Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Terminamos aqui a cobertura do conflito no Médio Oriente.

    Pode acompanhar todos os desenvolvimentos deste domingo no liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por estar connosco.

    Israel dá luz verde a princípio de acordo para cessar-fogo com Hezbollah

  • Mais de 50 mortos em ataques israelitas no Líbano, incluindo em Beirute

    Mais de 50 pessoas morreram hoje em ataques israelitas no Líbano, incluindo na capital do país, Beirute, segundo o novo balanço do Ministério da Saúde libanês.

    O anterior balanço diário das autoridades libanesas apontava para pelo menos 30 vítimas mortais.

    Nos últimos dias, as forças israelitas têm lançado grandes bombardeamentos em diferentes partes do Líbano, incluindo um ataque esta madrugada no centro de Beirute, no qual o Ministério da Saúde libanês disse que pelo menos 15 pessoas morreram e 63 ficaram feridas.

    De acordo com o canal de televisão Al-Manar, este ataque das forças israelitas destruiu por completo um edifício de oito andares e deixou uma enorme cratera.

    As operações de busca continuam para tentar encontrar vítimas que poderão estar soterradas nos escombros, segundo a mesma fonte.

    Pelo menos outras 38 pessoas morreram em ataques israelitas no leste e sul do Líbano, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.

    O exército israelita não comentou para já estes ataques, mas o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, advertiu hoje que Telavive quer incapacitar o grupo xiita libanês Hezbollah e o movimento extremista palestiniano Hamas, que considera aliados do Irão, e que vai “com determinação” continuar a sua luta.

  • Netanyahu queixa-se de "caça às bruxas" pela justiça israelita devido a investigação a ex-porta-voz por fugas de informação

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou este sábado a justiça israelita de conduzir uma “caça às bruxas” contra ele e os seus conselheiros, no âmbito do processo judicial às alegadas fugas de informação protagonizadas por um porta-voz de Netanyahu, Eli Feldsetin.

    Num vídeo de 9 minutos divulgado nas redes sociais, Netanyahu diz que Feldstein foi detido e mantido “algemado durante vários dias”, vendo violados os seus “direitos básicos como cidadão”.

    Em causa estão informações alegadamente passadas por Feldstein a um jornal alemão — informações classificadas relacionadas com a segurança nacional. O antigo porta-voz arrisca uma pena de prisão perpétua. O caso veio a público no início de novembro.

    No vídeo, Netanyahu diz que a investigação contra Feldstein está a ser usada para o prejudicar politicamente. “Conheço Eli Feldstein”, diz o primeiro-ministro. “Estamos a falar de um patriota israelita, de um sionista apaixonado. Não há qualquer hipótese de ele ter, intencionalmente, feito alguma coisa para causar problemas à segurança nacional.”

    Netanyahu diz ainda que o seu antigo porta-voz foi tratado “como terrorista” e que o modo como foi detido e interrogado tê-lo-á levado a admitir um crime que não cometeu.

  • Israel indica aos EUA que vai prosseguir ação militar contra Hezbollah

    O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, transmitiu hoje ao seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, que o seu país “continuará a agir com determinação” contra o movimento xiita libanês Hezbollah, disse o seu porta-voz em comunicado.

    Numa conversa telefónica entre os dois governantes, Katz reiterou o compromisso de “visar a infraestrutura terrorista do Hezbollah e eliminar os líderes terroristas”, para permitir que a população do norte de Israel, deslocada por disparos de ‘rockets’ do movimento apoiado pelo Irão, regresse a casa em segurança.

    Numa posição diferente, Lloyd Austin reiterou, no entanto, “o compromisso dos Estados Unidos com uma solução diplomática no Líbano que permita aos civis israelitas e libaneses regressarem as suas casas em segurança em ambos os lados da fronteira”, de acordo com um comunicado publicado pelo seu gabinete.

    Israel diz que pretende incapacitar o Hezbollah e também o grupo islamita palestiniano Hamas, ambos apoiados pelo Irão, após o ataque sem precedentes do movimento extremista palestiniano em território israelita, em 07 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, que se alastrou ao Líbano.

    Os Estados Unidos da América (EUA), principal aliado militar de Israel, afirmam, por seu lado, querer colocar fim a estes conflitos através do diálogo e ver melhorias na desastrosa situação humanitária na Faixa de Gaza.

