Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, estamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Borrell: próxima cimeira da paz deve incluir a Rússia, mas não nos termos de Putin

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Zelensky acredita em fim da “fase quente” da guerra no final do ano

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que é possível acabar com a “fase quente” da guerra no final do ano, desde que haja unidade internacional e se mantenha o roteiro traçado na Cimeira da Paz na Suíça.

    “Acredito que se nos mantivermos unidos e seguirmos, por exemplo, o formato da Cimeira da Paz, podemos acabar com a fase quente da guerra. Podemos tentar fazê-lo no final deste ano”, disse Zelensky, em entrevista à BBC, durante uma visita ao Reino Unido.

    O Presidente ucraniano falou das suas intenções de desenvolver um plano para acabar com os combates no seu país, com apoio dos parceiros ocidentais, que devem, por seu lado, pressionar a Rússia a concordar em sentar-se à mesa e pensar em acabar com a guerra.

  • Zelensky enfrentará momento "muito difícil" nos próximos meses e pode correr risco de "suicídio político", diz autarca de Kiev

    Vitaliy Klitschko, autarca de Kiev, defendeu que os “próximos meses serão muito difíceis” para o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que terá de tomar decisões que o podem colocar em risco de “suicídio político”.

    “[Zelensky] Deveria continuar a guerra com novas mortes e destruição ou considerar um compromisso territorial com Putin? E, neste caso, que pressão virá dos EUA se Trump vencer? E como podemos explicar ao país que precisamos de abrir mão de pedaços do nosso território que custaram a vida de milhares dos nossos heróis lutares? Qualquer que seja a decisão que tome, o nosso Presidente corre o risco de suicídio político”, afirmou Klitschko, em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera.

    De seguida, o autarca disse “Zelensky terá provavelmente de recorrer a um referendo” antes de concordar com qualquer compromisso territorial com a Rússia: “Não creio que ele [Zelensky] consiga chegar a acordos tão dolorosos e importantes sozinho, sem legitimação popular.”

    No entender de Vitaliy Klitschko, a Ucrânia tem de “vencer a guerra”. Contudo, alertou que a “situação está cada vez mais complicada” e “depende da ajuda que chega dos aliados”. “Seria um pesadelo se tivéssemos de lutar mais dois anos”, reconheceu.

  • Rússia diz ter intercetado dois bombardeiros norte-americanos no Ártico

    A Rússia informou hoje ter enviado caças para intercetar dois aviões bombardeiros militares de longo alcance dos Estados Unidos que se aproximaram da fronteira russa sobre o Mar de Barents, no Ártico.

    “As tripulações dos caças russos identificaram o alvo aéreo como um par de bombardeiros estratégicos B-52H da Força Aérea dos Estados Unidos”, divulgou o Ministério da Defesa russo no Telegram, especificando que os aviões enviados eram caças MiG-29 e MiG-31.

    A mesma fonte acrescentou que “quando os caças russos se aproximaram, os bombardeiros estratégicos dos EUA afastaram-se da fronteira estatal da Federação Russa”.

  • Trump jura que vai trazer a "paz no mundo"? Antigo conselheiro diz que só um "maluco" diz algo assim

    Uma eventual eleição de Donald Trump seria “muito má notícia” para a Ucrânia, defende o seu antigo conselheiro John Bolton. O especialista em geopolítica, que foi conselheiro da administração Trump (2016-2020) não reconhece a Trump qualquer tipo de “filosofia” de política externa – “ele pensa que tudo se baseia em fazer negócios, é assim que ele vê o mundo”.

    “Eu não sou um psiquiatra, mas penso que o termo técnico para descrever alguém que diz ‘eu vou trazer paz para o mundo’ é ‘maluco’“, diz John Bolton.

    Trump “não faz ideia de como é que poderia negociar o fim desta guerra”, defende Bolton, em entrevista à CNN. A única coisa que o ex-conselheiro diz saber, sobre o que pode acontecer caso Trump vença, é que a “afinidade que ele tem com Vladimir Putin irá levar a que sejam feitas concessões para o lado russo, que serão devastadoras para a Ucrânia“.

