Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua este sábado a acompanhar os desenvolvimentos do conflito no Médio Oriente através deste novo liveblog.

    Hamas esteve no Egito este domingo para discutir tentativa de novo acordo de cessar fogo

  • Palestina convoca reunião de emergência da Liga Árabe

    Devido ao “massacre israelita horrível” em Beit Lahia, no norte de Gaza, a presidência da Palestina convocou uma reaunião de emergência da Liga Árabe, avança a agência de notícias palestiniana Wafa.

    “A Presidência apelou à Liga Árabe para que realizasse uma reunião de emergência a nível de ministros dos Negócios Estrangeiros, tendo em conta a agressão genocida israelita em curso, a deslocação forçada e a fome do povo palestiniano na Faixa de Gaza, em especial os dois massacres distintos em Beit Lahia, que causaram cerca de 100 mortos”, escreve a agência.

  • Israel considera "delirante" o discurso do líder do Hezbollah

    O porta-voz do exército israelita em língua árabe, Avichay Adraee, considerou “delirante” o discurso televisivo proferido hoje pelo líder do Hezbollah, Naim Qassem, ao surgir pela primeira vez em público após o acordo de tréguas com Israel.

    “E de onde pode surgir uma única conquista que reflita os seus delírios, especialmente quando os fantasmas dos seus antepassados estão diante dele, anunciando a bandeira da derrota, o revés histórico sofrido?”, disse o porta-voz israelita na rede social X.

    Ao mencionar a palavra “antepassados”, Avichay Adraee referia-se à eliminação, por Israel, do antecessor de Qassem e líder histórico do Hezbollah durante 30 anos, Hassan Nasrallah, que morreu num bombardeamento em Beirute a 27 de setembro, mas também à morte nesta guerra de quase toda a cadeia de comando do grupo xiita libanês pró-iraniano, incluindo mais de uma dúzia de altos funcionários.

    Em outra mensagem, também publicada na rede social X, Avichay Adraee rejeitou o facto de Qassem ter repetido hoje que não queria a guerra, acrescentando que tais “slogans fracos e pretensas vitórias” escondem apenas um resultado, “a derrota” do movimento.

  • Procurador-geral do TPI: recurso dos mandados de captura deve ser indeferido

    O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional, que emitiu os mandados de captura pelo primeiro-ministro e ex-ministro da Defesa de Israel, afirma que o recurso apresentado por Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant deve ser indeferido e o processo de recurso interrompido.

    A informação é avançada pelo jornal israelita Haaretz.

  • Senador dos EUA diz que Trump quer cessar-fogo em Gaza antes de tomar posse

    “Trump está mais determinado do que nunca para libertar os reféns e apoia um cessar-fogo que os inclua num acordo”, afirmou o senador republicano Lindsey Graham, em declarações à Axios, alertando para a urgência deste pedido do Presidente eleito — “Quer que aconteça agora”.

    Depois de uma visita a Israel, onde esteve reunido com Netanyahu, Graham garante que Donald Trump está “focado no problema dos reféns” e quer que “as mortes e os combates acabem”.

    Em discussões com o príncipe real da Arábia Saudita, o senador norte-americana revelou contar com os países árabes para orquestrar uma “reforma na sociedade palestiniana”, o que acredita ser a “melhor apólice de seguro contra o Hamas”, e “não é uma reocupação israelita de Gaza”.

  • Ataques israelitas no norte da Faixa de Gaza causam 75 mortos

    Ataques israelitas em Beit Lahia, no extremo norte da Faixa de Gaza, causaram esta sexta-feira a morte a 75 pessoas, informou o departamento de Proteção Civil do enclave palestiniano.

    Estes números são relativos apenas a “dois massacres”, divulgou o diário palestiniano Filastín, ligado ao Hamas.

    Não obstante, a Proteção Civil da Faixa de Gaza alertou que apenas tem acesso a parte da informação sobre o que está a acontecer na zona norte, devido ao “assédio” que os militares israelitas estão a desenvolver no norte da Faixa de Gaza.

  • PS pede ao Governo que reconheça Palestina de imediato

    O PS entregou esta sexta-feira no parlamento um projeto que pede ao Governo português que reconheça de imediato o Estado da Palestina para dar “um sinal claro” à comunidade internacional da urgência da solução de dois estados.

    O projeto de resolução do PS (sem força de lei), a que a agência Lusa teve acesso, é entregue no parlamento precisamente no Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano, que esta sexta-feira se assinala, sendo o primeiro subscritor o deputado e líder do PS, Pedro Nuno Santos.

