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  • Boa tarde, continuámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Putin está com “muito medo” da incursão em Kursk, afirma Zelensky

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Borrell: "É preciso melhorar as capacidades militares para chegar às negociações da paz numa posição forte"

    Depois de ter defendido o apoio económico e militar à Ucrânia, Josep Borrell argumentou que têm de ser feitas negociações para a paz, mas nos termos de Kiev. “Estamos a apoiar o caminho da Ucrânia para a paz, porque é o único caminho viável”, defendeu o alto-representante, acrescentando que “qualquer caminho para a paz tem de passar pela Carta das Nações Unidas e respeitar a soberania da Ucrânia”.

    Mas preparação militar, que inclui a apresentação do “plano da vitória”, deve acontecer a par com estas negociações para a paz. “É preciso melhorar as capacidades militares para chegar às negociações da paz numa posição forte”, rematou Borrell.

  • "Ajuda militar e económica tem de ser entregue ao mesmo tempo", defende Josep Borrell

    À saída reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, o alto-representante Jose Borrell definiu-a como “uma mais tensas e desafiantes”, destacando a presença de Andrii Sybiha, o novo ministro ucraniano, que informou os ministros europeus sobre o bombardeamento russo de civis. “É claro que a Rússia tem recebido armas novas, incluindo mísseis do Irão. Isto é o que acreditamos, mesmo que o Irão negue”, declarou Borrell.

    O alto-representante europeu destacou a entrada de mísseis russos no espaço aéreo de Estados membros da União Europeia ou a destruição um navio com grão ucraniano no espaço marítimo da Roménia. “Neste contexto, a Ucrânia tem conseguido defender-se e continua a precisar do nosso apoio”, considerou.

    Da mesma forma que Kiev precisa de apoio militar, também precisa de apoio na sua situação energética. “É claro que a Rússia quer pôr a Ucrânia no escuro e no frio. Mas o inverno está a chegar. E nenhum pais industrial pode sobreviver sem eletricidade”, contiuou Borrell, destacando que os ataques russos privaram a Ucrânia de dois terços da sua produção energética.

    Neste sentido, para ajudar a Ucrânia,a ajuda militar e económica tem de ser entregue ao mesmo tempo. É preciso substituir as infraestruturas danificadas e, ao mesmo tempo, entregar capacidades para as proteger, porque não se pode substituir eternamente, explicou, argumentando que a defesa inclui tanto defesa anti-aérea como mísseis para atacar a Rússia “nos locais a partir dos quais eles atacam a Ucrânia”.‎

  • "Putin já nos roubou muito, mas não vai roubar o futuro do mundo", afirma Zelensky nas Nações Unidas

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez uma breve intervenção nas Nações Unidas, em Nova Iorque, em que destacou o caminho que a Ucrânia está a fazer para a paz e para o desenvolvimento sustentável, alinhados com os pontos das Nações Unidas, entre os quais destacou a segurança alimentar e energética. Nesse sentido, o chefe de Estado ucraniano sublinhou a realização da segunda Cimeira da Paz e a implementação da Fórmula da Paz, agradecendo o apoio de vários países, especialmente dos países africanos.

    Zelensky considerou que os Estados das Nações Unidas têm “de ter uma voz unida” para fazer frente ao grupo liderado pela Rússia, que “trabalha ativamente para sabotar o futuro, opondo-se a iniciativas que fortalecem a Carta das Nações Unidas”. “Putin já nos roubou muito, mas não vai roubar o futuro do mundo”, rematou Zelensky.

    Esta primeira intervenção do Presidente ucraniano fez parte de uma painel intitulado “O futuro começa agora”, integrado na Cimeira do Futuro, um evento à margem da Assembleia Geral da ONU.