    E não serão apenas “devastadoras para a Ucrânia”, sublinha John Bolton. “Nós não estamos a ajudar a Ucrânia pela bondade dos nossos corações, por caridade, estamos a ajudá-los porque é algo que está no centro dos interesses geopolíticos dos EUA, isto é, proteger qualquer país europeu de agressões não-provocadas”.

    “A paz e a estabilidade na Europa beneficia-nos de formas incontáveis, não estamos a ajudar a Ucrânia por uma questão de caridade”, lembra John Bolton.

  • Rússia perdeu cinco aviões devido a rolamentos de fraca qualidade

    As forças armadas russas já perderam cinco (dos seus 18) aviões Il-76 MD-90A devido à utilização de rolamentos de baixa qualidade. A informação é avançada pela agência noticiosa Kommersant, propriedade do Estado russo, citada pelo ucraniano Kyiv Independent. Já o portal independente Important Stories tinha transmitido a mesma informação.

    Os problemas levaram uma comissão de investigação russa a abrir um inquérito criminal contra a Fábrica de Fundição e Mecânica Balashikhinsky (BLMZ), a empresa que forneceu as peças com defeito.

    Os aviões Il-76 são aeronaves militares concebidas para o transporte de tropas e cargas.

  • Rússia volta a tentar atingir Kiev com drones. Ucrânia diz que conseguiu neutralizar ataque

    A Rússia voltou a tentar atingir a capital ucraniana, Kiev, com drones “kamikaze”, mas as forças ucranianas dizem ter neutralizado esse ataque. Aliás, a defesa aérea ucraniana diz ter abatido 35 dos 39 drones de ataque Shahed que a Rússia terá lançado para território ucraniano na última noite.

    “Nas últimas duas semanas, esta é pelo menos a quinta tentativa real do inimigo de atacar a capital com drones”, escreveu Serhii Popko, chefe da administração militar da cidade, nas redes sociais.

    Além dos drones, as forças russas lançaram três mísseis balísticos Iskander-M e dois mísseis de cruzeiro Kh-59/69. A Força Aérea disse que os mísseis Kh-59/69 não atingiram os seus alvos graças às “contramedidas” aplicadas pela Ucrânia. As forças ucranianas, porém, não especificam o que aconteceu aos mísseis Iskander-M.

  • Trump pediu a Zelensky para não acreditar que a sua reeleição pode beneficiar a Rússia

    O ex-Presidente norte-americano, Donald Trump, pediu a Volodymyr Zelensky para não acreditar que, se for reeleito, vai beneficiar a Rússia, avançou o porta-voz da presidência ucraniana, citado na CNN.

    “Trump disse uma coisa interessante: pediu para não se acreditar na informação de que a sua vitória poderia ser benéfica para a Rússia. Chamou a esta tese uma informação falsa e pediu para não se acreditar nela”, indicou Serhii Nykyforov.

    Segundo o porta-voz, Zelensky exortou também Trump a não acreditar nos representantes dos países que tentam justificar as ações de Putin: “Não há desculpas aqui. Ele é um assassino comum. O Presidente disse isso. Falou sobre o ataque de ontem em Mykolaiv, no qual morreram pessoas novamente. Também discutiram e condenaram o ataque de 8 de julho em Okhmatdyt”.

  • Sanções à Rússia tiveram pouco impacto na guerra da Ucrânia

    As sanções ocidentais à Rússia tiveram pouco impacto na capacidade de Moscovo para travar a guerra contra a Ucrânia, revela um projeto de investigação realizado por quatro institutos para o Governo alemão.

    “A economia russa está atualmente a crescer fortemente graças ao ‘boom’ da defesa”, revela Vasily Astrov, especialista em assuntos russos do Instituto de Estudos Económicos Internacionais de Viena (wiiw).

    No entanto, Astrov revela que, “as sanções podem funcionar como um veneno que atua lentamente”, destacou o especialista a propósito das conclusões do estudo encomendando pelo ministério alemão dos Assuntos Económicos e da Ação Climática.

  • Novo ataque russo a Kharkiv faz quatro feridos

    Quatro pessoas ficaram feridas na sequência de um ataque russo a Ivashky, na região de Kharkiv, avançou o governador Oleh Syniehubov.

    “Às 15h40 [hora local], os ocupantes atacaram a aldeia de Ivashky com um drone FPV. Como resultado do ataque à loja, quatro civis ficaram feridos com gravidade variável. Estão atualmente hospitalizados”, escreveu no Telegram.

