Momentos-chave
- Marcelo: "Sondagem só no dia seguinte" as eleições
- Marcelo diz a Tino que já viu "a questão da ressonância magnética"
- A provocação de Marcelo a Ventura
- "Não voltarei a ser comentador", garante Marcelo
- Marcelo: "A minha intenção não era fazer os dez anos em Belém"
- "Não há nada pior do que os sistemas onde a abstenção vai subindo", avisa Marcelo
- "Seria precisa uma revisão constitucional para não fazer eleições agora"
- "O novo regime salvaguardará a campanha eleitoral e o desconfinamento para o voto"
- Ana Gomes compara acusação de Costa a Rangel e Poiares Maduro com Orbán. "É o tipo de argumentos que Orbán usa para quem o critica"
- "Estas eleições não são uma coroação", diz Ana Gomes
- "Não vinha debater com o rato Mickey. Vinha preparado para acabar consigo", diz Ventura
- "André Ventura é cobarde, troca-tintas, na realidade é um vigarista"
- "O que é que a PJ foi fazer ao seu gabinete?", questiona Marisa Matias, acusando Ventura de representar os mais fortes
- Marisa Matias não daria posse a um Governo com o Chega
- Ventura critica Marisa Matias pela defesa da ilegalização do Chega
Histórico de atualizações
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Marcelo: "Sondagem só no dia seguinte" as eleições
Para finalizar, uma pergunta direta sobre as sondagens e se Marcelo admite que já ganhou: “Até ao último instante ninguém ganhou. Sondagem só no dia seguinte”.
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Tino de Rans confiante que vai ter "muitos votos"
Tino de Rans está confiante que “vai ter muitos, muitos votos” e tem a certeza “que tem milhares de votos”. Como “candidato do Norte”, promete que vai fazer tudo para “nortear o país”.
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Marcelo diz a Tino que já viu "a questão da ressonância magnética"
“Sabe que já vi a questão da ressonância magnética”, diz Marcelo a Tino referindo-se a um problema levantado pelo adversário sobre o Hospital de Penafiel.
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A provocação de Marcelo a Ventura
Marcelo é agora confrontado com as direitas que se candidatam nestas eleições, e com a direita “securitária” de André Ventura e diz que “um populista diz o que as pessoas querem ouvir e um Presidente às vezes precisa de dizer o que as pessoas não querem ouvir”. E atira a Ventura dizendo perceber que “quem porventura queira aparecer como populista por vezes não aprecia que haja outros que sejam próximos do povo”.
Recusa pronunciar-se sobre o caso da ministra da Justiça e do procurador europeu ou até da contenda hoje aberta entre António Costa e alguns membros do PSD.
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As folhas com os pensamentos de Tino partilhadas com Marcelo
“Há quem pense que tenho gurus e que trouxe uma grande equipa, uma agência”, mas não, garante Tino de Rans. O candidato abre um conjunto de folhas, dá autorização a Marcelo que veja tudo e atira: “Todos os meus pensamentos estão nestas folhas”.
“Se não registar as ideias, elas evaporam”, aponta, pondo até de parte a tecnologia nestes casos.
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"Direita e esquerda não vão a votos"
“Ninguém nestas eleições ninguém vai votar na direita ou na esquerda nestas eleições, a direita e a esquerda não vão a votos”, realça, dizendo que são “as pessoas” que vão a votos.
A explicação? “Na minha rua quando subo a casa fica à direita e quando desço à esquerda. Depende.”
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"Não voltarei a ser comentador", garante Marcelo
“O comentador Marcelo morreu no dia em que nasceu o Presidente Marcelo. Não voltarei a ser comentador”, garante. E diz que Tino de Rans deve “continuar como comentador se não for eleito Presidente”.
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Os três candidatos populares na visão de Tino
Há “dois políticos muito carismáticos”, Marcelo e Tino de Rans, e há outro que “tem algo a ver connosco que também é muito popular: André Ventura”.
“Há o só popular, que sou eu. Depois há o popular populista e depois o populista popular”, explica, sendo Marcelo Rebelo de Sousa o popular populista “se calhar sem se aperceber”.
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Marcelo: "A minha intenção não era fazer os dez anos em Belém"
Agora para Marcelo novamente e as tentações interventivas dos presidentes nos segundos mandatos. Mas o candidato começa por responder a Tino de Rans. “A minha intenção não era fazer os dez anos em Belém”, e “foi a pandemia um fator determinante da recandidatura”, explica.
