Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra no Médio Oriente artigo em direto.

    Pelo menos cinco mortos em ataque israelita a campo de refugiados de Nuseirat, em Gaza

  • Irão vai aumentar capacidade de enriquecimento de urânio

    O Irão informou a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) de que pretende instalar mais centrifugadoras de enriquecimento de urânio nas centrais subterrêneas de Natanz e de Fordow, segundo um relatório da AIEA consultado pela agência Reuters.

    O Irão já tem mais de dez mil centrifugadoras a funcionar nestas duas centrais. Tem também uma central nuclear em Natanz. O relatório não menciona, no entanto, que o nível de enriquecimento de se aproxime dos 60%, a um pequeno passo do necessário para a produção de armas nucleares.

    Para esta sexta-feira está marcada uma reunião entre o Irão e várias países Ocidentais (entre os quais o Reino Unido, a França e a Alemanha) com o objetivo de retomar o diálogo sobre a questão nuclear — diálogo que foi interrompido durante a presidência de Donald Trump.

  • Líder dos houthis pede aumento da escalada no conflito com Israel

    Alinhados com o Irão, o líder dos houthis pede ao Iémen e ao Iraque que aumentem a escalada contra Israel, depois do cessar-fogo com o Hezbollah ter entrado em vigor esta quarta-feira.

    “É importante aproveitar os resultados obtidos pela frente libanesa e avançar para uma nova escalada, especialmente nas frentes do Iraque e do Iémen”, cita o canal de televisão al-Masirah.

    Abdel-Malek al-Houthi acrescenta que as forças militares do Iraque têm “capacidades que ajudariam o confronto com Israel ser mais eficaz”.

  • Netanyahu: "Estou disponível para um cessar-fogo em Gaza em qualquer altura"

    Benjamin Netanyahu demonstrou-se “disponível para um cessar-fogo em Gaza em qualquer altura”, mas só quando acreditar que podem “conseguir a libertação dos reféns”.

    Em entrevista para o Canal 14, o primeiro-ministro de Israel garante estar a “fazer muitas muitas coisas” para tentar alcançar um acordo com o Hamas, mas que o grupo palestiniano insiste no término absoluto da guerra.

    No entanto, com a morte de Sinwar e o cessar-fogo no Líbano, Netanyahu admite que as condições para atingir um acordo para a troca de reféns aumentaram significativamente.

    O governante faz também a distinção entre o Hamas e o Hezbollah, indicando que Israel quer destruir a entidade governativa de Gaza, mas quer meramente prevenir o rearmamento do grupo xiita a norte.

  • Estado da Palestina não será reconhecido na ONU durante período de transição nos EUA, garante ministro israelita

    O ministro das Finanças de Israel, Bezlalel Smotrich, garantiu que não seria passada nenhuma resolução das Nações Unidas para reconhecer o Estado da Palestina durante o período de transição administrativa dos Estados Unidos da América.

    Na rede social X, o ministro escreve que Israel vai continuar “a prevenir o estabelecimento de um estado terrorista que coloque em perigo a nossa existência e o futuro das nossas crianças”.

  • Sociedade israelita foi "colonizada" por extremistas violentos, acusa Borrell

    O alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, considera que a sociedade israelita foi “colonizada” a partir de dentro por extremistas violentos.

    “A colonização da mente do povo é a coisa mais perigosa que a sociedade israelita está a enfrentar, porque está a minar os fundamentos de sua democracia”, disse Borrell, que termina no sábado o seu mandato como o mais alto diplomata da União Europeia.

    As declarações de Borrell, citado pelo Haaretz, foram feitas à margem de uma conferência a defender a solução de dois estados. O político espanhol defendeu que Israel é um “país diferente” após o que aconteceu em Gaza e na Cisjordânia.

  • Netanyahu ameaça com "guerra intensa" contra o Hezbollah caso cessar-fogo seja violado. Acordo pode "ser de curta duração"

    Na sua primeira entrevista desde que se iniciou o cessar-fogo no sul do Líbano, o primeiro-ministro israelita garantiu ter dado instruções aos militares para se prepararem para uma “guerra intensa” contra o Hezbollah, caso o grupo xiita viole o cessar-fogo (algo que as IDF já admitiram ter acontecido).