    Na quinta-feira, o mediador norte-americano para o Líbano, Amos Hochstein, reuniu-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para discutir uma proposta de cessar-fogo que pretende acabar com a guerra entre Israel e o Líbano, mas não foram divulgados detalhes.

    A conversa de hoje entre Katz e Austin aconteceu no dia em que pelo menos 30 pessoas foram mortas em ataques israelitas no sul e no leste do Líbano, segundo o Ministério da Saúde libanês.

    Nos últimos dias, as forças israelitas têm lançado grandes bombardeamentos em diferentes partes no Líbano, incluindo um ataque no centro de Beirute que deixou pelo menos quatro mortos e 33 feridos.

    Este ataque teria como objetivo atingir um alto responsável do grupo xiita Hezbollah, de acordo com uma fonte de segurança libanesa à agência francesa AFP.

    Após um ano de trocas de tiros na região transfronteiriça, Israel entrou em guerra aberta contra o Hezbollah em 23 de setembro, lançando uma intensa campanha de bombardeamentos no Líbano.

    Desde 01 de outubro, forças terrestres israelitas entraram no sul do Líbano, onde este conflito já matou mais de 3.500 pessoas e deixou acima de 1,2 milhões de deslocados, segundo as autoridades de Beirute.

  • Mais um ataque de colonos israelitas contra palestinianos na Cisjordânia

    Um grupo de colonos israelitas atacaram este sábado vários palestinianos numa zona da Cisjordânia ilegalmente ocupada por Israel, enquanto elementos das forças armadas israelitas observavam sem intervir.

    De acordo com o The Times of Israel, o caso aconteceu na povoação palestiniana de At-Tuwani, no sul da Cisjordânia. Um conjunto de colonos israelitas deslocaram-se desde o colonato de Havat Maon, atacando vários palestinianos.

    Pelo menos dois palestinianos terão ficado feridos, um foi detido pelas forças de segurança de Israel, enquanto os agressores abandonaram o local sem qualquer consequência.

    Este é mais um caso de violência de colonos israelitas contra palestinianos que ocorre depois de o novo ministro da Defesa de Israel ter anunciado que os colonos israelitas já não seriam sujeitos a ordens de detenção administrativa. De acordo com a nova política em vigor, apenas os palestinianos envolvidos em confrontos na Cisjordânia podem ser detidos sem julgamento — e não os israelitas.

    Vários elementos extremistas têm protagonizado episódios de violência contra os palestinianos da Cisjordânia.

  • Carro do rabino desaparecido foi encontrado abandonado. Terá sido raptado e levado para a Turquia

    O carro do rabino Zvi Kogan, dado como desaparecido foi encontrado abandonado perto de Abu Dhabi, noticia a imprensa israelita.

    Kogan, rabino do movimento judaico ultra-ortodoxo Chabad, foi visto pela última vez na terça-feira, nos Emirados Árabes Unidos, e encontra-se desaparecido desde então.

    Este sábado, a imprensa israelita noticiou que os serviços secretos de Israel estão a tratar o caso como terrorismo, desconfiando de que Kogan foi raptado.

    De acordo com a imprensa israelita, Zvi Kogan terá sido raptado por três cidadãos do Uzbequistão, que o levaram para a Turquia.

    As autoridades de Israel estão a investigar o caso em conjunto com as autoridades dos EAU.

    De acordo com o The Times of Israel, Kogan tem cidadania de Israel e da Moldávia e, desde 2020, faz parte do clero do ramo de Abu Dhabi deste movimento judaico.

  • Pelo menos 30 mortos em ataques israelitas no Sul e Leste do Líbano

    Pelo menos 30 pessoas foram mortas em ataques israelitas no Sul e no Leste do Líbano, segundo o Ministério da Saúde libanês, numa altura em que a guerra aberta entre o Hezbollah libanês e Israel entra no terceiro mês.

    No leste, onde o Hezbollah está ativo, pelo menos 16 pessoas foram mortas, incluindo quatro crianças, de acordo com o ministério.

    No sul, outro reduto do Hezbollah, pelo menos 14 pessoas foram mortas, incluindo cinco na cidade costeira de Tiro, de acordo com a mesma fonte.

    Nos últimos dias, as forças israelitas têm lançado grandes bombardeamentos em diferentes partes no Líbano, incluindo um ataque no centro de Beirute que deixou pelo menos quatro mortos e 33 feridos.

