Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Biden vai anunciar último pacote de apoio militar para a Ucrânia esta quinta-feira

    A 12 dias de entregar as chaves da Casa Branca a Donald Trump, Joe Biden irá anunciar o último pacote de apoio militar para a Ucrânia esta quinta-feira e, segundo o Voice of America, terá um valor de 484 milhões de euros (500 milhões de dólares).

    Com isto,o mandato de Biden vai terminar com um excedente de mais de 3,5 mil milhões de euros já propostos e aprovados pelo Pentágono e Congresso, que não foram utilizados nestes pacotes ucranianos. Agora, segundo o Departamento de Defesa, estes fundos serão utilizados pela administração de Trump, não obrigados a enviar ajuda para Kiev.

  • Hungria ameaça vetar entrada da Ucrânia na UE após suspensão de trânsito de gás natural russo

    Numa publicação no Facebook, o chefe da diplomacia húngara tenta “chamar a atenção” os seus “colegas ucranianos para o facto de existirem direitos e obrigações”, relativamente à suspensão imposta ao trânsito de gás natural russo por território ucraniano.

    Peter Szijjartó relembra ainda que esta decisão agora tomada por Kiev, poderá ter consequência na futura admissão da Ucrânia na União Europeia. “A realidade: os Estados-membros da UE decidem em unanimidade o recrutamento de novos membros. Por outras palavras, é necessário que cada Estado-membro vote sim”, escreve o ministro.

    Szijjartó reforça também que “cada Estado tem o direito de decidir de onde e como compra os recursos energéticos que precisa para funcionar, e ninguém tem o direito de impor recursos mais caros noutro país”.

    “Um país que conclua um acordo de associação com a UE, e queira mesmo tornar-se membro da UE, tem de contribuir para a segurança energética da UE, fornecendo rotas de transporte. É por isso que a suspensão das rotas de transporte de gás natural e de petróleo é inaceitável e contrário às expectativas de integração da UE”, remata.

  • Zelensky diz que operações de resgate em Zaporíjia continuam em curso

    Volodymyr Zelensky abriu a sua mensagem diária falando sobre o ataque russo desta tarde à cidade de Zaporíjia, que matou 13 pessoas e deixou 32 feridos. O Presidente ucraniano diz que as operações de resgate continuam em curso.

    Adicionalmente, o chefe de estado recorda as suas conversas com a sua homóloga moldava, Maia Sandu, com o Emir do Qatar e com o Príncipe Real da Arábia Saudita. Com Sandu, Zelensky discutiu a crise energética que se vive atualmente na Moldávia, e admite a prontidão da Ucrânia em ajudar com o fornecimento de carvão.

    Com Tamim Bin Hamad Al Thani, o Presidente ucraniano agradeceu o apoio do Qatar ao longo do conflito, nomeadamente a participação de Doha na implementação dos passos descritos na sua “Fórmula de Paz”.

  • Rússia utilizou bombas guiadas em ataque a Zaporíjia

    As forças russas utilizaram duas bombas guiadas para um ataque aéreo a uma zona residencial de Zaporíjia, de acordo com o governador da região ucraniana Ivan Fedorov.

    As autoridades locais precisaram que resultaram 29 feridos do ataque, tendo quatro sido transportados para o hospital em estado considerado grave, noticia a Reuters. Continuam a registar-se 13 vítimas mortais, mas não se exclui que este número possa aumentar em breve. Fedorov decretou que amanhã será dia oficial de luto na região de Zaporíjia.

    O gabinete da procuradoria-geral da Ucrânia afirmou que foram danificados edifícios de apartamentos, uma instalação industrial, entre outras infraestruturas. Os destroços do bombardeamento acertaram num elétrico e num autocarro que transportavam passageiros, acrescentou.

  • Pelo menos 13 civis mortos em ataque a Zaporíjia

    A Rússia bombardeou esta tarde a cidade de Zaporíjia causando pelo menos 13 mortos e dezenas de feridos, de acordo com uma mensagem do governador da região Ivan Fedorov no Telegram.

