Histórico de atualizações
  • Terminamos por aqui a cobertura do conflito entre Israel e a Palestina.

    Pode acompanhar os novos desenvolvimentos no novo liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por estar connosco.

  • "Não podemos continuar a assistir a esta tragédia sem falar sobre ela". Hamilton utiliza Instagram para condenar ataques em Gaza

    “Já chega. Não podemos continuar a assistir a esta tragédia sem falar sobre ela”, escreveu Lewis Hamilton, piloto de Fórmula 1, na sua conta de Instagram.

    “O trauma e o terror vivido por tantas crianças, especialmente crianças inocentes, é horrível. Isto tem de acabar – pelas crianças, pelas suas famílias e pelas suas vidas”, acrescentou.

  • Oficial afirma que Israel vai prolongar a guerra até ao fim do ano

    O conselheiro de segurança nacional de Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva israelita em Gaza se vai prolongar pelo menos até ao fim do ano.

    Em declarações à rádio pública Kan, citadas pela BBC, Tzachi Hanegbi disse que a ofensiva irá continuar nos próximos sete meses “de modo a fortalecer a conquista e o que definimos como destruição das capacidades governamentais e militares do Hamas e da Jihad Islâmica”.

    Tzachi Hanegbi é considerado um dos conselheiros mais próximos de Netanyahu.

  • Borrell reitera apoio da União Europeia à ACNUR

    Josep Borrell, alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Segurança, esteve reunido com Philippe Lazzarini, responsável do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Borrell aproveitou o encontro para reforçar o apoio europeu à agência.

    Apesar das acusações israelitas que membros da ACNUR na Palestina tinham participado no ataque do Hamas do 7 de outubro, Borrell “recusa qualquer tentativa de rotular a ACNUR como uma organização terrorista”.

    Depois destas acusações israelitas, foram vários os Estados que retiraram o financiamento à agência da ONU. À saída do encontro, o representante europeu declarou nas redes sociais que “os estados membros retomaram o seu apoio financeiro. A próxima tranche do financiamento da UE vai a caminho”.

  • Comissário Europeu encontra-se com Netanyahu e declara-se "honrado"

    O Comissário europeu da vizinhança e alargamento, Oliver Varhelyi, esteve hoje reunido com Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant. O primeiro-ministro e o ministro da defesa israelitas são ambos alvos de mandados de captura do Tribunal Penal Internacional, por crimes de guerra.

    No X, Varhelyi diz-se “honrado” pelo encontro com Netanyahu para discutir “a guerra com o Hamas, a assistência humanitária às pessoas em Gaza e os desafios estratégicos para a região do Irão” .

    Em declarações citadas pela Reuters, o comissário afirmou que “a presidente confia que [os comissários] transmitem a posição da UE”, quando questionado sobre se Ursula von der Leyen tinha aprovado a reunião com Netanyahu.

  • Dois paramédicos mortos por ataque israelita a ambulância em Rafah

    O Crescente Vermelho da Palestina relatou a morte de dois paramédicos num ataque israelita a uma ambulância da organização. O ataque aéreo aconteceu na zona de Rafah.

    A organização humanitária recorreu ao X, para condenar a morte de Haitham Tubasi e Suhail Hassouna, sublinhado que trabalhadores humanitários “não são alvos”.

    O exército israelita não comentou o ataque.

  • Ajuda humanitária em Gaza diminuiu 67% desde que Israel atacou Rafah, avisa ONU

    Dados do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) mostram que desde o dia 7 de maio, a ajuda humanitária que entra em Gaza diminuiu 67%. O porta-voz da ONU aproveitou os dados para alertar para a situação.

    “Isto é por causa do encerramento da passagem de Rafah, à impossibilidade de recolher, de forma segura e consistente, as mercadorias que foram deixadas do lado palestiniano do posto de passagem de Kerem Shalom e à limitação das entregas através de outros pontos de entrada”, alertou Stephane Dujarric, citado pela Al-Jazeera.

  • Dois feridos em abalroamento na Cisjordânia

    Duas pessoas ficaram hoje feridas com gravidade num ataque na cidade de Nablus, na Cisjordânia, avança o Haaretz.

    Uma fonte do exército diz que um carro, de matrícula palestiniana, abalroou as duas pessoas que foram levadas para o hospital. O condutor escapou e é agora procurado pelas forças de segurança.

  • Síria relata ataques israelitas na cidade de Homs

    A agência noticiosa da Síria, SANA, reportou esta tarde ataques aéreos israelitas na cidade de Homs, no oeste do país a 25 quilómetros da fronteira do Líbano.

    O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, citado pela AP, declarou que este é o 42º ataque israelita na Síria em 2024, que têm como alvos “zonas militares do Hezbollah”.

