Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, domingo.

    EUA não confirmam “luz verde” mas atiram responsabilidades para o lado de Moscovo: “Tem sido a Rússia a escalar o conflito vezes e vezes sem conta”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • "Ucrânia em ruínas esta manhã" e "uma terceira guerra mundial". Rússia faz ameaças após luz verde de Biden

    Vários líderes russos estão a fazer ameaças ao Ocidente após o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter permitido que a Ucrânia atacasse alvos a longa distância dentro da Rússia.

    No Telegram, Andrey Klishas, membro do Conselho de Federação Russa, avisou que o Ocidente decidiu escalar o conflito e que a Rússia pode acabar com o “Estado ucraniano”, que podia ficar “em ruínas esta manhã”.

    Por sua vez, Vladimir Dzhabarov, vice-líder da Comissão de Assuntos Internacionais, citado pela Reuters, disse que Moscovo vai reagir em breve. A decisão norte-americana foi um “grande passo rumo à Terceira Guerra Mundial”.

  • Kim Jong-un instrui Forças Armadas norte-coreanas para se prepararem para uma guerra

    O líder norte-coreano, Kim Jong-un, citado pelo canal estatal, apelou às forças armadas do país para aumentarem as capacidades para se prepararem para uma guerra.

    Kim Jong-un argumenta que as ameaças do Ocidente trouxeram tensão à região, apelando a uma preparação da guerra.

  • Ataque russo contra zona residencial em Sumy faz oito mortos, entre os quais duas crianças

    Um ataque russo contra uma zona residencial na cidade de Sumy, no norte da Ucrânia, fez pelo menos oito mortos, duas das quais crianças, indica a Procuradoria de Sumy.

    Há também pelo menos dez feridos. Dez prédios ficaram danificados.

    “Vinte residentes procuraram ajuda médica, incluindo três crianças”, adianta ainda a procuradoria.

  • Oposição russa reunida, incluindo viúva de Navalny, num protesto em Berlim contra a guerra

    A oposição russa a Vladimir Putin reuniu-se hoje em Berlim numa marcha “anti-guerra”, convocada pela oposição russa no exílio, liderada por Yulia Navalnaya, viúva de Alexei Navalny.

    “A marcha tem como objetivo reunir todos aqueles que se opõem à guerra de Vladimir Putin na Ucrânia e à repressão política na Rússia”, revelaram os organizadores em comunicado, acrescentando que o protesto exige a “retirada imediata” das tropas russas da Ucrânia, a demissão de Putin e o seu julgamento como “criminoso de guerra”.

    Ao som dos gritos “Não à guerra” ou “Rússia sem Putin”, a marcha foi liderada por Yulia Navalnaya, Ilya Yashin — um antigo deputado municipal de Moscovo recentemente libertado da prisão — e Vladimir Kara-Murza, um crítico do Kremlin que sobreviveu à prisão e a duas tentativas de envenenamento.

    Mais concretamente, este protesto exige a “retirada imediata” das tropas russas da Ucrânia, a demissão de Vladimir Putin e o seu julgamento como “criminoso de guerra” e a libertação de todos os presos políticos detidos na Rússia. Os organizadores estimam que cerca de duas mil pessoas participem nesta marcha.

  • Zelensky não confirma diretamente aprovação de Biden para uso de armas de longo alcance, mas deixa no ar: "Mísseis vão falar por si"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no seu discurso diário, não confirmou diretamente a aprovação do seu homólogo norte-americano, Joe Biden, no que toca ao uso de mísseis de longo alcance para atacar a Rússia. Mas deixou no ar que os “mísseis vão falar por si”.

    “O plano para fortalecer a Ucrânia é o plano da vitória, que eu apresentei aos parceiros. Um dos pontos-chave passa por capacidades de longo alcance para as nossas forças armadas”, indicou o Chefe de Estado ucraniano.

