A participar na manifestação da CGTP, na Avenida Almirante Reis, Rui Tavares critica a falta de investimento em Portugal, sobretudo num período de excedentes orçamentais. Destaca uma das medidas mais conhecidas do Livre, a implementação da semana de quatro dias.

“É preciso conhecer bem os dados, foi feito no privado e os resultados foram positivos, a produtividade aumentou ou é a mesma”, acrescenta, mencionando que ainda não conseguiu apurar o que o novo Governo quer fazer com o estudo que registou resultados favoráveis à dimunuição da jornada semanal de trabalho.

O porta-voz do partido considera que o 1 de maio é um dia que “começou com uma batalha que ainda é muita atual que é pelo tempo — o tempo para a conciliação com a vida familiar, o tempo que nos sobra no final do dia de trabalho para a pessoa se educar, descansar e para poder trabalhar melhor e com mais produtividade, de uma forma mais saudável”.

Inês Sousa Real entende ser “fundamental que se retome uma negociação em relação à valorização das várias carreiras” A porta-voz do PAN destaca os enfermeiros, professores, bombeiros e polícias que lutam pelo subsídio de risco.

A deputada única assinala ainda duas propostas do PAN, uma da dispensa no dia de aniversário do trabalhador e uma segunda que prevê que os trabalhadores “possam gozar de um feriado que calhe num fim-de-semana no dia útil imediatamente a seguir”.

“A luta faz-se todos os dias e os trabalhadores estão a fazer essa luta todos os dias nos locais em que trabalham, a exigir salários e medidas contra a precariedade”, afirma Paulo Raimundo a participar no desfile da CGTP.

O PCP quer que a riqueza que é criada pelos trabalhadores seja distribuídas numa fatia maior por estes. “É uma necessidade e temos uma proposta de aumento de salário para 1.000 euros ainda este ano”, defende.

O secretário-geral do PCP assinala os “ritmos de trabalhos infernais, que dão cabo da vida às pessoas”, principalmente nos casos de trabalho por turnos. “Apresentámos ainda na semana passada uma proposta no Parlamento para minimizar os impactos do trabalho noturno”, aponta o deputado comunista.

“Demos passos extraordinários com a Revolução de Abril e os trabalhadores reconhecem-no”, considerou Raimundo que aponta os 50 anos de comemoração da existência do salário mínimo em Portugal.

Mariana Mortágua afirma que “o país cresce mais e cresce melhor se for capaz de pagar melhores salários, dar melhores condições de trabalho e mais estabilidade no emprego”. A participar nas manifestações do 1º de Maio, a coordenadora do Bloco de Esquerda assinala também a necessidade de “se trabalhar menos horas, para termos mais tempo para a família e lazer”.

Aponta, ainda, dados divulgados esta quarta-feira que apontam que “em Portugal trabalha-se mais horas do que nos restantes países da Europa, os salários são inferiores à média da Europa e há mais precariedade e menos estabilidade do que em outros países”.

O secretário-geral da UGT, Mário Mourão, afirmou hoje à Lusa, em Vila Real, que os sinais que chegam do governo da AD “não são muito animadores” e recusa a ideia de liberalização dos despedimentos.

Em declarações antes dos comícios que marcam a celebração pela central sindical das comemorações do Dia do Trabalhador em Vila Real, Mário Mourão considerou que as conversações em sede de concertação social devem começar no ponto onde pararam e “apontar ao futuro e não ao passado”.

“Está prevista uma reunião da Concertação Social para 07 [de maio] e os sinais que temos recebido pelas declarações feitas pelos membros do governo não são muito animadores”, disse o líder da União Geral de Trabalhadores.

Marta Temido diz que problemas na Santa Casa suscitam “apreensões” ao Partido Socialista, embora se deva “aguardar pelas audições que estão marcadas para ouvir os envolvidos”.

Ainda assim, a cabeça-de-lista do PS às eleições europeias diz que o caso representa “algo que é muito preocupante” tendo em conta o papel que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem para cumprir.

Ana Jorge tinha um plano de reestruturação para a Santa Casa ou eram apenas “medidas avulsas”?

As declarações de Marta Temido, transmitidas pelas televisões, foram feitas no início do desfile do 1º de Maio na Alameda, em Lisboa.

