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    Lavrov classifica envio de caças F-16 para a Ucrânia como “escalada inaceitável”

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A Rússia já terá começado a transferir armas nuclear táticas para o território bielorrusso, de acordo com o Presidente do país, Alexander Lukashenko, citado pela agência estatal russa Tass;
    • A Finlândia comprometeu-se a fornecer mais material militar para a Ucrânia. Segundo o jornal britânico The Guardian, Helsínquia deverá enviar mais 109 milhões de euros em armamento e munições;
    • Moscovo disse que dois bombardeiros estratégicos norte-americanos foram escoltadas para longe da fronteira russa ao largo do Mar Báltico;
    • As forças ucranianas terão abatido dois aviões militares russos na região de Zaporíjia. A informação veio do próprio Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na sua habitual comunicação noturna ao país;
    • O Ministério russo dos Negócios Estrangeiros convocou esta quinta-feira os embaixadores da Dinamarca, Suécia e Alemanha para responderem pelo que Moscovo diz ser a “completa falta de resultados” da investigação dos países ao ataque ao gasoduto Nord Stream, em setembro;
    • O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse esta quinta-feira esperar que o treino de pilotos ucranianos em caças F-16 de fabrico norte-americano comece nas próximas semanas;
    • Os EUA estão a preparar um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de 300 milhões de dólares (cerca de 280 milhões de euros);
    • O Corpo de Voluntários da Rússia, um dos dois grupos de combatentes apoiados por Kyiv que realizaram uma incursão em território russo na segunda-feira, anunciou hoje que voltou a entrar na região de Belgorod;
    • A Ucrânia anunciou a sua intenção de abrir mais embaixadas em África ainda este ano, à margem do anúncio por parte de Kiev de que tenciona organizar uma cimeira histórica com vários líderes do continente.

  • Volodymyr Zelensky diz que ucranianos abateram dois aviões militares russos em Zaporíjia

    As forças ucranianas terão abatido dois aviões militares russos na região de Zaporíjia. A informação veio do próprio Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que, na sua habitual comunicação noturna ao país, fez um ponto de situação das operações no terreno e as atividades ucranianas no âmbito do conflito com a Rússia.

    De acordo com Zelensky, a operação na região onde se situa a maior central nuclear da Europa foi levada a cabo pela 15.ª Brigada Operacional da Guarda Nacional ucraniana, e os aviões militares em questão seriam do “tipo SU” – a sigla da Sukhoi, a principal fabricante de aviões militares do Kremlin.

    “Agradeço a dois dos nossos heróis particularmente certeiros”, ironizou o líder ucraniano, adiantando ainda que “um deles tinha já recebido a medalha de Herói da Ucrânia e abateu não só um avião inimigo, como também um míssil de cruzeiro”.

    Paralelamente, o Presidente ucraniano falou ainda sobre a troca de prisioneiros que, esta quinta-feira, viu 106 militares ucranianos regressarem a casa. De acordo com o Presidente ucraniano, este lote de prisioneiros de guerra inclui oito oficiais militares de alta patente e 98 soldados e sargentos. “Lutaram no setor de Bakhmut”, revelou.

    Zelensky não adiantou pormenores quanto aos russos libertados para concluir a troca, mas sublinhou que os prisioneiros de guerra são um ativo importante nas negociações com Moscovo: “Todos os que estão na linha da frente devem lembrar-se disto: quanto mais prisioneiros de guerra russos fizermos, mais do nosso povo conseguiremos fazer regressar”, declarou.

  • Biden nomeia general afro-americano para liderar Estado-Maior Conjunto dos EUA

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, apresentou hoje o general e piloto de combate afro-americano Charles Q. Brown como o seu candidato a chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos.

    Se confirmado pelo Senado, Brown, de 61 anos, tornar-se-ia o segundo cidadão negro a chegar ao cargo três décadas após o já falecido Colin Powell e, ao lado do secretário de Defesa Lloyd Austin, seria a primeira vez que dois afro-americanos ocupariam o topo do Pentágono.

    Brown, que até agora atuou como chefe do Estado-Maior da Força Aérea, cargo para o qual foi indicado pelo ex-presidente Donald Trump, substituiria o general Mark Milley, que se aposenta em setembro.

  • África do Sul diz que Ocidente ameaçou países que não alinharam contra a Rússia

    O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa afirmou hoje que os países ocidentais ameaçaram com sanções os Estados africanos que não se alinharam contra a Rússia na guerra na Ucrânia.

    O chefe de Estado de sul-africano assinalava hoje o Dia de África, em Maropeng, onde se situam as grutas de Sterkfontein, consideradas por paleontologistas como o “Berço da Humanidade”, nos arredores de Joanesburgo.

    “Agora também estamos a testemunhar o continente africano a ser arrastado para conflitos muito além das nossas próprias fronteiras”, garantiu o líder sul-africano.

  • EUA vão anunciar novo pacote de ajuda à Ucrânia

    Os EUA estão a preparar um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia. De acordo com a Reuters, a nova ajuda militar totaliza 300 milhões de dólares (cerca de 280 milhões de euros), e inclui munições e armamento de vários tipos, incluindo lança-rockets portáteis. De acordo com fontes oficiais, o pacote pode ser anunciado na sexta-feira.

