Momentos-chave
- Hamas disponível para adiar retirada de Israel do corredor de Filadélfia
- MNE israelita qualifica de “antissemita” chefe da diplomacia europeia
- Forças de Israel dizem que atacaram centro de comando do Hamas que funcionava numa escola
- Hezbollah reivindica ataque a posição de artilharia israelita
- Irão lança satélite, Ocidente preocupado com misséis balísticos
- Pelo menos 41.182 palestinianos morreram desde 7 de outubro
- Israel deteta 55 lançamentos de projéteis do Líbano e ataca posições do Hezbollah
- Ataques aéreos israelitas durante a noite matam pelo menos 14 pessoas no centro e sul de Gaza
Histórico de atualizações
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Hamas disponível para adiar retirada de Israel do corredor de Filadélfia
Representantes do Hamas expressaram a representantes de outras organizações palestinianas a disponibilidade de adiar a retirada de Israel do corredor de Filadélfia e de Netzarim, até que um eventual acordo chegue à sua fase final.
Segundo o Haaretz, a proposta do Hamas permitiria que Israel permaneça nos dois corredores durante a implementação das primeiras fases do acordo, se for estabelecido um calendário para a retirada total de Israel de Gaza e para o fim da guerra.
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EUA e Reino Unido receiam que Rússia tenha partilhado segredos nucleares com o Irão em troca de mísseis
Joe Biden e Keir Starmer terão partilhado preocupações sobre o aprofundamento da aliança entre Teerão e Moscovo, numa altura em que o Irão continua a aumentar as reservas de urânio enriquecido.
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MNE israelita qualifica de “antissemita” chefe da diplomacia europeia
O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, qualificou hoje o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, de “antissemita”, por ter manifestado a sua “indignação” pela morte de funcionários da ONU num ataque israelita na Faixa de Gaza.
“Josep Borrell é um antissemita e um detrator de Israel, que tenta constantemente aprovar resoluções e sanções contra Israel no seio da UE, apenas para ser bloqueado pela maioria dos Estados-membros”, criticou o ministro em comunicado.
Na quinta-feira, Borrell criticou “o desrespeito pelos princípios fundamentais do direito internacional humanitário”, na sequência da morte de 18 pessoas, na quarta-feira, num ataque israelita a uma escola convertida em refúgio no centro do território, segundo a Defesa Civil de Gaza.
Entre as vítimas contam-se seis membros da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA). O ataque destruiu parte do edifício gerido pela agência.
O exército israelita declarou que a sua força aérea tinha “efetuado um ataque de precisão contra terroristas que operavam” na escola, e que tinha tomado medidas para reduzir o risco para os civis.
Publicou ainda uma lista de nove combatentes mortos no ataque a Nousseirat, que incluía o nome de três funcionários da UNRWA.
“Há uma diferença entre as críticas legítimas e as divergências políticas, que são normais entre amigos, e a campanha antissemita e odiosa de Borrell contra Israel, que faz lembrar os piores antissemitas da história”, acrescentou Katz.
O ataque, o mais mortífero para a UNRWA em mais de onze meses de guerra em Gaza entre Israel e o movimento islâmico palestiniano Hamas, suscitou a condenação internacional.
A UNRWA estima que, pelo menos, 220 dos seus funcionários foram mortos na guerra, desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas a Israel em 07 de outubro.
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Forças de Israel dizem que atacaram centro de comando do Hamas que funcionava numa escola
As Forças de Defesa de Israel (IDF) adiantaram este sábado que jatos israelitas atacaram operacionais do Hamas num centro de comando e controlo, que funcionava num edifício utilizado como escola na cidade de Gaza. A escala chama-se Shadi al-Zaytun, segundo o Haaretz.
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Hezbollah reivindica ataque a posição de artilharia israelita
O grupo armado libanês afirma ter atingido com foguetes as posições de artilharia do exército israelita na localidade de Zaura, reporta a Aljazeera.
Hoje cedo o Hezbollah lançou uma série de ataques contra instalações israelitas, incluindo armazéns de armamento e de emergência em Yiftah Elifleet.
