Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog que agora arquivamos para atualizar a informação sobre o conflito neste novo liveblog.

    Forças de Defesa de Israel matam três reféns israelitas identificados erradamente como “uma ameaça”. Netanyahu fala em “tragédia insuportável”

  • Grupo norte-americano acusa Israel de tentativa de "limpeza étnica e cultura" na Palestina

    O Conselho de Relações Islâmicas Americanas (CAIR) mostrou-se esta quinta-feira indignado com as imagens dos soldados israelitas a transmitirem orações judaicas numa mesquita em Jenin, na Cisjordânia.

    “O ato de guerra religiosa do governo israelita de extrema-direita contra os muçulmanos palestinianos na Cisjordânia destaca a sua intenção de limpar étnica e culturalmente a terra palestiniana”, disse o vice-diretor do CAIR, Edward Ahmed Mitchell, citado pela Aljazeera.

    “Não se enganem, isto não foi apenas um ataque aos palestinianos, mas um ataque ao próprio Islão. A administração Biden deveria abrir os olhos e parar de permitir os crimes do governo israelita contra a humanidade”, completa Mitchell.

  • Deputado democrata compara Netanyahu a Putin devido aos bombardeamentos em Gaza: "Reféns primeiro, civis nunca"

    Steve Cohen, um deputado democrata judeu, comparou hoje o primeiro-ministro de Israel ao Presidente russo numa alusão aos ataques das forças do país em Gaza.

    “Netanyahu foi longe demais e Jake Sullivan (conselheiro de segurança) irá informá-lo que o bombardeamento deve ser bastante limitado ou Israel ficará sem o seu último verdadeiro amigo, os EUA e Joe Biden. O Presidente acabou com a guerra sem limites, como Putin. Reféns primeiro! Civis nunca”, escreveu Cohen no X.

  • Autoridade Palestiniana diz que pode "reativar" 3.500 antigos membros das forças de segurança em Gaza

    Segundo afirmou um responsável palestiniano ao The Times of Israel, a Autoridade Palestiniana (AP) poderá “reativar” 3.500 dos cerca de 15.000 antigos membros das forças de segurança em Gaza.

    Este valor surgiu de uma avaliação feita pela AP nas últimas semanas, com o responsável a confirmar que há mais ex-militares a conseguirem reforçar os primeiros milhares, mas são precisas formações adicionais.

    A fonte palestiniana referiu ainda que os militares da AP têm “um desempenho incrivelmente bom” na Cisjordânia.

  • Presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha recusou pressão pública de Netanyahu: "Não vai funcionar"

    Benjamin Netanyahu reuniu-se hoje com a presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Mirjana Spoljaric Egger, e exigiu que a organização cumprisse “a sua missão” de recuperar os reféns do ataque do Hamas de 7 de outubro.

    O primeiro-ministro israelita disse a Mirjana que ela tem “todo o direito e toda a expetativa de exercer pressão pública sobre o Hamas”, para recuperar os reféns. Porém, segundo o The Times of Israel, a mulher disse que a pressão “não vai funcionar porque quanto mais pressão pública fizermos, mais eles fecharão a porta”.

    Perante a tomada de posição de Egger, Netanyahu retorquiu: “Não tenho a certeza sobre isso. Por que você não tenta?”.

  • Empresa garante que navio e tripulação estão seguros depois do ataque de rebeldes do Iémen

    A Maersk, empresa de navegação da Dinamarca, assegurou hoje que a tripulação do navio atacado pelos Houthis está segura. Segundo a empresa, a embarcação foi atacada enquanto viajava de Omã para a Arábia Saudita.

    “A embarcação não foi atingida”, disse um porta-voz da empresa à Reuters, citado pela Sky News, após a reivindicação do ataque dos Houthis.

  • Biden pede a Israel que tenha "mais cuidado" para proteger civis

    O Presidente dos EUA voltou a apelar a que Israel tenha “mais cuidado” nos ataques contra Gaza, por forma a poupar a vida a civis inocentes.

    Em declarações aos jornalistas em Washington, Joe Biden disse que Telavive deve continuar a luta contra o Hamas, mas tendo sempre em mente a segurança da população civil.