    De acordo com o canal de televisão Al-Manar, o ataque das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) destruiu por completo um edifício de oito andares e deixou uma enorme cratera.

    Este ataque teria como objetivo atingir um alto responsável do grupo xiita Hezbollah, de acordo com uma fonte de segurança libanesa à AFP.

  • Israel não confirma nem desmente morte de refém anunciada pelo Hamas

    As forças armadas de Israel dizem não poder confirmar ou refutar a informação há pouco divulgada pelo braço armado do Hamas de que uma refém israelita morreu numa zona de operações do exército israelita, no norte de Gaza.

    Numa nota citada pelo The Times of Israel, as forças israelitas dizem que estão “a verificar a informação” e são, “para já (…) incapazes de verificá-la ou refutá-la”.

    “Representantes das Forças de Defesa de Israel estão em contacto com a sua família e estão a atualizá-la com toda a informação disponível”, diz ainda a nota, que acusa o Hamas de usar “o terror psicológico” de uma “forma brutal”.

  • Braço armado do Hamas anuncia morte de refém em Gaza

    O braço armado do movimento palestiniano Hamas anunciou hoje que um refém raptado durante os atentados de 7 de outubro de 2023 tinha morrido numa zona de combate no norte de Gaza, uma informação não confirmada pelo exército israelita.

    Em comunicado, Abu Obeida, porta-voz das Brigadas Ezzedine al-Qassam, declarou que o reatamento dos contactos, interrompidos há várias semanas, com os guardas dos reféns tinha permitido estabelecer que a mulher tinha sido morta numa zona de operações do exército israelita, no norte do território palestiniano.

    Não foram fornecidos pormenores sobre a data e o local, a identidade da vítima ou as circunstâncias da sua morte.

    Contactado pela agência AFP, o exército israelita afirmou que estava a analisar estas alegações.

    Durante o ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, 251 pessoas foram raptadas em solo israelita. Em Gaza, continuam reféns 97 pessoas, 34 das quais foram declaradas mortas pelo exército.

  • Líderes militares de EUA e Israel reunidos com Líbano no centro da agenda

    Os responsáveis militares de Israel e Estados Unidos estiveram este sábado reunidos com o Líbano no centro da agenda.

    O general norte-americano Michael Eric Jurilla, comandante do Comando Central dos EUA (unidade militar responsável pela ação americana no Médio Oriente), reuniu-se com o chefe do Estado-Maior Israelita, o major-general Hertzi Halevi.

    “O chefe do Estado-Maior e o comandante do CENTCOM fizeram uma avaliação conjunta”, diz um comunicado das forças israelitas, sublinhando que o principal foco da reunião foram “questões de segurança estratégica com ênfase no Líbano”.

  • Trump terá ficado surpreendido quando Presidente israelita lhe disse que metade dos reféns ainda estão vivos

    Donald Trump, o presidente-eleito dos Estados Unidos, terá ficado “surpreendido” quando soube, pelo Presidente de Israel, que a maioria dos reféns israelitas feitos pelo Hamas a 7 de outubro de 2023 ainda estarão vivos.

    A informação foi este sábado revelada pelo portal Axios e está a ser difundida pela imprensa israelita.

    O Axios dá conta de como Donald Trump, que assume funções em janeiro, deverá tornar-se a figura-chave nas negociações de paz na guerra no Médio Oriente — e é nele que muitos israelitas colocam agora as esperanças de que os reféns possam vir a ser libertados.

    Entre as medidas que Trump planeia adotar encontram-se sanções mais duras contra o Irão.

    Já depois da vitória eleitoral de Trump, o Presidente israelita, Isaac Herzog, telefonou-lhe para lhe dar os parabéns pela eleição — e frisou ao futuro Presidente norte-americano que a prioridade continua a ser a libertação dos 101 reféns.

    “Tem de salvar os reféns”, terá dito Herzog a Trump, de acordo com o Axios. Na chamada telefónica, Herzog partilhou também com Trump que os serviços de informações de Israel acreditam que metade dos reféns ainda estão vivos.

    “Trump ficou surpreendido e disse que não estava a par disso”, contou uma fonte ao Axios.