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Irão lança satélite, Ocidente preocupado com misséis balísticos
O Irão lançou hoje “com sucesso” um satélite para o espaço, com um foguetão construído pela Guarda Revolucionária do país, noticiaram os meios de comunicação social estatais iranianos.
Este lançamento é visto como o último de um programa que o Ocidente receia que ajude Teerão a avançar com o seu programa de mísseis balísticos. O lançamento ocorre no meio de tensões acrescidas devido à guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, durante a qual Teerão lançou um ataque direto sem precedentes com mísseis e drones contra Israel.
Os Estados Unidos afirmaram anteriormente que os lançamentos de satélites iranianos desafiam uma resolução do Conselho de Segurança ds Nações Unidas e apelaram a Teerão para que não realizasse qualquer atividade que envolvesse mísseis balísticos capazes de transportar armas nucleares.
As sanções da ONU relacionadas com o programa de mísseis balísticos do Irão expiraram em outubro passado.
Durante o mandato do antigo Presidente iraniano Hassan Rouhani, relativamente moderado, a República Islâmica do Irão abrandou o programa espacial por receio de aumentar as tensões com o Ocidente.
Porém, o Presidente de linha dura Ebrahim Raisi, um protegido do líder supremo Ayatollah Ali Khamenei, que chegou ao poder em 2021, impulsionou o programa. Raisi morreu num acidente de helicóptero em maio.
Não é agora claro o que o novo Presidente do Irão, o reformista Masoud Pezeshkian , pretende para o programa, uma vez que se manteve em silêncio sobre a questão durante a campanha eleitoral.
A avaliação da ameaça mundial da comunidade de informações dos Estados Unidos, realizada este ano, refere que o desenvolvimento de veículos de lançamento de satélites por parte do Irão “encurtaria o prazo” para o país desenvolver um míssil balístico intercontinental, uma vez que utiliza tecnologia semelhante.
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Pelo menos 41.182 palestinianos morreram desde 7 de outubro
Há uma nova atualização do número de mortos em Gaza desde 7 de outubro. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, pelo menos 41.182 palestinianos foram mortos e 95.280 ficaram feridos na ofensiva militar israelita. A informação foi cedida à agência Reuters e citada pelo jornal The Guardian.
O Ministério da Saúde de Gaza não faz distinção entre civis e militantes na sua contagem.
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Israel deteta 55 lançamentos de projéteis do Líbano e ataca posições do Hezbollah
O exército israelita detetou esta manhã cerca de 55 lançamentos de projéteis do Líbano, que foram intercetados ou caíram em áreas abertas sem causar vítimas, e atacou posições do grupo xiita Hezbollah no sul do país.
Num comunicado, o exército israelita confirmou ter atacado uma estrutura do grupo libanês aliado do Irão perto de Kfar Remen, uma cidade no sul do Líbano.
Os aviões da força aérea israelita também atacaram os locais de lançamento de vários projéteis que foram disparados contra o norte de Israel durante a noite.
Na sexta-feira, pelo menos uma pessoa foi morta e sete outras ficaram feridas num bombardeamento israelita contra uma casa na cidade de Ahmadiyya, no sul do Líbano, segundo o Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde Pública libanês.
Entre os sete feridos encontram-se quatro menores que foram tratados numa sala de emergência, mas que não necessitaram de internamento hospitalar.
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Ataques aéreos israelitas durante a noite matam pelo menos 14 pessoas no centro e sul de Gaza
Ataques aéreos israelitas atingiram o centro e o sul da Faixa de Gaza, matando pelo menos 14 pessoas, noticia a Associated Press (AP).
Os ataques aéreos na cidade de Gaza atingiram uma casa onde viviam 11 pessoas, incluindo mulheres e crianças, e um outro ataque atingiu uma tenda em Khan Younis onde viviam palestinianos deslocados pela guerra entre Israel e o Hamas, informou a defesa civil de Gaza este sábado.
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Bom dia e bem-vindo ao liveblog do Observador em que atualizamos toda a informação sobre a guerra entre Israel e o Hamas.
Em poucos segundos terá uma síntese do que se está a passar – e uma primeira atualização de dados.
Para um resumo dos desenvolvimentos desta sexta-feira, confira o liveblog que agora arquivamos.
Líder do Hamas promete lutar “até que a ocupação seja derrotada”