Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Presidente sírio Bashar al-Assad terá fugido de Damasco

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Pelo menos 20 palestinianos mortos num bombardeamento israelita em Gaza

    Pelo menos 20 palestinianos foram esta sexta-feira mortos, incluindo seis crianças, num bombardeamento israelita contra o campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, segundo a agência de notícias palestiniana Wafa, citada pela agência espanhola EFE.

    “As nossas equipas recuperaram vários corpos, incluindo crianças, e um grande número de feridos, depois de Israel ter atacado uma casa pertencente à família Al Madi e danificado casas vizinhas no Bloco C do campo de Nuseirat”, disse o porta-voz da Defesa Civil do enclave, Mahmud Basal, citado pelas agências.

    De acordo com as autoridades de saúde de Gaza, cerca de 63 pessoas foram mortas ao longo do dia por ataques do exército, 35 das quais na área sitiada no norte da faixa, que inclui as cidades de Jabalia, Beit Lahia e Beit Hanoun.

    Por outro lado, um outro ataque da artilharia israelita matou uma rapariga esta tarde numa das tendas de refugiados em Nuseirat.

    O exército israelita não comentou o ataque, dizendo que precisa de ter as coordenadas do local atingido para obter informações sobre o mesmo, de acordo com as agências.

  • Líbano fecha todas as fronteiras terrestres com a Síria com excepção de uma

    O Líbano informou hoje que vai encerrar todos os postos fronteiriços terrestres com a Síria, com exceção do principal, que liga Beirute à capital síria, Damasco.

    A decisão foi tomada horas depois de um ataque aéreo israelita ter danificado um posto fronteiriço no norte do Líbano, poucos dias após a sua reabertura.

    Separadamente, o ministro do Interior da Jordânia declarou que o posto fronteiriço de Naseeb com a Síria foi encerrado devido à situação de segurança no lado sírio.

  • Lavrov demonstra preocupação com a escalada de violência na Síria e critica "punição coletiva" contra palestinianos em Gaza

    Sergey Lavrov diz estar “muito preocupado” com a recente escalada de violência na Síria, onde os rebeldes tomaram vastas áreas do território do governo de Bashar al-Assad. Disse que planeia manter conversações nas próximas horas com responsáveis turcos e iranianos sobre a situação no país do Médio Oriente.

    Numa entrevista a Tucker Carlson, em Moscovo, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia descreveu a guerra em Gaza como uma “punição coletiva, que é contra o direito humanitário internacional” contra todos os palestinianos.

    Lavrov entrevistado por Tucker Carlson: acordo de paz implica “absolutamente” NATO ausente da Ucrânia”

    A Rússia é um aliado fundamental da Síria e tem estado envolvida, há vários anos, em bombardeamento de grupos rebeldes que lutam para derrubar o governo de al-Assad.

  • Forças de Defesa de Israel terão atingido depósito de armas químicas na Síria, reporta o Canal 12

    O Canal 12 avançou esta sexta-feira que as Forças de Defesa de Israel atingiram recentemente um depósito de armas químicas na Síria. O Times of Israel, que cita a informação, dá a notícia como não confirmada, uma vez que a estação cita “relatórios estrangeiros” que parecem não existir, “o que indica que a citação é uma “tática da estação para contornar a censura militar de Israel”.

    No início desta semana, era noticiado que os militares israelitas receiam que, no meio do assalto dos rebeldes sírios as armas químicas guardadas em armazéns militares na Síria possam cair nas mãos erradas.

  • Ministro turco reuniu-se com membros do gabinete político do Hamas no Qatar

    O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, encontrou-se esta sexta-feira com membros do gabinete político do Hamas em Doha, no Qatar.

    Foram publicadas fotografias do encontro na página oficial do X do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia.

  • Negociações para um cessar-fogo em Gaza foram retomadas no final desta semana

    Um responsável do Hamas afirmou, nas últimas horas, que os mediadores internacionais retomaram as negociações sobre o cessar-fogo em Gaza, cita a Associated Press.

    Basem Naim, o funcionário do gabinete político do Hamas que falou com a agência noticiosa, diz que nos últimos dias houve uma “reativação” dos esforços para pôr fim aos combates, libertar os prisioneiros de Gaza e libertar os prisioneiros palestinianos em Israel. Esta quinta-feira, Israel terá apresentado uma nova proposta ao Hamas com o objetivo de libertar alguns dos agora 100 reféns ainda em Gaza.

    As negociações sobre o cessar-fogo foram interrompidas ainda em novembro, quando o Qatar suspendeu as conversações com os mediadores do Egito e dos EUA, devido à frustração com a falta de progressos entre Israel e o Hamas.

