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Cortes de energia impostos em todas as regiões da Ucrânia. Chefe das secretas ucranianas diz que situação em Kharkiv está a "estabilizar" - como aconteceu

Um dos principais rostos do Ministério da administração do Presidente dos EUA, Joe Biden russo, o tenente-coronel Yuriy Kuznetsov, foi detido em Moscovo. Zelensky cancela visita a Portugal e Espanha.

epa10702475 A handout photo made available by the Russian Defence ministry press-service shows Russian Defence Minister General of the Army Sergei Shoigu (C) delivers his speech during a meeting of the Collegium of the Russian Defense Ministry in Moscow, Russia, 20 June 2023. ’Ukraine plans to strike at the Crimea and Russian territory with Himars and Storm Shadow missiles. The use of these missiles outside the special operation zone will mean the full involvement of the United States and Britain in the conflict and will entail immediate strikes on the decision-making centers in Ukraine.’ Russian Defence minister Sergei Shoigu said.  EPA/RUSSIAN DEFENCE MINISTRY PRESS SERVICE / HANDOUT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
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RUSSIAN DEFENCE MINISTRY PRESS SERVICE / HANDOUT/EPA

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • A cobertura do Observador sobre os acontecimentos desta terça-feira fica por aqui. Para seguir os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia desta quarta-feira, acompanhe o novo liveblog.

  • Putin visita China esta quarta-feira na primeira viagem ao estrangeiro desde a sua última tomada de posse

    Vladimir Putin vai visitar a China esta quarta e quinta-feira, naquela que é a sua primeira viagem ao estrangeiro após a tomada de posse.

    “Os dirigentes da Rússia e da China realizarão um amplo debate sobre todas as questões relacionadas com a parceria global e a cooperação estratégica Rússia-China”, lê-se no comunicado no site oficial do Kremlin.

    Anuncia-se que Putin e Xi Jinping “definirão as prioridades para uma maior cooperação prática entre os dois Estados e procederão a uma troca de opiniões aprofundada sobre as questões internacionais e regionais mais prementes”.

    Está previsto que, após as conversações, os presidentes assinem uma declaração conjunta e vários documentos bilaterais.

  • Cortes de energia impostos em todas as regiões da Ucrânia

    A Ucrânia regista hoje cortes de energia, após bombardeamentos russos a centrais que as deixaram incapazes de responder a uma queda das temperaturas, anunciou a companhia pública de eletricidade Ukrenergo.

    “Entre as 21h00 e as 24h00 (menos duas horas em Lisboa), a Ukrenergo foi obrigada a proceder a cortes de emergência controlados em todas as regiões da Ucrânia. A razão é a significativa falta de eletricidade no sistema após os ataques russos e o aumento do consumo devido a uma vaga de frio”, explicou a empresa na rede Telegram.

  • Zelensky cancela visita a Portugal e Espanha por causa da ofensiva russa em Kharkiv. Estaria menos de 24 horas em Lisboa

    Zelensky chegaria ao início da noite desta quarta-feira, dia 15, aterrando em Lisboa e teria uma agenda bastante apertada: ficaria menos de 24 horas em território nacional antes de seguir para Espanha

    Zelensky cancela visita a Portugal e Espanha por causa da ofensiva russa em Kharkiv. Estaria menos de 24 horas em Lisboa

  • Zelensky cancela visita a Portugal

    Volodymyr Zelensky cancelou a visita marcada para esta sexta-feira a Portugal e Espanha, avança a CNN e confirmou o Observador.

    O presidente ucraniano suspendeu a viagem à Península Ibérica devido à grave situação interna na Ucrânia neste momento.

    As autoridades da Ucrânia admitiram, nos últimos dias, que a situação em Kharkiv, nordeste do país, é difícil e ordenaram a evacuação de várias localidades. A Rússia reivindicou hoje a conquista da aldeia de Buhruvatka, noticiou a agência TASS.