    “Quero que eles estejam focados em salvar as vidas dos civis. Não que deixem de ir atrás do Hamas, mas que tenham mais cuidado”, disse, de acordo com o The Times of Israel, que cita a AFP.

  • Crescente Vermelho da Palestina perde contacto com blocos operatórios em Gaza

    Numa publicação nas redes sociais, a organização humanitária do Crescente Vermelho da Palestina anunciou ter perdido o contacto com os blocos operatórios de Gaza, como consequência de um blackout das telecomunicações no território.

    “Estamos extremamente preocupados com a possibilidade de as nossas equipas continuarem a oferecer serviços de emergência, particularmente porque esta disrupção está a afetar os 101 blocos operatórios e a dificultar a chegada de ambulâncias aos feridos”, pode ler-se.

  • Jake Sullivan vai reunir-se com Presidente palestiniano na sexta-feira

    O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca vai estar amanhã no Médio Oriente, para reunir-se com Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Palestiniana.

    A informação foi confirmada à Reuters por uma autoridade norte-americana, com a visita a acontecer na mesma altura que o principal general dos Estados Unidos vai estar em Israel.

    O general Charles Q. Brown vai juntar-se a Lloyd Austin, secretário da Defesa, em território israelita para participar em diversas reuniões.

  • Rebeldes do Iémen reivindicam ataque a navio "com destino a Israel"

    Os rebeldes Houthis, que se apresentam como forças armadas legítimas do Iémen, reivindicaram um ataque a um navio de carga no Mar Vermelho.

    De acordo com o comunicado do grupo, que a Aljazeera citou, o ataque aconteceu com recurso a um drone, depois de “a tripulação do navio se recusar a atender aos avisos das forças da Marinha do Iémen”.

    Os rebeldes prometeram ainda impedir que os navios que rumam a Israel passem pela costa do Iémen.

  • Sullivan diz que Autoridade Palestiniana deve renovar-se para governar Gaza depois da guerra

    Durante a sua visita a Israel, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, voltou a falar sobre o futuro da guerra em Gaza.

    Sullivan disse que a governação da Faixa de Gaza e da Cisjordânia necessita de uma política “renovada e revitalizada” da Autoridade Palestiniana, escreve a Sky News.

  • David Cameron responde à embaixadora israelita: Comentários "dececionantes"

    Depois de a embaixadora de Israel no Reino Unido ter recusado a ideia de a Palestina ter o seu próprio estado, David Cameron respondeu a Tzipi Hotovely.

    Para o ministro dos Negócios Estrangeiros, a rejeição à solução de dois Estados independentes é “dececionante” e disse que “não se deve colocar muito peso na entrevista” da embaixadora israelita.

    “Acho que ainda é possível, mas penso que o caminho ainda é muito, muito difícil”, acrescentou o antigo primeiro-ministro britânico.

  • Membro do gabinete de Netanyahu diz que "EUA não estão a tentar ditar nada"

    Um membro do gabinete de guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou esta quinta-feira que os Estados Unidos e Israel trabalham como “parceiros” e não existe nenhuma influência de parte a parte.

    Na conferência de imprensa realizada em Telavive, Benny Gantz evitou identificar Netanyahu pelo nome e a imprensa israelita especula que as suas declarações sejam uma crítica ao primeiro-ministro.

    Segundo Gantz, citado pela Sky News, “os americanos estão a conduzir” com Israel “uma estratégia e um discurso profissional que seja apropriado e medido”, garantindo que os EUA “não estão a tentar ditar-nos nada”.

  • Presidente de Israel diz que Israel está de "luto" e não é momento certo para discutir solução de dois Estados

    Isaac Herzog, Presidente israelita, afirmou hoje que o seu país está a viver um “trauma” e, por isso, não é a altura certa para se discutir a solução de dois Estados.

    Herzog recordou aos jornalistas que o grande ataque de 7 de outubro ainda está presente na mente dos israelitas e acrescentou que “há um capítulo emocional que deve ser tratado”, cita a Sky News.

  • Soldados israelitas feridos após novo ataque na Cisjordânia

    Israel terá invadido a cidade de Ni’lin, que se localiza perto de Ramallah, na Cisjordânia. Segundo a Al Jazeera apurou junto de fontes, o ataque resultou em dois feridos palestinianos.