    Volodymyr Zelensky nota que tem havido “muita conversa nos meios de comunicação social” sobre a possibilidade de a Ucrânia “receber permissão” para levar a cabo essas ações ofensivas contra a Rússia.

    “Os ataques não são levados a cabo com palavras. Essas coisas não são anunciadas. Os mísseis vão falar por si. Certamente vão”, assegurou Volodymyr Zelensky.

    No discurso diário, o Presidente ucraniano lamentou igualmente os ataques russos deste domingo contra a infraestrutura civil e energética. “Felizmente, muitos [mísseis] foram intercetados”, saudou.

    O Chefe de Estado não deixou de mandar um farpa ao chanceler alemão, Olaf Scholz. O ataque é uma “resposta a todos aqueles que querem alcançar qualquer coisa com Putin através das conversações, conversas telefónicas, abraços”, atirou.

    Num desafio a Vladimir Putin, o Presidente da Ucrânia garante que “definitivamente” o país “vai responder ao ocupante”. “Devemos aguentar a pressão agora. Qualquer pressão. Quaisquer ataques. Para que no próximo ano possamos atingir o nosso objetivo. Para que nós alcancemos a paz”, concluiu.

  • "Inaceitáveis." António Guterres condena ataques russos na Ucrânia

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje os ataques russos de grande escala que atingiram a rede energética da Ucrânia, considerando-os “inaceitáveis”.

    “Os ataques que visam civis e instalações civis são proibidos pelo direito humanitário internacional. Esses ataques são inaceitáveis e devem cessar imediatamente”, declarou António Guterres num comunicado do seu porta-voz.

    A rede energética da Ucrânia, já muito frágil, teve de enfrentar hoje um dos mais significativos ataques russos dos últimos meses, uma ofensiva que causou nove mortos e cerca de 20 feridos em todo o país, segundo as autoridades.

  • Presidente da Lituânia celebra decisão de Biden: "É um momento decisivo na luta contra o agressor"

    O Presidente da Lituânia, Gitanas Nausėda, celebrou no X (antigo Twitter), a decisão do homólogo norte-americano, Joe Biden, em permitir que a Ucrânia utilize armas norte-americanas de longo alcance para atacar a Rússia.

    “O dia chegou! A Ucrânia pode atingir locais militares na Rússia utilizando mísseis de longo alcance”, disse Gitanas Nausėda, salientando que este é um “momento decisivo na luta contra o agressor, a Rússia”.

    “A paz não ser alcançada através da fraqueza. A paz é a recompensa dos mais fortes. Mantém-te forte, Ucrânia”, concluiu o Chefe de Estado lituano.

  • "Bloody Joe": aliado de Putin ataca decisão norte-americana. Diz ser uma "grave escalada" e promete "resposta dura"

    O antigo candidato presidencial russo e líder da Comissão Estatal de Assuntos Internacional da câmara baixa russa, Leonid Slutsky, foi a primeira voz russa a pronunciar-se sobre a luz verde dada por Joe Biden para que a Ucrânia ataque alvos a longa distância dentro da Rússia.

    “Biden, aparentemente, decidiu terminar o seu mandato presidencial e entrar para a história como ‘Bloody Joe’ [Joe Sangrento]”, atirou Leonid Slutsky à agência de notícias russa RIA, acrescentando que, a serem verdade as informações publicadas nos jornais norte-americanos, isso significa a “participação direta dos Estados Unidos no conflito na Ucrânia”.

    Perante este cenário, Leonid Slutsky referiu que haverá uma “resposta mais dura” da Rússia, com base nas “ameaças que serão criadas” para o país.

    Sobre Kursk, a região russa parcialmente ocupada por tropas ucranianas, Leonid Slutsky assinalou ser um “território soberano da Rússia”. Ao ser atacado com mísseis norte-americanos, isso levará a uma “grave escalada” — que poderá resultar “em consequências muito graves”.

