Histórico de atualizações
  • Encerramos aqui o liveblog desta quarta-feira. Muito obrigada por ter estado connosco.

    Pode continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Rússia diz ter intercetado e destruído mais de 90 drones ucranianos durante a noite

  • Orçamento da UE com novos riscos devido a mais empréstimos, inflação e guerra da Ucrânia

    O Tribunal de Contas Europeu diz existirem riscos “cada vez maiores” para o orçamento da União Europeia, por os empréstimos terem subido 32% levando a uma dívida recorde e as despesas aumentarem com inflação e guerra da Ucrânia.

    “À imagem dos anos anteriores, a taxa de erro estimada nas despesas do orçamento da UE [União Europeia] aumentou, conclui o TCE [Tribunal de Contas Europeu] no Relatório Anual hoje publicado. O TCE alerta também para os riscos financeiros cada vez maiores que pesam sobre o orçamento da UE, provocados por três fatores: a dívida recorde, a guerra da Rússia contra a Ucrânia e a forte inflação”, refere o organismo em comunicado de imprensa, que acompanha o seu documento referente às contas comunitárias em 2023.

  • Países do sudeste europeu apoiam plano de paz de Zelensky

    O Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky obteve hoje apoio para o seu plano de paz de 13 países do sudeste europeu, que instaram também a comunidade internacional a intensificar a ajuda a Kiev para enfrentar a invasão russa.

    “Reafirmamos o nosso apoio à fórmula de paz para a Ucrânia do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, como um quadro essencial para restaurar essa paz”, destacaram os líderes dos treze países na declaração adotada hoje numa cimeira na cidade croata de Dubrovnik.

    Além disso, os chefes de Estado, de Governo ou ministros dos Negócios Estrangeiros da Eslovénia, Kosovo, Montenegro, Grécia, Bulgária, Albânia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte, Sérvia, Moldova, Roménia e Turquia saudaram o “caminho irreversível da Ucrânia rumo à plena integração euro-atlântica, incluindo a adesão à NATO”.

    O controlo total das suas fronteiras pela Ucrânia são condições inegociáveis para a restauração da paz, reafirmaram.

  • Zelensky diz que "plano de paz" da Ucrânia estará pronto em novembro

    O Presidente ucraniano garante que em novembro o seu plano de paz — a que chama “plano de vitória” — estará terminado. Segundo o governo ucraniano, esse documento poderá levar à “estabilidade” na região e retirará à Rússia o seu poder de “ameaça”.

    Neste texto explicamos o que já se sabe sobre este plano.

    O que já se sabe sobre o “plano de vitória” de Zelensky, que é apresentado esta quinta-feira a Joe Biden

  • Zelensky acredita que situação no campo de batalha é uma oportunidade para acabar com guerra "sem ir além de 2025"

    Na Cimeira da Ucrânia e do Sudeste Europeu, Volodymyr Zelensky defendeu que a situação no “terreno de batalha” cria uma oportunidade para que se adotem “ações decisivas para acabar a guerra sem ir além de 2025”.

    “Em outubro, novembro e dezembro temos uma oportunidade real de direcionarmos a situação para a paz e estabilidade duradoura. A situação no campo de batalha cria uma oportunidade para fazer esta escolha — a escolha por uma ação decisiva que acabe com a guerra sem ir além de 2025”, lê-se nas declarações que o Presidente ucraniano publicou na rede social X.

  • Exército francês treina brigada ucraniana com mais de dois mil soldados em França

    Há 2300 soldados ucranianos que estão a ser treinados em França, enquanto se preparam para formar uma nova brigada.

    Segundo o The Kyiv Independent, que cita informações transmitidas pela embaixada francesa em Kiev, o exército francês está a treinar e equipar a brigada ucraniana — será a primeira vez que um exército estrangeiro o faz no seu próprio território.

  • Vice-primeiro-ministro sérvio denuncia tentativa de homicídio a Orbán

    O vice-primeiro-ministro da Sérvia, Alexander Vulin, afirma que estava a ser preparada uma tentativa de assassinato contra o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, devido à sua posição face à guerra na Ucrânia.

    Em declarações à revista russa Nacionalnaya Oborona o governante afirma que as ameaças à segurança pessoal dos políticos “indesejados” pelo Ocidente não são um acidente.

    Segundo Vulin, “todos os políticos assassinados acreditavam que era necessário iniciar negociações de paz na Ucrânia”. Isto acontece um dia depois de o primeiro-ministro húngaro ter afirmado que a Ucrânia não poderá vencer um confronto com a Rússia no campo de batalha e que as negociações de cessar-fogo “são necessárias para salvar vidas”.