    Fedorov disse que uma instalação industrial foi atingida e que 30 pessoas já tinham sido transportadas com urgência para o hospital. “Sete equipas médicas, membros da polícia e equipas de emergência estão a trabalhar no local bombardeado”, afirmou.

    O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky acusa este de ser um “ataque deliberado à cidade” e admitiu que o número de vítimas pode vir a aumentar. “Não há nada mais cruel que bombardear uma cidade, sabendo que civis vão sofrer”, disse.

  • Dois bombeiros mortos no incêndio em Engels causado por ataque aéreo ucraniano

    Dois bombeiros russos morreram a tentar apagar o incêndio que deflagrou em Engels, na região russa de Saratov, depois de um ataque noturno ucraniano com drones a um depósito de combustível.

    A informação foi avançada no Telegram pelo governador de Saratov, Roman Busargin, que declarou estado de emergência para Engels. Outro efetivo das unidades de emergência no local foi hospitalizado. Foram conduzidos testes pelas autoridades russa que declararam não haver excesso de poluição no ar.

  • Região moldova da Transnístria em “crise humanitária” após corte do gás russo

    Um responsável local da Transnístria alertou hoje de que aquele território separatista pró-russo da Moldova enfrenta uma situação de “crise energética” e de “crise humanitária”, uma semana após o corte do fornecimento de gás russo.

    O pequeno território, que tem oficialmente menos de meio milhão de habitantes, está fora do controlo das autoridades moldovas desde uma guerra em 1992, após o desmoronamento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

    Até agora, a gigante russa Gazprom abastecia a Transnístria através do fornecedor local Tiraspoltransgaz, sem que esta empresa pagasse por esse abastecimento. A entidade secessionista enviava os pedidos de pagamento para Chisinau, fazendo gradualmente aumentar a dívida da Moldova à Gazprom.

    O conflito em torno da dívida à Gazprom – avaliada por Moscovo em mais de 700 milhões de dólares (680 milhões de euros), mas estimada por Chisinau em cerca de nove milhões de dólares (8,7 milhões de euros) – levou a Rússia a fechar a torneira a partir de 01 de janeiro deste ano, em pleno inverno.

    Desde então, as autoridades da Transnístria tiveram de impor cortes de energia elétrica e suspender o funcionamento de muitas indústrias.

  • Consulado da Polónia em São Petesburgo encerra após 53 anos

    O consulado da Polónia em São Petesburgo encerrou hoje, após 53 três anos, num contexto de tensão diplomática entre os dois países.

    Vários representativos da comunidade polaca e diplomatas de outros países reuniram-se à frente do consulado para assistir à cerimónia que assinalou oficialmente o momento, de acordo com o jornal polaco RMF24. As bandeiras da Polónia e da União Europeia foram retiradas da fachada do edifício, que na sexta-feira será devolvido às autoridades russas.

    “Eu espero que venham aí melhores tempos. Vamos voltar a São Petesburgo”, disse o embaixador polaco na Rússia, Krzysztof Krajewski.

    A decisão do encerramento, tomada pela Rússia no mês passado, foi uma resposta ao encerramento do consulado russo em Poznan. Radosław Sikorski, chefe da diplomacia polaca, justificou a resolução por considerar que a Rússia tem realizado atividades híbridas de sabotagem contra a Polónia e os seus aliados.

  • Possível parceiro de coligação de partido de extrema-direita na Áustria quer garantias de que não haverá interferência russa no país

    O líder interino do partido conservador na Áustria quer garantias do Partido da Liberdade — vencedor das últimas eleições legislativas com uma narrativa pró-russa e recentemente convidado a formar governo — de que o país se manterá livre de interferência russa.

    “Não queremos qualquer dependência, particularmente da Federação Russa”, disse Christian Stocker, citado pela Reuters, depois de confirmar que, a convite do líder do Partido da Liberdade Herbert Kickl, iria negociar uma coligação governamental.

    Áustria. Líder da extrema-direita pede honestidade a conservadores e ameaça com novas eleições

    “Devemos dar uma resposta honesta sobre se estamos alinhados com o mundo livre ou com as ditaduras”, afirmou Stocker, antes da conversa com Kickl que é aliado do partido de Viktor Orbán, opõe-se à ajuda humanitária da UE à Ucrânia e vê como contraproducentes as sanções do Ocidente à Rússia.