    “A administração Biden não pode deixar de entender que deixa a equipa de Trump com o problema de resolver não só o conflito ucraniano, como também um problema mais grave — prevenir um conflito global”, rematou Leonid Slutsky.

  • Macron avisa que Putin "não quer a paz". Líder russo "pretende intensificar os combates" na Ucrânia

    O Presidente de França, Emmanuel Macron, disse este domingo que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, “não quer a paz” e “pretende intensificar os combates” na Ucrânia.

    Para Emmanuel Macron, citado pela Agence France-Presse numa visita à Argentina, o Presidente russo “não está pronto para negociar”.

    E também assinalou que apenas ligaria ao Presidente russo se o “contexto” fosse apropriado — mas esse “contexto” ainda não chegou.

  • "Não tenho planos para falar com Putin." Primeiro-ministro britânico recusa-se a falar com Presidente russo

    O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, garantiu que, contrariamente ao chanceler alemão, não tem “planos para falar” para o Presidente russo, Vladimir Putin.

    “É um assunto do chanceler alemão escolher com quem ele fala”, disse Keir Starmer, citado pela Sky News.

    O primeiro-ministro do Reino Unido lembrou os “mil dias de grande impacto e sacrifício” vivido pelo povo ucraniano e considera que a comunidade internacional deve aumentar o apoio a Ucrânia. “Está no topo da minha agenda” para a cimeira dos G20, assegurou Keir Starmer.

    Sobre o envio de tropas norte-coreanas, Keir Starmer atacou o “desespero da Rússia” em mobilizar contingentes de Pyongyang, ainda que realce que tem “implicações sérias” na segurança da Europa.

  • Ministro da Defesa alemão defende telefonema a Putin, mas lamenta que líder russo "não vá mudar de rumo"

    O ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, do mesmo partido de Olaf Scholz (SPD), defendeu a existência da chamada telefónica entre o chanceler alemão e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

    Citado pela Tagesspiegel, Boris Pistorius lamentou que Vladimir Putin não esteja disposto a “mudar de rumo”. “É preciso continuar a apoiar a Ucrânia”, afirmou o ministro da Defesa.

    Boris Pistorius recordou ainda os ataques russos desta manhã contra infraestruturas civis e energéticas ucranianas para argumentar que o Presidente russo não mudará de rumo. “Bombardeou a Ucrânia de uma forma que não era feita há muito tempo.”

    Sobre a entrega de mísseis Taurus à Ucrânia, que Olaf Scholz nega, Boris Pistorius disse que a porta não está fechada, mas lembrou que há questões de segurança que podem impedir a Alemanha de os ceder a Kiev.

  • Biden dá luz verde: Ucrânia vai poder atacar alvos russos a longa distância com armas norte-americanas

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, deu luz verde a um pedido ucraniano de há muitos meses. As tropas de Kiev vão poder atacar alvos russos a longa distância com armas norte-americanas, avança o New York Times.

    As armas deverão ser usadas, de acordo com o mesmo jornal, para atacar as tropas norte-coreanas em Kursk, na Rússia.

    As tropas ucranianas poderão, assim, usar mísseis balísticos táticos, conhecidos como ATACMS.

    Os dirigentes norte-americanos acreditam, no entanto, que o uso de mísseis táticos não mudará drasticamente as dinâmicas no campo de batalha.

    O envio de mísseis terá mais como objetivo enviar uma mensagem à Coreia do Norte, de modo a que o país não envie mais homens para a Rússia.

    Segundo a Reuters, a Ucrânia está a planear atacar alvos russos nos próximos tempos com ATACMS.

  • Ucrânia sofrerá restrições energéticas esta segunda-feira, após ataques russos

    Todas as regiões ucranianas vão sofrer restrições temporárias desde as 6 da manhã às 10 da noite no que diz respeito à rede elétrica esta segunda-feira, segundo a Reuters.