    Antes disso, no dia 25 de setembro, o gabinete do governo da Eslováquia “recebeu um envelope com uma bala, endereçado ao primeiro-ministro do país”, Robert Fico.

    Nesta entrevista, Alexander Vulin reitera que “cada visita à Federação Russa é mais uma oportunidade para reafirmar o nosso forte compromisso com o país”. O primeiro-ministro garante também que a Sérvia nunca vai aderir às sanções contra a Rússia.

  • Zelensky assina acordo de cooperação a longo prazo com Croácia

    Aproveitando a sua visita à Croácia para a Cimeira da Ucrânia e do Sudeste Europeu, o Presidente Volodymyr Zelensky assinou hoje um acordo bilateral com o primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic. O acordo contempla a cooperação das indústrias de defesa dos dois países e a entrega de equipamento e especialistas em desminagem.

    Este foi um dos temas em cima da mesa durante a reunião, relatou o chefe de Estado ucraniano. “Assistência e cooperação para a defesa, desminagem humanitária, reabilitação das nossas crianças e guerreiros feridos, recuperação da Ucrânia e a nossa integração europeia os tópicos chave das nossas discussões”, escreveu Zelenky no X, agradecendo ainda o apoio contínuo da Croácia durante os últimos dez anos.

  • Ukrainska Pravda acusa gabinete de Zelensky de pressões políticas sobre o jornal

    O jornal Ukrainska Pravda publicou hoje um comunicado, denunciando “as pressões de longo prazo e sistemáticas” de que os seus jornalistass e de sua redação têm sido alvo por parte do gabinete presidencial de Volodymyr Zelensky. O jornal identifica mesmo “uma ameaça ao trabalho editorial“, nomeando três incidentes concretos.

    Acusam as autoridades de bloquearem a comunicação entre os jorndelistas do Pravda e os especialistas com quem desejam falar, assim como de sua participação em eventos, e de pressionarem negócios para que não comprem publicidade no jornal. E criticam diretamente Volodymyr Zelensky pela forma como tratou um jornalista do Pravda, que lhe fez uma questão crítica sobre de sua equipa.

    “Estes e outros sinais não públicos indicam tentativas de influenciar a nossa política editorial. É especialmente escandaloso constatar isto na altura em que de Rússia está de invadir de Ucrânia em grande escala, quando de nossa luta conjunta pela sobrevivência e pelos valores democráticos é extremamente necessária”, pode ler-se ainda no comunicado.

  • Reunião do grupo Ramstein sobre a Ucrânia adiada, depois de cancelamento de Biden

    A reunião do grupo Ramstein, entre os líderes do Reino Unido, França, Estados Unidos e Alemanha, marcada para este fim de semana na Alemanha foi cancelada, avançaram duas fontes da NATO à Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL). A informação foi confirmada pouco depois pelos organizadores, que acrescentam que esta foi adiada, sem revelar uma nova data. “O evento de 12 de outubro de 2024 foi adiado. Anúncios sobre futuras reuniões serão feitos em breve”, pode ler-se num email enviado aos media, citado pela Reuters.

    Este grupo, também designado como Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, reúne os Estados responsáveis pelas maiores entregas de armas a Kiev. O encontro terá sido adiado depois de o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter cancelado a sua deslocação à Alemanha, em virtude do furacão Milton que atinge o sul dos Estados Unidos.

  • Putin e Lukashenko reunidos no Kremlin para aprofundar cooperação bilateral

    O Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo da Bielorússia, Alexander Lukashenko estão a esta hora reunidos no Kremlin, em Moscovo, relata um correspondente da Ria Novosti no local. Os dois chefes de Estado estão reunidos para continuar a discutir a cooperação para a integração dos dois países, segundo um comunicado do Kremlin. Mais tarde, Lukashenko vai receber a mais alta honra de Estado entregue pela Rússia, a Ordem do Apóstolo de Santo André.

    Em declarações aos jornalistas neste encontro, Putin destacou a cooperação em projetos industriais e a “complementaridade” entre Moscovo e Minsk, enquanto Lukashenko saudou a resistência dos dois países ao Ocidente, que disse ter falhado na sua tentativa de estrangular a Rússia e os seus aliados. Imagens desta reunião formal foram partilhadas pelo canal de Telegram, Pool of the First, ligado aos media estatais bielorussos.