    O Haaretz avança que há uma morte, de uma rapariga, e dez feridos, citando “media sírios” como fonte.

  • Exército israelita destrói túnel "significativo" em Rafah

    As IDF (Forças de Defesa israelita) declararam hoje que destruíram um túnel em Rafah, cuja entrada estava localizada a 100 metros da passagem de Rafah.

    Em declarações do porta-voz, Daniel Hagari, citadas pelo Haaretz, o exército diz que o túnel continha misséis anti-tanques e outras armas e se dividia em vários outros túneis de diferentes dimensões, com espaços de conexão entre eles.

  • Netanyahu critica Biden por não apoiar sanções ao TPI

    Netanyahu reagiu à decisão do governo de Biden de não aprovar sanções ao Tribunal Penal Internacional. A Casa Branca negou ontem o apoio à proposta de sanções apresentada pelos congressistas republicanos na sequência da emissão de mandados de captura aos líderes israelitas e do Hamas – nos quais se incluem Netanyahu.

    Numa entrevista a um programa de rádio norte-americano a que o POLITICO teve acesso antes de ir para o ar, o primeiro-ministro israelita declarou-se “surpreendido e desapontado”.

    “Os Estados Unidos disseram que iam, de facto, apoiar o projeto de sanções. Pensei que essa ainda era a posição americana, havia um consenso bipartidário até há poucos dias”, afirmou Netanyahu.

  • Diplomatas repreendem Israel no Conselho de Segurança da ONU por morte de civis em Gaza

    Israel foi hoje alvo de repreensão de vários diplomatas, incluindo ocidentais, no Conselho de Segurança pela contínua falta de proteção de civis na ofensiva em Gaza e incumprimento do direito humanitário e de deliberações vinculativas de organismos internacionais.

    Numa reunião do Conselho de Segurança para abordar a situação em Gaza, o vice-embaixador dos Estados Unidos na ONU, Robert Wood, foi o primeiro diplomata a repreender Israel por bombardear no domingo um campo de deslocados em Rafah (sul da Faixa de Gaza), após o ter declarado como uma “zona segura”.

    “Israel disse que as mortes de civis foram um erro, (…) mas Israel deve fazer mais para proteger os palestinianos inocentes em Gaza”, afirmou Robert Wood.

    “Israel tem o direito de se defender contra o Hamas, mas Israel também tem a obrigação de proteger os civis. O facto de os líderes e combatentes do Hamas se esconderem entre civis não diminui a necessidade de Israel conduzir as suas operações de acordo com o direito humanitário internacional”, acrescentou.

  • Argélia já apresentou resolução para cessar-fogo em Gaza no Conselho de Segurança

    “Esta triste realidade reflete a natureza brutal e sem sentido da ocupação israelita. Abordar os sintomas sem atacar a causa principal – a ocupação das terras palestinianas – não conduzirá a uma paz duradoura”, declarou Amar Bendjama, embaixador da Argélia nas Nações Unidas, citado pela Al-Jazeera.

    Para além de um cessar-fogo imediato, a proposta contempla a libertação de todos os reféns em Gaza e a implementação de resoluções relativas aos colonatos israelitas na Cisjordânia, ações que a Argélia considera “responsabilidade” do Conselho.

    À saída da reunião, o grupo árabe expressou o seu apoio pela proposta, mas o embaixador dos EUA mostrou-se cético face à aprovação da resolução, avançou posteriormente a Al-Jazeera. Para os Estados Unidos, a solução tem de partir de negociações entre Israel e o Hamas.

  • Peritos da ONU afirmam que ataque a campo de deslocados de Rafah foi indiscriminado

    O ataque de domingo a um campo de deslocados em Rafah, que matou pelo menos 46 pessoas, 23 delas mulheres, crianças e idosos, foi “indiscriminado e desproporcional”, afirmaram hoje cerca de 50 especialistas da ONU.

    Num comunicado, a cerca de meia centena de relatores e especialistas em direitos humanos defenderam que Israel não pode fugir à sua responsabilidade por esses crimes, alegando que foi “um erro”.

    “Os relatos do terreno indicam que os ataques foram indiscriminados e desproporcionados, e que muitas vítimas ficaram presas em tendas de plástico em chamas, resultando num terrível número de mortos”, afirmaram os peritos.

    O ataque a áreas que abrigam palestinianos deslocados, muitos deles mulheres, crianças, deficientes e idosos, “é uma grave violação das leis da guerra e uma lembrança sombria da necessidade de ação internacional e de responsabilização”, acrescentaram.

  • Israel diz controlar toda a fronteira entre Gaza e o Egito

    As IDF (Forças de Defesa de Israel) afirmam ter tomado controlo dos 14 quilómetros de fronteira entre a região de Rafah e o Egito, avança o The Times of Israel.