  • Moldávia denuncia que Rússia violou espaço aéreo do país com ataques às infraestruturas energéticas ucranianas

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Moldávia, Mihai Popșoi, condenou no X (antigo Twitter) a “violação do espaço aéreo da Moldávia por mísseis russos e drones cujo alvo era a infraestrutura crítica da Ucrânia”.

    Mihai Popșoi escreveu que houve “explosões perto da fronteira” e avistamento de “drones em aldeias”.

    Isso demonstra, de acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros , os “riscos” que a população moldava enfrenta pela “guerra brutal da Rússia”.

  • Tropas norte-coreanas na guerra da Ucrânia podem chegar às cem mil

    As tropas da Coreia do Norte que poderão participar na Coreia do Norte poderão chegar às cem mil, avança hoje a Bloomberg.

    Contudo, esse número de soldados norte-coreanos não estará a combater ao mesmo tempo. Deverão ser substituídos ao longo dos próximos meses, à medida que também existem baixas.

  • Ministro britânico condena ataques "deploráveis" a infraestrutura energética da Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, condenou os ataques russos desta madrugada à infraestrutura ucraniano, descrevendo-os como “deploráveis”.

    “Os ataques deploráveis ​​da Rússia contra a infraestrutura energética da Ucrânia, antes do terceiro inverno de guerra da Ucrânia, mostram ainda mais o desejo de Putin de enfraquecer a determinação de um país que ele pensou que seria derrotado em dias. Não vai funcionar. Estamos com a Ucrânia. Hoje e pelo tempo que for preciso”, escreveu numa publicação na rede social X.

  • Scholz diz que conversa com Putin pouco mudou a visão do líder russo

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que a conversa telefónica que teve com Vladimir Putin na sexta-feira mostra que pouco mudou a atitude do líder russo para com a guerra, depois de esta madrugada Moscovo ter lançado um ataque em grande escala contra a Ucrânia.

    Citado na Sky News, Scholz defendeu que valeu a pena falar com Putin para tentar afastar quaisquer ilusões sobre a perda de apoio do Ocidente à Ucrânia.

    “A conversa foi muito detalhada, mas contribuiu para o reconhecimento de que pouco mudou na visão do presidente russo sobre a guerra — e isso não é uma boa notícia”, disse o chanceler alemão.

  • "Ninguém vai parar Putin com telefonemas", diz PM polaco numa referência à conversa de Scholz com Putin

    O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, afirmou que nenhum telefonema consegue para a agressão russa na Ucrânia depois de na sexta-feira o chanceler alemão, Olaf Scholz, ter tido uma conversa telefónica com Vladimir Putin, criticada por Zelensky.

    “Ninguém vai parar Putin com telefonemas”, escreveu Tusk numa publicação no X, acrescentando: “O ataque da noite passada, um dos maiores desta guerra, provou que a diplomacia telefónica não pode substituir o apoio real de todo o Ocidente à Ucrânia. As próximas semanas serão decisivas, não apenas para a guerra em si, mas também para o nosso futuro.”

  • Olaf Scholz reafirma total apoio da Alemanha à Ucrânia

    O chanceler Olaf Scholz reafirmou este domingo o total apoio da Alemanha à Ucrânia, assegurando que nenhuma decisão sobre a guerra será tomada sem ter em conta a opinião do regime de Kiev.

    “A Ucrânia pode contar connosco”, garantiu, no aeroporto de Berlim, antes de voar para a cimeira do G20 no Rio de Janeiro, no Brasil.

    A Ucrânia, frisou, “está a defender legitimamente as suas independência e soberania”, vincou o chanceler da Alemanha, que tem sido, desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, o segundo maior fornecedor de armas a Kiev, a seguir aos Estados Unidos.

    A reafirmação do chanceler aconteceu depois de ter sido criticado pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e também pela oposição alemã por ter ligado na sexta-feira ao Presidente russo, Vladimir Putin.

1 de 2