Real, quem ganhou?

    Paulo Raimundo atirou a troika contra Montenegro que colou o PCP aos governos PS. Pedro Nuno Santos começou a atacar a AD e obrigou Inês Sousa Real a definir-se centro-progressista.

    As notas dos debates. Luís Montenegro ou Paulo Raimundo, Pedro Nuno Santos ou Inês Sousa Real, quem ganhou?

  • Troika e PS foram as armas de arremesso no telefone estragado de Raimundo e Montenegro

    Líderes do PSD e PCP discutiram sobre responsabilidades da troika e proximidades com o PS. Pensões e impostos aqueceram debate. Montenegro aproveitou para pressionar Chega com “teste do algodão”.

    Troika e PS foram as armas de arremesso no telefone estragado de Raimundo e Montenegro

  • Pedro Nuno garante que "grande parte das medidas que o PAN defende só foram viáveis porque o PS estava a governar"

    Questionado sobre o apelo constante ao voto útil, Pedro Nuno Santos reconhece que “o PS tem de mobilizar eleitorado”, em particular por acreditar que “o SNS está em risco” — “Cada vez que ouvimos o PSD a falar sabemos o que estão a dizer: [querem] desviar recursos do SNS para privados na saúde.”

    “Estamos sempre disponíveis para trabalhar, mesmo com maioria absoluta conseguimos trabalhar bem com PAN e outros partidos”, explica, frisando que “grande parte das medidas que o PAN defende só foram viáveis porque o PS estava a governar”.

    “Tenho quase a certeza que no PAN não tem dúvidas que haveria um retrocesso no combate às alterações climáticas se direita se unisse, ganhasse e governasse Portugal”, conclui.

  • Sousa Real quer baixar IVA dos serviços veterinários para que "pessoas não tenham de escolher entre comer e ir ao veterinário"

    “Não é suficiente o que o Governo está a fazer. É preciso pensar na Saúde numa perspetiva mais abrangente, através da prevenção”, afirma Inês Sousa Real, que diz que é essencial “cumprir a ideia de um médico de família para todos os utentes”

    A porta-voz do PAN diz que é precisa uma “visão mais alargada que o SNS pode ter” e que “há um caminho em que tem de se garantir nos hospitais e nas novas especialidades, mas também ao nível da valorização dos profissionais e da exclusividade optativa destes profissionais”.

    Sousa Real defende que “pequenas receitas” possam ser passadas pela farmácia, como acontece em França. E fala na Saúde animal, onde propõe “baixar o IVA dos serviços médico veterinários para que as pessoas não tenham que escolher entre comer e dar cuidados de saúde aos animais”.

  • PS reconhece que há "muito trabalho a fazer" com profissionais de saúde

    Relativamente à saúde, Pedro Nuno Santos diz que “há muito trabalho a fazer” com profissionais de saúde, apelando “à valorização da grelha salarial e possibilidade de fazerem investigação”.

    “Há um caminho que está a ser feito e é muito importante salvar SNS”, reitera, recordando que “enquanto ministro [fechou] muitos acordos com sindicatos ” e “também fará isso com os médicos”. Para o líder do PS, “administração pública tem de ser valorizada”.

  • Inês Sousa Real: "A classe média está a ser dizimada no nosso país"

    Sousa Real diz que Portugal é o “país da OCDE e da Europa com a maior carga fiscal”. Pedro Nuno Santos discorda e diz que o país está na média da UE em termos de carga fiscal.

    “Há famílias que não sabem se amanhã vão conseguir pagar a prestação da casa, ou quando lhes é dito que não podem arrendar uma casa porque têm um animal de estimação”, afirma Sousa Real.

    O líder do PS diz que não é baixar o IRC que se “vai resolver isso”. A porta-voz do PAN responde que a “classe média está a ser dizimada no nosso país”. E volta a reforçar que “a revisão dos escalões do IRS é fundamental”.

  • Pedro Nuno Santos reconhece que há "caminho a fazer" para redução do IRS

    Sobre o IRS, Pedro Nuno Santos refere que “o PS tem feito esforço” e quer “continuar”. “Também achamos que há caminho a fazer em matéria de redução de IRS e não excluímos esse objetivo”, aponta.

  • Pedro Nuno Santos garante que descer IRC não é um "toque de mágica"

    Pedro Nuno Santos explica que “a redução de IRC que direita apresenta e PAN defende vai ter um impacto limitado porque 40% das empresas não pagam IRC”. “As empresas que investem os lucros conseguem reduzir muito a taxa efetiva de IRC”, realça.

    E prossegue: “Para desenvolver a economia não é com choques fiscais.” Pedro Nuno Santos diz que se tem “perdido tempo a dizer para baixar o IRC” e que esse não é um “toque de mágica”.

    “E onde fica a competitividade?”, questiona Inês Sousa Real, o que leva Pedro Nuno Santos a dizer que não se pretende “cortes cegos nem transversais”.

  • Sousa Real defende redução do IRC para 17% para pequenas e médias empresas

    Sousa Real defende uma redução do “IRC para 17%, que abrange as pequenas e médias empresas e não os grandes grupos económicos”.

    Sobre o IRS, garante que o PAN tem promovido que exista uma “revisão dos escalões de IRS”. Entende que as famílias não devem “ter que optar entre alimentar animais e comer, ou comprar medicamentos e comer”.