  • EUA impõem sanções ao líder do grupo Wagner no Mali

    Os EUA impuseram sanções ao líder do grupo Wagner no Mali. Em declarações citadas pela Sky News, o Departamento do Tesouro norte-americano confirmou as medidas sobre Ivan Aleksandrovich Maslov, descrito por Washington como o principal administrador da organização paramilitar no país africano.

    A medida surge em resposta às suspeitas do lado norte-americano de que a organização mercenária tem estado a funcionar como um “entreposto de armas” em África, comprando armas a países africanos que depois envia para a Rússia, como parte do esforço de armamento de Moscovo para a guerra na Ucrânia.

  • Aliados estão unidos quanto aos F-16, mas “não são solução mágica”

    O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse esta quinta-feira que os aliados europeus, incluindo Portugal, estão coordenados para formar pilotos ucranianos em caças F-16.

    Porém, “não existem armas mágicas”, disse o general do Exército Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto norte-americano, que falou ao lado de Austin em conferência de imprensa no Pentágono, e apontou que fornecer dez F-16 pode custar dois mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros), incluindo manutenção.

    “Os russos têm mil caças de quarta e quinta geração, portanto, se for para enfrentar a Rússia no ar, vai ser preciso uma quantidade substancial de caças de quarta e quinta geração”, declarou.

  • Grupo russo anti-Kremlin reivindica nova incursão na Rússia

    O Corpo de Voluntários da Rússia, um dos dois grupos de combatentes apoiados por Kyiv que realizaram uma incursão em território russo na segunda-feira, anunciou hoje que voltou a entrar na região de Belgorod.

    Num vídeo no Telegram, dois indivíduos em uniformes militares afirmam que “estão de volta à pátria”, em frente ao que o órgão ucraniano Kyiv Independent diz parecer uma agência dos correios russa.

    Uma placa no prédio mostra o nome de Glotovo, cidade russa localizada a cerca de cinco quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

    “Mais uma vez, entrámos em território russo, seja lutando ou não, isso não importa”, diz um dos homens no vídeo, acrescentando posteriormente que os propósitos desta causa já se sentem em todo o país e que os cidadãos podem esperar por estes grupos nas suas cidades.

  • Prigozhin publica vídeo a prestar homenagem a norte-americano morto em Bakhmut

    O líder do grupo Wagner parece estar a mudar a sua estratégia de comunicação. Em mais um vídeo partilhado nas redes sociais, Yevgeny Prigozhin é visto a homenagear dois corpos que diz pertencerem a estrangeiros – um norte-americano e um turco – alegadamente mortos em Bakhmut.

    Analistas internacionais acreditam que o vídeo pode ser o início de uma nova campanha de relações públicas de Prigozhin, com vista a melhorar a sua imagem junto de líderes estrangeiros.

    “Interpreto este vídeo como o início de uma nova campanha de RP de Prigozhin. ‘Olhem para mim, sou uma pessoa normal, respeito os que morrem em combate; aqui estão eles, com bandeiras nos caixões. Podem negociar comigo’” especulou Maxim Mironov, um professor de economia russo a trabalhar em Madrid.

  • Processo contra Navalny por extremismo e nazismo chega a tribunais russos

    O processo por extremismo e nazismo contra o líder da oposição russa encarcerado, Alexei Navalny, chegou hoje ao tribunal urbano de Moscovo e poderá valer-lhe outra longa pena.

    Segundo o portal de notícias Mediazona, Navalny é acusado de financiar e instigar ações extremistas e de criar uma organização que atentou contra os direitos dos cidadãos, referindo-se ao ilegalizado Fundo de Luta contra a Corrupção (FBK).

    Foi também indiciado por reabilitação do nazismo e atração de menores de idade para participar em ações perigosas, numa alusão a manifestações da oposição não-autorizadas.

    Na altura, Navalny denunciou que um tribunal militar ia julgá-lo por terrorismo, podendo condená-lo a prisão perpétua.

  • Ucrânia vai abrir novas embaixadas em África ainda este ano

    A Ucrânia anunciou a sua intenção de abrir mais embaixadas em África ainda este ano, à margem do anúncio por parte de Kiev de que tenciona organizar uma cimeira histórica com vários líderes do continente.

    Em comunicado citado pelo The Guardian, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros confirmou o foco redobrado de Kiev na região, em declarações que assinalam os 60 anos da criação da União Africana.

    “Este ano, vamos estabelecer novas embaixadas em diferentes partes do continente, e planeamos organizar a primeira cimeira Ucrânia-África”, revelou Dmytro Kuleba.

    O continente africano tem sido um foco cada vez maior da “guerra diplomática” que se tem travado à margem do conflito na Ucrânia, com o Ocidente de um lado e a Rússia do outro a tentarem aumentar a sua influência sobre África.

  • Rússia diz ter escoltado dois bombardeiros norte-americanos no Mar Báltico

    O Ministério da Defesa russo disse hoje que dois bombardeiros estratégicos norte-americanos foram escoltadas para longe da fronteira russa ao largo do Mar Báltico.