“O que nos traz aqui enquanto socialistas é a luta pelos direitos dos trabalhadores”, afirmou Marta Temido, acrescentando que “o PS é um partido trabalhista e revê-se na luta pelo trabalho digno e por um melhor trabalho”.

Nós temos uma taxa de desemprego que é relativamente boa mas não basta ter emprego, é preciso ter emprego de qualidade”, diz Marta Temido.

A ex-ministra da Saúde afirmou, também, que na área da saúde “foi feita muita coisa” nos oito anos de governação socialista na área da saúde. “A última foi a questão da dedicação plena para os médicos, um modelo que poderá ser aperfeiçoado mas que contribuiu para a fixação de pessoas ao SNS”, garantiu a candidata socialista às eleições do PS.

“Queremos um futuro de liberdade onde não caibam campos de morte lenta” como o de Chão Bom, nome dado à antiga prisão do Tarrafal, em Cabo Verde. Esta foi uma das mensagens principais transmitidas por Marcelo Rebelo de Sousa num discurso que fez esta quarta-feira.

As declarações foram proferidas pelo Presidente da República na celebração dos 50 anos da libertação dos presos políticos do Tarrafal, em Cabo Verde. Marcelo aproveitou o discurso, perante figuras como os Presidentes de Cabo Verde e da Guiné Bissau, para dizer que a história de Tarrafal representa uma “lição de um passado de tortura e opressão que não mais queremos que se repita“.

Leia mais aqui:

Marcelo em Tarrafal, Cabo Verde: “Queremos um futuro de liberdade onde não caibam campos de morte lenta”

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, considerou hoje que, um mês após entrar em funções, “o Governo acumulou equívocos, danças de cadeiras e más escolhas” e prometeu lutar contra o regresso do Serviço Militar Obrigatório.

Um dia após um comunicado do Governo referindo que não há qualquer intenção do executivo de reintroduzir o Serviço Militar Obrigatório, Mariana Mortágua voltou ao tema numa publicação colocada na sua conta na rede social X.

Um mês em funções e o Governo acumulou equívocos, danças de cadeiras e más escolhas. Se os centros educativos não reintegram os jovens, a solução não é a tropa. De trapalhada em recuo, fica à vista a tentação do regresso ao Serviço Militar Obrigatório. Estamos cá para o impedir.

— mariana mortágua (@MRMortagua) May 1, 2024

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, usou a rede social X (antigo Twitter) para, neste 1º de Maio, homenagear “todos os trabalhadores que produzem, criam e contribuem para um Portugal moderno e ambicioso”.

“As políticas públicas têm de servir para melhor emprego num País mais produtivo e socialmente responsável, com menos impostos e mais rendimentos”, afirma Luís Montenegro, desejando um feliz Dia do Trabalhador aos cidadãos.

Hoje celebramos com todos os trabalhadores: que produzem, criam e contribuem para um Portugal moderno e ambicioso.
As políticas públicas têm de servir para melhor emprego num País mais produtivo e socialmente responsável, com menos impostos e mais rendimentos.
Feliz…

— Luís Montenegro (@LMontenegropm) May 1, 2024

O ex-primeiro-ministro António Costa usou a rede social X para assinalar o 20º aniversário do alargamento da UE a países como a Polónia, a Chéquia e Chipre. Na sua conta pessoal nesta rede social, o ex-primeiro-ministro acrescentou que o alargamento à Ucrânia, Moldova e Geórgia será um “desafio ainda maior”.

1 de Maio 2024. Celebramos 20 anos do alargamento da #UE a Chipre, Chéquia, Estónia, Hungria , Letónia, Lituânia, Malta, Polónia , Eslováquia e Eslovénia, o grande alargamento geopolítico da UE. É tempo de nos prepararmos para um desafio ainda maior: acolher os países dos balcãs…

— António Costa (@antoniolscosta) May 1, 2024

Também nesta manhã de feriado, Dia do Trabalhador, António Costa falou sobre a política interna pedindo que se “monitorize o impacto da Agenda do Trabalho Digno na dinamização da contratação coletiva e na regulação do trabalho nas plataformas”.

1 de Maio, Dia do Trabalhador. Manter o emprego em máximos, promover trabalho digno e salários justos. Um objetivo: continuar a aumentar o valor dos salários no PIB. É necessário: monitorizar o impacto da Agenda do Trabalho Digno na dinamização da contratação coletiva e na…

— António Costa (@antoniolscosta) May 1, 2024