    O soldados israelitas terão retirado e incendiado bandeiras palestinianas nos momentos que antecederam os confrontos entre os moradores e as tropas de Israel. Dois jovens da Palestina ficaram feridos depois de terem sido baleados, disse o Crescente Vermelho da Palestina.

  • Hezbollah diz que um dos seus combatentes morreu no sul do Líbano

    De acordo com um comunicado partilhado no Telegram, um soldado do grupo libanês Hezbollah foi morto em aldeia de Markaba, no sul do país.

    O Hezbollah não adiantou mais informações sobre o sucedido, dizendo apenas que o soldado se chamava Mahdi Khalil Zeitar

  • Programa Alimentar Mundial sem conseguir levar ajuda ao norte de Gaza desde fim da trégua

    O Programa Alimentar Mundial (PAM) avançou hoje que não consegue levar ajuda à população do norte de Gaza desde 1 de dezembro, quando os combates entre Israel e o Hamas foram retomados após uma trégua que durou sete dias.

    Num ‘briefing’ à imprensa, realizado na ONU, em Nova Iorque, o diretor-executivo adjunto do PAM, Carl Skau, explicou que durante a trégua de sete dias entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, o PAM conseguiu chegar a mais pessoas em Gaza e descobriu que metade da população passa fome.

    “A realidade sombria é que nove em cada dez pessoas não estão a comer o suficiente, não comem todos os dias e não sabem de onde virá a próxima refeição”, afirmou Skau, que visitou a Faixa de Gaza.

    “O que vimos também foi o medo nos olhos das pessoas”, disse, relatando o “desespero” que observou em abrigos sobrelotados, o que poderá levar ao colapso da lei e da ordem, conforme já havia alertado o secretário-geral da ONU, António Guterres.

    À beira do colapso estão também as operações humanitárias, não sendo possível entregar ajuda ordenada nas condições atuais, com Skau a defender a abertura de mais passagens de fronteira para aumentar o volume de ajuda que entra no enclave palestiniano.

    Confrontado pelos jornalistas sobre as acusações feitas pelo Governo israelita, de que não há obstáculos à entrega de ajuda humanitária, culpando a logística da ONU por essa ajuda não chegar às pessoas, o diretor-executivo adjunto do PAM admitiu “desafios” nas semanas iniciais do conflito, mas defendeu que o problema não está no sistema da ONU, mas sim na falta de condições de segurança e de acesso ao enclave.

  • Washington pede a Israel para diminuir ataques em Gaza até ao final do ano

    A administração do Presidente Joe Biden pediu hoje a Israel que termine a operação em Gaza nas próximas semanas, direcionando os seus ataques ao Hamas

    A notícia foi apurada pelo The New York Times junto de quatro altos funcionários dos EUA e, segundo a estratégia americana, uma nova fase do conflito reduziria os grupos das forças israelitas.

  • Erdogan acusa EUA de terem "responsabilidade histórica" em Gaza

    O Presidente da Turquia falou hoje ao telefone com Joe Biden e disse ao Presidente dos Estados Unidos que o seu país é peça fundamental para um cessar-fogo em Gaza.

    Segundo Recep Erdogan, os Estados Unidos têm a responsabilidade histórica de alcançar um acordo em Gaza e, para isso, precisam de retirar o apoio a Israel.

    O gabinete do Presidente turco acrescenta ainda que Biden foi alertado das repercussões negativas que esta guerra pode ter.

  • Hamas diz ter atacado dezenas de solados israelitas, “quartéis-generais e salas de comando”

    O porta-voz do grupo disse hoje que os combatentes do Hamas destruíram parcial ou totalmente 72 veículos israelitas nas últimas 72 horas.

    Num comunicado partilhado no Telegram, e que aqui é citado pela Aljazeera, Abu Obaida acrescentou que, pelo menos, 36 soldados israelitas morreram, tendo registado ainda dezenas de “mortos e feridos” noutros ataques.

    De acordo com o porta-voz, os israelitas foram atacados com “morteiros e mísseis de curto alcance em todas as frentes de combate”, reivindicando ainda o ataque a “quartéis-generais e salas de comando”.

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