    “Dei instruções às IDF no sentido de, se houver uma violação massiva do acordo, não apenas operarmos cirurgicamente como estamos a fazer agora, mas sim com força, sempre. Se houver uma violação massiva do acordo, instruí as IDF para que se preparem para uma guerra intensa”, disse Netanyahu, citado pelo Times of Israel, ao Canal 14 da televisão israelita, ligado à direita radical do país.

    O primeiro-ministro israelita admitiu que o “acordo pode ser de curta duração”, garantindo que, no primeiro dia de implementação, Israel cumpriu o acordo. Recorde-se que hoje tanto o exército libanês como o Hezollah já vieram acusar Israel de ter violado o cessar-fogo, uma acusação devolvida por Telavive.

    Na entrevista, e questionado por que razão Israel não está a criar uma zona tampão no sul do Líbano, Netanyahu disse que a “ameaça de uma invasão terrestre foi eliminada”.

  • Israel volta a lançar ataque aéreo contra o sul do Líbano em pleno cessar-fogo

    As Forças de Defesa de Israel afirmam ter lançado um ataque aéreo ao sul do Líbano esta quinta-feira. De acordo com as IDF, citadas pelo Times of Israel, o objetivo era atingir dois membros do Hezbollah que entraram num local de lançamento de rockets identificado pelas IDF.

    Os dois operacionais do Hezbollah foram alvo de um ataque com recurso a um drone “para frustrar a ameaça”. As IDF garantem que o local tinha sido usado para disparar dezenas de rockets contra Israel no mês passado.

    As IDF já tinham admitido terem feito vários disparos de advertência ao longo do dia, em várias áreas do sul do Líbano, para dispersar membros do Hezbollah que tentam chegar a zonas perto da fronteira.

    Já antes, os aviões de combate israelitas atingiram uma instalação de rockets de médio alcance do Hezbollah, depois que as IDF terem identificado atividade nesse local.

  • Comandante das IDF promete cumprir cessar-fogo "com fogo"

    O comandante das IDF, Herzi Halevi, afirma que as forças militares vão fazer cumprir o cessar-fogo acordado com o Hezbollah, “com fogo”, para assegurar o regresso da população israelita ao norte do pais.

    O tenente-general atribui o momento em que foi estabelecido o acordo ao “esforço intenso” de Israel e a “morte de todos os comandantes” do Hezbollah. Ainda nestas mesmas declarações, citadas pelo The Times of Israel, menciona saber que o grupo xiita apoiado pelo Irão só aceitou os termos por estar num “lugar de fraqueza”.

    “E com as forças de Israel, vamos também fazer cumprir o acordo. Vamos fazer cumprir com fogo, com muita, muita força”, adianta.

  • Exército libanês acusa Israel de ter violado cessar-fogo "várias vezes"

    O exército libanês acusou esta tarde Israel de ter violado, por “várias vezes”, o cessar-fogo desde que o mesmo entrou em vigor, esta quarta-feira, noticia o Times of Israel.

    “O inimigo israelita violou o acordo por diversas vezes”, garante o exército do Líbano, que descreve ataques israelitas (inclusivamente por via aérea) com armas de diversos tipos.

    As Forças de Defesa de Israel rebatem as acusações, sublinhando que os militares israelitas abriram fogo na zona de Markaba (no sul do Líbano), depois de alguns suspeitos terem regressado àquela zona em veículos.

  • EUA e Reino Unido lançam ataques aéreos no Iémen

    As forças militares norte-americanas e britânicas lançaram pelo menos dois ataques aéreos contra o Iémen, avança a Al Jazeera, citando a imprensa próxima do movimento houthi.

    Os ataques atingiram a cidade de Bajil, cerca de 50 quilómetros a leste da cidade costeira de Al Hudaydah, no mar Vermelho.

    Até este momento, o movimento houthi ainda não se pronunciou sobre os ataques, desconhecendo-se se existem vítimas ou danos materiais. Há meses que os aliados ocidentais de Israel estão a bombardear esta zona do Iémen — com o objetivo de impedir que os houthis (um dos aliados regionais do Irão) ataquem território israelita.

  • Netanyahu vai esperar pela tomada de posse de Trump para ajustar posição negocial com o Hamas, diz o NYT

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai esperar pela tomada de posse de Donald Trump para ajustar a posição de Israel nas negociações com o Hamas, avança o New York Times, que cita oficiais norte-americanos.