  • Israel anuncia uma das maiores apropriações de terras na Cisjordânia desde os anos 90

    O ministro das Finanças israelita, o ultranacionalista Bezalel Smotrich, confirmou esta sexta-feira que está em curso a apropriação de 2.260 hectares de terra na Cisjordânia, numa das maiores operações deste tipo desde a década de 1990.

    “Mais de 23.000 dunams (2.266 hectares) de terras em benefício dos colonatos. Somos nós que determinamos a realidade no terreno e que desmantelamos o estabelecimento de um Estado Palestino”, afirmou o ministro, citado pelo Canal 14.

    A operação de apropriação de terras, que é uma ação declarada ilegal pelas Nações Unidas, afeta em particular o maior colonato da Cisjordânia, Maale Adumim, a leste de Jerusalém, que será alargado 260 hectares para sul para se ligar ao colonato de Kedar, segundo o mesmo canal de televisão.

  • "Preparados para qualquer cenário". Israel reforça presença militar na fronteira com a Síria

    O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, e o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), Herzi Halevi, fizeram esta sexta-feira uma nova avaliação da situação militar na Síria.

    Katz “instruiu as IDF a manter um alto nível de prontidão e continuar a monitorizar os desenvolvimentos”. Mais cedo esta sexta-feira, segundo o Times of Israel, o exército israelita revelou que está a reforçar as forças na fronteira com a Síria nos Montes Golã.

    “As IDF estão preparadas para qualquer cenário e estão determinadas a proteger os cidadãos de Israel e a proteger os interesses de segurança de Israel em todos os momentos”, afirma o ministério da Defesa israelita.

  • Greta Thunberg diz que conflito em Gaza revelou "verdadeiras cores do mundo" e nega acusações de antissemitismo

    Greta Thunberg falou esta quarta-feira sobre a guerra em Gaza e sobre como este conflito tem revelado “as verdadeiras cores do mundo”.

    “Tanta gente que eu pensei que eram boas pessoas e que achava que se preocupavam com os direitos humanos e com a igualdade têm mostrado que não estão de facto comprometidos com essas causas”, admite a ativista climática, numa entrevista televisiva à Aljazeera.

    Captura de ecrã do site da Aljazeera

    Thunberg considera ainda que “criticar Israel e o seu genocídio contra os palestinianos” não é antissemitismo, tendo sido acusada de ódio contra os judeus no passado.

    Considera que a associação entre a defesa da causa palestiniana e o antissemitismo é uma “diluição extrema do termo”, que prejudica aqueles que sofrem efetivamente de discriminação e ódio por serem judeus.

  • Chefe da diplomacia iraniana diz que ofensiva rebelde na Síria é "ameaça para todo o Médio Oriente"

    O chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, afirmou esta quinta-feira que a ofensiva rebelde na Síria representa uma “ameaça” para todo o Médio Oriente

    “Se a Síria se tornar um local seguro para os terroristas, com o regresso do ISIS e de outros grupos terroristas, isso criará uma grande ameaça para a região”, garantiu Araghchi, citado pelo Times of Israel, em declarações aos jornalistas, em Bagdade.

  • Equipa médica está a abandonar hospital Kamal Adwan, em Gaza, depois de ataques. Israel nega invasão das instalações

    A Aljazeera está a noticiar, desde ontem, que o exército israelita invadiu o hospital Kamal Adwan, em Gaza, com recurso a artilharia pesada e a metralhadoras. Perante a ameaça, o pessoal médico foi forçado a abandonar a unidade hospitalar.

    Já as forças armadas israelitas negam ter atacado ou entrado no hospital, garantindo que estiveram a operar em zonas “adjacentes” às instalações, por lá se encontrarem os seus alvos.

    O diretor médico do hospital descreveu a situação no hospital e nas suas imediações como catastrófica. Na quinta-feira, drones israelitas dispararam e mataram pelo menos sete palestinianos no interior do hospital.

  • Exército israelita diz ter eliminado chefe da unidade aérea do Hamas em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) dizem ter eliminado o chefe da unidade aérea do Hamas em Gaza, Identificam-no enquanto o “terrorista Nidal Al-Najar” e dizem, através do X, que “foi eliminado numa operação conjunta de precisão das IDF e da ISA”.

    O exército israelita destaca que Al-Najar foi um dos mentores da infiltração aérea em Israel, no 7 de outubro. “Durante toda a guerra, foi um dos líderes dos ataques contra Israel e as tropas das IDF que operavam no centro de Gaza, empregando drones explosivos e UAVs para atingir as tropas”, descreve ainda.