    Os feridos são dois homens de 33 e 48 anos e duas mulheres de 44 e 62.

  • Subiu para quatro número de mortos em ataque russo a Mykolaiv

    O ataque russo de ontem à cidade de Mykolaiv fez já quatro mortos, avançou o autarca Oleksandr Sienkevych, citado no Kyiv Independent.

    Um homem ferido no ataque morreu no hospital. Entre as outras três vítimas estavam uma criança de 12 anos.

    “A Rússia prova todos os dias com o seu terror, que a pressão que fazemos sobre Moscovo não é suficiente. Esta destruição de vida deve ser travada”, disse ontem Zelensky.

  • "Um parceiro tão forte e empenhado": Zelensky agradece a Starmer o apoio do Reino Unido

    Depois da sua visita ao Conselho de Ministros do executivo britânico, em Londres, o Presidente ucraniano deixou uma mensagem de agradecimento ao novo primeiro-ministro Keir Starmer e ao Reino Unido pelo apoio à Ucrânia.

    “É muito importante e simbólico que a Ucrânia e os ucranianos tenham um parceiro tão forte e empenhado como o Reino Unido”, começou por escrever Volodymyr Zelensky numa publicação na rede social X, e acrescentando que a cooperação dos dois países tem proporcionado “mais soluções para repelir a tirania”.

    “As capacidades de longo alcance da Ucrânia, a Estratégia de Segurança Marítima, o desenvolvimento da Coligação de Capacidade Marítima da Ucrânia e a cooperação em defesa são os passos que podemos tomar em conjunto para alcançar uma paz justa”, acrescentou.

  • Lukashenko celebra 30 anos no poder na Bielorrússia com proteção do Kremlin

    O Presidente russo, Vladimir Putin, felicitou este sábado o seu fiel aliado numa mensagem, na qual destacou o seu contributo para as relações amigáveis entre os dois países.

    Lukashenko celebra 30 anos no poder na Bielorrússia com proteção do Kremlin

  • Ucrânia lança selo postal dos Jogos Olímpicos em apoio aos seus atletas

    A Ucrânia lançou um novo selo postal para apoiar a sua equipa nacional — a mais pequena de sempre, composta por 140 atletas — nos Jogos Olímpicos de Paris, avançou a Reuters.

    O conjunto de seis selos postais representam os desportos nos quais a Ucrânia já ganhou prémios e medalhas: esgrima, judo, ténis, canoagem, halterofilismo e tiro.

    “Nós passámos inúmeras horas sem eletricidade, sem água, na escuridão, no frio, no calor. Acho que já passámos por tudo. Estas condições tornaram-nos mais fortes e estamos prontos para mostrar ao mundo inteiro que apesar de tudo nós somos ucranianos, e somos inquebráveis enquanto nação ucraniana”, disse a esgrimista Vlada Kharkova.

    Desde o início da invasão russa, morreram 479 atletas e treinadores e mais de 500 instalações de desporto foram destruídas, incluindo 15 bases de treino olímpicas.

  • Espanha detém suspeitos de ataques informáticos pró-russos

    A polícia espanhola deteve três pessoas acusadas de participarem em ataques informáticos de um grupo pró-russo contra instituições públicas e setores estratégicos em Espanha e noutros países da NATO.

    Os ataques visavam países que tinham apoiado a Ucrânia na sua luta contra a invasão russa.

    Dois dos suspeitos foram detidos em Huelva e Sevilha, no sul de Espanha, enquanto o terceiro foi detido nas Ilhas Baleares, de acordo com fonte da Guarda Civil.

    Foram detidos por “infrações informáticas com intenção terrorista” na sequência de uma série de ataques de recusa de serviço (DDoS), que tornam indisponíveis sítios Web ou recursos de rede, inundando-os com tráfego malicioso.

    “Os ataques foram dirigidos contra instituições públicas e empresas de setores estratégicos de países que apoiam a Ucrânia”, acrescentou.

    Segundo a polícia, a principal atividade do grupo era a organização de ataques com “o seu próprio software, chamado DDoSia, que pode ser utilizado por indivíduos que apoiam os seus objetivos”.