    *Com João Porfírio

  • Metade dos ucranianos deslocados na Polónia, República Checa e Alemanha admitem "menor probabilidade" de regressar à Ucrânia

    Metade dos refugiados ucranianos na Alemanha, Polónia e República Checa afirmam, atualmente, ser “menos provável que regressem” à Ucrânia, de acordo com uma sondagem do Instituto Internacional de Sociologia de Kiev divulgada esta terça-feira e citada pelo The Kyiv Independent.

    Mais de 4,2 milhões de refugiados ucranianos estão atualmente registados para proteção temporária em países da União Europeia. A Polónia, vizinha da Ucrânia, lidera o grupo de países com um número mais elevado de refugiados. Recebeu, desde o início da invasão russa, cerca de 1 milhão de refugiados.

    A sondagem revela que 66% dos inquiridos estão “completamente” ou “bastante satisfeitos” com as suas novas vidas nos três países mencionados. Cerca de um quarto dos refugiados ucranianos admitiram que só regressarão quando a invasão em grande escala tiver chegado ao fim.

    Os inquiridos foram questionados sobre os fatores que pesariam na decisão de regressar à terra natal. A segurança e o bom funcionamento das infraestruturas essenciais foram eleitas como as condições mais importantes na ponderação de um regresso à Ucrânia.

  • Rangel diz que nenhum episódio afetará relação com São Tomé e Príncipe

    ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, garantiu hoje que “nenhum episódio, qualquer que ele seja”, poderá afetar as relações entre Portugal e São Tomé e Príncipe.

    “Para nós, São Tomé e Príncipe é um parceiro fundamental e, portanto, [a cooperação] não vai sofrer com nenhum episódio, qualquer que ele seja”, disse Rangel, em Madrid, em resposta a perguntas dos jornalistas sobre declarações que fez recentemente sobre o acordo de cooperação militar entre São Tomé e Moscovo.

    Paulo Rangel considerou que as declarações que fez foram descontextualizadas e considerou que “parte do ruído que se faz não tem razão de ser”.

    O ministro defendeu que manifestou “alguma preocupação” com o acordo entre São Tomé e Príncipe e a Rússia, por ser “um pouco inesperado”, depois de ter dito “sete ou oito vezes” que “evidentemente São Tomé é um Estado soberano”.

  • Blinken defende que Rússia deve "pagar" custos da reconstrução da Ucrânia

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu hoje, numa visita à Ucrânia, que a Rússia deve pagar os custos da reconstrução da Ucrânia.

    “O que Putin destruiu, a Rússia pode — deve — pagar para reconstruir”, afirmou Antony Blinken, num discurso durante a sua visita à Ucrânia, citado pela Agence France-Presse.

    O chefe da diplomacia norte-americana recordou que o Congresso permitiu que fossem “confiscados ativos russos nos Estados Unidos”, algo que está a ser fortemente contestado na Rússia.

    Apesar das reclamações russas, Antony Blinken assegurou que quer utilizar esses ativos.

  • Ataque aéreo russo contra zona residencial em Kharkiv faz 20 feridos

    Um ataque aéreo russo numa zona residencial em Kharkiv fez 20 feridos, incluindo três crianças, noticia o Gabinete Regional do Procurador de Kharkiv.

    “20 pessoas ficaram feridas e tiveram uma reação de stress. Entre eles estão seis homens, onze mulheres e três crianças”, lê-se numa publicação do Telegram.

  • Rangel diz que acordo bilateral com a Ucrânia continua a ser trabalhado

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse nesta terça-feira que Portugal continua a trabalhar no acordo de garantias de segurança com a Ucrânia, mas não revelou quando será assinado ou quando será a visita do Presidente ucraniano a Lisboa.

    “Quanto a uma eventual, possível, falada visita do Presidente [Volodymyr] Zelensky a Portugal, eu não vou dizer rigorosamente nada”, disse Rangel, argumentando com questões de segurança.

    O ministro falava em Madrid, ao lado do homólogo espanhol, José Manuel Albares, com quem hoje se reuniu.