    Entrada atualizada às 21h53 com o vídeo da intervenção de Volodymyr Zelensky

  • "O direito internacional nunca foi tão desrespeitado", afirma Josep Borrell

    O Alto-Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, destacou a necessidade da comunidade europeia continuar a ajudar a Ucrânia, nomeadamente no apoio à reconstrução das infraestruturas de energia. Em Nova Iorque, antes de entrar para uma reunião informal entre os ministros dos Negócios Estrangeiros europeus, Borrell notou que esta seria a primeira reunião internacional do novo ministro ucraniano Andrii Sybiha‎.

    “O direito internacional nunca foi tão desvalorizado, ignorado e desrespeitado”, considerou o alto-representante europeu, destacando o papel que a União Europeia tem de desempenhar no caminho para a paz.

  • Zelensky encontra-se com Olaf Scholz em Nova Iorque

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reuniu-se hoje com o chanceler alemão, Olaf Scholz, na missão permanente da Ucrânia junto das Nações Unidas. Os dois líderes discutiram a realização de uma segunda conferência da paz, relatou o chefe de Estado ucraniano, classificando-a como “uma plataforma tangível para garantir a total restauração da segurança para a Ucrânia e toda a Europa”, numa publicação no X.

    Zelensky agradeceu ainda o apoio alemão ao esforço de guerra ucraniano, que diz que já salvou “milhares de vidas” e contribui para a segurança em todo o continente.

  • Rússia aumenta despesas com defesa para 40% do orçamento

    A Rússia vai aumentar o seu orçamento para defesa em 2025, para um total de 13,2 biliões de rublos (cerca de 127 mil milhões de euros). O número é avançado pela Bloomberg, que teve acesso aos projetos de orçamentos de Moscovo para os próximos três anos. O investimento em defesa vai representar no próximo ano 6,2% do PIB russo, número que diminui ligeiramente nos anos seguintes (5,6% em 2026 e 5,1% em 2027).

    A medida faz parte de uma transformação da economia russa para uma economia de guerra, de forma a continuar a suportar os custos da ofensiva contra a Ucrânia. Ao todo, a defesa vai representar 40% do orçamento, um valor maior que a educação, saúde, segurança social e economia nacional somadas.

  • Três mortos em ataque ucraniano em Belgorod

    O governador da região russa de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, relatou hoje a morte de três civis, incluindo um adolescente, num bombardeamento das Forças Armadas ucranianas na localidade fronteiriça de Arkhangelskoye. Outras quatro pessoas ficaram feridas no mesmo ataque, incluindo duas crianças, um homem e a mãe de umas das crianças, segundo avançou o governador no seu canal de Telegram.

    Ao longo do dia, Gladkov relatou outros quatro ataques com drones, que atribuiu ao exército ucraniano.

  • Novo Presidente iraniano disposto a falar com o Ocidente sobre a guerra na Ucrânia

    O novo Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, manifestou-se esta segunda-feira, à margem da Assembleia Geral da ONU, disposto a falar com o Ocidente sobre a guerra na Ucrânia, negando estar a fornecer armas à Rússia, cuja “agressão” não aprova.

    “Estamos prontos para nos sentarmos com os europeus e os norte-americanos para dialogar e negociar. Nunca aprovámos a agressão ao território ucraniano”, declarou o responsável aos jornalistas.

    Massoud Pezeshkian garantiu que o Irão acredita na resolução do conflito na Ucrânia “através do diálogo e não através de mortes”.

  • Presos recrutados pela Rússia voltaram a praticar crimes

    A relatora da ONU para os direitos humanos na Rússia, Mariana Katzarova, alertou esta segunda-feira que prisioneiros russos que fizeram parte de 170 mil reclusos recrutados pelo Exército para combater na Ucrânia voltaram a cometer crimes no regresso ao país.

    Em conferência de imprensa sobre a situação de direitos humanos na Rússia, a relatora afirmou que as principais vítimas dos condenados que voltaram ao seu país, depois de incorporarem as forças armadas na guerra da Ucrânia, são mulheres, rapazes e raparigas, que sofrem de violência sexual e assassínios.