    As tropas israelitas estão colocadas ao longo de toda a fronteira, exceto na região costeira, que garantem estar controlada com “vigilância e armamento”.

    Até agora, as IDF identificaram no corredor entre Gaza e o Egito 20 túneis, que dizem ser utilizados pelo Hamas para levar armas para o enclave palestiniano.

  • Blinken avisa Israel que precisa de um plano "do dia seguinte"

    De visita à Moldávia, Blinken reafirmou hoje o apoio a Israel, mas deixou avisos, dizendo que os israelitas precisam de rever os seus planos, na sequência dos “horríveis” ataques desta semana.

    Citado pelo Haaretz, Blinken defendeu que Israel deve considerar “de que forma os ganhos graduais contra o Hamas justificam algumas das consequências não intencionais, mas horríveis, da ação militar”.

    Para o secretário de Estado norte-americano, esta consideração inclui a definição de um “plano para o dia seguinte”, sem o qual Israel não deve avançar. A longo prazo, os EUA defendem que o plano “não deve deixar Israel responsável por Gaza”.

  • Paris critica “posicionamento político” de países que reconheceram Palestina

    O chefe da diplomacia francesa acusou os países europeus que reconheceram o Estado da Palestina de privilegiarem o “posicionamento político”, nomeadamente no contexto da campanha eleitoral europeia, em detrimento de uma solução diplomática para o conflito israelo-palestiniano.

    “A França é a favor de uma solução de dois Estados. Por definição, a questão do reconhecimento terá obviamente de entrar em jogo. A questão que se coloca, e eu disse-o muito claramente aos meus homólogos espanhol e irlandês em particular, é: qual é o dia a seguir à questão do reconhecimento? Qual é o ponto diplomático?”, disse Stéphane Séjourné aos senadores franceses.

    A posição do ministro dos Negócios Estrangeiros francês surge um dia depois de Espanha, Irlanda e Noruega terem reconhecido oficialmente o Estado da Palestina, com o objetivo, sustentaram, de avançar para a paz no Médio Oriente.

  • "As pessoas em Gaza estão exaustas", alerta a ACNUR

    O Alto Comissariado das Nações Unidas para os refugiados alerta hoje para o estado de exaustão em que os mais recentes ataques israelitas deixaram os refugiados palestinianos.

    “As pessoas em Gaza estão exaustas. A violência brutal impacta todos os aspetos das suas vidas, a situação é absolutamente desesperada. Foi repetidamente provado que não importa onde as famílias se refugiem, elas não estão seguras“, pode ler-se na publicação no X.

    O apelo da agência da ONU é feito depois de, nesta semana, já terem sido mortos mais de meia centena de deslocados em zonas consideradas seguras.

  • Campanha pró-Israel que mostrava homem com arma em frente a bebé banida do Instagram

    Uma imagem pró-Israel gerada através de inteligência artificial, criada para combater uma campanha pró-palestiniana nas redes sociais, foi removida do Instagram sem qualquer explicação, avança o Channel 12, citado pelo The Times of Isarel.

    A campanha pró-palestiniana gerada por IA com a frase “Todos os olhos em Rafah” foi partilhada milhões de vezes nas redes sociais nos últimos dias.

    Em resposta à campanha pró-palestiniana, foi criada uma imagem semelhante, também com recurso a IA, onde se lê: “Onde estavam os teus olhos no dia 7 de outubro?”. A imagem apresenta uma representação de um soldado do Hamas em frente a um bebé de cabelo ruivo, que se supõe ser Kfir Bibas, que tinha nove meses quando foi feito refém com a mãe e o irmão a 7 de outubro.

    A imagem foi partilhada cerca de meio milhão de vezes antes de a conta do autor ser banida, segunda relata o próprio.

    Nas normas da comunidade da rede social lê-se que “nunca é permitido partilhar imagens explícitas para efeitos sádicos ou para glorificação da violência”. Na rede social X, a imagem não foi banida até ao momento.

  • Brasil retira oficialmente embaixador em Israel

    O Brasil retirou hoje de forma oficial o embaixador em Israel, a ação diplomática mais forte tomada pelo país sul-americano contra o Governo israelita liderado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

    O embaixador Frederico Meyer, que chefiava a embaixada brasileira em Telavive, foi nomeado representante do país na Conferência de Desarmamento da Organização das Nações Unidas (ONU) num ato publicado hoje no Diário Oficial da União.

    O ato não significa uma rutura completa de relações diplomáticas entre os dois países, mas, uma vez que o Brasil não indicou que nomeará um substituto para o posto em Israel, a embaixada naquele país passará a ser chefiada por um encarregado de Negócios.

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