  • Mais de 12.300 civis ucranianos mortos desde o início da guerra

    Mais de 12.300 civis foram mortos na guerra da Ucrânia, desde o início da invasão russa há quase três anos, e o risco para as populações tem vindo a aumentar, segundo a Organização das Nações Unidas.

    “As forças armadas russas intensificaram as operações para conquistar mais território no este da Ucrânia, com um impacto severo nos civis em zonas próximas da linha da frente, particularmente nas regiões de Donetsk, Kherson e Zaporíjia”, disse Nada Al-Nashif, o vice- comissário para os Direitos Humanos da ONU, num comunicado consultado pela Reuters.

    “Estamos muito preocupados com o impacto nos civis do aumento do uso de drones e novas armas”, disse Nashif, assinalando setembro de 2024, como o mês em que se registou um acréscimo das perdas registadas pela população.

  • Zelensky deverá candidatar-se ao segundo mandato da presidência da Ucrânia

    Zelensky terá decidido candidatar-se a um segundo mandato presidencial, noticiou esta quarta-feira o semanário ucraniano Telegraf, citado pela agência de notícias russa TASS, no Telegram.

    O jornal ucraniano cita fontes próximas do círculo do Presidente ucraniano.

    A agência ressalva que esta informação ainda não foi oficialmente confirmada ou desmentida.

  • NATO monta operação com 10 embarcações para defender infraestruturas subaquáticas no Mar Báltico

    Cerca de 10 embarcações da NATO vão estar envolvidas numa operação naval para vigiar e defender infraestruturas subaquáticas no Mar Báltico, começando esta semana e com final previsto para Abril, de acordo com o canal noticioso finlandês Yle.

    As infraestruturas em questão são cabos de energia e telecomunicações que as autoridades europeias suspeitam ter recentemente sido danificados por embarcações russas. No dia 30 de dezembro, a NATO decidiu por esta razão aumentar a sua presença no Mar Báltico, depois de a Finlândia e a Estónia terem pedido assistência à aliança.

  • Rússia: 105 drones e seis rockets ucranianos destruídos

    Os sistemas de defesa aérea russa destruíram seis rockets lançados de sistemas de fabrico norte-americano HIMARS e 105 drones da Força Aérea da Ucrânia na última noite, de acordo com um comunicado do ministério da Defesa da Rússia, consultado pela agência de notícias TASS.

  • Dois civis ucranianos mortos e 13 feridos em ataques russos

    Nas últimas 24 horas, ataques russos contra o território ucraniano mataram dois civis e causaram ferimentos a pelo menos outros 13, noticia o The Kyiv Independent, baseado em autoridades regionais.

    Na região de Kherson, duas pessoas morreram e nove ficaram feridas em ataques russos, registando-se também vários danos em propriedades privadas. Três civis ficaram feridos numa ataque a Pokrovsk, localidade da linha da frente na região de Donetsk. Outro civil ficou ferido em Shostka, na região de Sumy.

    De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, durante a noite, a Rússia lançou um ataque aéreo com 86 drones. As defesas aéreas ucranianas destruíram 41 drones, em nove regiões diferentes do país, e afastaram outros 22 do seu espaço aéreo.

  • Rússia: Ucrânia com 50.000 baixas em Kursk

    O ministério da Defesa da Rússia regista que a Ucrânia já sofreu 50 mil baixas nos confrontos em Kursk, desde o início da contraofensiva em agosto passado, avança a TASS. Nas últimas 24 horas, as forças ucranianas terão perdido 290 soldados.

    Para além das baixas humanas, o Kremlin registou a perda de 294 tanques, 217 veículos de infantaria, 1.525 carros de combate e 44 lançadores de rockets, incluindo 6 HIMARS norte-americanos, em mais de cinco meses de combate na região russa.

  • Rússia faz 18 prisioneiros ucranianos em Kurakhove

    O ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje que capturou 18 soldados ucranianos e que as forças ucranianas perderam outros 280 homens, nos combates em curso na cidade de Kurakhove, região de Dontesk, noticia a TASS.

