Esta quinta-feira, as tropas russas atacaram nove zonas fronteiriças e assentamentos da região de Sumy, desferindo 40 disparados e causando mais de 215 explosões.

Segundo a Administração Militar da região, Mykolaivka, Khotin, Miropillia, Bilopillia, Krasnopillia, Velyka Pysarivka, Esman, Seredyna-Buda e Novo Sloboda foram atingidas. Não foram relatadas vítimas ou danos estruturais.

Os militares russos entraram numa base aérea no Níger que, por esta altura, tem vários soldados norte-americanos. País decidiu expulsar as forças dos Estados Unidos do seu território.

Segundo o The Guardian, que cita um alto funcionário da Defesa norte-americana, as forças russas não entraram em contacto com as tropas norte-americanas, usando um hangar separado da Base Aérea 101, que se localiza ao laco do aeroporto internacional Diori Hamani, em Niamey, a capital do país.

Quanto à situação dos soldados dos Estados Unidos no país, a fonte refere que a situação “não é ótima”, mas garante que, “a curto prazo, é administrável”.

O primeiro-ministro da Geórgia, Irakli Kobakhidze, não vai viajar até aos Estados Unidos porque o convite tinha a condição de suspender a controversa lei dos “agentes estrangeiros”, partilhou o ministério dos Negócios Estrangeiros georgiano.

“Realizar a visita com condições vai contra o espírito de parceria, que deve basear-se no respeito e na confiança mútuos”, disse o ministério.

O general Janne Jaakola, comandante das Forças Armadas finlandesa, afirmou esta quinta-feira acreditar que é pouco provável que a Rússia venha a atacar um país membro da NATO.

Em entrevista à Reuters, Jaakola disse que se a NATO tomar “as medidas certas” e continuar “unida”, “é improvável” acontecer um ataque. Para o general, Moscovo está ocupado em preparar uma nova ofensiva no verão.

Ainda assim, o comandante espera que a Rússia mantenha os ataques híbridos na Europa. “A sensação para os russos é que eles querem causar o máximo de divisão possível na Europa, para que a nossa unidade e coesão fique um pouco mais fraca”, acrescentou.

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, afirmou esta quinta-feira que não vê a China aceitar a fórmula de paz ucraniana, nem a influenciar a Rússia a aderir à mesma.

“Se a China é um país que quer ajudar a trabalhar para uma paz justa e está pronto para respeitar plenamente as metas e objetivos do Presidente Zelenskyi e as suas prerrogativas, iremos apoiar”, afirmou Kirby, citado pelo Voice of America.

O porta-voz acrescentou que não vê Pequim dar esse passo e garantiu que os Estados Unidos vão continuar a apoiar Kiev. “Seria errado dizer-vos que vimos a China avançar nessa direção”, concluiu.

As tropas russas afirmaram esta quinta-feira que abateram um drone ucraniano na Crimeia. Segundo o ministério da Defesa russo, tudo terá acontecido às 18h30 locais (16h30 em Lisboa), e não foi relatada nenhuma vítima ou danos.

Ataques aéreos russos feriram hoje sete crianças e um adulto na cidade de Dergatchi, na região de Kharkiv (nordeste) da Ucrânia, informaram as autoridades ucranianas. De acordo com o Ministério Público ucraniano, foram dois os ataques e atingiram um complexo desportivo, onde se encontravam crianças e adolescentes, além de casas.

“Sete crianças ficaram feridas. Estavam no complexo desportivo no momento do ataque. Entre elas, seis rapazes e uma rapariga. Têm idades compreendidas entre os 09 e os 15 anos”, declarou o Ministério Público na rede social Telegram.

Um homem com 76 anos ficou igualmente ferido, segundo a mesma fonte.

Foi neste dia em 2014 que o Shakhtar Donetsk utilizou pela última vez a Donbass Arena, estádio que viria a ser assolado pela guerra na região. Desde então, o clube já jogou em Lviv, Kharkiv ou Kiev.

Há 10 anos com a casa às costas: Shakhtar assinala aniversário do seu último jogo na Donbass Arena, estádio atingido pela guerra

As forças russas atacaram esta quinta-feira Novoosynove e Memryk, nas regiões de Kharkiv e Donetsk, respetivamente, matando três pessoas, incluindo uma criança, e ferindo duas.

Em Memryk, os mísseis russos Grad atingiram sete casas, afirmou o governador local, Vadym Filashkin. Já em Novoosynove, as forças russas usaram bombas UMPB D-30SN, indicou o governador Oleh Syniehubov.

No discurso diário ao povo ucraniano, o Presidente da Ucrânia afirmou que o seu homólogo russo vai tentar perturbar os trabalhos da cimeira de paz, que vai acontecer na Suíça a 15 e 16 de junho.

Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia e a Suíça já enviaram todos os convites para a cimeira, frisando que este encontro é a primeira oportunidade para se restaurar a paz.

We must all recognize that only global strength can force Russia to make peace. And that is why we are working to involve as many countries as possible in the Peace Summit in Switzerland, as well as relevant communication.

We must all recognize that Putin will attempt to thwart… pic.twitter.com/Mt86Bl7RGG

— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 2, 2024

“Devemos todos compreender que só uma força mundial é capaz de forçar a Rússia à paz, e é por isso que estamos a trabalhar para atrair o maior número possível de participantes para a cimeira na Suíça e para a comunicação correspondente”, partilhou o Presidente ucraniano.

“Devemos também compreender que Putin tentará várias manipulações e com a força dos seus golpes terroristas para perturbar este trabalho, os nossos esforços, tentarão enfraquecer as posições ucranianas”, alertou.

