• Donald Trump afirma que fará acordo com o Irão se for eleito novamente
• Forças armadas de Israel destroem plataforma de lançamento de “rockets” no Líbano
• Destroços de “rockets” intercetados ferem homem na Galileia
• Cinco soldados sírios mortos em alegado ataque aéreo israelita na fronteira com o Líbano
• Portugueses serão retirados do Líbano
• Israel é alvo de disparos de “rockets” vindos do Líbano.
• Membro do Hezbollah morto por Israel no Líbano tinha participação nos disparos de “rockets” no Iémen
• Secretário de Estado dos EUA adverte Israel sobre dificuldades de regresso dos israelitas ao norte do país devido ao conflito com o Hezbollah.

A plataforma de lançamento de “rockets” que foi usada para disparar mais de uma dezena de projéteis a partir do Líbano terá sido destruída pelas forças armadas de Israel.

Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem que os seus caças de combate atingiram, há poucas horas, o lança- rockets que atacou a zona de Haifa, ao início desta manhã.

מטוסי קרב של חיל האוויר תקפו לפני זמן קצר את המשגר ממנו שוגרו הבוקר רקטות למרחב חיפה והקריות.

בעשרות תקיפות נוספות, מטוסי קרב וכלי טיס של חיל האוויר, תקפו בהכוונת פיקוד הצפון תשתיות צבאיות, מבנים צבאיים וחוליות מחבלים של ארגון הטרור חיזבאללה במרחבים רבים בדרום לבנון >> pic.twitter.com/RYhi5FufXm

— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) September 27, 2024

O ex-Presidente norte-americano Donald Trump, que se candidata a um novo mandato, afirma que, se for eleito, irá fazer um acordo com o Irão. “Temos de o fazer“, afirmou o candidato às eleições de novembro, indicando que é a única forma de acabar com as tensões geopolíticas e militares no Médio Oriente.

“Eu faria isso”, afirmou Trump na quinta-feira, citado pela imprensa norte-americana incluindo o jornal Politico. Sem especificar que tipo de acordo é que estaria disponível para celebrar com o Irão, Trump foi claro: “Temos que fazer um acordo, porque as consequências são impossíveis. Temos que fazer um acordo”.

Os destroços de “rockets” intercetados feriram um homem na Galileia, no norte de Israel, de acordo com a informação prestada pelos serviços de emergência locais.

Os ferimentos, que não serão muito graves, resultaram da queda de destroços de “rockets” que foram disparados esta manhã a partir do Líbano, em direção ao norte de Israel, e foram intercetados pelo sistema de defesa anti-aérea.

Esses disparos já foram reivindicados pelo Hezbollah.

Cinco soldados sírios foram mortos num alegado ataque aéreo israelita na fronteira com o Líbano, indicou uma fonte militar à agência SANA.

“O inimigo israelita avançou com um ataque aéreo… que atingiu uma das nossas posições militares perto de Kfar Yabus”, que fica na fronteira entre a Síria e o Líbano.

Além dos cinco soldados que morreram, houve mais um que ficou ferido, de acordo com a informação da agência, citada pelo The Times of Israel.

As forças armadas israelitas não fizeram qualquer comentário sobre este alegado ataque aéreo naquela região.

Cerca de 20 portugueses vão ser retirados do Líbano, confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros nesta sexta-feira.

A notícia tinha sido avançada, nesta manhã, pela CNN Portugal e foi confirmada junto de fonte oficial do Governo.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros não esclareceu exatamente quando é que será realizada a retirada, por razões de segurança. Mas trata-se da execução do plano anunciado esta semana pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, em Nova Iorque.

Montenegro disse na quarta-feira que o Governo português tem mecanismos prontos para retirar os portugueses que queiram sair do Líbano.

As forças armadas de Israel dizem que foram disparados cerca de 10 “rockets” a partir do Líbano, contra o norte do país.

Alguns desses “rockets” foram intercetados e outros caíram em zonas descampadas.

Estes disparos tinham feito soar os alarmes na cidade de Haifa, entre outras regiões próximas.

Mohammed Surur, um dos membros da hierarquia do Hezbollah que foram mortos por Israel na quinta-feira (em Beirute), também teve participação nos disparos de “rockets” a partir do Iémen.

De acordo com a televisão Al-Arabiya, citada pelo jornal israelita Haaretz, este responsável, que era chefe do sistema de defesa aérea do Hezbollah, voou do Iémen para o Líbano há apenas três dias. De acordo com a notícia, Surur também supervisionava o lançamento de mísseis e drones pelas forças Houthi.

Além de Mohammed Surur, também foram eliminados naquele ataque mais dois altos responsáveis do Hezbollah, revelou nesta sexta-feira o exército israelita. O adjunto de Surur, Abbas Ibrahim Sharaf Ad-Din, terá morrido, tal como Hussein Hany, que estava ligado aos disparos de rockets contra Israel.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, avisa Israel de que a atual escalada do conflito com o Hezbollah vai tornar ainda mais difícil o regresso dos israelitas às suas casas no norte do país.

Essa convicção foi manifestada por Blinken durante uma reunião com um ministro do governo israelita, Ron Dermer. Se o governo liderado por Benjamin Netanyahu definiu como objetivo garantir condições para que os israelitas que vivem no norte do país (mas saíram, devido aos bombardeamentos) possam regressar, Blinken acredita que esse objetivo só irá ficar mais distante.