  • Depois do gás, oposição ucraniana quer lei para banir trânsito de petróleo russo pela Ucrânia

    Um partido da oposição ucraniana Europeia submeteu hoje um projeto de lei para o banimento do trânsito de petróleo russo pelo território ucraniano, enquanto vigora a lei marcial, avança o The Kyiv Independent.

    A proposta assinada pelo ex-Presidente ucraniano Petro Poroshenko e outros membros do seu partido, Solidariedade Europeia, é submetida após a Ucrânia ter decidido não prolongar um acordo para o trânsito de gás russo pelos seus gasodutos, a partir de 2025. O projeto lei também prevê que o banimento do transporte de gás russo pela Ucrânia deve ser legislado.

    “Todos os dias, o oleoduto de Druzhba transporta 300.000 barris de petróleo russo. Todos os dias, quando a suspensão do trânsito de óleo russo é adiada, dezenas de milhões de dólares entram na Rússia”, disse Poroshenko numa conferência de imprensa.

    “No total, em 2025, a Rússia planeia receber até 7.5 mil milhões de dólares [7.3 mil milhões de euros] só com a venda de petróleo que beneficia de transporte ucraniano”, acrescentou.

  • Trump quer membros da NATO a gastar 5% do PIB em Defesa

    O Presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump disse ontem que a NATO devia aumentar de 2% para 5% a porção do PIB dos países membros que deve ser destinada a gastos em Defesa, numa conferência de imprensa polémica na Flórida, noticia o The Kyiv Independent.

    Trump não descarta força militar para controlar canal do Panamá e Gronelândia

    Trump não é o único a defender o aumento do investimento da aliança do Atlântico Norte. De acordo com fontes anónimas do Financial Times, em dezembro passado, vários ministros dos Negócios Estrangeiros de países membros discutiram fixar a exigência de investimento militar em 3%, até 2030.

    Em fevereiro do ano passado, Donald Trump disse que incentivaria a Rússia a fazer “o que raio quisesse” aos membros da NATO que não cumprissem o mínimo de gasto previsto.

  • Armamento ucraniano utilizado em ataque a depósito russo a 750 quilómetros da fronteira

    A Ucrânia utilizou armamento de “longo alcance” fabricado no país para realizar o ataque da noite passada a um depósito de combustível em Engels, na região russa de Saratov, a cerca de 750 quilómetros da fronteira ucraniana, de acordo com Alexander Kamyshin, conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky.

    De acordo com o The Kyiv Independent, a utilização da hashtag #MadeInUkraine, significa que as armas utilizadas eram ucranianas e não fornecidas pelo Ocidente.

    A base aérea militar de Engels-2 — que as forças ucranianas afirmaram receber combustível do depósito destruído — acolhe os 121º e 184º regimentos russos de bombardeiros estratégicos, que operam os bombardeiros Tu-160 e as aviões Tu-95 MS. Estas aeronaves são utilizadas para realizar ataques em massa à Ucrânia, segundo o jornal ucraniano.

    Por outro lado, antes da Ucrânia confirmar o ataque, o ministro da Defesa da Rússia disse num comunicado que tinham sido destruídos 11 drones ucranianos na região de Saratov e outros 21 em outras partes da Rússia e Mar de Azov.

  • Ucrânia acusa ONU de fazer "vista grossa" a atividade da "frota-sombra" russa

    O governo ucraniano acusa a Organização Marítima Internacional, órgão da ONU responsável pela proteção e segurança na área da navegação, de estar a fazer “vista grossa” à atividade da “frota-sombra” russa, que estará a transportar petróleo vindo do Irão e da Venezuela, contornando as sanções impostas à Rússia.

    Numa nota enviada ao Observador, a Embaixada da Ucrânia acusa também os países da União Europeia, o Reino Unido, a Noruega e a Islândia de “não estarem a prestar atenção suficiente a este problema”.

    “É necessário não só intensificar as sanções a Estados que violem o Direito Internacional, mas também contra-atacar quando estas são contornadas. Os esforços internacionais relevantes devem ser consistentes e persistentes”, declara Kiev.

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