    Embora o presidente-eleito dos EUA tenha já instado Israel a terminar a guerra em Gaza, as fontes ouvidas pelo NYT consideram improvável que Trump pressione Netanyahu de forma significativa a colocar fim ao conflito, ameaçando travar o envio de equipamento militar (um aviso que foi feito pela atual administração Biden).

  • Num ano e dois meses morreram quase 4.000 membros do Hezbollah, diz Israel

    Nos últimos 14 meses as Forças Armadas mataram cerca de 3.500 agentes do Hezbollah em combate, afirmam as IDF citadas pelo Times of Israel.

    A maior parte dos membros do Hezbollah foram mortos entre na região sul do Líbano, onde Israel iniciou uma operação especial em setembro.

    De acordo com Israel, cerca de 7.000 membros do Hezbollah estão feridos e sem condições de combater.

  • Exército israelita atacou base do Hezbollah no sul do Líbano

    O exército israelita anunciou hoje ter efetuado um ataque aéreo contra uma instalação do grupo xiita libanês Hezbollah no sul do Líbano, um dia após a entrada em vigor do cessar-fogo.

    Em comunicado, o exército israelita afirmou ter “identificado atividades terroristas” numa “instalação utilizada pelo Hezbollah para armazenar ‘rockets’ de médio alcance no sul do Líbano” e ter “frustrado a ameaça” com um avião militar.

  • Ataque israelita a Gaza mata pelo menos 21 pessoas

    Os ataques de Israel à Faixa de Gaza mataram 21 palestiniano só esta quinta-feira, segundo relatos de médicos citados pela agência Reuters.

    Só em Nuseirat, um dos oito maiores campos de refugiados de Gaza, foram realizados vários ataques aéreos. Pelo menos 11 pessoas morreram nesses ataques.

  • Israel continua a atacar sul do Líbano para "impedir violações de cessar-fogo"

    “As IDF permanecem no sul do Líbano e atuam para fazer impedir violações do acordo de cessar-fogo”, anunciaram as Forças Armadas de Israel no seu canal de Telegram.

    De acordo com Israel, “foi identificada atividade terrorista numa instalação utilizada pelo Hezbollah para armazenar foguetes de médio alcance no sul do Líbano”, o que terá violado o acordo de cessar-fogo alcançado há dois dias.

    Israel diz que a Força Aérea do país “frustrou a ameaça”.

  • Brigadeiro-general iraniano morto na Síria, onde está em curso uma ofensiva jihadista

    O brigadeiro-general iraniano Kioumars Pourhashemi morreu hoje na província de Aleppo, na Síria.

    Segundo a Reuters, que cita a agência de notícias SNN, o brigadeiro-general foi morto por “terroristas” ligados a Israel.

    Em Aleppo, está neste momento em marcha uma ofensiva jihadista encabeçada pelo grupo salafista Jabhat al-Nusra, que se opõe ao regime do Presidente Bashar al-Assad.

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros anuncia que Israel vai recorrer dos mandados de detenção do TPI

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, disse hoje que o Tribunal Penal Internacional (TPI) não tinha qualquer “justificação” para emitir mandados de detenção em nome do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

    Assim sendo, citado pela Reuters, Gideon Saar assinalou que Israel recorreu da decisão do TPI de emitir mandados de detenção.

  • Deputado do Hezbollah diz que Israel está a atacar libaneses que regressam ao sul do país

    Segundo a Reuters, o deputado do Hezbollah no parlamento, Hassan Fadlallah, acusou Israel de atacar libaneses que estão de regresso ao sul do Líbano.

  • França não deteria Netanyahu? Borrell avisa que países europeus devem cumprir ordens do TPI

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, deixou um aviso a França. Ontem, as autoridades francesa abriram a possibilidade de não deter o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que foi alvo de um mandado de detenção pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

    Em reação, Josep Borrell avisa que os países europeus “não podem minar o Tribunal Penal Internacional”. “É a única forma de ter justiça global”, defendeu o alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

    Josep Borrell, citado pelo Times of Israel, recordou que o TPI não é um orgão “político”. “É um órgão legal formado por pessoas respeitadas que são as melhores na profissão de juízes”, continuou.

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