    Em comunicado citado pela Reuters, a Defesa do Kremlin disse ter identificado dois “alvos aéreos” no seu espaço aéreo, altura em que enviou dois caças para tomar controlo da situação.

    O mesmo comunicado acrescenta que as aeronaves norte-americanas não chegaram a passar a fronteira russa e acabaram por retornar à base.

  • "Passagem de armas serve para criar uma ilusão"

    “Armazenar armas na Bielorrússia serve para passar a ideia de que o uso de armas nucleares não está posto de lado”. A análise da investigadora Diana Soller aos últimos avanços da guerra na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Passagem de armas serve para criar uma ilusão”

  • Rússia chama embaixadores por causa de investigação sobre ataque ao Nord Stream

    O Ministério russo dos Negócios Estrangeiros convocou esta quinta-feira os embaixadores da Dinamarca, Suécia e Alemanha para uma reunião. Em causa está a investigação dos países ao ataque ao gasoduto Nord Stream, em setembro, que segundo a Rússia tem produzido “uma completa falta de resultados”.

    Num comunicado, o Ministério acusa os três países de quererem esconder os responsáveis pelas explosões, e manifestou ainda o seu descontentamento com o que diz ser a recusa em falar com Moscovo.

    Em comunicado citado pelo The Guardian, o ministério dinamarquês confirmou que o seu embaixador foi chamado pelo Kremlin, mas negou o suposto corte no contacto com Moscovo, afirmando que “a Dinamarca tem partilhado continuamente com a Rússia todas as atualizações sobre o progresso da investigação e respondido aos seus inquéritos”.

  • Transferência de armas nucleares russas para a Bielorrússia já começou

    A Rússia já terá começado a transferir armas nuclear táticas para o território bielorrusso, de acordo com o Presidente do país, Alexander Lukashenko, citado pela agência estatal russa Tass.

    Putin informou-me que assinou hoje um decreto relativo à nossa ação conjunta para enviar armas nucleares para a Bielorrússia. (…) O movimento de armas já começou”, referiu o líder bielorrusso.

    O novo desenvolvimento é a confirmação do acordo, anunciado pelos dois países em março, e que previa a colocação de armas táticas russas no país – uma ação que o Kremlin justificou com a defesa preventiva do seu território de uma eventual ameaça dos países da NATO.

    Putin-Lukashenko meeting in Moscow

  • Suécia autoriza pilotos ucranianos a treinarem com caças suecos

    O Ministério da Defesa sueco confirmou esta quinta-feira que vai permitir que os pilotos da Força Aérea ucraniana treinem com os caças suecos ‘JAS 39 Gripen’, seguindo as pisadas de outras potências europeias aliadas de Kiev.

    Segundo as autoridades suecas, o programa de formação dos pilotos ucranianos inclui pessoal militar previamente treinado na operação de aviões de combate.

    Os pilotos ucranianos utilizarão simuladores de voo e poderão testar aviões de combate.

    “Trata-se de uma formação de orientação”, afirmou o ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, que se deslocou hoje à Ucrânia, juntamente com o seu colega da Defesa Civil, Karl Oskar Bohlin.

  • Austin diz esperar início de pilotos ucranianos em caças F-16 nas próximas semanas

    O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse esta quinta-feira esperar que o treino de pilotos ucranianos em caças F-16 de fabrico norte-americano comece nas próximas semanas.

    Segundo Austin, essa formação fortalecerá a Ucrânia a longo prazo, mas não necessariamente como parte de uma aguardada contraofensiva de primavera contra a Rússia.

    O líder do Pentágono falava numa reunião virtual de dirigentes da Defesa de todo o mundo para debater a ajuda militar a ser fornecida à Ucrânia, que há 15 meses se defende de uma guerra de ocupação travada pela Rússia no seu território, invadido em fevereiro do ano passado.

  • Reino Unido está preparado para “impedir invasão russa” da Estónia

    O exército britânico está preparado para defender a Estónia em caso de uma eventual invasão russa.

    A garantia foi dada pela primeira-ministra estónia, Kaja Kallas, em entrevista ao jornal britânico Daily Telegraph, que explicou que o Reino Unido, bem como outros países da NATO, tem realizado ações de treino nas florestas estónias, como forma de estar preparado para lutar naquele tipo de terreno.

    “Para mim”, sustentou a governante, “é importante que sejamos capazes de defender o nosso país desde o primeiro minuto”.

  • Finlândia anuncia mais de 100 milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia

    A Finlândia comprometeu-se a fornecer mais material militar para a Ucrânia. Segundo o jornal britânico The Guardian, Helsínquia deverá enviar mais 109 milhões de euros em armamento e munições.

    No Twitter, o Presidente ucraniano já agradeceu ao governo finlandês. “O 16.º pacote de ajuda à defesa da Ucrânia, que inclui sistemas de defesa anti-aérea e munições, é urgentemente necessário no campo de batalha. Juntos até à vitória!”, declarou Volodymyr Zelensky.

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