    Sobre o acordo com a Ucrânia, que já foi anunciado pelo governo anterior, em julho de 2023, após uma cimeira da NATO (a organização de Defesa de paíseseuropeus e da América do Norte), Rangel disse que “os serviços diplomáticos” continuam a trabalhar no documento “até haver uma versão final em condições de ser assinada”, sem dar mais detalhes.

  • Ministro da Defesa da Estónia contraria ideia de que país quer enviar tropas para a Ucrânia

    O ministro da Defesa da Estónia, Hanno Pevkur, desmentiu a ideia de que o país báltico queira enviar uniltaralmente tropas para a Ucrânia.

    Citado pelo Ukrainska Pravda, Hanno Pevkur recordou que o tema foi abordado em “várias conversas”, mas nunca se chegou a um consenso.

    “Não há nenhuma incentiva estónia e a Estónia certamente não vai fazer nada sozinha”, assegurou o ministro da Defesa da Estónia.

    Para Tallinn, a prioridade passa por enviar munições para a Ucrânia e também por treinar as forças armadas do país. “É crucial enviar munições e outros equipamentos militares para a Ucrânia.”

    Ainda assim, a Estónia “não descarta” nenhum cenário. Mas estas hipóteses têm de ser discutidas com os aliados.

  • Ucrânia: PCP espera que visita de Zelensky a Portugal contribua para “solução de paz”

    O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, disse hoje esperar que a visita do Presidente da Ucrânia a Portugal, que está a ser preparada, permita ao Estado português contribuir para “a solução da paz”.

    “Estamos perante a visita de um presidente de um país que está em guerra, portanto, o Estado português, cumprindo aquilo que tem cumprir (…) devia aproveitar essa visita para contribuir para a solução da paz, que é isso que o povo ucraniano precisa”, afirmou Paulo Raimundo, à margem de uma visita ao museu de Serralves, no Porto.

    Dizendo aguardar “por mais pormenores” sobre a visita do Presidente da Ucrânia a Portugal, o secretário-geral do PCP defendeu que essa é “a grande mensagem” a passar pelas entidades nacionais.

  • Novo ministro da Defesa russo quer vitória na Ucrânia com perdas mínimas

    O novo ministro da Defesa da Rússia, Andrei Belousov, um economista sem experiência militar, afirmou nesta terça-feira que pretende modernizar as forças armadas e alcançar a vitória na Ucrânia com perdas humanas mínimas.

    “O objetivo principal da operação militar especial [na Ucrânia] é, evidentemente, alcançar a vitória (…) e fazê-lo com o mínimo de perdas humanas”, disse Belousov no parlamento em Moscovo, citado pela agência francesa AFP.

    Belousov, que substituiu Serguei Shoigu no Ministério da Defesa, não especificou que nível de perdas seria aceitável para Moscovo, que não revela o número de mortos e feridos russos na guerra contra a Ucrânia.

  • Zelensky fala com Macron, que promete enviar armamento para a Ucrânia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falou hoje ao telefone com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron.

    Num comunicado emitido pelo Palácio do Eliseu, a presidência francesa reiterou a “determinação em providenciar todo o apoio necessário” para “derrotar a guerra de agressão da Rússia”.

    Emmanuel Macron prometeu ainda que vai enviar “material de guerra nos próximos dias e semanas para apoiar o esforço de guerra ucraniano”.

    Por sua vez, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu a Emmanuel Macron o apoio militar, “particularmente defesa aérea adicional, artilharia, armamento de longo alcance e munições “. “Agradeci ao Presidente Macron a assistência de defesa e convidei-o a visitar o nosso país.”

    Para além disso, Emmanuel Macron confirmou a Volodymyr Zelensky a presença na Cimeira da Paz, que terá lugar na Suíça daqui a um mês.

  • União Europeia aprova plano para pagamentos regulares à Ucrânia até 2027 num total de 50.000 milhões de euros

    Os ministros das Finanças da União Europeia aprovaram hoje um plano com 69 reformas e 10 investimentos na Ucrânia até 2027, no âmbito do Mecanismo de Apoio de 50 mil milhões de euros, prevendo “pagamentos regulares” ao país.

