Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra no Médio Oriente neste novo artigo em direto.

    Casa Branca está “frustrada” e considera que cessar-fogo não chegará em breve

  • Meio milhão nas ruas de Israel exigem regresso dos reféns

    Cerca de meio milhão de pessoas saíram à rua em Israel esta noite, em protesto, para exigir o regresso dos reféns que continuam na Faixa de Gaza.

    O número de 500 mil pessoas em cidades como Telavive, Jerusalém, Haifa e Kfar Saba foi avançado por organizadores dos protestos. Estes dizem que a polícia de Telavive também terá confirmado essa estimativa, segundo o Times of Israel.

    Se assim for, este é o maior protesto da História de Israel.

  • Milhares de pessoas pedem cessar-fogo em Londres e embargo de armas a Israel

    Vários milhares de pessoas manifestaram-se hoje no centro de Londres para exigir um cessar-fogo em Gaza e que países como o Reino Unido e, especialmente, os Estados Unidos deixem de fornecer armas a Israel.

    O protesto decorreu de forma pacífica e sem incidentes assinaláveis, apesar de nos dias anteriores os organizadores terem informado que a Polícia Metropolitana de Londres (Met ou Scotland Yard) tinha imposto restrições de última hora, o que obrigou a alterar os planos previamente acordados.

    A Met suavizou, na sexta-feira, as suas imposições para que a marcha pudesse começar hoje às 13h30, hora local (12h30 GMT), uma hora mais tarde do que o inicialmente previsto, mas também uma hora antes da preferida pelos agentes.

    Os manifestantes, vindos de várias partes do Reino Unido, tiveram de modificar o seu percurso para não acabarem em frente à embaixada israelita.

    A polícia justificou as mudanças, tendo em conta os pedidos de empresas e comunidades religiosas, como os judeus, embora muitos membros deste grupo também tenham participado no protesto.

    A coligação dos seis grupos organizadores, incluindo a Campanha de Solidariedade com a Palestina (PSC), disse, na quinta-feira, que a Scotland Yard mostra “crescente hostilidade e repressão”, que “ameaça o direito democrático ao protesto”.

    Durante a 19.ª marcha organizada em Londres desde o início da guerra, em outubro passado, os participantes de todas as idades, raças e religiões ergueram bandeiras e faixas palestinianas, apelando ao “fim do genocídio” e “não à islamofobia”.

    “É realmente importante que o povo deste país continue a manifestar-se e a mostrar solidariedade para com os habitantes de Gaza, enquanto o nosso governo é cúmplice dos crimes de guerra que ali ocorrem”, disse Ollie Miller à EFE.

    O protesto ocorreu na véspera da reunião do primeiro-ministro britânico, do Partido Trabalhista, Keir Starmer, com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no dia 13 de setembro, em Washington, para discutir o conflito no Médio Oriente, entre outros assuntos.

  • IDF e Shin Bet dizem ter morto dois comandantes da Jihad Islâmica

    As Forças de Defesa de Israel e o serviço de inteligência Shin Bet avançaram que dois comandantes da Jihad Islâmica, Abdullah Khattab e Hatem Abu Aljadian, foram mortos em Deir al-Balah, no centro de Gaza, num ataque levado a cabo na quinta-feira.

    Segundo cita o Haaretz, os dois encontravam-se num centro de comando usado pelo Hamas e pela Jihad Islâmica no interior de um complexo humanitário.

    As IDF afirmam que Khattab supervisionou o seu batalhão durante a ofensiva de 7 de outubro e esteve envolvido em vários ataques contra Israel e as suas tropas.

  • Agência das Nações Unidas para palestinianos pede cessar-fogo em Gaza

    A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos no Médio Oriente (UNRWA) reiterou hoje o seu apelo ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, sublinhando que “a humanidade deve prevalecer”, noticia a Europa Press.

    A posição da UNRWA surge no dia em que se assinalam 11 meses do início da ofensiva na Faixa de Gaza, na sequência dos ataques a Israel perpetrados em 7 de outubro de 2023 pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras fações palestinianas.