A Rússia tem fornecido petróleo refinado à Coreia do Norte em níveis que poderão violar as restrições do Conselho de Segurança da ONU, afirmou esta quinta-feira John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

Citado pela Reuters, Kirby acrescentou que Moscovo forneceu mais de 165 mil barris de petróleo refinado à Coreia do Norte apenas no mês de março, relembrando que Pyongyang pode importar anualmente 500 mil barris, devido às sanções da ONU.

O Conselho da Europa instruiu hoje o seu secretário-geral a trabalhar nos preparativos para um tribunal especial para julgar o “crime de agressão” da Rússia contra a Ucrânia.

De acordo com a decisão, o Comité de Ministros do Conselho autorizou na terça-feira Marija Pejcinovic Buric a “preparar todos os documentos necessários para contribuir para as consultas (…) sobre um possível projeto de acordo” entre o Conselho da Europa e a Ucrânia, “relativa à criação de um Tribunal Especial para o crime de agressão da Federação Russa contra a Ucrânia”.

Este comité — que é um órgão executivo do Conselho da Europa — é composto pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 46 países membros do Conselho, incluindo a Ucrânia.

Segundo Laurynas Kasciunas, ministro da Defesa da Lituânia, o batalhão militar norte-americano que se encontra no país, vai continuar por tempo indeterminado, estendendo a sua presença para lá de 2025.

“Durante a minha visita a Washington, recebi uma confirmação firme e clara do Conselho de Segurança Nacional dos EUA e do Pentágono de que a presença dos EUA na Lituânia é indefinida e o envio de forças na região permanecerá inalterado”, afirmou Kasciunas em declarações ao Baltic News Service.

A Gazprom, empresa estatal russa de energia, reportou, em 2023, um prejuízo líquido de quase 7 mil milhões de dólares, naquela que foi a maior queda dos lucros da empresa no espaço de várias décadas.

Segundo a Bloomberg, as perdas da empresa em 2023 representam o primeiro relatório de prejuízo líquido da empresa desde 1999.

A Comissão Europeia triplicou hoje o orçamento inicial de apoio a cientistas ucranianos para os 4,5 milhões de euros, no âmbito do programa de bolsas Eurizon, ao abrigo do Horizonte Europa.

Um total de 65 projetos envolvendo 324 cientistas ucranianos beneficiarão do programa de bolsas de estudo, alguns dos quais já iniciaram a sua atividade, com o último grupo de projetos a receber subvenções e a partir de 1 de maio.

Os projetos, segundo um comunicado do executivo comunitário, abrangem todos os domínios científicos e serão conduzidos em colaboração com as infraestruturas de investigação europeias.

O governo suíço confirmou hoje ter convidado 160 países, excluindo a Rússia, para participar na cimeira de paz para a Ucrânia, em junho a pedido do governo ucraniano e destinada a legitimar a “fórmula de paz” do Presidente Volodymyr Zelensky.

Entre os convidados estão nações de todos os continentes, além do G7, G20 e BRIC (grandes economias emergentes), com a exceção da Rússia, confirmou hoje o governo suíço após a sua reunião semanal.

Embora o governo suíço estivesse aberto a convidar a Rússia, as autoridades do Kremlin declararam a sua indiferença em relação à reunião, porque uma solução para a guerra na Ucrânia não pode ser alcançada sem a sua participação.

A NATO emitiu hoje um comunicado a denunciar as “recentes atividades malignas” da Rússia contra o território dos Estados-membros.

Num documento enviado às redações, a aliança transatlântica afirmou que foram detetadas atividades “hostis” em países como a Alemanha, Chéquia, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia e Reino Unido.

“Esses incidentes são parte de uma campanha de atividades que a Rússia desenvolve na zona euro-atlântica, incluindo no território da aliança e através de proxies“, lê-se no comunicado enviado às redações.

Segundo a NATO, estas atividades incluem “desinformação, sabotagem, atos de violência, interferência eletrónica e cibernética, campanha de desinformação e outras operações híbridas”.

“Os aliados da NATO expressam a sua preocupação profunda sobre as ações híbridas russas, que constituem uma ameaça à segurança da aliança”, refere a organização militar no documento.

Além disso, a NATO apoia e “expressa solidariedade” com os aliados afetados. “Vamos agir individual e coletivamente contra essas ações e vamos continuar a coordenar-nos.”

“Nós vamos continuar a aumentar a nossa resiliência e aplicar as ferramentas à nossa disposição para responder às ações híbridas russas”, promete a NATO, que diz que vai garantir que a “aliança e os aliados estejam preparados para dissuadir e defender contra essas ações e ataques híbridos”.

Por fim, a NATO condena o “comportamento russo” e apela à Rússia para cumprir as “obrigações internacionais”. “As ações da Rússia não vão parar os aliados de continuar a apoiar a Ucrânia”, assegura a aliança.

O vice-primeiro-ministro de Itália, Matteo Salvini, afirmou esta quinta-feira que nenhum soldado italiano morrerá em nome do Presidente francês, depois de Emmanuel Macron ter insistido na possibilidade de envio de tropas ocidentais para a Ucrânia.

“Nunca um soldado italiano irá morrer em nome de Macron, é o que eu penso”, disse Salvini, líder do partido de extrema-direita Liga, que integra a coligação governamental da primeira-ministra Giorgia Meloni, citado pela agência italiana ANSA.

Macron reafirmou numa entrevista à revista britânica The Economist, divulgada esta quinta-feira, que não se pode excluir o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia, tal como já tinha dito em fevereiro.

“Se os russos passassem a linha da frente, se houvesse um pedido ucraniano – o que não é o caso atualmente – deveríamos legitimamente colocar-nos a questão”, disse o Presidente francês.