    “O Conselho adotou hoje uma decisão de execução que avalia positivamente o Plano para a Ucrânia, que define as intenções do Governo da Ucrânia no que se refere à recuperação, reconstrução e modernização do país, bem como as reformas que tenciona empreender no âmbito do seu processo de adesão à UE nos próximos quatro anos”, indica, em comunicado, a instituição os países comunitários.

    A ‘luz verde’ foi dada na reunião dos ministros das Finanças da UE, hoje em Bruxelas e na qual Portugal esteve representado pelo governante da tutela, Joaquim Miranda Sarmento, estando em causa o plano previamente aceite pela Comissão Europeia com 69 reformas e 10 investimentos na Ucrânia até 2027, que obrigam ao cumprimento de 146 indicadores para apoio financeiro da UE.

  • Felipe VI recebe Zelensky na sexta-feira

    A Casa Real espanhola anunciou hoje que receberá o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na próxima sexta-feira no Palácio da Zarzuela. O encontro está marcado para às 12h30 (menos uma hora em Lisboa) e haverá depois um almoço, que contará com a presença da Rainha Letizia, noticia o El País.

  • Rússia coloca em serviço míssil balístico intercontinental com capacidade nuclear

    A Rússia colocou em serviço, no dia 7 de maio, o míssil balístico intercontinental com capacidade nuclear Bulava, que pode ser lançado por meio de submarinos.

    Segundo noticia hoje a Reuters, Vladimir Putin deu ordem para que o míssil tenha sido colocado em serviço a 7 de maio, dia em que começou o novo mandato de seis anos à frente dos desígnios da Rússia.

    Os mísseis Bulava estão a ser desenvolvidos desde os anos 90 e serão usados em submarinos da classe Borei.

  • Nuno Melo confirma que visita de Zelensky a Portugal está a ser preparada

    O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, confirmou hoje em Lisboa que a visita do Presidente da Ucrânia a Portugal “está a ser preparada”, sem adiantar mais pormenores sobre a data ou programa da deslocação.

    “A visita está a ser preparada com a reserva que é suposto ter e já se verá, a muito curto trecho, como tudo acontecerá”, disse o ministro da Defesa aos jornalistas.

    Nuno Melo falava à margem da visita que realizou hoje à sede da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, em Lisboa, onde inaugurou a exposição: “Guerra Colonial – Uma História por Contar”.

  • Novo ministro da Defesa russo quebra silêncio e garante que não haverá nova mobilização na Rússia

    O novo ministro da Defesa da Rússia, Andrei Belousov, quebrou hoje o silêncio e falou pela primeira vez publicamente no exercício da funções.

    Andrei Belousov começou por garantir que não vai recorrer a uma nova mobilização de tropas, mas alertou que o inimigo tem aprendido rápido e que têm aumentado as dificuldades para a Rússia.

    É “imperativo”, de acordo com Andrei Belousov, que os soldados russos tenham os equipamentos mais modernos, incluindo drones, munições e equipamentos de comunicação para os combates na Ucrânia.

    Sobre a “operação militar especial”, o novo ministro, citado pela RIA, reconheceu que os assuntos mais importantes do desempenho do seu cargo estão relacionados com a gestão do conflito. “Tudo o que é eficaz neste país deve estar unido para alcançar a vitória.”

    Agradecendo a Vladimir Putin por ter confiando nele para desempenhar as funções de ministro da Defesa, Andrei Belousov assegurou que enveredará “todos os esforços” para resolver os problemas da tutela.

    Para além disso, Andrei Belousov agradeceu ainda ao antecessor, Sergei Shoigu, que criou umas “forças armadas modernas”.

  • Blinken promete a Zelensky que os EUA "vão ficar ao lado" da Ucrânia

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, prometeu hoje ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que Washington vai ficar “ao lado” de Kiev.

    “Estivemos do lado da Ucrânia desde o dia um”, recordou Antony Blinken na sua conta pessoal do X (antigo Twitter).

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