  • Pedro Nuno Santos diz que "povo merece viver melhor" e num "país mais rico"

    Ainda para concluir o tema, Pedro Nuno Santos é perentório: “O país precisa de se desenvolver”, frisando que “o povo merece viver melhor” num “país mais rico e com crescimento económico”.

  • Inês Sousa Real defende que "precisamos de ir mais longe" em relação à lei do lóbi

    “A transparência destes projetos, no caso do Data Center de Sines, podia ser maior se tivesse sido aprovada a proposta que o PAN fez na AR para serem divulgados com quem foram os encontros dos políticos”, diz Inês Sousa Real, que entende que “tudo poderia não ter sido tão grave” no caso que originou a demissão do Governo de António Costa.

    Sobre a lei do lóbi, a porta-voz do PAN diz que “precisamos de ir mais longe”. E recorda: “O PAN votou a suspensão destes projetos e o PS votou contra”.

    Pedro Nuno Santos responde: “Estamos sempre no pára-arranca”.

    “Não faz sentido fazer centrais de exploração de lítio que colocam em causa a qualidade de vida das pessoas. Temos de olhar para o país e perceber que não podemos dar uma carta branca para destruir a Natureza. Não somos contra o progresso e contra a transição energética, mas ela tem de ser feita sem serem colocados valores ambientais relevantes para a população”, defende.

  • Pedro Nuno Santos: "O país ferroviário está em obra por causa de um governo do PS e por causa de mim"

    O líder esclarece que foi feita uma “avaliação ambiental estratégica” e que “neste momento o que é verdadeiramente importante é decidir a localização do aeroporto”. “Não temos de inventar”, atira, sublinhando que “há uma comissão independente”. E questionado sobre a decisão relativa ao aeroporto, em que agiu sem a autorização do primeiro-ministro e obrigado a voltar atrás, diz apenas que “o mundo avança”.

    Frisando que já foram estudadas 19 localizações”, o líder socialista diz que o país “não pode perder mais tempo”. “O que é importante é parar de arrastar os pés e decidir”, reitera.

    Sobre a ferrovia, Pedro Nuno Santos diz que esteve “parada durante anos” e “avançou”, frisando que a rede da ferrovia está praticamente toda em obras. “É aqui que se joga combate às alterações climáticas”, aponta, sublinhando que “o país ferroviário está em obra por causa de um governo do PS e por causa de mim também”.

    Sobre o lítio explica que é preciso “conciliar interesse ambiental com económico”. “Temos de aproveitar recursos naturais do país para entrarmos em cadeiras de valores”, afirma, frisando que as baterias dos telemóveis que todos usam são feitas com lítio e “Portugal tem a maior reserva da Europa”, reiterando que é preciso explorar “respeitando ambiente e lei”.

  • Porta-voz do PAN diz que acordo de incidência parlamentar na Madeira só foi possível "porque não há touradas" na região

    “Não estamos a falar da mesma realidade, quer na Madeira, quer no Continente”, diz Sousa Real sobre acordos de incidência do PAN.

    “Estamos comprometidos em fazer avançar as nossas causas, na Madeira não há touradas e um dos nossos desígnios para o Governo que o Estado não gaste nem mais um cêntimo”, defende ainda.

    Sobre o novo aeroporto de Lisboa, o PAN defende que Beja deve ser aproveitado, mas garante que há princípios de natureza ambiental que devem estar assegurados. “Não temos nada contra uma solução que alivie Lisboa, mas isso não pode deixar para trás a aposta na estrutura ferroviária”, assegura.

  • Pedro Nuno Santos ataca "jogo" do PAN e diz que Luís Montenegro tem de se "reconciliar com verdade"

    É a vez de Pedro Nuno Santos, que começa por um esclarecimento sobre as palavras de Luís Montenegro dizendo que disse “a maior mentira da campanha eleitoral”. “Líder da AD disse que governo do PS tinha feito um corte nas pensões de mil milhões de euros e não fez nenhum corte de pensões”, atira, frisando: “Percebo que se queira reconciliar com pensionistas, mas primeiro tem de se reconciliar com verdade.”

    Sobre um acordo com o PAN, Pedro Nuno Santos disse estar “focados na vitória”, sem dizer que “não deixa de ser curiosa a ambiguidade do PAN sobre centro-esquerda e centro dirieta” — o que leva a uma interrupção de Inês Sousa Real para dizer que são “sempre progressistas”.

    O que leva o líder do PS a dizer que têm entendimento com CDS e PPM: “Nunca percebi jogo em que PAN está com um pé de um lado e outro do outro.”

  • Sousa Real sobre acordos com o PS: "PAN irá perceber em que condições estarão as forças políticas para fazer avançar as suas causas"

    Inês Sousa Real, porta-voz do PAN, começa por dizer que o partido que lidera “tem feito a diferença na AR, tem levado a causa animal o ano todo e não apenas durante a campanha eleitoral”.

    “O nosso compromisso é para com os portugueses e apesar de termos sido a força política que mais propostas fez avançar”, respondeu sobre eventuais coligações e acordos com o PS.

    O exercício que o PAN fará é o de perceber “em que condições é que estarão essas forças políticas para fazerem avançar as nossas causas”. E acrescenta: “Esse diálogo só será possível depois de 10 de março”.

  • Arranca agora o debate entre Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, e Inês Sousa Real, porta-voz do PAN, na TVI. Acompanhe aqui.

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