    No texto da recomendação ao Governo liderado por Luís Montenegro para que “reconheça, de forma imediata, o Estado da Palestina”, o PS apontou que “ao longo da tragédia humanitária que ocorre desde 7 de outubro de 2023”, tornaram-se evidentes as “insanáveis divergências entre Estados Membros da União Europeia”, inviabilizando assim “uma posição comum”.

    “Este é, pois, o momento para que a República Portuguesa envie um sinal claro e inequívoco à comunidade internacional sobre a urgência da concretização plena da solução de dois Estados, reconhecendo a soberania e independência do Estado da Palestina, deixando de protelar a decisão quando já se verificou a impossibilidade de uma posição conjunta e consensual da União Europeia sobre esta matéria”, defenderam os socialistas.

  • Países Baixos bloqueiam exportação de componentes de caças para Israel

    O procurador-geral dos Países Baixos solicitou a aprovação de uma decisão do Tribunal de Recurso que impede a exportação de componentes de caças F-35 para Israel, cita a Al Jazeera.

    A decisão do tribunal neerlandês foi tomada com base em preocupações de que as forças israelitas estivessem a utilizar os componentes fornecidos para “violar o direito internacional”.

  • Delegação do Hamas viaja até ao Cairo para discussões sobre troca de reféns

    Basem Naim, o porta-voz do Hamas, confirmou que uma delegação do grupo palestiniano vai chegar à capital do Egito amanhã, para retomar as discussões sobre uma troca de reféns com Israel, avança a Reuters, depois do novo esforço avançado pelos Estados Unidos da América para atingir um cessar-fogo na região.

  • Borrell reconhece "divisões profundas" sobre o conflito em Gaza na UE

    Numa reflexão dos seus cinco anos enquanto Alto Representante dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, Josep Borrell reconheceu as posições divergentes da UE para as guerras na Ucrânia e em Gaza.

    “Não fomos capazes de falar em uníssono ou de agir com eficácia suficiente para ajudar a obter um cessar-fogo, garantir a libertação dos reféns e assegurar o respeito pelo direito internacional e pelas decisões do Conselho de Segurança, da Assembleia Geral das Nações Unidas e do Tribunal Internacional de Justiça na região”, afirmou Borrell, citado pela Al Jazeera.

    O chefe da diplomacia europeia revela que foram as “divisões profundas” dentro da UE que preveniram a sua influência no decorrer do conflito.

  • Netanyahu e Katz querem que chefe das IDF se demita antes de completados os 60 dias de cessar-fogo no Líbano

    Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, querem que o chefe do Estado-Maior das IDF, Herzi Halevi, se demita até ao final do período de implementação do cessar-fogo no Líbano, avançou esta sexta-feira a estação pública Kan, citada pelo The Times of Israel. Isto tendo em conta a responsabilidade de Halevi na prevenção do massacre de 7 de outubro.

    No início do dia, o chefe das IDF já tinha admitido que poderá demitir-se após estarem concluídas a investigação do 7 de outubro.

    “No final das investigações, tomaremos também decisões pessoais e os comandantes exercerão a sua responsabilidade, a partir de mim. Não tenho qualquer intenção de deixar de tomar decisões pessoais quando o quadro se tornar mais claro para nós”, escreveu Herzi Halevi numa missiva dirigida às tropas.

  • Líder do Hezbollah homenageia "mártires" e afirma que apoio à Palestina "não vai acabar"

    O líder do Hezbollah aproveitou ainda a sua primeira declaração pública desde o acordo para um cessar-fogo com Israel para homenagear aqueles que considerou os “mártires” do conflito.

    Naim Qassem lembrou o ex-secretário-geral do grupo, Hassan Nasrallah, e aquele que era apontado como seu sucessor, Hashem Safieddine, ambos mortos em ataques israelitas, de acordo com a Al-Jazeera. Prestou tributo ainda a todos os outros libaneses mortos pelas IDF, nomeadamente as equipas de Defesa e de assistência médica que “trabalharam no campo de batalha”.

    Afirmou também que o apoio do Hezbollah à Palestina “não vai acabar” e que a libertação deste povo é “um objetivo que pode ser atingido de várias formas”.

  • Líder do Hezbollah fala em "vitória divina" no conflito contra Israel

    Na sua primeira aparição pública desde que o cessar-fogo entrou em vigor, o secretário-geral do Hezbollah declarou que o grupo teve uma “vitória divina” no conflito com Israel.

    Na sua declaração transmitida na televisão e citada pela Al-Jazeera, Naim Qassem disse que a “vitória” agora alcançada é maior do que aquela de 2006, quando Israel e Hezbollah estiveram em guerra durante 34 dias.

    Qassem qualificou as perdas de Israel como “massivas” e afirmou que o conflito promoveu o deslocamento de milhares de residentes em aldeias do norte de Israel.