    O recurso aos prisioneiros “tornou-se numa política oficial do Ministério da Defesa russo”, oferecendo-lhes indultos, penas reduzidas e até uma limpeza completa dos seus registos judiciais, apesar de muitos deles terem sido condenados por crimes muito graves, prosseguiu a relatora.

    Katzarova destacou que o regresso destes condenados “aumentou a violência contra as mulheres na Rússia”, que já era “muito elevada”, com milhares a morrerem todos os anos em consequência de violência doméstica e outros crimes.

  • Imagens de satélite mostram "falha catastrófica" em testes com mísseis russos

    Especialistas militares revelaram que a Rússia sofreu “falhas catastróficas” em testes com mísseis balísticos intercontinentais Sarmat, um dos equipamentos mais modernos do seu arsenal, este sábado, relata o The Guardian. As conclusões surgem depois de terem sido analisadas imagens dos satélites da empresa Maxar, em que é possível ver uma cratera de 60 metros numa zona de lançamento em Plesetsk, no norte da Rússia.

    “Tudo indica que foi um teste falhado. É um enorme buraco no solo. Houve um sério incidente com o míssil e o silo“, afirmou Pavel Podvig, especialista nas forças nucleares russas, ao jornal britânico.

  • Rússia está disponível para analisar "plano de vitória" de Zelensky

    O Kremlin (presidência russa) mostrou-se esta segunda-feira disponível para analisar o chamado “plano de vitória” que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pretende apresentar esta semana durante a sua visita aos Estados Unidos.

    “Quando houver qualquer informação através de meios oficiais, nós, naturalmente, iremos estudá-la cuidadosamente”, disse o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa telefónica diária.

    Peskov sublinhou que, por enquanto, os meios de comunicação social têm divulgado informações contraditórias sobre o conteúdo do plano de Kiev.

    Zelensky está esta semana nos Estados Unidos, tendo no domingo visitado uma fábrica de munições na Pensilvânia, que está a produzir uma das munições classificadas como fulcrais para a luta contra a invasão russa.

  • Países Baixos em dificuldades para concretizar pedido ucraniano

    O ministro da Defesa dos Países Baixos, Ruben Brekelmans, afirmou estar ainda à procura de países para ajudar no fornecimento de componentes do sistema de defesa anti-aérea Patriot à Ucrânia.

    Foi em junho que os Países Baixos anunciaram que iriam fornecer radares e outras peças necessárias, juntamente com a parceria com outros países para reunir as condições para o fabrico completo dos sistemas Patriot. Agora, em entrevista para o Delfi, Brekelmans revelou que o processo continua atrasado, mas que “existem vários países interessados em ajudar”, e que em breve irão conseguir entregar os componentes prometidos.

  • Rússia acusa Ucrânia de criar "campos de concentração" em Kursk

    A Rússia diz que a Ucrânia está a criar “campos de concentração” para residentes da região fronteiriça de Kursk. A denúncia é feita ao Komsomolskaya Pravda pela porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros.

    Ao jornal russo, Maria Zakharova diz que esta afirmação baseia-se em relatos confirmados por parentes e amigos de pessoas que “são detidas à força” por militantes do regime de Kiev na região: “Muitas vítimas foram identificadas a partir de vídeos filmados por propagandistas ucranianos e ocidentais que chegaram ilegalmente à Rússia juntamente com as Forças Armadas Ucranianas”, alerta Zakharova.

    Nestas áreas existem vários locais – semelhantes a “campos de concentração”, para onde habitantes da região terão sido levados sob ameaça. A porta-voz da diplomacia russa diz que o maior “acampamento” está localizado, provavelmente, no edifício de uma das instituições sociais da cidade de Sudzha, junto à fronteira com a Ucrânia.

    De acordo com testemunhas oculares, entre 70 e 120 civis estão ali detidos, incluindo idosos, mulheres e pessoas com deficiência.

    As autoridades judiciais russas estão a investigar, mas dizem que é impossível obter dados abrangentes sobre os civis afetados da região de Kursk até que o território seja completamente libertado dos militares ucranianos.