    “Onze meses. Já é suficiente. Ninguém pode continuar a suportar isto. A humanidade deve prevalecer. Cessar-fogo, já”, escreveu o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, através da sua conta na rede social X.

    O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) tinha alertado na sexta-feira que a situação em Gaza “é mais do que catastrófica” e que a crise existente não permite “apoiar a população a um nível próximo do necessário”.

  • Cinco mortos em ataque israelita no centro de Gaza

    Pelo menos cinco pessoas morreram num ataque israelita ao campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza. Segundo a Al Jazeera, entre as vítimas estão três mulheres e duas crianças.

  • Erdogan diz que países islâmicos devem criar aliança contra expansão de Israel

    O Presidente turco, Tayyip Erdogan, apelou os países islâmicos a criarem uma aliança contra “a crescente ameaça de expansão” de Israel, citou a Reuters.

    “O único passo que irá travar a arrogância israelita, o banditismo israelita e o terrorismo de Estado israelita é a aliança dos países islâmicos”, afirmou Erdogan num evento da associação de escolas islâmicas perto de Istambul.

    O líder turco afirmou também que as recentes medidas tomadas pela Turquia para melhorar os laços com o Egito e a Síria têm como objetivo “formar uma linha de solidariedade contra a crescente ameaça do expansionismo”, que também ameaça o Líbano e a Síria, acrescentou.

  • CIA: trabalhar num cessar-fogo é uma questão de vontade política

    O diretor da CIA, William J. Burns, junto do diretor do MI6, afirmou que os EUA estão a trabalhar numa proposta de cessar-fogo em Gaza e que tem esperança de que aconteça “nos próximos dias”. “É uma questão de vontade política”, afirmou, citado no Haaretz.

  • Família de turco-americana morta na Cisjordânia pede investigação aos EUA

    A família de uma ativista turco-americana baleada mortalmente na Cisjordânia durante uma manifestação contra a colonização acusou hoje o exército israelita e pede ao Governo norte-americano uma “investigação independente”.

    Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, foi morta por tiros disparados pelas forças israelitas, quando participava numa manifestação contra a colonização judaica em Beita, perto de Nablus, no norte da Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel desde 1967.

    “A sua presença nas nossas vidas foi brutal, injusta e ilegalmente arrancada pelo exército israelita”, lamentou a família da jovem em comunicado, citado pela agência France-Presse.

    Aysenur estava a “defender pacificamente a justiça quando foi morta a tiro”, acrescentou, apontando para um vídeo que ‘mostra que (a bala) veio de um atirador do exército israelita’.

    “Apelamos ao Presidente (Joe) Biden, à vice-presidente (Kamala) Harris e ao secretário de Estado (Antony) Blinken para que ordenem uma investigação independente sobre o assassínio injusto de uma cidadã americana e para que garantam que os responsáveis sejam totalmente responsabilizados”, reforçam os familiares.

  • Contrariando Netanyahu, 60% dos israelitas preferem a libertação de reféns do que a permanência no Corredor de Filadélfia, diz sondagem

    Uma sondagem publicada pelo Canal 12, citada pelo Times of Israel, mostra que 60% dos israelitas acreditam que a libertação de reféns é mais importante do que a permanência no Corredor de Filadélfia, uma zona tampão entre a Faixa de Gaza e o Egito.

    Apenas 28% dos inquiridos defendem que é mais importante a permanência no Corredor de Filadélfia, ideia em que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem insistido.

    Além disso, 61% dos inquiridos acreditam que o governo não está a fazer tudo para libertar os reféns; apenas 34% disseram que sim.

    A permanência no Corredor de Filadélfia tem sido um dos principais obstáculos para chegar a um cessar-fogo — e consequente libertação de reféns — entre Israel e o Hamas.

  • Autópsia confirma que mulher norte-americana foi morta por sniper israelita

    A autópsia da cidadã norte-americana de 26 anos, morta a tiro ontem durante um protesto contra a expansão de colonatos na Cisjordânia, concluiu que a mulher foi atingida por um sniper israelita, avançou o governo de Nablus à Al Jazeera.