    Ao mesmo tempo, reconheceu as baixas e deslocamentos causados pelas tropas israelitas aos libaneses, mas afirmou que as IDF não tiveram sucesso entre a população “inabalável” do Líbano e que acabaram por “chocar o mundo e criar medo no exército israelita”.

    Afirmou também que o Hezbollah “aprovou” o acordo de cessar-fogo, que oficialmente foi assinado entre Israel e o Estado libanês, e garantiu que o movimento xiita está coordenado com o exército do Líbano para garantir a sua implementação. Concluiu com o aviso de que o Hezbollah está preparado “para a guerra” em caso de novos ataques israelitas.

  • Médio Oriente. "Podemos estar mais otimistas sobre possível acordo de paz"

    O Major-General Isidro Morais Pereira diz que o Hamas tem vindo a ser destruído aos poucos e poucos. Acrescenta que só haverá paz na Ucrânia se se usar um misto de diplomacia e força nas negociações.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Médio Oriente. “Podemos estar mais otimistas sobre possível acordo de paz”

  • ONU afirma que não há padarias a funcionar em Gaza

    O Programa Alimentar Mundial da ONU afirma que todas as padarias da cidade de Gaza fecharam, devido à falta de abastecimentos de farinha, de acordo com uma publicação no X.

    https://twitter.com/WFP_MENA/status/1862406150907363516

    “O pão é a tábua de salvação para muitas famílias — frequentemente é a única comida a que têm acesso. Agora, mesmo isso está a tornar-se inacessível”, disse a agência, numa apelo à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

  • Quatro soldados israelitas feridos em ataque do Hamas a autocarro na Cisjordânia

    As IDF afirmam que quatro soldados israelitas também ficaram feridos no ataque do Hamas a um autocarro que transportava civis, perto da cidade de Ariel, na Cisjordânia.

    Segundo as forças israelitas, os ferimentos dos soldados foram ligeiros, noticia o Times of Israel. Para além destes, oito civis sofreram ferimentos com o ataque que entretanto foi reivindicado por uma milícia armada do Hamas.

    O palestiniano de 46 anos que disparou contra o autocarro foi morto no local pelos soldados das IDF que patrulhavam a área.

  • IDF atingiu lançador de rockets no sul do Líbano, afirmando responder a violação do cessar-fogo do Hezbollah

    As IDF levaram hoje a cabo, no sul do Líbano, um ataque aéreo contra um lançador de rockets de médio alcance do Hezbollah, informam numa publicação no X.

    Após terem identificado atividade suspeita do lançador de rockets, as Forças de Defesa de Israel iniciaram um ataque com drones para atingir o alvo.

    “As IDF estão mobilizadas no sul do Líbano e a trabalhar para neutralizar ameaças a Israel, que são violações do acordo de cessar-fogo”, afirmaram os militares.

  • Pelo menos 40 pessoas morreram no último dia em Gaza

    Nas últimas 24 horas, pelo menos 40 palestinianos foram mortos nos ataques contra a Faixa de Gaza, avançou o Times of Israel que cita médicos locais. O maior número de mortos foi registado no campo de refugiados de Nuseirat, onde foram recuperados os corpos de 19 pessoas.

    Um ataque aéreo israelita matou também pelo menos 10 palestinianos numa casa em Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza. Foram também registadas mortes nas zonas norte e sul da Faixa de Gaza.

  • IDF diz que a reconstrução de comunidades do norte de Israel pode começar

    O líder do comando norte das IDF disse que a reconstrução das vilas do norte de Israel afetadas pelo fogo cruzado com o Hezbollah pode começar, avança o Times of Israel.

    “Nós e as forças mobilizadas no sul do Líbano estamos focados em garantir que o acordo é aplicado, para preservar os progressos que foram alcançados”, disse o Major Genereal Ori Gordin.

    “Neste momento, existe a possibilidade de levar a cabo a reconstrução das comunidades”, afirmou Ori, numa reunião com os líderes das comunidades fronteiriças.

  • Irão culpa Israel e EUA por ofensiva rebelde na Síria

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão acusou os Estados Unidos e Israel pelos recentes avanços de grupos rebeldes na Síria, de acordo com o Times of Israel.

    Para Abbas Araghchi a ofensiva contra o governo de Bashar Al-Assad é “um plano norte-americano e sionista que se segue à derrota do regime sionista no Líbano e na Palestina”.

    “Grande ofensiva” de jihadistas sírios surpreende Bashar-al Assad. Rebeldes estão perto dos subúrbios de Aleppo

    Numa chamada telefónica com o seu homólogo sírio, Aragachi reiterou o apoio do Irão à Síria, segundo medias estatais sírios consultados pelo jornal israelita.

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