    Vladimir Putin e Alexander Lukashenko, reunidos no Kremlin. 9 de outubro de 2024

  • Rússia diz ter reconquistado duas localidades em Kursk

    O Ministério da Defesa russo emitiu um comunicado, em que afirma ter reconquistado duas localidades na região de Kursk, alvo de uma ofensiva ucraniana que começou há dois meses, relata a Ria Novosti. Uma das localidades, Novaya Sorochina, fica a menos de 30 quilómetros da fronteira com a Ucrânia. A outra, Pokrovsky, fica a mais de 100.

    Acrescentam que, em apenas um dia, as Forças Armadas ucranianas perderam mais de 100 soldados para a contraofensiva russa.

  • Plano de Vitória de Zelensky poderá incluir uma "posição mais flexível" de Kiev para o fim da guerra

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estará pronto para reconhecer a necessidade de pôr fim à guerra e adotar uma postura “mais flexível” para futuras negociações, relataram oficiais da NATO à Bloomberg.

    Apesar de publicamente, o chefe de Estado ucraniano manter uma posição rigorosa sobre as suas exigências — acima de tudo, a total retirada das tropas russas do território ucraniano –, a reação pouco positiva dos aliados norte-americanos ao Plano de Vitória, apresentado no mês passada, fez Kiev repensar as suas prioridades, que já estão a ser discutidas em privado.

    Para além da reação de Washington, pesa ainda o esforço humano e financeiro da guerra, que caminha agora para o terceiro inverno, a reticência dos parceiros ocidentais em continuar a financiar Kiev na mesma dimensão que têm feito até agora, e a eleição presidencial nos Estados Unidos. A estratégia ucraniana estará agora mais focada na adesão à NATO, através de negociações bilaterais com os Estados Unidos, o membro com mais peso na Aliança, relata um oficial familiarizado com estes diálogos.

  • Zelensky na Croácia para Cimeira da Ucrânia e do Sudeste Europeu

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aterrou esta manhã na Croácia, onde foi recebido pelo primeiro-ministro croata e representantes de outros países dos balcãs, que se vão reunir na cidade de Dubrovnik para a terceira Cimeira da Ucrânia e do Sudeste Europeu.

    O chefe de Estado ucraniano adianta que aproveitará a viagem para reuniões bilaterais com a Croácia acerca da reabilitação de soldados feridos em combate e ainda da recuperação da Ucrânia. Já na Cimeira, estará em cima da mesa a implementação da Fórmula da Paz e a cooperação para a adesão ucraniana à União Europeia e à NATO, relatou Zelensky numa publicação no X.

  • Forças ucranianas atacaram armazém russo que guardava mísseis norte-coreanos

    As Forças Armadas ucranianas atacaram esta madrugada um armazém militar russo na região fronteiriça de Bryansk, no qual estavam guardadas bombas aéreas guiadas, mísseis e armas de artilharia, incluindo uma quantidade que terá sido fornecida pela Coreia do Norte. O ataque foi levado a cabo com drones e armas de artilharia e várias explosões foram registadas no local, relataram as forças ucranianas, através de um comunicado no Telegram.

    Contudo, acrescentam que os resultados deste ataque ainda estão a ser avaliados. “Danos aos arsenais criam problemas logísticos sérios ao exército russo, o que reduz o potencial ofensivo dos invasores”, rematam.

  • Ataque russo na região de Odesa causa cinco feridos

    Um ataque russo com drones na região de Odesa fez cinco feridos e causou danos num apartamento e num posto médico, confirmou Oleh Kiper, governador da região.

    As forças ucraninas garantem ter abatido 21 dos 22 drones lançados por Moscovo na noite passada.

  • Rússia destrói 47 drones ucranianos durante a noite

    Durante a noite, os sistemas de defesa aérea detetaram e destruíram 47 drones ucranianos a sobrevoar território russo, segundo informações do Ministério da Defesa da Rússia, citado pela agência de notícias estatal Tass — 24 deles na região de Bryansk.

  • Ataque russo em Sumy mata duas pessoas

    Um ataque russo com bombas guiadas no nordeste da região de Sumy, Ucrânia, provocou duas mortes, noticia o The Kyiv Independent, citando a administração local.

    Nas últimas horas foram lançados ataques a oito áreas de Sumy, que faz fronteira com as regiões russas de Kursk, Bryansk e Belgorod.

  • Bom dia!

    Nas próximas horas vamos acompanhar neste liveblog as principais notícias da guerra da Ucrânia.

    Para saber tudo o que aconteceu ontem, pode ler este artigo.

    Donbass: tropas russas dizem ter ocupado centro de Toretsk e garantem controlar vários prédios

1 de 1