    Citando o manifesto do NoName, a declaração da polícia dizia que a missão do grupo de hackers era responder às “ações hostis e abertamente antirrussas dos russófobos ocidentais”.

    Em meados de junho, os sites do Governo suíço foram atingidos por uma onda de ataques DDoS na véspera de uma cimeira destinada a procurar a paz na Ucrânia, numa operação reivindicada pelo NoName057(16).

    Os ataques tinham como alvo os endereços do Governo federal e das organizações envolvidas na cimeira de paz, disse então o executivo suíço.

  • Volodymyr Zelensky visitou, sexta-feira, o Reino Unido e encontrou-se com o novo primeiro-ministro, Keir Starmer que publicou, ao final do dia, um vídeo com o encontro. “Não tenham dúvidas. O Reino Unido está com a Ucrânia o tempo que for necessário”.

  • Trump vai visitar a Ucrânia? Falou-se disso mas ainda é cedo, diz porta-voz de Zelensky

    Na conversa telefónica mantida na sexta-feira entre Zelensky e Trump, o Presidente da Ucrânia terá convidado o candidato presidencial nos estados Unidos a visitar o país.

    A possibilidade de Trump visitar a Ucrânia foi discutida, mas é ainda cedo para dar pormenores, garantiu Serhiy Nykyforov, porta-voz do Presidente ucraniano.

    “Deixe-me por desta forma a questão: o acordo para que ambos se encontrem foi registado. Mas é ainda muito, muito cedo para se falar sobre isso. As equipas vão trabalhar para coordenar calendários e detalhes”, disse, citado pela Interfax Ukraine.

  • Zelensky não descarta qualquer cenário no assassinado de Farion

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não descarta qualquer motivação no assassinato da ex-deputada Iryna Farion, “incluindo as que conduzem à Rússia”, declarou no Telegram, citado pelo Kyiv Independent.

    “Todas as forças necessárias da polícia e dos serviços de segurança foram acionadas para procurar o criminoso”, declarou Zelensky, acrescentando que as várias câmaras de videovigilância estão a ser analisadas (algumas estavam desligadas devido aos apagões na rede elétrica), além de estarem a ser realizadas inquirições a testemunhas oculares.

    O ministro do Interior, Ihor Klymenko, pede a ajuda de todos, indicando que a principal teoria para o assassinato de Farion tem a ver com a sua exposição pública e a sua atividade política ou mesmo por questões pessoais. Os investigadores, disse ainda, também não descartam a possibilidade de ter sido um assassino contratado a atirar sobre a ex-deputada.

  • França critica “condenação ultrajante” de jornalista norte-americano na Rússia

    A França lamentou hoje a “condenação ultrajante” do jornalista americano Evan Gershkovich e apelou para que as autoridades russas libertem “todos os presos políticos”, tanto do país como estrangeiros.

    “A deriva repressiva do regime russo continua a intensificar-se”, lamentou Christophe Lemoine, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, num comunicado de imprensa, sublinhando que a França está “muito preocupada com as restrições cada vez maiores à liberdade de expressão, à liberdade de informar e ao acesso a informações independentes na Rússia”.

    Paris pede a Moscovo “para que respeite os direitos e liberdades fundamentais em conformidade com os compromissos internacionais da Rússia”.

    Na sexta-feira, um tribunal russo condenou o jornalista americano Evan Gershkovich a 16 anos de prisão, após o fim de um rápido julgamento à porta fechada, sob a acusação de “espionagem”, uma acusação que nunca foi fundamentada pela Rússia.

    O repórter do Wall Street Journal, de 32 anos, terá de cumprir a sua pena numa colónia prisional de “regime estrito”, o que significa condições de detenção muito rigorosas em comparação com o “regime normal”.

    Evan Gershkovich é o primeiro jornalista ocidental a ser condenado na Rússia por espionagem.

  • Ex-deputada da Ucrânia nacionalista morta a tiro em Lviv

    Iryna Farion, uma ex-deputada do Parlamento ucraniano nacionalista e conhecida pelas campanhas na defesa da língua ucraniana, foi assassinada em Lviv.

    Morreu no hospital depois de ter sido atingida a tiro numa rua da cidade.

    A polícia está à procura do atirador. Iryna Farion tinha 60 anos.

1 de 2