  • Alemanha rejeita acusação da Amnistia Internacional de que Israel está a cometer "genocídio" em Gaza

    O governo da Alemanha rejeitou hoje a acusação feita pela Amnistia Internacional de que Israel está a cometer “genocídio” contra os palestinianos em Gaza.

    “A questão do genocídio pressupõe uma intenção clara de erradicar um grupo étnico. Continuo a não reconhecer essa intenção clara e, por isso, não posso partilhar das conclusões do relatório”, afirmou Sebastian Fischer, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão.

    As declarações de Sebastian Fischer, que são citadas pelo The Guardian, surgem após ter sido questionado sobre um relatório da Amnistia Internacional, que denunciou ter provas suficientes para concluir que Israel cometeu genocídio contra os palestinianos na Faixa de Gaza.

    Amnistia Internacional garante ter provas de genocídio de Israel em Gaza

  • Pelo menos 44.612 palestinianos mortos em Gaza desde o início da guerra

    A ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza matou, pelo menos, 44.612 palestinianos (mais 32 nas últimas 24 horas) desde 7 de outubro de 2023.

    Outros 104.834 palestinianos ficaram feridos, de acordo com números do Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, partilhados com o The Guardian.

  • Comandante do Hamas que liderou ataque a kibbutz no 7 de outubro foi morto pelo exército de Israel

    Um comandante do Hamas que liderou o ataque ao kibbutz de Nahal Oz, um dos vários atacadas no 7 de outubro (de 2023), foi morto pelo exército de Israel.

    A eliminação deste membro relevante da hierarquia do Hamas, que se chamava Majdi Aqilan, foi comunicada oficialmente por uma mensagem conjunta difundida pelas Forças de Defesa de Israel e pelos serviços secretos.

    Aqilan foi um dos comandantes do Hamas mortos por Israel nos últimos dias, de acordo com o comunicado que acrescenta que também foi eliminado Ahmed Suwaidan, que participou no rapto e transporte de israelitas para Gaza.

  • Israel bombardeia "rota de contrabando" entre a Síria e o Líbano

    As forças armadas de Israel dizem ter bombardeado o que chamaram de “rotas de contrabando de armas” na fronteira entre a Síria e o Líbano, um ataque que surge uma semana depois de ter sido atingido um cessar-fogo com Israel.

    De acordo com informação das Forças de Defesa de Israel, o exército “conduziu ataques contra rotas de contrabando de armas e locais de infraestruturas terroristas localizados perto das passagens do regime sírio na fronteira sírio-libanesa”.

    Já a agência de notícias estatal síria (SANA) informou que a esta passagem fronteiriça (conhecida por Arida) está indisponível devido a um ataque israelita.

  • Austrália. Fogo em sinagoga foi "ataque anti-semita"

    Um grupo de homens usando máscaras provocou um incêndio numa sinagoga que tinha sido construída por sobreviventes do Holocausto. Foi perto de Melbourne, na Austrália, num ataque que a primeira-ministra do estado considera ter sido um “ataque anti-semita”.

    O incidente resultou em dois feridos ligeiros, ambos judeus que estavam no interior da sinagoga a uma hora em que, ainda assim, a sinagoga tinha poucas pessoas no interior. Este foi um edifício construído por sobreviventes do Holocausto, como destacou Jacinta Allan, primeira-ministra do estado de Victoria.

    “Todos os recursos disponíveis serão utilizados para encontrar estes criminosos que tentaram destruir uma comunidade”, afirmou Jacinta Allan. “Somos contra o antissemitismo agora e para sempre”, acrescentou.

    Num incidente que estará relacionado com o fogo na sinagoga, as autoridades policiais detiveram um homem que estava numa padaria próxima – também ligada à comunidade judaica local – a insultar pessoas e com um martelo na mão.

    O primeiro-ministro australiano já tinha condenado o ataque.

    “Ataque deliberado e ilegal” a sinagoga em Melbourne. Primeiro-ministro condena “antissemitismo”

  • Bom dia.

    Vamos concentrar neste artigo liveblog todas as últimas notícias relacionadas com o conflito no Médio Oriente, ao longo desta sexta-feira.

    Embaixador dos EUA em Israel defende que o Hamas tem sido “muito rígido” nas negociações

    Deixamos, aqui, a ligação para o liveblog de ontem, quinta-feira, que terminou com a informação de que o embaixador dos EUA em Israel defende que o Hamas tem sido “muito rígido” nas negociações.

    Muito obrigado por nos acompanhar.

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