    Ontem, o secretário de estado Antony Blinken afirmou que os EUA vão agir “conforme necessário” na investigação da morte de Aysenur Ezgi.

  • Cinco mortos em ataque israelita ao campo de refugiados de Nuseirat

    Pelo menos cinco pessoas foram mortas, e várias ficaram feridas, num ataque israelita ao campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, avançou a Al Jazeera.

  • Unicef: o que se passa em Gaza é “para lá do imaginável”

    A porta-voz da Unicef para o Médio Oriente avisa que já “não há adjetivos” para descrever a situação na Faixa de Gaza, que é “para lá do imaginável”, devido aos constantes ataques israelitas e colapso do sistema de saúde.

    “O que era mau em março, é agora pior”, segundo Tess Ingram, em entrevista à agência Lusa a partir de Nova Iorque, seis meses após ter feito um alerta para as “condições terríveis” enfrentadas pela população do território palestiniano desde o início da ofensiva israelita em grande escala, em outubro de 2023, e que se têm agravado de forma contínua desde então.

    A situação atual, diz a porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), está “para além do ponto de rutura”, por conta de “contínuos ataques a abrigos e escolas, repetidas ordens de evacuação que obrigam as pessoas a fugir”, e do aumento de crianças em risco de subnutrição e diminuição de ajuda, a par da ameaça de doenças potencialmente mortais como a poliomielite.

    No início de setembro, as condições de vida dos habitantes da Faixa de Gaza são cada vez piores, “o que é incompreensível” porque já eram muito más anteriormente, “e são as crianças e as suas famílias que pagam o preço disso”.

  • Vacinação em Gaza mostra que ajuda é possível quando há vontade

    A Unicef considera que os resultados da vacinação contra a poliomielite na Faixa de Gaza, obtidos com pausas humanitárias nos combates, mostram que é possível ajudar o território quando existe vontade, ainda que seja preciso bastante mais.

    Em entrevista à agência Lusa a partir de Nova Iorque, Tess Ingram, porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para o Médio Oriente e Norte de África, alerta que os resultados já alcançados na atual campanha de vacinação destacam a importância de um cessar-fogo definitivo entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, para socorrer a população do enclave sitiado desde outubro pelas forças israelitas.

    De acordo com a Organização Mundial de Saúde, quase 355 mil crianças tinham sido vacinadas até sexta-feira, graças às pausas humanitárias acordadas com Israel e o Hamas, e que vigoram entre as 06:00 e as 15:00 locais em zonas específicas.

    A primeira ronda foi considerada “um sucesso” e acima das previsões, em primeiro lugar, explica a porta-voz, porque as equipas estavam organizadas e foi possível colocar no terreno as vacinas e as cadeias de frio a tempo, mas também graças ao respeito observado pelos beligerantes das pausas humanitárias.

    A campanha de vacinação demonstra igualmente que “este tipo de resposta é possível se houver vontade de o fazer”, o que sugere a necessidade de ser alargada a proteção de civis e o aumento da ajuda e a urgência de um cessar-fogo definitivo.

  • Pelo menos oito mortos em ataque israelita a escola que acolhia refugiados

    Pelo menos oito palestinianos foram mortos num ataque das Forças de Defesa de Israel à escola Halimah al-Saadiyah, na cidade de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, que servia de abrigo para refugiados.

    O exército israelita confirmou o ataque, afirmando ter tido como alvo um centro de comando do Hamas, tendo utilizado “munições de precisão”. “Foi efetuado um ataque preciso contra terroristas que operavam no interior de um centro de comando e controlo do Hamas instalado no interior de um complexo que anteriormente servia de escola Halima al-Sadia, no norte da Faixa de Gaza”, pode ler-se no comunicado citado pelo Times of Israel.

    “O Hamas viola sistematicamente o direito internacional, explorando brutalmente as instituições civis e a população como um escudo humano”, acrescentam.

  • Bom dia,

    Iniciamos aqui um novo dia de cobertura jornalística da guerra no Médio Oriente. Pode ver o que se passou ontem neste artigo em direto.

    Forças israelitas saem de Jenin, na Cisjordânia, depois de dez dias de operações militares e “agressões”

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