Agora provoca Tino de Rans que é “um verdadeiro analista político” e arranca para o que acha que terá de ser o segundo mandato. “Até 2023 a legislatura deve durar, no que depender do Presidente deve durar”. Estamos numa pandemia, com uma crise social profundíssima, uma crise política em cima antes de 23 é má”. “Depois disso é o povo quem mais ordena: elege esquerda é esquerda, elege direita é direita”, remata.
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Mandato de Marcelo? Positivo, com "nota 14"
Vitorino Silva, se fosse “professor ou comentador”, dava “nota 14” a Marcelo Rebelo de Sousa. “Dava positiva”, diz, lançando o desafio a Marcelo de fazer uma auto-avaliação.
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"Estou sujeito a ter muito voto do PS"
Vitorino Silva lembra uma conversa com António José Seguro e uma aposta “num cavalo errado”, contudo admite que agora “está a gostar de Costa”.
O candidato a Belém acredita que pode ganhar eleitoral socialista. “Eu tenho a certeza que o PS não vai votar Marcelo, quando percebemos que Ana Gomes o objetivo é ficar em segundo, um grande partido não pode ficar em segundo e eu estou sujeito a ter muito voto do PS”, diz.
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Marcelo recorda agora que tem mais tempo do que Vitorino Silva, por isso dá-lhe a palavra. O debate decorre num ambiente cordato e sem discordâncias entre os dois candidatos.
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"Não há nada pior do que os sistemas onde a abstenção vai subindo", avisa Marcelo
Marcelo responde agora às questões de Tino de Rans, primeiro a da abstenção, partilhando a preocupação: “Não há nada pior do que os sistemas onde a abstenção vai subindo”. Depois a dos jovens e aqui recorda o seu passado de professor e o contacto com os jovens, concordando com o adversário “na preparação que há” entre os mais jovens hoje em dia.
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Marcelo apela a "mobilização" para a recolha do voto de quem não se pode deslocar
Agora Marcelo é confrontado com o que está a ser feito para garantir que quem está longe pode votar nas Presidenciais e responde com a lei do voto domiciliário para quem está em isolamento profilático. A lei já está em vigor e Marcelo apela agora a que as pessoas se disponibilizem para se desclocarem para recolher os votos de quem estiver em quarentena.
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Marcelo com voto dos idosos, Tino com voto da "sardinha"
Vitorino Silva diz ainda que o voto de Marcelo é “tendencialmente idosos”, e que o atual Presidente da República pode sair prejudicado com a abstenção do medo, enquanto o voto de Tino de Rans tem o voto de “sardinha e caviar, mais sardinha”, mas este ano diz estar a chegar mais ao caviar.
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"Voto é o maior património"
“O voto é o maior património”, atira Tino de Rans, que enaltece a importância dos jovens e diz que estes não estão afastados da política, mas sim dos políticos.
O candidato de Rans realça que os jovens de hoje são mais formados e que têm de ser incluídos na política nacional.
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"Seria precisa uma revisão constitucional para não fazer eleições agora"
Marcelo Rebelo de Sousa diz que quando marcou as eleições, como Presidente, ponderou esta possibilidade de agravamento da situação e que a colocou aos partidos que concordaram em não adia a eleição.
Também diz que a Constituição fixa os termos da marcação da data das eleições. “Seria preciso uma revisão constitucional e o Presidente não é competente para a rever”.
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Pessoas têm "medo". "Com abstenção de 50% votação deve ser rasgada?"
Vitorino Silva dá o exemplo de Ermesinde, onde passam “milhares e milhares de pessoas”, mas também considera que “o povo vai ficar em casa porque tem medo”.
“Imagine que não há 50% de votantes, é legitimo? A votação deve ser rasgada?”, questiona.
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"O novo regime salvaguardará a campanha eleitoral e o desconfinamento para o voto"
Começa agora o debate entre Marcelo Rebelo de Sousa e Vitorino Silva e a primeira questão na mesa é colocada ao Presidente que se recandidata: há condições para haver campanha e eleições do dia 24 de janeiro? Marcelo diz que ambas as questões têm a ver com “o agravamento da crise pandémica que pode ocorrer ou não nos próximos dias”.
Diz que há dois cenários em cima da mesa. O primeiro é que regressar a 5 ou 6 mil casos por dia e isso significaria uma redução do número de casos. Se continuar a este ritmo elevado então aí vai ter de se ponderar um confinamento mais rigoroso. Exceto, porventura, com o encerramento das escolas”, define.
Afirma que “sim, o novo regime salvaguarda a campanha eleitoral e o desconfinamento para o voto”. “Haverá liberdade de circulação para exercer o direito de voto”, garante Marcelo.
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Segue-se o debate entre Tino de Rans e Marcelo Rebelo de Sousa, na RTP3.