  • Rabino dado como desaparecido nos Emirados Árabes Unidos. Secretas israelitas dizem que foi "incidente terrorista"

    Um emissário do movimento judaico Chabad, o rabino Zvi Kogan, foi dado como desaparecido, depois de ter sido visto pela última vez nos Emirados Árabes Unidos na terça-feira. A imprensa israelita dá agora conta de que as secretas israelitas acreditam que foi raptado.

    Este sábado, a Mossad, citada pelo Haaretz, disse ter recebido informação indicando que o desaparecimento teve origem num “incidente terrorista”, sendo que forças de segurança de ambos os países estão a investigar.

  • Dezenas de colonos atacaram forças israelitas. Cinco foram detidos

    Dezenas de colonos atiraram pedras às forças israelitas e a forças de controlo da fronteira na Cisjordânia, perto do colonato de Itamar. Outros bloquearam uma estrada e atiraram pedras a um cidadão árabe israelita que estava a passar, conta a imprensa israelita.

    Cinco colonos foram detidos. O exército israelita veio dizer que “condena e denuncia qualquer forma de violência contra as forças se segurança e considera que estes acontecimentos têm grande gravidade”.

    Na noite passada, dezenas de jovens israelitas perseguiram o general responsável pelo Comando Central do exército, chamando-lhe “traidor”, o que levou a outras cinco detenções. Tudo isto acontece depois de o ministro da Defesa, Israel Katz, ter anunciado que vai pôr fim às detenções sem acusação de colonos israelitas, embora a mantenha para palestinianos.

  • EUA transmitiram a Israel preocupação com fim das detenções de colonos extremistas

    O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, falou este sábado com o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, para “analisar ameaças regionais”, “discutir operações israelitas” e reafirmar o compromisso “de ferro” dos EUA com Israel.

    Ainda assim, Austin transmitiu a Katz a sua “preocupação” com a decisão de pôr fim às detenções de colonos extremistas que atacam palestinianos, conta o Times of Israel, citando uma fonte da administração norte-americana.

    A mesma fonte acrescentou que a decisão de acabar com estas detenções para judeus, enquanto a prática se mantém com palestinianos e árabes israelitas, gera preocupações sobre práticas de discriminação.

  • Imprensa saudita diz que Israel falhou o alvo e não conseguiu matar comandante do Hezbollah

    O ataque israelita dirigido a um comandante de “topo” do Hezbollah, Muhammad Haydar, falhou o alvo. É isso que adianta o jornal saudita Al-Hadath, aqui citado pelo Haaretz, na sequência do ataque no centro de Beirute que fez pelo menos onze mortos.

  • Erdogan elogia "decisão corajosa" do TPI e pede que os países "cumpram" mandados de captura

    O Presidente da Turquia, Recep Erdogan, elogiou a “decisão corajosa” do Tribunal Penal Internacional de emitir um mandado de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da defesa, Yoav Gallant (além do comandante do Hamas Mohammed Deif).

    “Apoiamos o mandado de captura. Consideramos que é importante que esta decisão corajosa seja cumprida por todos os países-membros, para renovar a confiança da Humanidade no sistema internacional”, disse num discurso em Istambul, citado pelo Times of Israel.

  • Borrell critica falta de unidade da UE para defender a Justiça face a Israel e diz que decisão do TPI não é antissemita

    O alto representante da União Europeia (UE) para Assuntos Externos e Política de Segurança, Josep Borrell, denunciou hoje a “falta de unidade” na UE para manter uma defesa coerente da justiça e do direito internacional contra Israel.

    “Os membros da UE estão profundamente divididos relativamente às decisões do Tribunal Penal Internacional (TPI)”, lamentou Borrell, referindo-se ao mandado de captura emitido na passada quinta-feira contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o seu antigo ministro da Defesa Yoav Gallant.

    “Esta é uma decisão jurídica, não política, e não tem nada de antissemita”, insistiu Borrell durante um discurso em Nicósia perante delegados palestinianos e israelitas que trabalham para uma solução de dois Estados para o conflito palestiniano.

    “Quando o Tribunal, criado com o apoio retumbante de muitos membros da UE, pediu a detenção do Presidente russo, Vladimir Putin, muitos aplaudiram e essas mesmas vozes estão hoje em silêncio”, afirmou.

    “Temos de proteger o Direito Internacional contra aqueles que o minam”, insistiu, lembrando que vários senadores norte-americanos prometeram aplicar sanções contra qualquer país que colabore com o Tribunal Penal Internacional.