    No entanto, para Maria Zakharova, a criação destes centros de detenção “confirma a essência neonazista do regime de Kiev e revela plenamente a sua ideologia misantrópica”.

  • Próximos meses vão ser decisivos, avisa Zelensky

    Volodymyr Zelensky avisou que os próximos meses vão ser decisivos, apelando a uma maior urgência na ajuda dos aliados ocidentais para “definir o resultado da guerra”.

    “Não temos muito tempo”, foi o mote do Presidente ucraniano durante um discurso na cerimónia do American Academy of Achievement na capital norte-americana, citado pelo Kyiv Independent. “Temos de ser mais rápidos, temos de ser nós a definir o rumo da guerra, não a Rússia ou os seus aliados”, declarou Zelensky.

  • 21 feridos no ataque em Zaporíjia

    Subiu para 21 o número de feridos resultantes do ataque noturno russo na região de Zaporíjia.

    Ivan Fedorov, autarca e chefe da administração militar regional, acrescentou no Telegram que duas mulheres, de 94 e 23 anos, estão a receber tratamentos no hospital, enquanto que os restantes já receberam alta.

  • O que se passou até agora

    • Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo recusa participar em cimeiras de paz organizadas pelo Ocidente
    • 56 civis morreram e 266 ficaram feridos desde o início da incursão ucraniana em Kursk, diz a Rússia
    • Serviços Secretos ucranianos evitam ataque russo em Odessa e detêm mais de 20 operacionais
    • Primeira-ministra dinamarquesa apela ao levantamento da proibição do uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia
    • Presidente ucraniano considera candidato republicano “demasiado radical” para terminar a guerra na Ucrânia
    • Volodymyr Zelensky está nos EUA e agradece produção de munições nos EUA para a defesa da Ucrânia
    • Ataque russo na região de Zaporíjia deixa pelo menos 16 feridos

  • Zakharova: "Não vamos dialogar com terroristas"

    Maria Zakharova, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, revelou que não iria participar nas “cimeiras de paz” organizadas pelo Ocidente, mas que não rejeita uma resolução do conflito por meios diplomáticos.

    Segundo a diplomata, as cimeiras são apenas uma “fraude” do Ocidente, que têm o objetivo de fazer cumprir a “fórmula de Zelensky” para resolver o conflito. Adianta ainda que Kiev e as forças ocidentais não estão a pensar na paz, e que “precisam de guerra”, utilizando como exemplo a ofensiva em Kursk e a “insistência” do líder ucraniano em recorrer a mísseis de longo alcance, classificando estes comportamentos como sendo “ataques terroristas”.

  • Morreram 56 civis e 266 ficaram feridos desde o início da ofensiva ucraniana em Kursk, diz a Rússia

    Pelo menos 56 civis morreram e 266 ficaram feridos nas últimas sete semanas, desde o início da incursão ucraniana na região de Kursk, na Rússia, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, citado pela Reuters.

    Anunciou ainda que mais de 131 mil habitantes da região tiveram de se deslocar, e acusa as forças ucranianas de reter entre 70 a 120 pessoas em Sudzha.

  • Serviços Secretos ucranianos impedem "ataque violento" em Odessa

    Os Serviços Secretos ucranianos impediram um “grupo de combate” russo que planeava um “ataque violento” para ocupar Odessa.

    Mais de 70 armas de fogo, juntamente com coletes à prova de bala, capacetes e outro equipamento foram apreendidos, segundo o comunicado emitido no Telegram. Adicionalmente, os oficiais ucranianos anunciaram a detenção dos líderes do grupo, que teriam ligação com os Serviços de Segurança Federal (FSB).

    De acordo com as forças ucranianas, o papel do grupo seria de suporte, num cenário de invasão russa, em que participaram através de uma ataque na retaguarda das tropas da Ucrânia.

    Foram detidos mais de 20 operacionais, que poderão ser condenados a penas de 10 anos de prisão.

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