  • 79% dos israelitas apoiam uma comissão de inquérito sobre ataque do Hamas em 2023

    Cerca de 79% dos israelitas apoiam a criação de uma comissão de inquérito estatal aos ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023, que provocaram em Israel mais de 1.200 mortos e cerca de 250 sequestrados, segundo a imprensa local.

    Entre os eleitores dos partidos da atual coligação, liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, 65% apoiam tal comissão e 15% mostraram-se contra; segundo uma sondagem do Canal 12, o mais assistido em Israel.

    Além disso, 64% das pessoas afirmaram não confiar no Governo e mantém-se nos 38% o apoio a Netanyahu. Já 54% apoiam um acordo de cessar-fogo com o Líbano.

    Netanyahu opôs-se à criação de uma comissão de inquérito estatal, argumentando que as investigações afetariam o curso da guerra e que deveria somente ser estabelecida no final do conflito, que dura há quase 14 meses e causou mais de 44 mil mortos na Faixa de Gaza.

    O exército israelita abriu a sua própria investigação sobre as falhas que permitiram os ataques de 7 de outubro no território israelita. As conclusões ainda não foram apresentadas, excetuando os resultados uma investigação sobre um incidente ocorrido no Kibutz Beeri, relacionado a um ataque do exército israelita a uma casa onde se acreditava que milicianos do Hamas estavam escondidos e que acabou por matar 13 israelitas.

    Esta semana, o exército e o gabinete de controladoria do Estado concordaram em realizar uma investigação conjunta sobre as falhas de segurança que possibilitaram os ataques de 7 de outubro, embora não comece antes do primeiro trimestre de 2025, para não “desviar a atenção dos objetivos da guerra”.

    Entretanto, uma comissão independente, criada por familiares de vítimas e sobreviventes, publicará as suas conclusões na terça-feira.

    O chefe dos serviços de informação militares, Aharon Haliva, demitiu-se em abril devido a estas falhas, admitindo a sua “responsabilidade de comando”, assim como o comandante da divisão de Gaza, Avi Rosenfeld. Em setembro, Yossi Sariel, comandante da unidade de informações 8200, a maior do exército, também pediu demissão do cargo.

    Netanyahu não admitiu a sua responsabilidade nem pediu desculpas, apesar de ter eclodido este mês um escândalo sobre chantagem e pressão do seu chefe de gabinete para modificar as atas das reuniões da noite anterior a 7 de outubro, nas quais foram relatados movimentos estranhos dentro do enclave.

    O primeiro-ministro demitiu o ministro da Defesa, Yoav Gallant, há duas semanas, devido às suas divergências sobre a guerra e pela sua insistência pela criação de uma comissão de inquérito estatal, algo que o procurador-geral, Gali Baharav-Miara, também solicitou, assim como políticos da oposição e uma grande parte dos cidadãos.

    “O fracasso dos serviços de informação, a falsa noção de dissuasão e a nossa flagrante arrogância custaram-nos mais uma vez o pesado e doloroso preço de muitas vidas ceifadas”, disse o Presidente israelita, Isaac Herzog, no mês passado.

  • Israel diz que atacou repetidamente subúrbio de Beirute e acusa Hezbollah de construir alvos "no coração da população civil"

    O exército israelita deu conta de que atacou várias vezes o subúrbio de Dahiyeh, no sul de Beirute, nas últimas 24 horas.

    Segundo as forças israelitas, citadas pelo Haaretz, os alvos foram centros de comando do Hezbollah e outras “infraestruturas terroristas”. “Todos os alvos atacados foram construídos pelo Hezbollah no coração da população civil”, argumentou o exército, que lançou um aviso de evacuação em Dahiyeh.

    Israel argumenta também, no anúncio citado pelo mesmo jornal, que foram dados “muitos passos para reduzir as hipóteses de ferir civis”.

  • Ataque contra comandante do Hezbollah atingiu centro de Beirute e fez pelo menos 11 mortos

    A noite foi marcada por um ataque israelita que tinha como alvo um comandante de “topo” do Hezbollah, Muhammad Haydar, e que atingiu o centro de Beirute.

    Segundo relatam jornais como o Haaretz e ou o Times of Israel, o número de mortos que resultou do ataque, que atingiu edifícios residenciais, já chega a onze vítimas. A imprensa libanesa acrescenta que há 23 feridos.

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